Fanfic: Rebelde hacia la eternidad *--* | Tema: Rebelde

---

Capítulo: 15

O tempo é lento demais para os que esperam... rápido demais para os que temem... longo demais para os que sofrem... curto demais para os que celebram... mas para os que amam, o tempo é eterno. (Henry Van Dyke)

- Essa você já perdeu meu rei. – Diego avisou se preparando para dar uma tacada decisiva.

- É como dizem, sorte no jogo e azar no amor. – Giovanni deu de ombros, se dando por vencido. – Eu estou cheia de gatinhas correndo atrás de mim.

- Boa desculpa, Giovanni. – Mia riu, sentada na beira da mesinha de “to, to” balançando os pés, enquanto observava o jogo.

- É, agora já era. – Diego sorriu vitorioso, pausando o taco sobre o ombro e pegando a bola branca que foi a única que sobrou sobre a mesa. – Outra?

- Giovanni Mendes não recusa revanches. – Giovanni disse cantando as bolinhas de seus respectivos buracos.

- Meninos, eu já falei que tenho músicas novas? – Mia perguntou, em mais uma tentativa.

- Mia, já dissemos. Essa não é a hora de falar sobre a banda. Não é, ouviu? – Diego disse ajudando Giovanni com os objetos do jogo.

- É Mia, você está a meia hora tentando nos convencer, mas só esta conseguindo me fazer perder. – Giovanni reclamou obtendo risos. – Me desculpe, mas a verdade é que ainda não tenho certeza de que vou ficar por aqui.

- Você eu já entendi, Giovanni, o problema aqui é o Diego. – Mia disse e o mesmo negou com a cabeça. – O problema é a Roberta, né?

- O que tem eu? – Roberta perguntou dando um grito e pulando pra dentro da sala de jogos, divertida, dando um susto em Mia.

- Roberto! – Mia repreendeu voltando a se sentar a beira do jogo, enquanto Giovanni e Roberta riam.

- Falando no diabo, ele sempre aparece. – Giovanni brincou e ela lhe sorriu amarelo.

- E ai o que estão fazendo? – Roberta quis saber se apoiando ao lado de Mia, na mesinha.

- Jogando, não é obvio? – Diego perguntou se preparando pra primeira tacada. Os outros riram.

- Na verdade não é tão obvio assim, mas não vou discutir com você.  – Roberta disse depois de olha-lo surpresa. Sem duvida tinha se desacostumado as cavalices dele, de quando estavam brigados. – É contigo mesmo que quero falar.

- Comigo? Diz aí. – Diego disse dando sua tacada. Roberta olhou de Mia a Giovanni.

- De preferencia a sós. – Roberta disse vendo Giovanni jogar.

- Você querendo falar a sós comigo, tem certeza? Mais cedo queria distancia. – Diego fez uma falsa cara surpresa sem tirar os olhos do jogo.

- Diego, é serio, ok? – Roberta passou a mão no rosto, já impaciente, tentando manter a calma.

- O que eu tinha pra te falar também era. – Diego a encarou.

- Giovanni, vamos ver o que o Miguel e a Ana estão aprontando. – Mia propôs se levantando,.

- Eu? Sabe o que é, Barbie. Não gosto de sua filha. – Giovanni disse com falso pesar, arrancando uma cara incrédula e um riso dela. – Não to falando serio, vamos. Juízo vocês. – disse antes de sair junto com Mia.

- Diego, porque faz isso? – Roberta perguntou enquanto o observava jogar sozinho.

- Isso o que? – Diego pergunta, dando de ombros.

- Você me procura e quando eu venho me trata assim. – Roberta reclamou.

- Justamente por isso. Porque você só vem quando bem quer, quando bem lhe interessa. Não esta nem aí pro que eu estou sentindo aqui. – Diego pôs a mão sobre o lado esquerdo do peito, a olhando.

- Mas claro que ligo, não diga isso. O problema é que hoje eu estou nervosa, porque toda hora alguém ia me acordar e ontem eu me senti... Acuada pelo seu retorno. – Roberta se justificou. – Não tinha a intensão de ti deixar assim, foi mal.

