Fanfics Brasil - Vinte e cinco. Melhor amiga.

Fanfic: Melhor amiga. | Tema: Independente.


Capítulo: Vinte e cinco.

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          Olhamos pra porta assustadas, meu dedo continuou lá dentro, ficamos fitando a porta por uns segundos, por fim retirei meu dedo dentro dela e relaxei meu corpo em cima da Sophia. Bufei, ela balançou a cabeça negativamente. Levantei-me beijando seu rosto, vesti meu roupão e sem pressa alguma amarrei a faixa novamente em minha cintura. A campainha tocou de novo.
          — Estou indo! —
          Falei agora sem paciência, estava realmente chateada, que droga eu poderia muito bem não atender, mas meus pais sempre mandavam atender porque poderia ser dos seus empregados indo pegarem alguma coisa. Mesmo assim o porteiro deveria informar pelo interfone. Enquanto eu me direcionei pra porta, a Sophia vestiu apenas sua blusa, ficando ainda sim de calcinha, ela ficou sentada no sofá que era de costas para porta, ou seja, ninguém poderia ver além do seu busto pra cima, ela me olhava pra ver quem era o estraga prazer. Meus cabelos estavam bagunçados, acredito-me eu, mas foda-se. Abri a porta e tomei um susto.
          — Amanda? —
          — Amanda? —
          Tomamos um susto, a Sophia repetiu o seu nome com o mesmo tom se surpresa.
          Mas que diabos aquela garota estava fazendo no meu apartamento? Ela quer acabar comigo mesmo.


          — Hm, oi? — 
          Amanda me olhava, eu senti a presença da Sophia chegar as minhas costas, tirando a atenção da Amanda, que olhou pra algo as minhas costas, olhando a Sophia de cima a baixo, deu pra perceber pelos seus movimentos, eu ainda a olhava.
          — Eu não queria incomodar. —
          A Sophia passou por mim, ficando a frente da Amanda, olhei para seu corpo e ela estava de calcinha, não liguei pra isso, pois elas eram amigas próximas, então aquilo seria comum.
          — O que veio fazer aqui? — Disse a Sophi.
          — Eu só vim ver como a Bia estava. Algum problema? —
          — Não, nenhum, tudo bem. — Respondi.
          A Sophia virou-se pra me encarar e sorriu, quer dizer, pelo menos tentou sorrir. Ela passou novamente por mim e eu virei para acompanhar seus passos, ela pegou seu short que estava no sofá e o vestiu rapidamente, não se preocupando em deixá-lo desabotoado no seu corpo. Ela passou novamente por mim dando uma olhadela rápida.
          — Eu já volto amor. —
Em direção a Amanda, segurando em seu braço com força a carregando pra fora do apartamento, ela soltou o braço dela e virou-se pra mim novamente balançando a cabeça e fechando a porta do apartamento.


         Digamos que eu fiquei totalmente paralisada, em pé no meu lugar, fitando a porta fechada agora, o que estaria acontecendo de fato? Outro problema, não isso não, eu não passo um dia sem ter algo que atrapalhe minha felicidade, só podem estar de brincadeira. Eu tinha duas opções: Primeira- Esperar ali dentro a Sophia voltar da conversa com a Amanda. Segunda- Tentar ouvir a conversa.
          Então dei um passo pra porta, encostando meu ouvido na mesma, tentando ouvir, que foi o que exatamente deu pra fazer.


         Controlei minha respiração, a deixando silenciosa para que eu pudesse ouvir o que se passava do outro lado daquela porta, onde se encontravam a Sophia e Amanda.
          — Qual o teu problema, amiga? — A voz da Amanda estava alta, talvez não precisasse nem eu estar com o rosto colado a porta, depois ouvi um suspiro de tédio ou talvez até mesmo de raiva da Sophia.
          — Não banca a amiga pra cima de mim agora Amanda. — Ela quase gritou.
          — Você quer que a Bia nos escute? Então fale baixo... — As ultimas palavras da Amanda saíram baixas.
          — Ok, me fala, o que veio fazer aqui? — Sua voz era baixa agora.
          — Como eu disse, vim ver como a Bia estava. —
          — Para com esse teatro porra! O que você quer? Eu já disse pra ficar longe dela. —
          — Você disse talvez eu não queira obedecer. —
          Ouvi uma pancada bater contra a porta, que balançou a mesma levemente, acreditei-me que foi o corpo da Amanda, poderia sentir a Sophia a empurrando contra a porta.
          — Ela é minha. Ouviu? — A voz da Sophia agora saiu raivosa.
          — Sua como eu era? — Meu coração acelerou, eu tentei me recompor, precisava saber de mais, eu não estava acreditando. Precisava ouvir.
          Não ouvi a voz da Sophia. Amanda continuou.
          — Pode me soltar? — Não deu pra notar, mas acho que a Sophia tinha a soltado.
          — Você nunca vai entender... — A voz da Sophia era fraca, cansada.
          — Eu entendo você a ama, tudo bem. — Sua voz soava igual.
          — Fique longe, dela. De mim. —
          — Não to aqui por você Sophia, vim vê-la. —


