Fanfic: Melhor amiga. | Tema: Independente.

Narrado por Amanda.

          Às vezes posso parecer maluca, uma pessoa sem coração... Mas o que você faria se tivesse entre escolher uma melhor amiga e um amor? Quando na verdade sua melhor amiga também fosse um pouco do amor? Desde aquele dia eu me senti horrível, mas não é fácil dizer o que certo e errado a essas alturas, a Sophia talvez nunca me perdoasse, nem a Bianca, mas não é o meu plano, acabar com o relacionamento delas. Eu não queria, mas eu as amo. Eu queria poder sentir as duas ao mesmo tempo, eu realmente queria. Quando eu estava com a Sophia sempre foi muito bom, já com a Bianca sempre vai ser bom, mas falta a Sophia. Eu fui grossa com ela, mas na verdade queria fazer ciúmes. Talvez se eu criasse um amor, ela voltasse pra mim, mas não deu muito certo, agora estou dividida. Morreria por qualquer uma delas, eu realmente morreria. 
          Minhas mãos passavam com tanta força pela nuca da Bia, sem controle algum, eu apenas queria arranca - lá pra mim. O peito dela respirava com tanta força que eu poderia sentir o seu peso no meu corpo, era gostoso. Ela suspirava alto perto da minha face, dando-me a sensação de sentir seu hálito quente. Às vezes ela beijava minha boca ou apenas mordia meu lábio inferior, mas nunca parava com seu movimento entre minhas pernas que me fazia implorar por mais a cada segundo, então como se ela estivesse lido minha mente, ela retirou minha calça rapidamente e puxou a calcinha junto com a mesma que agora estava no chão, eu fiquei completamente nua da cintura para baixo, um frio dominou meu estomago, ela estava apenas de roupão, então o retirou e veio por cima de mim, ela segurou minha coxa direita a levantando pro lado, eu obedeci a seu comando, meus olhos faltavam fechar - sem de tanto excitação que eu estava sentindo. Ela levantou sua perna um pouco pro lado e sentou-se em minha cintura, fazendo com que meu sexo se encaixasse ao dela. Eu fechei os olhos e só senti aquele prazer e seus movimentos circulares com sua cintura.

Voltando-se a narrativa da Bianca.

          Nossos movimentos se complementavam em um ritmo espetacular, era como se fosse uma sensação jamais conhecida. Todo aquele prazer, que eu senti com ela nunca irá sentir com ninguém. Quanto mais eu remexia minha cintura, mais eu gemia. Quanto mais eu ficava dopada, mais eu queria sentir seu sexo á baixo do meu. Acho que não daria pra sentir aquilo em uma transa outra vez. Sabe aquele sentimento de prazer que você quer sentir quando está com alguém? Aquele que quando se usa apenas uma palavra te faz pirar? Aquele que quando te imploram? Exatamente o que eu estava precisando. E eu queria muito ouvir seu suspiro, implorando por mim, sussurrando coisas que me fizessem explodir.
          Eu fui diminuindo a velocidade dos movimentos, e ela fez o mesmo com seus gemidos, eu não retirei o meu corpo do dela, os mantive colados, eu abaixei meu rosto em direção ao seu e beijei seus lábios delicadamente, ela mal mexia sua boca, sua respiração estava tão alta. Eu levei meus lábios agora, ao seu ouvido esquerdo e pus minha mão direita na sua cintura, segurando-a com força. Então suspirei em seu ouvido:
          — Você ainda... Não viu nada. — Minha voz saiu um pouco falha.
          — En... Então me mostre! — Ela respondeu na mesma intensidade, passou suas duas mãos pelas minhas costas.
          — Te mostrar o que? Vai... Fala! — Aumentei o peso do meu corpo em cima do seu o pressionando.
          — Bia... Não vou dizer. — Eu soltei um riso irônico.
          — Ah não vai? — Eu escorreguei minha mão da sua cintura até a sua virilha, passei minhas unhas na mesma levemente. E ela soltou novamente um gemido, falho.
          — Vem... Por favor, eu to aqui de pernas abertas pra você, o que ta esperando? —
          — Um pouco mais. — Eu falei maliciosamente e ela revirou os olhos, eu soltei um riso ao notar.

