Fanfics Brasil - Trinta e um. Melhor amiga.

Fanfic: Melhor amiga. | Tema: Independente.


Capítulo: Trinta e um.

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Enquanto eu estava no banho ouvir o telefone tocar, e em seu segundo toque ele parou, provavelmente ele teria sido atendido, pela Amanda, e eu fiquei com um pouco de medo, vai fosse a Sophia, mas pensei se fosse ela mesma ela teria ligado pro meu celular. Então relaxei terminando de tomar o meu banho, realmente eu estava completamente suja de tinta, eu ria cada vez que achava um pouco de tinta em partes do meu corpo. Com calma terminei com o banho, me enrolando em uma toalha e saindo do banheiro em direção ao meu quarto, quando estava passando pelo corredor olhei pra sala e vi a Amanda já pronta sentada no sofá lendo uma revista que não soube identificar qual era. Parei no meio do corredor olhando em sua direção.
— Quem foi ao telefone? — Disse em um tom alto o suficiente.
Ela levantou seu rosto me encarando com um sorriso lindo em seu rosto moreno.
— Era do sei lá, querendo vender produtos de beleza. — Ela revirou os olhos.
— Como se eu precisasse. — Fiz um bico, dando as costas indo ao meu quarto.
— Se acha mais meu amor. — Só ouvi seu riso enquanto fechava a porta do quarto.
Vesti um short super curto jeans, uma camiseta que eu tinha usado pra ir a uma estréia de Harry Potter, ela era preta, baby look, com um símbolo das quatro casas em sua estampa, ela vestia super bem em mim, realçava meu corpo bonito, apenas calcei uma meia de cor verde com listras rosa, sim eu amava meias. Sai do meu quarto com as mãos em meus cabelos molhados, os bagunçava espirrando aguá pros lados. Sorri ao ver Amanda me olhar.
— Delicia! — Ela piscou rindo.
— E o que mais? Gostosa, linda... — Eu acompanhei seus risos enquanto ela fazia uma careta pra mim.
Ela fechou a revista a deixando em cima do sofá e se levantou vindo até mim, ficando a minha frente.
— Acho que ta na minha hora. — Eu fiz um bico com um olhar triste, ela respondeu me dando um selinho demorado.
— Eu amo você! —
— Eu também Mand. — Ela riu e saiu do meu apartamento.


 


Pronto eu já tinha resolvido um dos problemas, que era o mais difícil, mas com a ajuda da Amanda tudo saiu perfeitamente bem. Agora, eu precisava procurar uma música ótima que eu tinha prometido para a minha Sophia, então fui até o meu quarto pegar meu notebook.
Sentei-me a mesa da sala de estar colocando o notebook na mesma, pedi para reproduzir todas as faixas de músicas que eu tinha armazenado, ouvi todas impacientemente pensando na sua melodia e palavras com muita atenção. Depois de procurar por cada pasta, cada música finalmente achei. A letra combinava perfeitamente com a Sophia, e eu já teria tocado algumas vezes e cantado também, sua melodia era perfeita, então a escolhi: Avril Lavigne – I Will be. Fechei o notebook deixando o mesmo ligado e corri até o quarto pra pegar o meu violão, ele era preto e tinha a cópia de uma assinatura da Miley Cyrus no canto do mesmo, as notas do violão eram estrelas prata, ele era meu bebê, o achava perfeito eu o teria ganhado a dois anos atrás. Onde ficava a assinatura, no outro canto do violão estava o símbolo das quatro casas de Hogwarts em preto e branco. Sim! Eu sou apaixonada por Harry Potter e Miley cyrus. 
Eu fique sentada por alguns minutos, cantando, parando, me corrigindo, acertando as notas das minhas vozes e do violão que estava parado há certo tempo, embora eu não cantasse muito bem eu queria que ficasse perfeito, que fosse um momento inesquecível pra Sophia. Só em pensar em seu nome meu corpo se arrepiava numa sensação que relaxava por completo, mas ao pensar nela, automaticamente vinha outro nome em minha cabeça: Amanda. Certo nome que eu teria que esquecer nesse exato momento, eu teria que me entregar por inteiro a minha Sophia.


