Fanfic: Uma Viagem Inesperada | Tema: CSI

Grissom e Sara não tinham falado mais nada sobre o momento que tiveram a tarde. Mas pode-se dizer que estavam pensando muito sobre o que tinha acontecido.

Grissom não conseguia tirá-la de seus pensamentos, tudo lembrava ela. E o mesmo acontecia com Sara.

- Gil eu queria me arrumar sozinha para o baile hoje – disse Sara.

- Ah, ta... Eu vou ficar lá embaixo enquanto você se arruma.

- Bem, ah... Até daqui a pouco.

Ele saiu do quarto deixando Sara se arrumar. Ela foi até a mala e pegou o vestido. Era prateado, longo. Ela ia com um sapato de salto preto. Maquiagem não muito chamativa, e um batom vermelho.

Depois que se trocou, se olhou no espelho e pensou “Estou linda”.

Ela desceu, e disse que Grissom podia ir se trocar. Ele subiu, vestiu o mesmo terno da noite anterior, o mesmo sapato. Passou um perfume, e estava pronto.

Ela desceu e a encontrou. Ele reparou nela. Estava linda. Perfeita. “Uma Deusa” – pensou Grissom.

- Vamos? – perguntou ela.

- Claro. Hey, vamos ter que furtar outro carro – disse ele.

- Estou cansada de roubar – respondeu Sara desanimada.

- Vamos lá Sara, não desanima não. Estou até que me divertindo nessa missão, está sendo bem legal.

- Isso seria mais divertido se fosse em outra situação.

- Se fosse em outra situação estaríamos presos por furto.

Ela concordou com a cabeça.

- Vamos logo. Quero que isso acabe logo – falou Sara.

Eles foram até a rua, andaram umas quadras e acharam um Uno, o novo Uno. Grissom abriu o carro com barbante e eles entraram.

- A chave – pediu Grissom.

Sara entregou uma chave pra ele e eles foram para o baile. Ficava a mais de uma hora dali. Depois de uma pequena viagem eles chegaram a casa do homem e foram para o baile.

Chegando lá o dono da festa olhou para Sara e sorriu. Ele se aproximou dela e perguntou:

- Está acompanhada?

- Não. Claro que não. Ele é só meu motorista. Ele tem problema mental, eu nem sei se ele e entende – disse Sara mentindo. – Eu. Vou. Dançar. Com. Ele. – disse Sara para Grissom fazendo sinais e gesticulando bem a boca.

Ele ficou muito bravo com a atitude dela. E ficou morrendo de ciúme. “Por que Sara tinha feito aquilo? Ela queria vê-lo sofrer?” – pensava Grissom.

Ele não fez nada. Ele viu Sara dançando com o homem e sentiu muito ciúmes. Ele decidiu andar pela festa para ver se acalmava um pouco. Depois de ver que Sara estava dançando a quarta dança com o dono da festa se enfureceu. Ele decidiu que ia arranjar um par!

Ele começou a andar por entre as damas da festa. Ele parou em frente a um grupo de mulheres metidas e perguntou:

- Me concede uma dança? – perguntou Grissom.

As meninas metidas olharam pra ele e responderam:

- Não!

- Não estava convidando vocês – retrucou.

Elas olharam para trás e viram a mulher gordinha. Elas deram uma risadinha e saíram e perto. A mulher olhou pra ele com certa timidez e disse:

- Eu? – Grissom assentiu – Ah, tudo bem – acrescentou sorrindo.

Ela se levantou e deu a mão para Grissom. Todos que estavam na pista de dança começaram a se afastar, deixando Grissom com a mulher gordinha, e Sara com o homem rico.

Sara olhou para Grissom discretamente e fez sinal de negação com a cabeça. Ele sorriu e começou a bailar com sua parceira. O homem rico e Sara começaram a inventar passos e movimentos. Ele jogava Sara para cima, rodopiava. Grissom e a mulher levantam pernas, ela o levantava.

Estava virando uma competição de dança, de certo modo. No final da música o homem rico terminou com a mão na bunda de Sara, e ela estava com a perna levantava, de forma que a abertura do vestido dela abrisse, deixando sua perna aparecendo até lá em cima. Grissom terminou a dança com ele e sua parceira um de costa para o outro. Eles receberam aplausos.

Sara saiu da pose e foi cumprimentar a parceira de Gil. Assim como Grissom foi cumprimentar o homem rico. Neste momento o pessoal já tinha voltado a atenção para outras coisas. Sara se despediu de seu parceiro com um selinho. O que deixou Grissom mais irritado.

- Descobri onde fica o escritório dele. Nós vamos lá, pegamos as informações do computador e vamos embora, okay? – falou Sara.

Grissom não respondeu nada. Ele seguiu Sara até o escritório, mas antes que virassem no corredor do escritório perceberam que estava sendo vigiado.

- Vamos pelos fundos – sugeriu Grissom.

- Não, está sendo vigiado também.

- Vamos fazer o que então?

- Vou ligar pra SS – respondeu Grissom num tom óbvio.

