Fanfic: Rebelde hacia la eternidad *--* | Tema: Rebelde

- Então é isso papai. Apesar do que a Jose disse, eu não quero assustar ao Diego com um jantar desses. - Roberta finalizou o que contava ao pai, enquanto andavam pela praça ali perto da mansão. - Acho que a Alma ficou louca.

- Não diga isso. - Martin riu do gesto que a filha fez para caracterizar a própria mãe. - Agora é minha vez de falar. - ele disse quando se sentaram em um daqueles bancos de praça. - Em primeiro lugar: A Jose esta errada.

- Como assim? Ela e o Teo estão noivos? - Roberta franziu o cenho.

- Não exatamente. O Franco e o pai do Teo chegaram a conclusão de que eles ainda estavam muito novos para se casarem, mas de toda forma oficializaram um relacionamento. Significa quem tem a mesma cumplicidade de noivos, só que não precisam ficar se preocupando com datas pra casamento... Ainda. - Martin explicou com seu sorriso de canto. - Já a opinião de sua mãe quanto a você e a Diego...

- Ela ta ficando velha ta ficando louca. - Roberta o interrompeu assentindo e ele riu de novo.

- Não Roberta. Na verdade eu concordo com ela. - Martin confessou.

- Hã? - Roberta o olhou incrédula. - Como assim?                                      

- Você e o Diego se gostam. É um fato. Mas é que acredito que, como eu, a Alma não quer te ver sofrendo. - Martin iniciou. - O Diego ficou muito tempo fora e com isso você só ficou mais rebelde do que sempre foi. Vocês dois, você tem de concordar, quando brigam... Enfim, eu acho que vocês devam sim noivar. Firmar um relacionamento serio, mais serio do que o da Jose e o do Teo. Quem sabe assim não se tornam mais maduros e... - se interrompeu ao perceber o olhar da filha pra ele. - O que foi?

- Eu não estou ouvindo isso. - Roberta levantou passando as mãos no rosto. - Como se um noivado fizesse de alguém mais maduro, em pleno século XXI... Papai, fala serio.

- Deviam copiar o exemplo da Mia e do Miguel... - Martin começou e ela o interrompeu.

- A Mia é uma tapada e o Miguel é um príncipe que nasceu na época errada. - Roberta se sentou outra vez, com cara de brava. - Não acredito que vão me fazer passar por um constrangimento desses.

- Achei que gostasse do Diego. - Martin franziu o cenho.

- Mas a questão não é essa. E se ele se assustar com as baboseiras que você e a mamãe resolverem falar? E se de repente resolver voltar pra bendita Paris com aquela fulaninha? - Roberta perguntou e Martin se levantou.

- Ok, esta insegura em relação a opinião dele. É por isso que antes de convidarmos a família dele pra um jantar, vamos conversar com ele hoje. - Martin sorriu pra ela. - Três anos distantes e vocês já querem voltar do "próximo passo", isso atiçou a vontade de sua mãe de te ver como a Mia esta: casada. Essa também é a minha vontade. Você é nossa princesa.

- Fala serio. - revirou os olhos. - Bom, como pelo visto eu não tenho minha própria opinião, vou indo pra casa. - Roberta se levantou e foi andando na frente. Que tipo de loucura era aquela? E se ele não topasse? Se perguntava ela.

- Roberta. - Martin chamou se aproximando.

- Fala ai. - Roberta parou de andar.

- É que... Quero te apresentar a uma pessoa. - Martin disse e sorriu.

- Uma pessoa? Uma namorada? - Roberta arriscou e ele abriu ainda mais o sorriso. - Hum... Danadinho. - riu abraçando o pai de lado. - Quando pretende fazer isso?

- Talvez nesse jantar com o Diego, hoje. - Martin coçou a nuca e a encarou. - Hoje ta bom pra você?

- Não acha melhor, em um momento menos pessoal e tenso como esse? - Roberta quis saber.

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- Miguel, espera. - Mia disse se aproximando dele a porta. - Onde vai?

- Tenho que passar no escritório do seu pai, meu amor. - Miguel lhe deu um selinho.

- Mas hoje? Eu achei que ficaria com a gente hoje. - Mia fez bico.

- Tenho coisas a fazer, pelo seu pai. O Teo já está lá. - Miguel deu mais um beijo em Mia. - Mais tarde fico com vocês. Tchau. - se bateu com Roberta. - Tchau maluquinha.

- Tchau Miguelito. - Roberta disse fechando a porta, quando o mesmo passou por ela. - Ele vai trabalhar?

- Vai pra longe de mim. - Mia fez bico e Roberta revirou os olhos. - Vamos ver o que tem pra comer. - a puxou pra cozinha.