Fanfic: Rebelde hacia la eternidad *--* | Tema: Rebelde

- E então o príncipe lhe deu um beijo e ela acordou. – Mia finalizava uma historia, ao mesmo tempo em que finalizava o penteado da filha. – E eles viveram felizes para sempre.

- E depois? – Ana perguntou.

- Ue filha, depois do felizes para sempre não há nada. – Mia riu.

- Serio? – Ana perguntou.

- Na verdade eu acho que depois daí fica por conta da sua cacholinha. – Jose opinou. – Né Lupi? – a mesma assentiu, concentrada no livro.

- Olá meninas. – Diego disse passando por elas. – Escuta, o Giovanni foi pra que lado?

- Ele saiu, foi levar uma das empregadas em casa. – Jose disse e depois riu negando com a cabeça, como Diego.

- Eu prefiro não comentar sobre o Giovanni. – Mia disse e depois deu um beijo na bochecha da filha. – Vai pegar seu caderno de desenhos, meu amor.

- Ta. – Ana disse saindo dali.

- Dieguinho, me diz, como foi? – Mia perguntou curiosa.

- Como foi o que? – Diego se sentou interessado na pergunta. Então Alma passou por eles feito um furacão, só dizendo um “juízo!”. – A Alma ta brava né?

- Pelo visto... – Jose disse olhando por onde a mãe adotiva havia saído. – Diz aí o que a Roberta aprontou?

- Nada horas. – Diego deu de ombros. Elas o olharam desconfiadas. – Estávamos só nos reconciliando.

- Ai mais isso não é motivo pra Alma ficar tão brava.

- Bom, então pressupõem-se que a Alma não fazia ideia de que vocês estavam ‘apenas’ se reconciliando e foi totalmente pega de surpresa. Daí subtende-se por que de sair desse jeito. Não admite o crescimento da Roberta, talvez. – Lupi desencadeou a falar.

- Dali Lupi, super inteligente. – Jose bateu palmas. – Ela pegou vocês no fraga? – olhou curiosa pra Diego.

- Só estávamos nos beijando. – Diego respondeu. – Escuta, onde estão os meninos?

- Só sobrou você. – Mia deu de ombros e sorriu. – Fico feliz que tenham voltado.

- É, bom, eu também. – Diego se levantou. – Bom, já que sou só eu dos meninos, vou dar uma volta por aí... Deixar as meninas à vontade. – pôs a mão na cabeça da criança que voltou pra sala com um caderno em mãos. – Né guria?

- Ai Diego, você também não. Não fica chamando minha filha por esses apelidos feios. – Mia reclamou e ele riu antes de sair dali.

- Ai, eu vou saber um pouco mais dessa historia com a Roberta. – Jose disse já se levantando animada.

- Vocês não tem jeito. – Lupi negou com a cabeça fechando o livro. – Nunca que consigo me concentrar nessa casa. – se queixou acariciando o cabelo de Ana.

- Nós não temos jeito? A Jose que ta super curiosa e vai lá correndo. – Mia se defendeu. – E não reclame da casa, de toda forma acho que devia esperar as aulas começarem pra depois começar os estudos.

- E me sobrecarregar, Mia? – Lupi negou com a cabeça.

- Bom, então ta, fica aí caçando cantos pra lê. Só sei que dificilmente você achara um lugar confortável pra isso... Até a acústica da biblioteca é péssima pra ler. – Mia fez cara pensativa. – Mas também, é bem embaixo do quarto da Roberta e aquela lá deve ter um ser de outro mundo no corpo, sim porque faz tanto barulho que só estando possuída mesmo. – riram.

- Que bobagem Mia. Quer saber, vou arranjar um lugar bom pra ler, você vai ver, é sim. – Lupi se levantou decidida.

- Mamãe, o que vamos desenhar? – Ana perguntou entregando um jis a mãe.

- Hum... Princesas, não é legal? – Mia sorriu animada.

- Eu gosto de princesas. – Ana disse com os olhos brilhando. – Princesas e seus unicórnios. – começou a desenhar.

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- Gatinha fica calma, vai acabar fazendo buracos no colchão. – Jose disse, jogada numas almofadas ao chão do quarto de Roberta, vendo a amiga andar de um lado pro outro encima da própria cama nervosa. – Já te falei que não é pra tanto.

- Como não é pra tanto? Eu ainda não estava pensado em nenhum tipo de oficialização. – Roberta se queixou.

- Roberta, para e senta. – Jose pediu, mas tudo que ela fez foi para e por as mãos na cintura. – Talvez você não lembre, porque afinal estava fazendo um show com o RBD na época, mas a Alma e o Franco também me assustaram quando disseram que eu e o Teo teríamos que oficializar tudo. – a lembrou e Roberta assentiu dando de ombros.

- Sim, seu noivado. – Roberta disse.

