Fanfics Brasil - Capítulo 007 Lembre-se de Mim AyA -Finalizada

Fanfic: Lembre-se de Mim AyA -Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 007

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Recuando, ele encostou-se na parede para não cair. Fazia meses que se sentia esquisito, mas nunca pensara que havia perdido o juízo. Não completamente.

- Anahí?

O nome murmurado deu a impressão de pairar no ar. Ele temia repetir o nome por medo que ela se desvanecesse. Então, algo pareceu ligar-se dentro dele e seu coração começou a bater mais acelerado. E se ela fosse real? No mesmo instante em que pensou isso, descartou a possibilidade. Era impossível.
Olhou-a sentar-se na cama. Ao fazê-lo, ela ficou pálida e levou uma das mãos à cabeça.

- Aiii, como dói... – disse.

- Any?

Ela sacudiu a cabeça, como se tentasse clarear as idéias.

- Poncho, meu bem, você está ensopado. Por que não toma um banho de chuveiro enquanto preparo o jantar?

Alfonso atravessou o quarto como se estivesse em transe. Quando ela se pôs em pé ele sentiu um impulso violento de voltar-se e fugir. Então, Anahí cambaleou e deixou-se cair sentada na cama de novo.

- Não me sinto bem – queixou-se. – Minha cabeça está girando.

Porém Alfonso não a ouvia. Estava em estado de choque. Inclinou-se para a frente e estendeu as mãos, esperando nada mais sentir além de ar. Em vez disso, seus dedos fecharam-se ao redor dos pulsos dela, recebendo o calor de sua pele.

- Santo Deus... – repetiu ele e segurou-a pelos ombros. – Any... Any... Meu Deus, você é real!

Ela ergueu as sobrancelhas.

- Você andou bebendo?

Ele não conseguiu responder. Sentou-se ao lado dela e abraçou-a, embalando-a.
Então, a realidade o atingiu, e tão rapidamente quanto a abraçara, Alfonso a soltou. A voz dele soou baixa e alterada, enquanto a fitava.

- Onde você esteve?

Os olhos de Anahí tornaram-se maiores.

- Você andou mesmo bebendo!

Alfonso se ergueu, bruscamente.

- Quero respostas, Anahí.

- Que respostas?

- Para começar – ele a fitava como se ela houvesse enlouquecido-, quero saber onde você esteve nos últimos dois anos.

Alguma coisa agitou-se na mente de Anahí. Algo escuro, assustador. Mas desapareceu antes de se tornar um pensamento sólido. Sem dar-lhe tempo para responder, Alfonso agarrou-a pelos braços, virou-os com as palmas das mãos voltadas para cima, causando-lhe dor, e olhou-os de perto. Assustada com o modo estranho de Alfonso agir, ela não reparou no transtorno espelhado no rosto dele.
Ele ficou perplexo. Havia marcas de agulhas nos braços dela.

- Drogas? Você andou se drogando?

Anahí olhou para ele como se tivesse ficado maluco.

- Do que está falando?

- Disto! – gritou e indicou as marcas.

Ela olhou para os braços e franziu as sobrancelhas. De novo algo roçou sua memória e mais uma vez desapareceu sem entrar em foco. Passou os dedos nas marcas, surpreendida com sua presença. Quando ergueu a cabeça, havia lágrimas em seus olhos.

- Eu não uso drogas e você sabe disso – murmurou.

Nesse momento o quarto começou a girar e Anahí fechou os olhos.

- Então, explique-me isto – insistiu ele.

Anahí gemeu. A dor de cabeça aumentava e ela começava a sentir náuseas. Soltou-se e segurou a cabeça com as duas mãos.

- Não me sinto bem, Poncho.

Ele tremia tanto que não conseguia pensar.

- Eu também não Anahí. Você desapareceu da minha vida durante dois anos e agora reaparece de repente, falando em minhas roupas molhadas e em fazer o jantar, como se nunca houvesse saído daqui. Por acaso, enlouqueceu?

Ela nada podia fazer a não ser olhá-lo. O que Alfonso dizia não fazia sentido. Dois anos? Ele havia saído de casa fazia apenas algumas horas. Mas antes que pudesse dizer alguma coisa o quarto recomeçou a girar.
Alfonso viu que ela cambaleava e a segurou antes que caísse. Em segundos, colocou-a na cama e discou o 911.

- Qual é sua emergência? – perguntou a atendente.

Por uma fração de segundo ele não soube o que responder. Sua esposa havia voltado para casa. Uma mulher desaparecida havia reaparecido. Então, a realidade se impôs e ele reagiu.

- Minha mulher perdeu os sentidos. Não sei o que há de errado, mas penso que seja overdose de drogas. Por favor... preciso de ajuda.

- Ela está respirando senhor?

Alfonso inclinou-se e sentiu a fraca respiração de Anahí em seu rosto. Lágrimas subiram-lhe aos olhos.

- Sim, sim! O que eu faço?

Suas mãos tremiam enquanto seguia as instruções da policial.
Meu Deus, não a deixe morrer! Não aqui. Não agora. Não a leve embora no momento em que a recuperei!
A atendente da policia desligou e ele entrou em pânico até que o som de uma sirene o fez erguer-se e ir abrir a porta da frente, acenando freneticamente para os paramédicos que corriam para a casa, debaixo da chuva.
O pânico aumentou enquanto os via medir pulsação e a pressão dela, ouvindo o jargão médico que mal entendia. Quando a colocaram em uma maca e se encaminharam para a porta, tudo que Alfonso sabia era que não poderia deixá-la desaparecer.

