Fanfic: Odeio Amar Você - Vondy - Terminada | Tema: Vondy

(Christopher narrando) Depois da pequena “discussão” que tive com Dulce, fui até a cantina da escola. Será que Dulce teria coragem e seria capaz de sair com o Gustavo e trair o Pablo. É claro que estou preocupado, pois o Pablo me mandou ficar de olho nela e é isso que eu vou fazer.

- Gatinho. – sentou no meu colo, sem ser convidada. – Quero um beijo. – Marian fez um bico e eu lhe dei um selinho. – Que beijinho mixuruca. – sorriu maliciosa. Segurou meu rosto e tascou um beijo em mim.

Ucker: Marian. – a repreendi. É claro que não vou descrever aqui como o foi o beijo, não é? – Controle-se. – vi que Marian olhava, com raiva, para outro lugar.

Marian: Acho que a feiosa não gostou muito do nosso beijo. – apontou Dulce que nos olhava do outro lado da cantina.

Ucker: Dulce. – sussurrei ao vê-la cabisbaixa. Tirei Marian do meu colo, mas ela sentou novamente.

Marian: Vem gatinho. – tentei tirá-la do meu colo, mas Marian não saia. – Ela já foi. – disse ao ver Dulce saindo da cantina. – É bom, só assim ficaremos á vontade. – beijou-me outra vez, dessa vez, consegui empurrá-la.

Ucker: Está maluca. – a empurrei e Marian caiu no chão. – Nunca mais ouse tocar em mim, entendeu? – gritei para que ela escutasse.

Marian: Eu sou maluca por você gatinho. – abaixou-se até meus pés, os agarrando. – Ficou assim pela Dulce, foi? Coitada, agora sim ela tem motivos para chorar. – sorriu maléfica.

Ucker: Você é pior do que eu imaginava. – a soltei do meu pé e sai.

Já ia procurar Dulce, mas o sinal tocou. Fui para a sala, cheguei lá, vi que ela já estava sentada em seu lugar. Sentei-me e quando virei para começar a falar, a professora entrou na sala dando inicio á aula. Logo chegou o intervalo, Dulce saiu da sala e eu a segui. Ela foi até o jardim e sentou-se embaixo da árvore, apoiando sua cabeça em seus joelhos. Preocupado, eu me aproximei dela.

Ucker: O que aconteceu? – Dulce levantou a cabeça, rapidamente e começou a enxugar suas lágrimas. – Estava chorando? – sentei-me em sua frente.

Dulce: Deixe-me em paz. – olhou para os lados. – Não aconteceu nada, só quero ficar sozinha. – percebi que ela mentia.

Ucker: O que aconteceu? – repeti. – Fala. O que você tem? – Dulce continuou calada. – Não acredito. – levantei. – Vim aqui, todo preocupado, querendo saber o que você tem, e o que você faz? Fingi ser surda. – ironizei irritado.

Dulce: Se veio aqui foi por que você quis, eu não pedi. – encarou-me. – Estou cansada de ser vista como a coitadinha. – levantou-se, também. – Eu tenho o meu valor. Vou aprender a gostar de quem gosta de mim. – forçou um sorriso.

Ucker: Por que está dizendo isso? – franzi o cenho, um tanto, confuso.

Dulce: Não lhe interessa. – mas que mal educada. Dito isso, Dulce retira-se me deixando com cara de pateta.

Nossa, a Dulce sempre me deixa no vácuo. Eu sabia que gostar de alguém não me levaria a nada, cansei de só levar patada da Dulce. Voltarei a ser quem eu era antes, digamos que, gostando dela eu estava perdendo minha identidade de “garanhão”, mas eu acho que a encontrei novamente.