Fanfic: Rebelde hacia la eternidad *--* | Tema: Rebelde

Não chegamos ao amor quando encontramos a pessoa perfeita, e sim quando aprendemos que uma pessoa imperfeita é completamente perfeita.

- BB, olha só, o papai chegou. – Mia disse quando ouviu a voz de Miguel conversando com Teo.

- Papai! – Ana gritou animada, seguindo a voz. Mia sorriu e negou com a cabeça se levantando, sem nenhuma pressa, pra seguir o caminho da filha.

- Meu amor, que saudade. – Miguel ergueu a filha no colo. – O que fez aqui sem mim?

- Brinquei. – Ana disse simplesmente e ele riu. – Quer brincar comigo?

- Agora o papai ta cansado, você entende né? – Miguel disse e a menina assentiu ainda sorridente.

- Me põe no chão, papi, quero ir brincar com a tia Roberta. – Ana pediu e ele a pôs no chão, a menina logo correu até as escadas.

- Oi Mia, bom, vou descansar o corpo. – Teo disse assim que Mia apareceu ali. – Falou cara. – disse a Miguel.

- Valeu. – Miguel disse o observando sair. – E então, qual é a bronca? – quis saberão se tocar que Mia estava ali parada o olhando.

- Não tem bronca. – Mia disse e riu da cara dele. – Venha caipira, vamos sentar pra conversar.

- Er... Sobre? – Miguel quis saber enquanto já iam se sentar. Ela não respondeu, apenas se sentou e esperou que ele fizesse o mesmo, perto dela.

- Serei, bem direta... Posso? – Mia perguntou e ele assentiu, extremamente ansioso. – Se quiser, já tem seus direitos de marido de volta. – disse e o viu sorrir e se preparar pra dizer algo. - Mas, antes que fale alguma coisa, seus deveres continuam os mesmos. – suspirou brava. - E te aviso caso volte a aprontar, mais tempo vamos ficar separados. E eu não quero isso, me incomoda ficar sem você... – sorriu envergonhada e ele acariciou seu rosto.

- Mia, já te disse que não tinha a intenção de que tudo aquilo acontecesse... Não sabia que aquela mulher iria abrir a porta do provador daquele jeito e... – Miguel iniciou e ela um interrompeu, o puxando pela gola.

- Miguel, não quero ouvir suas explicações. Afinal, você a acompanhou até a loja e ficou lá pra ver quando ela pediu... Não acredito na sua inocência de querer ajudar a uma desconhecida, principalmente quando é uma desconhecida atirada. – Mia disse bravinha e ele deu um leve riso, mordendo os lábios. – Estamos entendidos?

- Sempre. – Miguel disse e se aproximou mais pra beija-la. – De toda forma me desculpe, ok?

- É o que estou fazendo. – Mia disse fechando os olhos e sentindo o carinho que ele fazia em seu rosto. Quando iam se beijar alguém os interrompe.

- Opa, me desculpem crianças. – Alma pediu constrangida e Mia riu enquanto Miguel resmungava algo.

- Tudo bem Alminha, não tem problema. – Mia ajeitou o cabelo. – Nós só...

- É eu percebi. – Alma a interrompeu. – Me desculpe, de verdade. Er... Bom, querido, o dia de Alma Rey foi cansativo e por isso já estou subindo pro meu quarto.

- Ok. – Miguel disse e Mia riu de novo do jeito dele.

- Se verem a Roberta digam que quero falar com ela, esta bem? – Alma disse antes de se dirigir as escadas.

- Onde paramos? – Mia perguntou ajeitando a roupa de Miguel e ele fez cara pensativa.

- Hum... Íamos nos beijar. – Miguel disse indo beija-la, o que finalmente aconteceu.

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- O que acha de passearmos na praça? – Roberta perguntou a Ana, enquanto a ajudava a montar um castelo de baralhos.

- Ta tarde. – Ana falou e ela assentiu.

- Tem razão, esta tarde pra ti. – Roberta fez uma cara pensativa. – Já sei, podemos começar as aulas de bicicleta que você me pediu a um mês, o que acha?

- Ah to com medo, tia. – Ana se queixou e resmungou quando seu castelo desmoronou. – A mamãe disse que caiu quando andou pela primeira vez.

- Ah, mas Aninha sua mãe sempre foi uma tapada. – Roberta disse num impulso e depois colocou a mão na boca.

- Tapada? – Ana perguntou e Roberta negou com a cabeça.

- Não, você ouviu errado, eu disse atrapalhada. – Roberta disse. – Significa que ela nunca se deu muito bem com os detalhes da vida... Normal para Mia Colucci, não é um defeito e nem uma ofensa, mas esqueça o que eu disse ok?

- Ta bom. – Ana sorriu. – Então vamos.

- Certo, vou pegar sua bicicletinha e os acessórios de segurança... Só por garantia. – Roberta disse se levantando. – Vai descendo.