- Não foi meu noivado, porque isso não faria sentido sem vocês aqui. – Jose negou e Roberta revirou os olhos, pensando no quanto a convivência com Mia afetou a amiga. – Pois então, foi só um pedido oficial de namoro... Como se fazia nos anos 60 ou, não sei, 50. Tipo, você vai pagar um pouco de mico na frente dos responsáveis pelo seu namorado e na frente de seus responsáveis, mas vai ser tranquilo. Só irão oficializar o namoro...

- Já imaginou o Bustamente ali parado, ouvindo o Diego fazendo uma coisa dessas? O velho iria me matar com os olhos. – Roberta negou com a cabeça.

- Ui, com medinho do sogrão. – Jose debochou e não deixou ela retrucar. – Eu sei que isso é ridículo, mas com sorte o pai dele nem participe disso... Vocês não estarão noivando no final das contas, só iram confessar de uma certa forma que pretende levar o namoro super a serio. A Alma só não quer te ver sofrendo outra vez por conta dele.

- Ela quer é me castiga, isso sim, só porque achou que eu e ele íamos.. – Roberta apontou a cama embaixo de si e fez um gesto que fez Jose rir. – E não íamos.

- Ah claro. – Jose piscou.

- Serio. – Roberta insistiu. – E de toda forma isso não diz respeito a mamãe, serio. Ta vendo? É por isso que eu não queria voltar a morar sobre o mesmo teto que eles. De verdade, nos sufocam como se tivéssemos 15 anos. Não entendem que já somos mulheres e que precisamos urgentemente do nosso espaço.

- Não exagera Roberta. – Jose pediu. – O problema é aqui, é nisso que você tem que se concentrar, é aqui na casa que não podemos nos comportar de maneira como você quer. Mas eles não nos sufocam, tanto que ao sair por aquela porta ninguém esta interessado no que você faz ou deixar de fazer, só querem que sigam as regras aqui.

- Ah claro, francamente gatinha, antes as coisas fossem simples assim. – Roberta se sentou, finalmente, na cama. – Quando estávamos longe da capital a mamãe também queria me controlar... Agora já quer fazer isso. – fez uma careta, pensando. – Não quero nem imaginar o susto que o Diego vai tomar ao saber disso.

- Como assim? Ele não sabe que vai rolar essa parada? – Jose franziu o cenho e ela negou. – Logo vi que ele tava normal de mais. – deu de ombros. – Bom, aí que vamos ver as reais intenções do Diego contigo, afinal se ele se assustar ao ponto de não aceitar isso... Acho que é essa a intenção da Alma. – opinou.

- Bom, não acho que ele vá da pra trás... Se é só oficializar o namoro, como você falou. – Roberta disse, subitamente curiosa pela reação dele. – Quer saber? Não vou pensar nisso, porque no final das contas eu gosto dele mesmo e vou lutar por isso.

- É isso aí gatinha. – Jose jogou uma almofada nela que riu.

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- Aí Teo, dá uma olhada nesses papeis pra mim. – Miguel pediu estendendo os mesmos pra ele. – Eu tenho outros pra cuidar.

- Ta, claro. – Teo pegou os papeis. – O Franco deu noticias?

- Deu, mas ainda não sabe quando volta. – Miguel falou. –Ei, me diz aí cara, pra quando é o casamento?

- Eu não sei, de verdade. – Teo disse e depois riu. – A louca da Jose até hoje ainda não se tocou de que aquele jantar, de quase dois anos atrás, foi um jantar de noivado. – riram.

- E você ainda não deu um toque nela porque? – Miguel perguntou.

- Não sei, cara. Acho que tudo esta muito bom assim... Além do mais parece que o casamento a assusta tanto quanto a mim. – Teo respondeu. – E eu a amo, tanto que me ajoelhei naquele jantar e... – riu incrédulo negando com a cabeça. – Eu ainda não entendo como ela não percebeu. Até hoje usa o anel que a dei.

- Vai ver esta em estado de choque... A dois anos. – Miguel riu. – Falando serio, acho que você devia falar com ela. Quero logo um sobrinho, pra brincar junto com a Ana.

- Pode deixar. Com ou sem casamento eu já estou treinando. – Teo disse com uma cara travessa e eles riram. – Vou ver se converso com ela hoje, pra lembra-la de que somos noivos. Acho que ela achou que ainda estávamos na década de 50 ou talvez só não esteja certa de uma data de casamento.

- Eu não sei, não. Isso tudo é muito louco. – Miguel negou com a cabeça. – O ultimo show do RBD, uma ultima viagem como banda, só vocês e seus pais por aqui... Acho que ela acreditou que se fosse um noivado estaríamos todos.

- É, pode ser. – Teo deu de ombros.

- Mas também cara, quem mandou querer se divertir no quarto dela. A Alma só quis por uma pressão e acabou criando todas essas regras. – Miguel deu um pedala nele que chiou. – E só não dou mais forte, porque, como já era casado com a Mia, nunca precisei segui-las.

Então Amores *--* até a proxima :*