De novo, não.

- Por favor, deixem-me ir com ela – implorou.

- Não há lugar na ambulância, senhor.

- Para onde vão levá-la?

- Para o hospital Mercy. Pode ir atrás de nós.

Alfonso entrou correndo em casa, pegou o paletó e as chaves. Estava de novo à porta quando reparou que se achava descalço.

- Não! – gemeu e correu de volta ao quarto.

Suas mãos tremiam quando sentou-se para calçar as botas. Só então ocorreu-lhe que ia precisar de apoio.
Pegou o telefone e discou. Estava tão transtornado que quando seu pai atendeu não sabia se conseguiria falar de modo coerente

- Residência Herrera.

- Pai, sou eu, Poncho.

- Olá, meu filho. Parou o trabalho cedo, hoje, não? Por que não vem jantar aqui? Sua mãe está fazendo carne assada, a sua preferida.

- Papai, preciso que você e mamãe vão para o Hospital Mercy o mais rápido possível.

O coração de Winston falhou.

- O que foi?

- Anahí... Ela voltou. Estava em nossa cama, dormindo, quando cheguei em casa. Há algo errado com ela. A ambulância já a levou e vou sair para o hospital agora.

Houve um momento de aturdido silêncio.


- Santa Mãe de.... – começou Winston – Vamos já para lá.

Alfonso desligava o telefone quando lhe ocorreu mais um pensamento. Digitou outro número, só que desta vez sua atitude era de autodefesa, em vez de procura de ajuda. Olhou nervosamente para o relógio de pulso enquanto esperava que atendessem. Haviam se passado quatro minutos desde que a ambulância fora embora. Ia desligar quando soou a voz de um homem.

- Terceira delegacia, Christopher falando.

Alfonso segurou o telefone com mais força.

- Investigador Christopher, aqui é Alfonso Herrera. Se está interessado em encerrar o caso do desaparecimento da minha esposa, sugiro que vá para o Hospital Mercy , agora.

Christopher Uckermann hesitou por um instante.

- O que está querendo dizer? – perguntou.

De repente, lágrimas de raiva desceram dos olhos de Alfonso.

- E antes de ir – disse ele -, por que não chama os canais de tv, os jornalistas e todos mais que quiseram me ver condenado nos últimos dois anos?

- Isso é uma confissão? – reagiu Christopher.

- Se quiser ver assim...

- Estarei lá em dez minutos – garantiu o policial. E desligou.

Alfonso recolocou o telefone no gancho e saiu.

- Ele disse, mesmo, que estava confessando? – perguntou Christian.

Christopher fitou o parceiro e logo voltou a olhar para a rua. Dirigir naquela velocidade com chuva era arriscado, mas tinha medo que se demorasse Alfonso Herrera poderia mudar de idéia sobre o telefonema que acabara de dar.

- Ele disse que se eu quisesse ver como uma confissão...

Christopher teve que manobrar o volante agilmente quando o carro deslizou sobre uma poça de água e quase bateu em um ônibus que vinha.

- Opa, essa foi por pouco – comentou Christian, ajeitando o cinto de segurança.


 


Esse Foi o último,Amanha Posto Mais...


Estou Caidinha de Sono Aqui...


Boa Noite...



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Christopher olhou pelo espelhinho retrovisor.- Esse trecho da rua está precisando de reparos...Christian assentiu. A luz azulada no painel do carro faziam sobressair as linhas de preocupação no rosto do investigador. O desaparecimento de Anahí Herrera fora o caso que mais o intrigara entre muitos que tivera e resolvera. Para começar, sentia ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 700



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  • biaportilla13 Postado em 14/09/2016 - 03:17:27

    Oi, eu queria saber se você deixa eu postar sua web no Wattpad (lhe darei os créditos, óbvio) é que eu achei ela incrível e queria postar no meu perfil de lá. *-*

  • Cristieli Postado em 06/01/2016 - 23:53:07

    Amei essa história muito aconchegante....uma das melhores que já li aqui no fanfics

  • queren_fortunato Postado em 29/12/2015 - 02:53:50

    Que perfeita adorei 😍😍😍😍

  • juliapuente Postado em 03/03/2013 - 16:00:12

    uma das melhores historias AyA que ja li aqui *-*

  • isajuje Postado em 26/01/2013 - 18:33:51

    Realmente, essa história é demais. Gostei muito. Comecei a ler ela ontem e terminei hoje, de curiosa que eu sou :3' KKKKKKKKKK' e o Poncho e a tatuagem rsrs, sem comentários... K

  • elizacwb Postado em 11/01/2013 - 13:20:50

    caramba carol_17, sempre procuro webs dos AyA pra ler e qdo comeceei a ler essa eu não parei mais, que historia linda que final maravilhoso vc deu a ela, até chorei, juro que chorei que coisa linda, valeu demais ter lido essa web

  • elizacwb Postado em 11/01/2013 - 13:20:34

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  • elizacwb Postado em 11/01/2013 - 13:20:10

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  • elizacwb Postado em 11/01/2013 - 13:19:59

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  • elizacwb Postado em 11/01/2013 - 13:19:19

    caramba carol_17, sempre procuro webs dos AyA pra ler e qdo comeceei a ler essa eu não parei mais, que historia linda que final maravilhoso vc deu a ela, até chorei, juro que chorei que coisa linda, valeu demais ter lido essa web


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