         — Você sabia que eu estava aqui! — Ela gritou novamente.
          — Sabia sim, mas a culpa não é minha, ela me chamou. —
          Meu coração dessa vez parou de bater, eu não estava entendendo nada, era coisa demais pra mim, muita coisa, não, minha cabeça começou a doer, parecia que ia explodir, e meu corpo já estava praticamente deitado na porta.
          — Você quer acabar nosso namoro é isso? —
          — Não estou mentindo meu, olha aqui! — Um minuto sufocante...
          — Ela não digita assim, impossível. E é um torpedo, pode ter sido qualquer pessoa que tenha um computador. —
          — Mas não é qualquer pessoa que sabe, não é? —
          — Amanda... —
          — A coe Sophia, eu não iria mentir. —
          — Eu não sei... Você me deixa confusa. — Sua voz estava calma novamente.
          — Você não sabe, eu estava bêbada, mas eu me lembro da noite da festa, eu lembro o que essa garota me causou, desculpa Sophia, mas eu a desejo, todos os dias... — 
          — Você não pode! Não pode meu, não! —
          — Por quê? — Quem gritou dessa vez foi a Amanda.
          — Ela é minha. —
          — Desculpa. — Um suspiro forte, não consegui identificar de quem vinha.
          — É melhor eu entrar... Ela vai achar isso estranho. —
          — E achar mais estranho ainda se eu não voltar. — Outro suspiro, impaciente.
          Me afastei rapidamente correndo e me atirando no sofá, aquilo tudo ainda mexia minha cabeça, droga, o que era aquilo? Aquilo pra mim não fazia sentido algum.


         — Então como está o Pietro, teve noticias dele? — Sophia perguntou a Amanda, elas entraram novamente no apartamento, com um assunto totalmente diferente, obvio que estavam tentando disfarçar. Elas caminharam até a sala onde eu estava.
          — Ele não vai sair do hospital nem tão cedo, a pancada foi forte. — Amanda me encarou, ela estava de pé ao lado do sofá, mas sentou-se assim que a Sophia fez o mesmo ao meu lado. Eu assenti com a cabeça, pouco me fudendo para o Pietro.
          — Estou bem. — Eu disse encarando o chão, eu estava encostada ao sofá, com os braços cruzados por cima da barriga.
          As duas me olharam assim que eu falei, não olhava para as mesmas, mas podia sentir o peso dos olhares.
          — Como? — Amanda me respondeu.
          — Ué, você veio saber como eu estava não é? Estou bem! — Sophia suspirou, eu ignorei o seu alivio.
          — Então, é. —
          Eu balancei a cabeça novamente, o clima estava tenso, muito. Eu queria poder gritar sabe explodir e saber o que era aquilo, saber do caso delas no passado, saber o porquê dela está ali realmente, se ela estava gostando de mim, do torpedo que ela recebeu. Eu estava sufocando quando Amanda quebrou o silêncio.
          — Eu recebi o seu torpedo, por isso eu vim. — Eu encarei seus olhos e notei a Sophia dar-lhe um beliscão em sua cintura, eu fingi não ter visto.
          — Eu não mandei torpedo nenhum. — Levantei uma das minhas sobrancelhas.
          — Mas tem seu nome. — Ela estava com o celular na mão, e o fitou movendo seu dedo polegar pela tela, depois apontou o celular pra mim então eu o peguei.
          — “Ei amore vem hj me ver em ksa! Kiss” — Eu li em voz alta e ri em seguida, ri de verdade, depois que me acalmei que não demorei muito, eu fiz uma cara de nojo devolvendo o celular a Amanda. Claro que eu não digitava daquele jeito. 
          — Viu, eu disse que não foi ela. — A Sophia disse olhando pra Amanda.
          — Ah disse é? Como? Estavam falando isso lá fora? — As duas congelaram.


