Fanfic: Odeio Amar Você - Vondy - Terminada | Tema: Vondy

(Christopher narrando) Me senti triste ao ver que Dulce amava Pablo, afinal, ela estava se importando com ele e sobre o que ele pensaria. Se ele iria gostar ou não. Depois daquele acontecimento, fui para casa. Cheguei lá e encontrei Pablo na sala, assistindo TV. Dei um “oi” e subi para o meu quarto.

Pablo: Estava no colégio até agora? – perguntou-me desconfiado, entrando em meu quarto.

Ucker: Sim. – respondi sem olhá-lo. – Por quê? – continuei á dar atenção pro computador, já que estava online em uma rede social.

Pablo: Dulce ficou lá. – sentou-se na beirada da minha cama. – Você a viu por lá? – perguntou-me, falar mentira ou a verdade? Optei pela primeira opção.

Ucker: Claro que não. – desliguei o monitor do computador e virei para olhá-lo. – Eu estava com uma garota, cara. – pisquei para ele e percebi que ele sorriu aliviado.

Pablo: Ah. – sorriu. – E quem é a gatinha? – agora ele me pegou. Quem é a gatinha? – Eu a conheço.

Ucker: Não. – respondi rapidamente. – Ela não é da escola. Ela é da faculdade, uma amiga que Alfonso me apresentou. – inventei.

Pablo: Sim. – assentiu. – Seu pai está em casa, ele me pediu para avisar que vai jantar conosco.

Assenti e Pablo saiu do meu quarto. Percebi que Pablo anda muito desconfiado, quando Dulce e eu víamos ensaiar a apresentação de literatura, ele fazia questão de nos acompanhar. Nunca vi Pablo ser tão possessivo com uma namorada. E que história é essa que meu pai vai jantar comigo? Lá vem bronca!

Ucker: Boa noite papai. – falei ao entrar na cozinha e vê-lo sentado em seu “trono”. – Como o senhor está?

Vitor: O que quer? – franzi o cenho. – Você nunca pergunta se estou bem, deve estar querendo algo. – falou frio.

Ucker: Só não pergunto por que nunca te vejo e você não dá espaço. – falei ofendido. – Milagre o senhor jantar em casa.

Vitor: Vim lhes avisar que vou viajar á trabalho. – “novidade”, pensei. – Mas vai ser diferente, possa ser que eu passe meses viajando.

Ucker: Mas. – eu já ia interferi quando ele me olhou com uma cara de poucos amigos. – Quer saber? Pode ir, você nunca fica em casa mesmo, então não vai ser tão diferente, afinal, já estou acostumado com sua ausência, nem sei o que é ter um pai. – desabafei.

Pablo: Calma, Christopher. – deu uma batida de leve nos meus ombros. – Senhor, pode ir.

Vitor: Só pra constar Christopher, se eu trabalho desse jeito é pra te dar essa vida de filhinho de papai. – levantou-se e jogou, irritado, na mesa, o guardanapo de pano. – Pablo, você quem tem juízo. Por favor, cuide desse irresponsável. – saiu da cozinha.

Ucker: Até quando meu pai vai me tratar dessa maneira? – perguntei irritado.

Pablo: Calma, Christopher. – pediu pela segunda vez.

Ucker: Calma é uma ova. Cansei de ser tratado assim. – sai da cozinha e fui para o eu quarto.

Eu sei que é estranho, mas não considero Vitor como meu pai. Pai de verdade é quem cria e educa e isso foi as babás que fizeram. Um pai trata bem o filho, o que não é o meu caso. Ele me chama de caso perdido, mas na verdade quem não tem jeito é ele.