Fanfic: Rebelde hacia la eternidad *--* | Tema: Rebelde

- Dois dias para começar a tortura. - Roberta declarou, comendo daquele jeito despreocupado, quando Mia se sentou ao seu lado com os olhos cansados.

- Quê? - Mia franziu o cenho a olhando.

- Disse que faltam dois dias para declarar o inicio das torturas. - Roberta repetiu.

- Ah ta. Escuta, não deveria ser tão pessimista assim. - Mia disse.

- Por que? Dá rugas? - Roberta perguntou irônica.

- Talvez. - Mia mexeu no cabelo. - O que to tentando dizer é que pode não ser tão ruim quanto esta pensando.

- Mia, já conhecemos o Elite. - Roberta a olhou.

- Conhecemos o Elite colégio, mas quem sabe a Universidade não é mais legal. Hein? - Mia questionou e a meia irmã a olhou por um bom tempo. - O que foi? Minha cara ta horrível, ou o que?

- Isso sempre né. - Roberta disse divertida e rindo. - Não, não é isso. - disse e a loira ficou esperando por mais alguma fala. - É que... Essa noite com o Miguel lhe fez bem, hein? Safadinha.

- Quê! Roberta, cala a boca. - Mia disse, mesmo que a acompanhando com os risos. - Que ninguém te escute. Vocês não ouviram nada, não é? - olhava pros lados.

- Não, não... Relaxa. Quando chegamos não havia nenhum barulho. - Roberta disse e depois deu um sorriso sapeca. - Então... Rolou mesmo? - quis saber mantendo o sorriso.

- Ai, Roberto. - Mia pois as mãos no rosto, envergonhada. - Sim. Voltamos.

- É isso aí, garota. - Roberta deu uma risada pelo jeito de Mia. - Agora me faz o favor de não brigarem mais por motivos tontos. Na boa, se amam-se e querem um ao outro não pode rolar esse briguinhas bestas não.

- Ui, falou a experiente. - Mia disse divertida.

- É, eu sei que não sou expecte no assunto, mas o que eu sei é suficiente pra falar isso pra você. - Roberta confessou.

- Ok. E, por falar nesse assunto, me diz: Obedeceu a Alma? - Mia perguntou com um sorriso curioso.

- Mas claro... que não. - Roberta disse e as duas riram.

- Aff, você não tem jeito. - Mia negou com a cabeça.

- Mia é que, eu e o Diego acabamos de reatar um namoro que acabou sem muitas explicações, um morrendo de saudades do outro... - Roberta iniciou se defendendo. - Tinha que matar a saudades do meu monstrinho. O que faria se estivesse no meu lugar?

- Primeiro eu mudaria esse corte de cabelo. E também passaria uma maquiagem mais leve. - Mia disse divertida. - Serio. Não estou te questionando, entendo seu lado. Faria o mesmo se estivesse em seu lugar. - segurou a mão da amiga, com um sorriso que foi logo retribuído.

- Eu não sei se acho isso bom ou péssimo. - Roberta confessou e as duas riram.

- O que? Começar o dia vendo o sol e a lua se dando bem e rindo uma com a outra? - Jose se perguntou incrédula chegando onde estavam, junto com Giovanni.

- Eu sou o sol, né? Porque brilho sempre, sou radiante. - Mia disse, com aquele jeito menina.

- E também é puro fogo. - Roberta disse divertida fazendo-os rir.

- Mia você realmente brilha. A verdade é que as vezes me arrependo de ter te dispensado. - Giovanni falou e elas riram incrédulas. - E obvio que a Chuck é a Lua que só vive nas trevas.

- Eu convivo com as trevas, você quer dizer né? Você é uma treva. - Roberta respondeu e Jose gargalhou.

- Quer saber já me arrependi de ter usado de metáfora. - Jose disse e eles a encararam. - O que foi?

- Desde quando aprendeu alguma coisa de gramatica? - Mia quis saber.

- Mia não seja burra. - Roberta revirou os olhos pondo uma mão sobre o rosto. - Figuras de linguagem se dá em texto e não em gramatica. - explicou e Giovanni gargalhou de jeito forçado.

- To percebendo que essa família Colucci não é de nada. - Giovanni disse negando com a cabeça. - A verdade é que metáfora é aquilo que não temos chances de fazer durante o ano que esta dentro daquela lista que se faz no ano novo: Metas para o próximo ano. E pra não dizer META-FORA dizemos metáfora. - as encarou. - Me entendem?

- Eu vou sair daqui, porque idiotice pode ser contagioso. - Roberta se levantou, se limitando a dizer simplesmente isso, enquanto Jose gargalhava e Mia parava pra pensar.

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- Ai a mamãe me botou pra dormir, me contando uma historinha. - Ana contava o seu dia de ontem a Martin, sentados a escada de fora da casa onde os Colucci/Rey moravam. - Ai eu acordei hoje.

- Nossa, seu dia ontem foi bem legal, hein? - Martin deu aquele sorriso lindo para a garota. - Olha só o que eu trousse pra você. - mostrou um enorme pirulito. Os olhos da garotinha se arregalaram.

- Só pra mim um pirulito grandão assim? - Ana perguntou incrédula.

- É sim. Porque? Não gostou? - Martin quis saber.

- Sim, gostei sim. - Ana lhe sorriu animada.

- Pois então pega. - Martin lhe ofereceu. - Mas não vá se acostumando, hein? Nada em excesso faz bem.

- Ta bom. - Ana assentiu, vidrada no doce. - Posso comer ele agora?

- Bom, eu não sei. - Martin fez cara pensativa. - Porque não pergunta a sua mãe? Ai você aproveita e chama a Roberta pra mim.

- Ta bom. Mas porque o senhor não entra? - Ana perguntou se levantando.

- Quem sabe mais tarde, mas é que agora eu prefiro dar um passeio com a minha filha. - Martin disse e piscou. - Vai lá, eu cuido de seus brinquedos. - Ana sorriu e segui saltitante pra dentro da grande casa.