         — Ela só comentou meu amor e eu disse “Impossível” — A Sophia segurou minha mão. 
          Sério, se eu não tivesse ouvido a conversa eu iria descobrir depois ali na sala, elas eram péssimas para contar mentiras, e isso me deixava mais irritada.
          Levantei-me do sofá rapidamente, em um pulo, puxando minha mão que estava embaixo da sua, eu não estava com paciência pra brincadeira, as duas me olharam do sofá, elas estavam sentadas juntas o que me deu um embrulho no estomago, faziam um casal bonito até, ignorei a idéia, a imagem de vê-las beijando-se. E pensei no que a Sophia sentiu ao ver-me naquela cabine do banheiro com a Amanda. Essas idéias vieram como um flash de luz rapidamente em minha memória, mas não tinha se passado três segundos.
          — O que está acontecendo de fato? Estão estranhas. — Falei em um tom alto.
          Amanda tomou um susto, ficou assustada, mas não liguei olhava fixamente para a Sophia, que ia abriu sua boca, e manteve parada, sem resposta, quando pareceu que realmente iria sair algum som da sua boca perfeita um celular tocou ao som de “Firework – Katy Perry” era o celular dela. Ela ainda me encarava, eu apontei com impaciência para o celular em seu bolso. Ela revirou os olhos e com pressa pegou seu celular. Eu cruzei meus braços em minha barriga e fiquei olhando-a, foi o que a Amanda fez em seguida.
          — Não pai, não posso! ... Que droga, pra que? ... Pai é importante! ... Ok! Ok! Já vou. —
          Ela se levantou vindo em minha direção e deu-me um beijo no rosto, eu sorri de lado, lamentando por tudo aquilo.
          — Você não vai embora? — Ela falou olhando para a Amanda.
          — Já estou indo, só vou falar uma coisa com ela. — Ela respondeu.
          — Por que não desce comigo? — Sophia a desafiou.
          — Eu não vou demorar. — Respondeu a Amanda novamente, a Sophia bufou. Ela acenou para a Amanda com a cara de sínica mais sínica de todas as sínicas que eu já tinha visto. Sério foi hilário. Ah, também era hilário no quanto estava sendo... Como posso dizer, sabe desafiador, prazeroso. Olha! Duas garotas lindas brigando por mim, “talvez” é eu não tinha certeza disso. A Sophia saiu do meu apartamento, a Amanda me encarou e eu senti um arrepio. Socorro Sophia! Não me deixe a sós com ela! Desespero, ah! Tentação. Porra! Eu vou chorar.


 



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Autor(a): ohgraviola

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            — Você não me teve por completo. — A Amanda falou em um tom altamente atraente dando alguns passos em minha direção.           — Para Amanda! — Falei quase sem voz, recuando de seus passos.           — Para você ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • ohgraviola Postado em 20/08/2012 - 14:30:29

    Se eu achar uma outra que eu tava fazendo que tava incompleta. Eu posto.

  • jojo Postado em 17/08/2012 - 21:57:01

    Aaah poxa, nem outras webs de garotas? *---*

  • ohgraviola Postado em 17/08/2012 - 16:22:24

    Eu também quero *---* Ah não ): Acabou mesmo.

  • jojo Postado em 17/08/2012 - 14:12:24

    Ameeeeei o final da web. Vai ter mais? (*o*'

  • jojo Postado em 17/08/2012 - 14:11:45

    ah eu nem trago u_u tudo estão reclamando. Nem sair de casa posso mais u_u'. Quero os pais da Bianca. KKKKKKKKKK'

  • jojo Postado em 17/08/2012 - 14:10:40

    AAAAAAAAAAAAAAAAH que lindo *---------*

  • ohgraviola Postado em 16/08/2012 - 20:00:29

    Eu também queria que os meus fossem iguais aos dela HAHAHAHA :9 Eu ia poder trazer as minas pra cá, olha só que maravilha. Tá.. Eu trago do mesmo jeito. SUASHAUSHASUAHS

  • jojo Postado em 16/08/2012 - 14:17:08

    To triste t.t'

  • jojo Postado em 16/08/2012 - 14:16:54

    AAAAAAAAAAAAAh o próximo é o último t.t'

  • jojo Postado em 16/08/2012 - 14:16:35

    Eu queria ter os pais que nem os da Bianca, u_u' muita coisa seria melhor se eles fossem assim t.t'


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