Fanfic: Destino (Laliter.) | Tema: Laliter

Mariana
       Mas um dia normal se passava para Mariana, nada havia deis que mudara para o interior, e ela duvidava que fosse mudar agora. Ela andava pelos corredores sempre úmidos do hotel e, o barulho que seu salto fazia ao tocar o solo a incomodava estranhamente, como se a qualquer momento tudo pudesse desabar em baixo de seus pés. Ela procurou a chave em sua bolsa e quando finalmente encontrou abriu a porta do pequeno apartamento localizado no último andar. Abriu a porta e como sempre as coisas estavam organizadas - apesar de ser uma pessoa simples, Mariana odiava todo e qualquer tipo de coisa bagunçada, talvez fosse por isso que sua vida fosse tão “certinha”, como seus amigos diziam. Não que Mariana tivesse muitos amigos, eram apenas colegas de trabalho. Mariana era secretária em um pequeno escritório de advocacia no centro da cidade, tinha se formado em publicidade na melhor faculdade da cidade. Só que nunca exercera a profissão. Mariana era o tipo de mulher incomum, não se envolvia em quase nenhum relacionamento apesar de ser dona de uma beleza estrutural – Mariana era morena, olhos negros como a noite, tinha uma estatura um pouco baixa, mais nada muito significativo devido à beleza e seriedade de seu rosto, era dona de um sorriso lindo, e alguns homens juravam que quando ela colocava uma mexa de cabelo atrás da orelha mordendo o lábio inferior os levava ao mais alto grau da loucura. -, odiava sair à noite, e nem mesmo quando os maiores advogados da cidade a convidavam para sair ela recusava – não que fossem famosos, mais era melhor que qualquer pé rapado que normalmente a chamava para comer um cachorro quente -, ela diferente das jovens de sua idade odiava bebidas alcoólicas, e sexo sem estar em um relacionamento sério para ela era impossível. E talvez para alguns homens fosse uma questão de honra conquistar a “mulher do coração de gelo”- como costumavam a chamar quando estavam longe dela-, apesar do “apelidinho amigável”, Mariana não era nada disso, acredita e muito no amor, só não acreditava que ele era para ela, ou melhor, que ele estava perto dela, pois naquela cidade nada a interessava. Os homens daquela cidade para ela eram banais, talvez até nojentos em sua opinião.
-Mais um dia entediante. –ela disse se tacando no sofá.


                                                          Peter

   -Não acredito Drew. Você só pode estar brincando comigo. Vai me mandar para aquele fim de mundo? –Os olhos de Peter eram de indignação, passou as mãos fortes pelos cabelos negros os bagunçando um pouco.
 -Não Peter, eu não estou brincando. Olha, é uma cidade pequena, mais você vai gostar. É um lugar bem pacato, e duvido que você vai ter muitas ocorrências lá.- Drew tentou em vão acalmar Peter.
-Drew, isso vai ser horrível. Você sabe que eu gosto de ação, me tornei policial pela ação, e você sabe disso.- Os olhos verdes e penetrantes de Peter o encararam novamente, sério.
-Pensei que havia sido pelo amor ao cidadão, e mais aquilo tudo que conversamos quando jovens.- contestou Drew, olhando diretamente nos olhos de Peter, sabendo que estava certo.
- Droga Drew...Tudo bem, fazer o que? Não posso fazer nada de meu melhor amigo e chefe me odeia e vai me mandar pro fim do mundo. –Drew riu do leve drama de Peter.
-Nem parece que eu estou falando com o grande policial: Juan Pedro Lanzani.
- E não esta. Esta falando com um subalterno fazendo drama. –Peter e Drew riram.- Vou sentir sua falta, amigo.
- Eu também, Peter. Acredite.

       Peter estava arrumando as malas, ainda não havia se conformado de ter que ir embora. Como ele ia viver sem as garotas? Sim, as garotas que caiam literalmente aos seus pés. Digamos que os olhos verdes, o cabelo negro e desgrenhado, o corpo forte, o sorriso típico de galã de novela das nove, ajudavam muito. Fora o jeito completamente charmoso de falar, de agir.
- Você vai mesmo embora, baby?- Era apenas Ana, mais uma simples mulherzinha que estava passando pela vida de Peter, e que não teria nenhuma importância. Ela estava na cama de Peter, tinha se apoiado pelos cotovelos, e se coberto com um lençol branco.
- Aham...E creio que vou demorar para voltar, vai ter que se acostumar a viver sem mim.- Soltou uma risada galante, e Ana mordeu o lábio inferior, se descobrindo.
-Não da nem tempo de uma despedida? –Peter olhou para ela e sorriu.
-Acabamos de ter nossa “despedida”. –Ela se levantou e foi até ele.
-Sério? Pensei que por ser uma despedida você ia se empenhar mais. – Ele largou as roupas que estava segurando para colocar a mala, as fazendo cair no chão. Puxou Ana pela cintura, a beijou e, mordiscou o seu pescoço de leve.
-Não me provoque, Ana. –ela aranhou o peito nu dele de leve, deu uma risada extremamente sexy. Ele a beijou, a tacando sobre a cama [...].



Olha ai, galerinha do mal. Uma nova criação minha pra vocês, awn ^^
Espero que gostem.
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Beijos e até mais.