Sara concordou. Eles foram para os jardins da casa e Grissom ligou para a SS. Eles falaram para eles seguirem até o final da estrada e virarem para um canavial. Lá ia ter um córrego. Eles iam seguir córrego que ia dar numa caverna. Eles iam seguir sempre o córrego, que dentro da caverna vira um esgoto. Quando eles tivessem ao lado de uma escadinha, que subia, tinham que explodir o teto da caverna ali. Aí eles iam subir a escadinha que daria dentro do escritório. Porém ele estava todo bloqueado com laser ‘transparente’.

Grissom e Sara seguiram todo o caminho que a SS disse. O caminho foi silencioso. Aquilo estava matando Sara.

- O que você tem Griss? – perguntou Sara.

- Nada – respondeu olhando para a água que agora já se encontrava suja.

- Nada significa tudo.

- Não tenho nada. A final eu sou só seu motorista, que tem problema mental, e que você nem sabe se eu te entendo – retrucou com raiva.

Sara parou de andar e olhou para Grissom que continuava a andar.

- Não acredito que você está assim por causa daquilo! – falou Sara.

Ele deu de ombros, e olhou para as paredes. Viu a escadinha, ele pegou o fio-dental marcou o ponto de explosão e explodiu o lugar. No teto abriu um buraco. Quando se virou viu Sara rasgando o vestido no meio da coxa.

Ele ajudou Sara a subir, enquanto ajudava ela tentava não ver a bunda dela. Mas o instinto masculino dele o obrigava a olhar.

- Grissom me observe muito bem, e faça igualzinho, entendeu? – perguntou Sara enquanto jogava um negócio no chão que foi revelando os raios de laser vermelhos.

- Entendi.

Sara se levantou com muito cuidado. Ela começou a se contorcer, para tomar cuidado para não encostar-se ao laser. Em uma hora ela teve que rastejar no chão, e ela olhou para trás e viu Grissom olhando para sua bunda.

- Está olhando para minha bunda? – sussurrou brava.

- Não... Eu? – ela o olhou seriamente – Ta, só um pouquinho – confessou.

Ela fez cara de brava e terminou de passar pelo laser. Agora ela vez de Grissom. Se com Sara foi engraçado, aposte, com Grissom foi mais ainda. Além de se contorcer, fazer matrix, pular, rastejar, ele fazia caras e bocas.

Depois que atravessou todos os lasers sorriu para Sara que disse:

- Parabéns!

- Te seduz esse meu biquinho? – perguntou.

- Seduz.

- Então não vou tirá-lo da cara. – disse rindo.

Eles começaram a rir, mas escutaram um barulho. Pararam na hora e se esconderam dentro do escritório.

- Será que tem gente vindo? – perguntou Sara alerta.

- Não sei, mas vamos logo copiar os arquivos do computador – respondeu Grissom conectando um aparelho no computador. – Shii – pediu ele a Sara.

Ele terminou de copiar os arquivos e saíram da sala. Deram de cara com dois seguranças armados, a primeira reação de Sara foi chutar a arma que estava na mão do cara. Enquanto isso Grissom partiu pra cima do cara, puxou a arma da mão dele, a jogou no chão e deu dois socos do rosto do homem. Ele desmaiou. Olhou para Sara e viu ela dando um chute entre as pernas do outro homem, e depois um soco na cara.

Eles saíram correndo, entraram no carro e voltaram para o hotel. Eles entraram em contanto com a SS, que pediu que eles levassem aquelas informações lá.

- Vamos amanhã? – perguntou Sara.

- Sim, estou cansado.

- Eu também.

- Você se saiu bem batendo no cara – comentou Grissom enquanto tirava os sapatos.

- Hum, você se saiu bem na festa também – respondeu Sara.

Ele estava sentado na beira da cama, e ela estava de costa para ele, enfrente á um espelho tirando os brincos, o colar, as pulseiras.

Ela sorriu de leve ao ver Grissom ali. Ela ainda não acreditava no que estava acontecendo. Que eles estavam ali. E que estavam dividindo um quarto, que tinha feito amor ali a tarde...

- Hey Sar – chamou Grissom.

- Sim Griss – respondeu se virando para ele.

- Por que você estava sorrindo?

- Ah, nada não, só estava pensando aqui...

- Tem certeza?

- Tenho sim... Você pode abrir meu vestido aqui nas costas, por favor, não estou conseguindo.

Ele se levantou e foi até ela. Passou a mão pelos ombros dela, depois foi até o zíper do vestido. Enquanto descia o zíper, aproximou seu rosto até que desse para sentir o cheiro dela.

- Pronto – sussurrou ele por fim.

- Obrigada – sussurrou em resposta.

Ele saiu de perto dela, pegou seu pijama e foi ao banheiro se trocar, deixando Sara no quarto para ela se trocar também.

Sara tirou o vestido, e colocou sua camisola, tirou o sapato e se deitou na cama. Esperou Grissom sair do banheiro e foi tirar a maquiagem, escovar os dentes.

Feito isso ela voltou para a cama e se deitou com Grissom, ele já se encontrava cochilando quando Sara se deitou.

- Griss, boa noite, dorme bem.

Ele abriu os olhos a sorriu, mandou um beijo e fechou os olhos.