Fanfic: Odeio Amar Você - Vondy - Terminada | Tema: Vondy

(Christopher narrando) Quando meu pai diz que eu sou um imprestável, ele está com toda razão. Nem pude ajudar Dulce, ela caiu na minha frente e nem deu tempo de segurá-la. Agora está ela, lá embaixo, ferida ou talvez... Quero nem pensar.

Ucker: Dulce. – gritei, ainda, lá me cima. – Vou te buscar meu amor. – Dulce não respondia, estava desacordada, isso me deixava com mais medo ainda. – Dulce. – gritava, enquanto descia o morro, devagar. – Meu amor. – cheguei nela. Sentei no chão e coloquei sua cabeça em meu colo.

Dulce suava bastante, ainda estava desacordada. Chequei seu pulso e ele estava bem fraquinho. Sua cabeça sangrava muito, rasguei uma parte da minha camisa e comecei a limpar sua testa, enquanto a chamava para ver se ela acordava. Optei por não continuar a caminhada, já estava muito fraco, desnutrido, não tinha forças para andar e não podia deixar Dulce sozinha ali.

Ucker: Eu vou estar onde você estiver. – selei seus lábios e me deitei ao seu lado.

Coloquei a cabeça de Dulce sobre o meu peitoral e entrelacei nossas mãos. Já não podia fazer mais nada para nos salvar. O que tinha de fazer era esperar alguém nos achar, se é que estaríamos com vida, até lá.

(Anahí narrando) Meu Deus, quando percebemos que Dulce e Christopher haviam se perdido de nós, ficamos muito preocupados. Já faz um dia e meio que estamos buscando pistas de onde eles poderiam estar, mas não encontramos nada. Não sei o que aconteceu com minha amiga e com meu “irmão” e isso me deixa muito abalada.

Anahí: Professor tem certeza que estamos indo pelo lugar certo? – perguntei tirando uma garrafa de água da minha mochila. – Temos que encontrá-los logo.

Reverte: Esses guias são nossa maior esperança. – apontou os dois homens que estavam nos levando para dentro da mata. – Confie neles e tudo dará certo. Eles sabem por onde estão andando. – piscou.

Anahí: Espero que sim. – falei esperançosa. Formamos um grupo de pessoas para procurar Christopher e Dulce, espero que dê certo.

- De quem é esse colar? – perguntou pegando um colar que estava pendurado em um galho de uma árvore. – Pode ser da amiga de vocês. – nos mostrou um colar que tinha o símbolo da paz.

Anahí: É da Dulce, eu tenho certeza. – falei com mais esperanças ainda. Eu tinha fé que nós os encontraríamos. – Esse colar é da Dulce, eu já a vi usando. Inclusive, nós compramos juntas. – mostrei meu colar que tinha um coração.

Reverte: Onde esse colar estava? – o guia que o achou, apontou para o galho da árvore. – Então eles passaram por aqui. Devem estar por perto. – falou continuando a busca.

Anahí: Vamos logo. – passei a frente e avistei uma ladeirinha de barro, lá embaixo estavam dois corpos, juntos. – Ai meu Deus. – passei a mão pelo rosto, aperreada. Forcei a vista e... Sim, eram eles dois. – Pessoal, eu os encontrei. – gritei e todos vieram atrás de mim.

Reverte: Eu vou descer até lá. – falou convicto. – É o único jeito de ver se eles estão bem. – disse Reverte que jogava seu equipamento no chão. – Não vou esperar o resgate.

Anahí: Boa sorte professor. – desejei. Ele precisaria, aquele morro parecia perigoso para descer. – Professor vai com cuidado. Está cheio de pedras, o senhor pode se machucar.

Reverte: Ok. – começou a descer. Logo ele chegou lá embaixo. – São eles mesmos. – confirmou gritando. – Chamem os bombeiros, de pressa. Eles estão feridos. – gritou mais uma vez.