Fanfic: Uma Viagem Inesperada | Tema: CSI

Eles chegaram na fábrica e entraram pelos fundos. E tomaram muito cuidado. Eles entram na tubulação da fábrica (tubulação era no teto).

- Agente 75, preciso descer – disse Grissom.

- Okay Agente 92, você desce, distrai as pessoinhas e eu faço o resto, okay?

- Mas depois que me virem pela primeira vez vão sacar que tenho companhia.

- Eu pego todos os vídeos no escritório, eu me viro, ok? Se cuida, ta?

- Eu sempre me cuido – respondeu ele fazendo um biquinho

- Dessa vez se cuide mais meu anjo.

Ele sorriu e eles continuaram a engatinhar pelas tubulações. Eles acharam uma saída que dava ao lado de uma máquina grande de chocolate.

- Vai lá Griss. Estou com o microfone.

- Tchau Sara. Eu também.

Grissom desceu ao lado da máquina e observou o lugar. Ele viu algumas pessoas trabalhando, outras fingindo que estavam trabalhando e ele viu o gerente... O gerente!

Grissom correu para trás de outra máquina. O gerente viu algo de relance e foi ver o que era. Quando ele foi atrás da máquina que Grissom estava, Grissom correu para trás da outra máquina. Ele viu a sombra de alguém chegando perto e então deu a volta na máquina...

Enquanto isso Sara continuava a caminhar até achar a sala. Ela viu uma outra saída. Ela abriu uma frestinha e viu que era uma sala chic, então logo deduziu que era do chefe. Ela abriu a saída de vez e...

XXX

Grissom e o gerente estavam se batendo atrás das máquinas. Até que o gerente chamou os segurança e pediu que levassem Grissom para uma sala vazia.

- Quem é você? – perguntou o gerente.

Grissom ficou quieto, então levou um chute na canela.

- O que você quer? – perguntou o gerente novamente.

Grissom não respondeu.

- Vou fazer você pisar num lego! – berrou o gerente irritado.

“Ai Sara pega logo essas câmeras... Pisar num lego é a pior coisa do mundo...” – pensou Grissom.

XXX

Sara pegou as câmeras e voltou para a tubulação. Começou a andar. De repente ela se lembrou que Grissom ia distrair o homem.

-Agente 92 peguei as câmeras, sai logo daí.

- 75 fuja! – respondeu Grissom.

- Está preso?

Ela escutou Grissom gemer de dor. Ela começou a engatinhar mais rapidamente e desceu ao lado da máquina de chocolate. Ela observou o local e viu uma porta no final daquela área. Ela se dirigiu até lá e escutou o gerente torturando Grissom.

Sara arrombou a porta e tirou uma arma do cinturão da calça.

- Pare ou eu atiro – disse pro gerente que estava de costas.

O gerente se virou e surpreendeu Sara. Ele também tinha uma arma na mão. Ele apontou a arma para a cabeça de Grissom e respondeu:

- Larga você a arma ou eu atiro.

Sara não teve dúvidas e soltou a arma, que caiu no chão e fez um barulho alto.

- Que lindo... A dama vindo salvar o cavalheiro... Tem algo muito errado nisso, não era para ser ao contrário? – insinuou o gerente.

- O que você quer? – perguntou Sara.

Ele a observou por um segundo e se assustou:

- Vou com você que eu dancei no baile. Como eu sou burro... Como não percebi isso antes, ele não é o motorista que tem problemas?

- Bem observado, seu nível de inteligência não é muito avançado – retrucou Sara se aproximando lentamente do gerente.

- Se você se aproximar mais um pouco eu mato ele!

- Mate – respondeu fazendo pouco caso de Grissom e avançando. – Ele nem é importante. É só um velho motorista com problemas mentais.

Grissom sabia que Sara estava jogando com a vida dele, e ele temia isso. Também temia que o que Sara estivesse falando ali fosse verdade, que ele não era importante.

- Você duvida da minha capacidade de puxar um gatilho?

- Na verdade eu não duvido da sua capacidade de puxar um gatilho, mas fique a vontade. Vamos fazer um acordo? – perguntou Sara.

- Me diga o que propõe.

- Solte ele... E eu te darei muito prazer – propôs.

- Nada feito – pronunciou Grissom.

- Tudo feito – respondeu o homem.

- Nada feito – replicou Grissom.

- Tudo feito – concordou Sara.

- Sara? – disse ele.

Ela olhou para e ele viu os olhos dele encherem de lágrimas, ele não conseguia entender porque ela iria se prostituir por causa dele, podia ter feito qualquer outro acordo, mas ela escolheu aquele.

- Ah não... – disse o homem entendo o trocar de olhares – Vocês estão juntos. Ele não tem problema mental.

- Solte ele, e eu te darei o combinado – disse Sara ignorando o comentário do gerente.

Ele sorriu maleficamente e soltou Grissom, e o mandou para fora da sala. Deixando ele e Sara sozinhos.

- Vamos lá gatinha – disse ele se aproximando.

- Hey, solta isso aí – falou Sara apontando para a arma. – Eu vou cumprir o combinado.

Ele a observou e soltou a arma. Ele se aproximou mais dela e começou a beijar o pescoço dela. Tombou a cabeça para trás para facilitar os beijos no pescoço. Ele começou a tirar o casaco dela e ela foi tirando o smoking dele.