- Ok Roberta, já que agora quer conversar, vamos conversar. – Diego apoiou o corpo na mesa de sinuca, de frente a mesinha de “to, to” que ela estava apoiada. – Sobre nós, sim?

- Sim. Eu... Eu ouvi o que você disse hoje na hora do almoço, então acho que você pode pular essa parte sobre ter ficado lá por conta da loja de sue padrasto. – Roberta se mexeu desconfortável. A verdade é que tinha muitas coisas que ela não estava conseguindo engolir.

- Então eu não entendo o que mais quer saber. – Diego disse. – Até onde sei, era isso que nos impedia, né? Você queria que eu voltasse e eu não podia.

- Diego, você sabe que não foi só isso. – Roberta o encarou esperando mais. Ele suspirou entendendo.

- Roberta, eu já tentei te dizer mil vezes, nuca tive nada com a Angéline, porque mesmo longe ainda estávamos juntos. – Diego se explicou, bem tranquilo.

- Então, quando terminamos rolou alguma coisa? – Roberta insinuou , arqueando uma sobrancelha.

- Foi você que terminou comigo. – Diego a lembrou se aproximando. – Terminou porque achou que eu fiquei lá por conta da Angel, mas agora sabe que não.

- Isso não responde a minha pergunta. – Roberta fez menção de fugir da aproximação dele, mas não o fez. – E você sabe que não foi só isso. Essa... – se interrompeu buscando não ser agressiva. – tal Angéline só me causou mais desconforto...

- Insegurança. – Diego corrigiu, a interrompendo, e ela o encarou assentindo antes de continuar.

- Mas o problema em si é que achei que você tinha mudado. E quando menos espero você volta a falar com seu pai. – Roberta suspirou. – Ele já te magoou tanto, já te causou tantos problemas.

- Você também e nem por isso deixo de te querer. – Diego retrucou não podendo deixar de sorrir da cara dela. – Ele é meu pai, Roberta.

- Mas Diego...

- Não existe “mas”. – Diego a interrompeu outra vez. – Você mesma já me disse que eu não podia ignorar a existência dele, que eu não podia perder todo o contato.

- Mas depois de pensar um pouco mudei de ideia, oras. Afinal você tinha sua mãe e seu padrasto.

- Pois é, só que infelizmente meu padrasto morreu... – Diego a lembrou.

- Sinto muito não estar ao seu lado, nesse momento. – Roberta pediu quando se olharam, ele sorriu. – Mas no final das contas você arranjou outro colo, né Dieguinho... Você sempre arranja. – ironizou saindo do transe que o olhar dele provocava.

- Roberta, não começa com essa historia. – Diego pediu pondo as mãos nos bolsos.

- OK, ok. – Roberta fez sinal de rendição. – Mas a morte de seu padrasto influenciou tanto assim a você voltar a falar com sue pai?

- Bom... Não só isso, mas eu não posso falar. – Diego acariciou o rosto dela.

- Não esta se metendo em encrenca com esta senhor, está ? – Roberta quis saber, segurando a mão que lhe acariciava.

- Machuca saber que ainda duvida da minha integridade. – Diego confessou e ela suspirou, negando com a cabeça.

- Não, não duvido. Essa pergunta foi idiota. – Roberta confessou. Eles ficaram em silencio por um bom tempo.

- Nos separamos por motivos bobos, eu diria, não foi? – Diego questionou.

- Talvez. – Roberta ajeitou o cabelo dele. – Talvez eu tenha sido uma tola, não suportando a distancia... Mas você me ligava cada vez menos.

- Estava muito ocupado. – Diego se justificou.

- E como se não bastasse, essa tal Angéline as vezes, atendia quando eu te ligava. – Roberta continuou.

- Ela era quase minha assistente. – Diego se justificou novamente. – A distancia também me incomodava, Roberta, mas em nenhum momento duvidei de você.