Já tinha tudo planejado em minha mente, provavelmente eu iria dormir só no apartamento, porque meus pais teriam agendado uma viagem pro interior, ou algo do tipo. E eu iria convidar a Sophia para dormir comigo e eu iria levá-la cobertura do apartamento, lá em cima era simples, a não ser a vista maravilhosa, prédios, luzes, noite! Ah, a tão doce e bela, noite! Tinha umas caixas ao fundo da cobertura escondidas que segundo meus pais eram documentos antigos do trabalho, uma rede de renda da cor azul clara presa as paredes laterais, uma mesa e algumas cadeiras. Um poste pequeno sabe, daqueles de jardins e praças pequenos e lindos, dois dos mesmos iluminavam a cobertura. 
Eu queria fazer mesmo um momento nosso. E eu queria muito que desse certo. Eu queria que ela ficasse encantada com essa surpresa, eu planejava colocar algumas velas ao invés da iluminação dos postes, eu iria pensar bem nisso, pensei também em oferecer pra nós no momento vinho tinto, era uma das bebidas que ela mais gostava. Provavelmente eu iria colocar uma toalha branca linda que minha mãe tinha guardada sobre a mesa, e em cima da mesma por taças, morangos e chocolates. Às vezes eu exagero com meus romantismos, mas é a Sophia então, ela merecia muito mais que isso, por tudo que ela me fez. Depois que eu ensaiei repetidas vezes a música eu fui deitar um pouco nas quatro horas que me restavam a sós, porque eu estava muito cansada, principalmente, cansada de mentir.


 


Quando eu acordei o relógio marcava 19h20minh, os meus pais já estavam em casa, reconheci as vozes deles vindo da sala ou cozinha, não soube identificar, já que os dois cômodos eram na mesma direção. Lentamente levantei meu corpo na cama, ainda sonolenta ficando sentada na cama, balançando meus pés no ar ainda com os olhos fechados tomando aquela coragem de ficar em pé. 
— Ela já tem idade pra ficar sozinha não é querida? —
— Provavelmente ela vai chamar a Sophia pra dormir aqui. —
Ouvi um barulho de uma mala de rodinhas passarem pelo corredor acompanhado das vozes dos meus pais.
— É claro que vai. Você acha que elas perderiam essa oportunidade? —
— Não gosto da ideia da minha filha transando com uma garota. —
Nesse momento eu abri meus olhos, encarando a porta branca do meu quarto, eu respirei calmamente, controlando o ritmo da minha respiração já que as batidas do coração eram complicadas de se controlar.
— Agora você não quer amor? Eu sou a favor, pensei que éramos. —
— Não delas e sim delas transarem. —
— Sinceramente? Acho que já ocorreu. —
— É difícil imaginar como elas ficam, fazem... —
— Vamos mudar de assunto. —
As vozes estavam mais distantes, mas ainda poderia ouvir.
— Nossa filha não é mais virgem. —
— Elas não iriam esperar até casarem. — 
Suspirei com o termo casamento usado pelo meu pai. Fez-se uma pausa na conversa e minha mãe não respondeu.
— É normal. Veja pelo lado bom amor, ela não pode engravidar. —
Eles riram e fiz o mesmo, nisso ele tinha razão. Eles poderiam ficar sossegados.


Desci meu pé um pouco no chão, procurando pela minha havaiana porque o chão estava frio. Assim que achei a calcei, me colocando de pé finalmente, meu corpo ainda estava mole e eu estava praticamente me rastejando quando cheguei até da porta, abrindo-a em seguida. Sai do meu quarto e andei até a sala, os meus pais estavam sentados no sofá com malas em volta deles e muitos papéis, forcei um sorriso sem muita atenção antes de me virar para o espelho que tinha na sala. Tomei um susto, meus cabelos estavam em festa, parecia que eu teria chegado de uma guerra, passei minhas mãos por baixo dos mesmos e por cima tentando nem que fosse um pouco melhorar minha situação.
— Nossa que horror! — 
Disse em um tom formal, meio que pra mim mesma.
Retirei minha atenção do espelho, ficando de frente para onde os meus pais estavam, andei indo até os mesmo e sentei no centro do sofá, bem ao lado do meu pai.
— O que estão fazendo? Além de falar da minha vida sexual. —
Eles olharam pra mim sérios, mas logo em seguida sorriram. Minha mãe esticou seu rosto até o rosto do meu pai e falou baixo, quase sussurrando.
— Viu, eu disse que ela tinha escutado. —
E voltou a sua postura de inicio. Eu ri é claro, era a única coisa que poderia fazer.
— Ah, filha estamos organizando as coisas antes de viajar. —
— Hm, quanta coisa. —
— Sim, temos uma palestra. —
Minha mãe respondeu agora.
— Então, acertaram, chamei a Sophia hoje. —
— Sim sabemos, vimos os morangos, chocolates, seu violão saiu do lugar, vinho... —
Meu pai disse sorrindo encarando os papéis em uma pasta em cima do seu colo.
— Eu não vou exagerar na bebida ta? —
— Nem no sexo! —
Minha mãe respondeu agora. Eu levantei uma sobrancelha encarando seu rosto, meu pai fazia o mesmo. Segundos depois eu explodi em risos, levantei-me do sofá, saindo da sala entrando nos corredores.
— Ai mãe... —
Fui em direção ao banheiro, tomar um banho rápido antes de subir e arrumar a cobertura.