Ela o empurrou até a mesa que tinha na sala. Ele a sentou na mesa começou a desabotoar a camisa dela. quando ele estava no terceiro botão sentiu algo atingindo seu rosto. Sara havia dado um soco nele. Ele ficou meio tonto, mas não desmaiou. Então ela deu outro soco nele, e mais outro. Ele caiu no chão, mas não tinha desmaiado. Ela desceu da mesa e o chutou na barriga.

- Nunca confie no seu inimigo – disse Sara ao ver o gerente desmaiado a sua frente.

Ela saiu da sala e encontrou Grissom sentado do lado de fora da sala, encostado na parede. Ele parecia triste, mal.

- Gil?

Grissom a encarou e disse:

- Não acredito que você transou com ele. Não acredito mesmo. Você podia ter feito qualquer acordo, mas não, tinha que fazer justo esse.

- Grissom você acha mesmo que eu transei com ele?

Ele a observou e não disse nada.

- Grissom eu queria te soltar. E eu não precisei dar pra ele. Que nojo, não iria transar com ele – disse abotoando a blusa – Eu dei três socos na cara dele, e um chute no estômago. Hum, esqueci meu casaco lá dentro.

Ele sorriu e se levantou. Grissom a abraçou fortemente.

- Seu bobo – falou Sara. – Não acredito que você realmente acreditou que eu ia transar com ele.

- Eu achei mesmo – disse ele se soltando dela.

- Vou lá pegar meu casaco, já volto – ela entrou na sala e pegou o casaco que estava no chão e saiu de lá.

XXX

- Aqui estão os vídeos que vocês pediram – disse Sara jogando os vídeos (que estavam num pen-drive) na mesa.

- Excelente trabalho – disse o agente mais velho. – Amanhã vocês terão que agir como um casal normal, e não se esqueçam. Assim que o gerente da fábrica tiver oportunidade de matar vocês, ele o fará, pois vocês estão brincando com ele.

- Senhor, eu não acho ele seja um serial killer, pelos poucos segundos que eu fiquei falando com ele, ele parece ser bem burro. – falou a morena.

- Penso que talvez exista alguém mandando ele fazer essas coisas, o verdadeiro serial killer – disse Grissom.

- Boa observação agente 92, vamos averiguar isso – respondeu o velho.

- Okay... Temos que fazer mais o que hoje? – perguntou Sara.

- São 20:00 saiam, jantem fora, descansem, a noite é de vocês. – respondeu o velho.

XXX

Eles foram para o hotel e resolveram que não iam sair hoje. Estavam muito cansados.

- Griss agora estou com medo. Ele sabe o hotel que estamos – disse Sara enquanto se servia.

- Estamos com seguranças disfarçados do SS aqui – disse ele.

Eles foram para a mesa e começaram a jantar. Sara queria ver se suas suspeitas eram verdadeiras, então ela descalçou o pé, e esticou até sentir a perna de Grissom. Ela começou a passar o pé pela perna de Grissom e ficou observando. Ele se engasgou com a comida ao sentir o pé dela subir.

- Eu... Ahn... – Grissom começou a dizer, mas ficou abobalhado.

- Você o que? – perguntou ela provocando Grissom.

- Hum... Ahn... Nada, deixa pra lá.

- Tem certeza? – perguntou ela encostando o pé na virilha dele.

- Eu... Ahn... – gemeu ele.

Sara viu que Grissom estava começando a ficar excitado demais, então tirou o pé dali e calçou a sapatilha novamente. Ele estava ligeiramente corado, e tentava disfarçar isso tomando coca.

- Hahaha, você é tão fofinho corado – disse ela não agüentando ver tanta fofura.

- Isso não é coisa que se faça. Você foi muito malvada – resmungou ele.

Ela sorriu e fez biquinho.

- Fui é? – questionou Sara.

- Foi.

Ela riu e viu que ele não estava achando graça.

- Não estou com fome – disse ele.

- Oh, agora vai ficar emburrado – disse gozando da cara dele.

- Você é cruel. Como que vou sair daqui agora?

- Sei lá.

XXX

Eles subiram para o quarto e quando entraram Sara caiu na cama de tanto rir, não conseguia parar de rir.

- Não tem graça – disse se virando de costas.

- Tem sim.

- Não tem. E agora o que eu faço? – perguntou dando uma indireta.

- Vá ao banheiro e use sua mão. – respondeu Sara ignorando a indireta.

Ele foi ao banheiro tomou um banho (no banho ele se satisfez), depois colocou o pijama e voltou para a cama. Depois Sara foi ao banheiro, tomou banho, vestiu o pijama e volto para a cama.

Ela se deitou ao lado dele, ele estava de costas para ela. Ela tinha ficado com muita dó dele, tinha judiado muito dele. Então disse:

- Grissom, me desculpa, por hoje.

Ele se virou para ela e disse:

- Sara você tem ideia de quanta vergonha eu passei agora pouco?

- Não muita.

- Não foi legal.

- Mas você não disse se me desculpava ou não.

- Eu desculpo, mas você tem que prometer que não vai mais fazer isso.

- Ta bom...