- Eu tentei não duvidar de você. – Roberta suspirou. – Diego, não adianta discutirmos isso, não é? – franziu o cenho.

- Talvez. – Diego voltou a botar as mãos nos bolsos. – Mas será que vamos ficar nessa sempre?

- Eu não sei. Você acha que vale a pena arriscar? – Roberta perguntou.

- Por você? Sempre. – Diego disse e eles sorriram cumplices. – Uma ultima pergunta.

- Qual?

- Quantos vieram depois de mim? – Diego perguntou desconfortável.

- Como assim? – Roberta sorriu nervosa.

- Você sabe do que falo. – Diego a encarou curioso.

- Me responde você primeiro, quantas vieram depois da Robertinha aqui. – Roberta disse apontando para si.

- Perguntei primeiro. – Diego insistiu.

- Bom... – Roberta iniciou, coçando a nuca desconfortável e foram interrompidos por Lupi.

- Ai, desculpem. – Lupi pediu. – É que, Diego seu celular não para de tocar, acho que é da casa de sua mãe... Atrapalhou meus estudos. – se queixou cruzando os braços.

- Esqueci de ligar pra ela hoje. – Diego pôs a mão na testa, fazendo uma leve careta. – Eu, nós continuamos depois? Quero mesmo saber. – mirou Roberta que fez uma cara tensa e assentiu.

- Ok. – Roberta respondeu e o observou sair. – O que foi Lupi? Porque ta me olhando assim? – sorriu pra amiga.

- Nada. É só que fico feliz que você não tenha se deixado levar pelo orgulho. – Lupi disse, abraçando-a de lado.

- Lupi, não sou orgulhosa. – Roberta se queixou enquanto caminhavam pra fora dali.

-------------------------------------------

- Mia, querida, seu pai no telefone. – Alma disse chegando a sala, onde ela se encontrava brincando com a filha e Miguel. – Atende lá no escritório. – disse quando a mesma se levantou.

- Ok, fica de olho nesses dois pra mim. – Mia piscou e já ia saindo. – Ah, e também fica de olho no Giovanni que ta por aí flertando com uma ou duas empregadas. – disse rindo incrédula.

- Nossa, eu não precisava saber dessas coisas, mas vou ficar de olho não se preocupe. – Alma disse enquanto Mia seguia pra falar com seu “Dad”. – Do que brincam? – se sentou no sofá observando os dois.

- Somos modelos. – Ana disse animada erguendo a Barbie em suas mãos e depois olhando pro pai, que ergueu o ken sem tanta animação assim. – Estamos tirando muitas fotos.

- Muito divertido. – Miguel disse e Alma sorriu.

- Mas não vejo nenhum fotografo querida. – Alma procurou encima da mesinha de centro a câmera.

- Era a mamãe. – Ana fez bico.

– Vejamos, deixem que eu tiro as fotos. – Alma propôs pegando a câmera de brinquedo.

- Eba papai, vamos ser fotografados por Alma Rey. – Ana comemorou e Miguel sorriu pra ela.

- As crianças, onde estão? – Alma perguntou e Miguel riu pelo “crianças”.

- Bom, a Jose e o Teo saíram que ainda não voltaram. – Miguel fez uma leve careta imaginando a cara de Alma. – O Diego foi ver a mãe e a Roberta foi com a Lupi ver a tia dela. Sua filha fez questão de fazer piadinha de mim antes de sair.

- Oh querido, sabe como ela é. – Alma disse como se pedisse desculpa e ele riu. – Bom, e o Giovanni está por aí atrás das jovens empregadas. – riram. – Vocês jovens não tem jeito.

- Papai muda o boneco de posição... Vó Alma, tira mais fotos. – Ana reclamou e eles riram.

- Vó não, meu bem. Lembre-se, apenas Alma. – Alma repreendeu fazendo Miguel rir, enquanto voltava a tirar fotos.

Amores *--* desculpem a demora, tipo, to sem tempo... Tem mais um

capitulo pra voces blz??? Só pra não ficarem bravas ;)

besos

Compartilhe este capítulo:

---

---