Fanfics Brasil - Capítulo Dez Encantado - Vondy*

Fanfic: Encantado - Vondy* | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo Dez

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Um lampejo de atônita excitação perpassou o corpo de Dulce no instante em que Christopher soltou-lhe o cinto de segurança e puxou-a para seu colo. As mãos dele machucavam, os lábios exigiam. Não era o Christopher que a amara com tanta delicadeza, levando-a até aquele doce prazer com mãos pacientes e promessas sussurradas.


O seu amante das manhãs silenciosas e tardes preguiçosas tornara-se sombrio, um tanto perigoso, e de um jeito que ela era incapaz de resistir.


Dulce podia sentir o sangue borbulhando sob a pele quando ele a tocava com as mãos rudes, impacientes.


Era a impetuosidade que ela havia provado naquela primeira vez, no jardim iluminado pela lua, com o perfume das flores maduras e excitantes. Uma explosão de desejos urgentes era o que ele apenas sugeria, sob toda aquela paciência e controle.


Numa aquiescência inconsciente, ela colou-se a ele, desejando, ansiosa e pronta para trilhar qualquer caminho que ele escolhesse.


Seu corpo estremeceu uma vez, violentamente, quando Christopher levou-a para o limite extremo. Ele ouviu seu grito abafado contra os lábios ávidos, sentiu a intensidade do prazer quando ela mergulhou os dedos desesperadamente em seus ombros. O louco pensamento que cruzou sua mente foi que poderia possuí-la ali mesmo, no carro, antes que a razão os fizesse parar.


Christopher rasgou-lhe a blusa, ansiando pelo sabor de sua pele. O som do tecido rasgando-se foi ignorado, quando ela ofegou ao senti-lo beijar-lhe o pescoço macio. Sob os lábios famintos, o pulso batia errático, erótico.


O gosto dela era quente, adocicado pelo prazer.


Com um gemido violento, Christopher abriu a porta e puxou-a para fora. Sem importar-se em fechá-la, meio que carregou, meio que empurrou Dulce através do gramado.


– Christopher… – Dulce tentou ficar de pé e perdeu um dos sapatos. – Christopher, o carro. Você deixou as chaves…


Ele segurou-a pelos cabelos, empurrando-lhe a cabeça para trás. Os olhos dele, ah, aqueles olhos, Dulce pensou, tremendo com algo mais profundo do que o medo. O ardor que via neles penetrou-lhe até a alma.


– Para o inferno com o carro. – Christopher beijou-a, até que ela se sentisse zonza, aturdida e lutando para respirar. – Você sabe o que faz comigo? – Ele falou, numa pausa para respirar. – Todas as vezes em que a vejo… – Levou-a para o terraço, tocando-a, sem parar de tocá-la. – Tão linda, suave e serena, com algo ardendo no fundo deste olhar.


Empurrou-a contra a porta, pressionando-a, beijando-lhe os lábios cheios e lascivos. Havia algo mais nos olhos dela, agora. Christopher podia ver que ela estava com medo, e que estava excitada. Era como se os dois tivessem consciência de que o animal que ele mantivera cruelmente acorrentado dentro de si durante semanas, se libertara de repente.


Com a respiração ofegante escapando dos lábios, ele segurou-lhe o rosto entre as mãos.


– Diga-me, Dulce, diga que você me deseja. Agora. Do meu jeito.


Ela temia não ser capaz de falar, pois sentia a garganta seca e aquela necessidade tão imensa.


– Eu quero você. – O tom rouco da sua voz fez com que as chamas de desejo crescessem ainda mais dentro dele. – Agora, de qualquer jeito.


Ele prendeu os dedos na blusa dela e viu seus olhos nublarem-se quando rasgou-a ao meio. Quando abriu a porta com um chute, ela oscilou para trás, mas logo foi apanhada num abraço tórrido. Como sua blusa, o controle de Dulce estava em frangalhos. As mãos dele seguraram-na pela cintura, depois ergueram-na para que ele pudesse tomar seus seios cheios com a boca. Tão enlouquecida quanto ele, agora, ela arqueou o corpo para trás, as mãos agarrando-lhe os cabelos.


– Christopher… Por favor. – A súplica escapou de seus lábios, embora ela não fizesse idéia do que estava pedindo. A não ser que fosse por mais.