 


Quando me retirei do banheiro, eu fui logo em direção ao meu quarto, aliás, ainda cheirava a tinta, mesmo a embalagem dizendo que o cheiro era de pouca duração, mas não era o cheiro pra incomodar, apenas sentia-se um pouco da tinta. Eu não sabia exatamente o que vestir, eu pensei em como a Sophia iria chegar naquela noite, mas descartei essa hipótese, eu não combinava, definitivamente não combinava com o estilo de se vestir dela, embora eu fosse apaixonada pelo o jeito que aquelas roupas de garotinhas ficavam perfeitas nela, vestidinhos floridos, saias, blusas de rendas, casaquinhos rosa e bege, a cor clara, entre outras, tudo ficava bem naquele corpinho lindo. Só era obrigada a se vestir assim, em uma ocasião super especial, sabem formalidade, essas coisas. Então tomei a decisão de me vestir como em um dia normal, aliás, quando eu saia ou ficava em casa era tudo o mesmo estilo, serio não que eu não gostasse de me arrumar, pelo contrário, é que eu não preciso passar horas vestindo roupas, provando, maquiando, eu só precisava do básico e pronto, estava linda, o jeito que eu me sentia bem e que eu gostava.



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Autor(a): ohgraviola

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Deixei minha toalha cair molhada ao chão, agora eu estava apenas de calcinha boxer amarela com listras fininhas prestas e um sutiã preto, sem estampas, de frente ao meu guarda-roupa com as portas abertas, ele estava sempre organizado, calças, shorts, blusas, casacos, moletons, meias, calcinhas e sutiãs. Eu passei meus dedos pelas variadas blusa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • ohgraviola Postado em 20/08/2012 - 14:30:29

    Se eu achar uma outra que eu tava fazendo que tava incompleta. Eu posto.

  • jojo Postado em 17/08/2012 - 21:57:01

    Aaah poxa, nem outras webs de garotas? *---*

  • ohgraviola Postado em 17/08/2012 - 16:22:24

    Eu também quero *---* Ah não ): Acabou mesmo.

  • jojo Postado em 17/08/2012 - 14:12:24

    Ameeeeei o final da web. Vai ter mais? (*o*'

  • jojo Postado em 17/08/2012 - 14:11:45

    ah eu nem trago u_u tudo estão reclamando. Nem sair de casa posso mais u_u'. Quero os pais da Bianca. KKKKKKKKKK'

  • jojo Postado em 17/08/2012 - 14:10:40

    AAAAAAAAAAAAAAAAH que lindo *---------*

  • ohgraviola Postado em 16/08/2012 - 20:00:29

    Eu também queria que os meus fossem iguais aos dela HAHAHAHA :9 Eu ia poder trazer as minas pra cá, olha só que maravilha. Tá.. Eu trago do mesmo jeito. SUASHAUSHASUAHS

  • jojo Postado em 16/08/2012 - 14:17:08

    To triste t.t'

  • jojo Postado em 16/08/2012 - 14:16:54

    AAAAAAAAAAAAAh o próximo é o último t.t'

  • jojo Postado em 16/08/2012 - 14:16:35

    Eu queria ter os pais que nem os da Bianca, u_u' muita coisa seria melhor se eles fossem assim t.t'


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