         Amanda fez um esforço pra conseguir se levantar com meu corpo em cima do seu, ela me virou brutalmente contra a cama e ficou em cima de mim, me olhando fixamente, meio impaciente, meio brava, meio louca.
          — Você quer ouvir sacanagem? — Ela falou em seu tom normal e firme. Ainda cansada.
          Eu concordei com a cabeça, mordendo meu lábio superior com uma carinha de safada, me sentindo vitoriosa.
          — Exatamente. —
          — Então me responde o que vou perguntar, é isso que você quer não é? Uma conversa quente na hora da transa, então... —
          Só isso me excitou, caralho.
          — Você vai me deixar te sujar ou vai limpar todo o meu gozo em? Você ta demorando demais. —

         Eu mordi novamente meu lábio e não retirava em momento algum meu olhar do seu. Eu ia abrir a boca pra responder, mas ela me interrompeu.
          — Pode sentir meu sexo gritar? Pode Bianca? Ele quer sua língua dentro dele. Ele quer seus dedos. —
          Eu fiz força pra me levantar, mas ela me manteve em baixo dela, me segurando, e quem não estava agüentando agora era eu.
          — E se eu pedir com jeitinho, você vai me deixar louca? — 
          Apenas concordei com a cabeça, puta que pariu, ela sabia me enlouquecer de verdade.
          — Eu to louca pra saber do que essa sua língua é capaz. — Ela continuou. — Vai ser preciso eu esfregar meu sexo no seu rosto ou você já perdeu as forças pra me tirar de cima de você? —
          Droga! Eu fiz força novamente, nada. Ela riu da minha cara.
          — Acho que vai ser preciso mesmo... — Ela levou sua mão até seu próprio sexo, penetrou seu dedo no mesmo, eu acompanhei com os olhos morrendo de desejo. Ela tirou sua mão de lá e a trouxe a altura do seu rosto, seus dedos indicadores e médios estavam úmidos. Eu passei minha língua em torno dos meus lábios.

         Ela estava me provocando demais, então levei minha mão a sua, segurando-a e conduzindo a mesma até minha boca, sem esforços meus, ela colocou seus dois dedos dentro da minha boca e eu os chupei com vontade, seu gosto era diferente, mas era bom, eu saboreei seus dedos, chupando-os por completos, até que os mesmo estivessem limpos, enquanto fiz isso eu a observava e percebi que talvez mais que eu, ela quisesse tanto, sua expressão facial de desejo me deixava ainda mais excitada. Eu não estava mais agüentando, eu usei toda força agora e a levantei da minha cintura a colocando deitada, sem pena, com força, na cama. Pulei em cima dela abrindo suas pernas o máximo que pode, levei meu rosto à altura da sua virilha e sem pensar duas vezes penetrei logo de primeira meus dois dedos dentro do seu sexo, o que arrancou dela um gemido alto e forte. Eu continuei a cada segundo com mais força, ela não era virgem, deu pra notar, pelo que eu aprendi, ela não era mais. Eu penetrava meus dedos em um movimento de vai e vem delirante, como se estivesse socando alguém, cada vez mais forte, não estava me controlando, às vezes quando eu penetrava, eu os deixava dentro por alguns segundos, pressionando pra que entrasse mais e mais, e ela gemia, gritava, urrava, era prazeroso, seu prazer ou talvez dor. Eu a queria de uma forma inexplicável.
          Ela gritava coisas safadas, pedindo por mais, gritando pelo meu nome, e eu a obedecia, simplesmente. Eu subi em seu corpo os colando, eu movimentava meu corpo num vai e vem acompanhando o ritmo do meu pulso, que não parava abaixo de mim. Passei a língua por todo o pescoço da Amanda, o deixando completamente molhado, depois mordi o mesmo, prendendo a parte mordida entre os dentes e dando um chupão em seguida. Ela parou de gemer alto e soltou um suspiro, eu penetrei forte novamente e ela voltou a soltar aquele som viciante da sua garganta. Eu não queria parar.

          Involuntariamente ela começou a remexer sua cintura, foi ai então que eu enfiei minha língua por dentro do seu sexo, pra facilitar abri com dois dedos, para que eu chegasse mais fundo o possível, eu a movimentada com vontade lá dentro, enquanto eu só ouvia seus gemidos enlouquecedores. Passei vários minutos chupando seu sexo, até que ela, mas uma vez gozou, com minha língua dentro dela, sujando meus lábios, eu os limpei e depois a limpei, conforme mandava o figurino. Ela então penetrou seu dedo dentro do meu sexo, ainda comigo em cima dela, depois de uns cinco minutos me penetrando eu gozei em seus dedos.