Ele a abaixou, apenas para poder capturar-lhe os lábios outra vez. Os dentes raspavam eroticamente em seus lábios inchados, a língua mergulhava fundo. Então, ele sentiu que poderia explodir, no instante em que Dulce começou a puxar-lhe as roupas freneticamente.


Christopher foi arrastando-se na direção da escada, puxando a camisa enquanto o fazia. Os botões pularam e espalharam-se no chão. Mas as mãos ávidas procuraram por ela novamente, arrancando a fina combinação que ela usava, enquanto chegavam ao pé da escada.


– Aqui. – Christopher a puxou para o chão, junto com ele. – Aqui mesmo.


Por fim saciou-se, percorrendo a boca por toda a pele dela, explorando impiedosamente seus segredos, levando-a sem nenhuma pausa para onde desejava, com tanto desespero, que ela chegasse. Não havia nenhuma paciência, ali, nenhum rígido controle por conta de sua fragilidade. Ainda assim, a mulher que ofegava sob ele era tudo, exceto frágil. Havia força nas mãos que agarravam-no, havia paixão nos lábios que colavam-se a ele com ansiedade, e agilidade no corpo que contorcia-se sob o seu.


Dulce sentia-se invencível, imortal, absolutamente livre. Seu corpo estava vivo, nunca estivera tão vivo, com o coração disparando loucamente em seu peito. O mundo girava em torno de si, numa mistura de cores, luzes, rodopiando mais e mais rápido, até que ela foi forçada a agarrar-se no pilar da escada, para impedir-se de cair nos limites do universo.


Seus dedos embranqueceram em torno do pilar de madeira, quando Christopher puxou-lhe a calça comprida, depois a calcinha de renda. A boca ansiosa, frenética, febril, experimentava cada centímetro de sua pele. Dulce conteve um grito quando ele a fez voar para um espaço infinito, quente.


Seus murmúrios incongruentes não eram ditos numa linguagem que ele pudesse entender, mas Christopher sabia que a levara para além dos limites do que era são e racional. E era ali que a queria, ali mesmo, enquanto eram ambos impulsionados para a loucura da paixão vívida e sem regras.


Ele esperou. Esperaria até o último instante. Agora, o corpo esguio e translúcido de Dulce arqueou-se para recebê-lo. Estremecendo como garanhão, ele montou-a, mergulhando naquele calor úmido e receptivo. Dulce passou a mover os quadris, crescendo num ritmo enlouquecedor enquanto cavalgava com ele através daquele mundo novo.


 



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Autor(a): Julie.Uckermann

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As mãos dela deslizaram fracamente pelas costas úmidas de Christopher. Dulce estava entorpecida demais para sentir a dureza do piso de madeira sob seu corpo. Queria abraçá-lo, mas todas as suas forças tinham desaparecido. Não era possível focalizar a mente no que acabara de acontecer. Tudo o que se lembrava vinha&n ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 557



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  • thatys_vondyponny Postado em 17/05/2015 - 19:46:30

    Cadê vc desistiu da web? Amo essa sua web, volta a postar plisssssssssssssssss

  • karinevondyprasempre Postado em 10/09/2012 - 21:44:53

    Parabéns !!! A web fou muito linda *-*

  • karinevondyprasempre Postado em 10/09/2012 - 21:44:53

    Parabéns !!! A web fou muito linda *-*

  • karinevondyprasempre Postado em 10/09/2012 - 21:44:52

    Parabéns !!! A web fou muito linda *-*

  • karinevondyprasempre Postado em 10/09/2012 - 21:44:52

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  • karinevondyprasempre Postado em 10/09/2012 - 21:44:52

    Parabéns !!! A web fou muito linda *-*

  • karinevondyprasempre Postado em 10/09/2012 - 21:44:52

    Parabéns !!! A web fou muito linda *-*

  • bida Postado em 10/09/2012 - 20:28:59

    Parabens adorei a web..espero q faça outras..bjos

  • thatay Postado em 09/09/2012 - 23:33:45

    Amei o final e odiei pq acabou :O Muito perfeita a Web o casal construiu uma família linda!!! Gracias nena por nos conceder essa web vondy linda!!!

  • souzalorrany Postado em 09/09/2012 - 21:52:03

    aaaaaaaaaaaaaaaaaaaah, meus olhos se enxeram de lagrimas, que perfeito!


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