Fanfics Brasil - Capítulo 4 - Parte 5 O Preço de uma Conquista - Vondy Adapatada.

Fanfic: O Preço de uma Conquista - Vondy Adapatada. | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 4 - Parte 5

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— Você não gosta de ser mulher, Dulce? — A pergunta a surpreendeu.


— O que o faz pensar isso?


— Oh, tenho pensado durante toda a semana... Você é uma mulher bela e, apesar disso,em vez de capitalizar sobre as qualidades que possui, você apaga seus atributos.


— Para evitar problemas — disse ela, seca.


— Está com medo de mim, Dulce?


— Não. Tenho absoluta certeza que você não vai me atacar.


— Quem a atacou, Dulce? — indagou ele.


 Insistiu:


 — Há quanto tempo?


Ela suspirou, não querendo entrar no assunto de seu passado negro.


— Oh, ninguém, Christopher. Só andei vendo o que acontece entre homens e mulheres. E não vou deixar isso acontecer comigo.


— Mas isso que você viu... era normal?


— Não sei. Fosse ou não, não vou deixar acontecer comigo. — Ele hesitou, os olhos muito gentis:


— Você disse que fugiu de casa para não apanhar. Foi isso ou aconteceu alguma coisa mais séria?


Dulce não queria responder, mas também não queria que Christopher tivesse idéias erradas a seu respeito. Então, respirou fundo:


— Não comigo, mas com minha mãe. Eu implorei para ela deixar o... creio que se pode chamá-lo de marido. Ele a tratava muito mal e acho que ela não sabia como lidar com aquilo. Eu a ajudava, cuidava dela o quanto podia. Então, quando eu estava com doze anos... — Os olhos dela, na defensiva, troçavam da simpatia espelhada nos dele. — Eu me desenvolvi cedo e aquele animal bêbado, que usava e abusava de minha mãe, começou a me olhar esquisito. Já o vira em ação várias vezes, sabia o que ele queria e que não havia como detê-lo. Por isso fugi. Fui recolhida pela polícia e levada para um orfanato.


— Você não tinha parentes?


— Os pais de minha mãe eram separados e ela não tinha contato com eles. Eu fui


resultado de seu encontro de uma noite com um estudante universitário. Minha mãe não lembrava nem mesmo do nome dele...


— E ela? — sussurrou Christopher.


— Cerca de um ano depois de eu fugir ela caiu da escada e quebrou o pescoço. Esse foi o motivo oficial.


— Você acha que não foi?


— Quem dá crédito ao que uma criança vê?


A amargura nos olhos negros fazia o peito dele doer.


— Você tomou conta de Marlee, não? — perguntou.


— Quando a avó dela morreu, Marlee foi para o orfanato. Era ingênua, meiga e alguém tinha de cuidá-la.


— E onde estão os pais dela?


— Só Deus sabe! — suspirou Dulce.


— Então, você se intitulou protetora dela.


— Marlee era uma ótima menina. Era... como eu queria ser. — Um brilho quente de


admiração surgiu nos olhos dele:


— Aí seriam duas criancinhas perdidas na selva. Foi uma sorte Marlee ter a sua força com que contar.


— Ela também me deu muito.


O vinho foi servido. A sopa chegou logo depois. O queijo derretido por cima estava tão


quente que Dulce teve de esperar um pouco.


— Boa? — perguntou Christopher, ao vê-la experimentá-la.


— Muito. Você vem sempre a esse restaurante?


— Vim duas ou três vezes.


O trouxe o peixe. Christopher ergueu o copo de vinho, tomou um gole e fítou-a, pensativo.


— Você percorreu um longo caminho, Dulce. Foi idéia sua ou da Marlee se tornarem


babás?


— Minha.


— Por causa da Marlee?


— Não, por nós duas.


— Tenho certeza que você sabia que era capaz de muito mais do que cuidar de crianças


— insistiu ele.


— Acho importante cuidar de crianças, Christopher.


— É o que quer, mesmo? — Os olhos castanhos fitavam-na, atentos. — Cuidar dos filhos dos outros até se casar e ter seus próprios filhos? Essa é a sua ambição?


Ela ficou séria:


— Nem todos têm as oportunidades que você teve, Christopher, e só podem fazer o melhor que conseguem. E eu sou uma boa babá!


— Não, não é nada disso. Você quer ser uma babá durante toda a vida?


— Não — ela respondeu, num impulso, queria mudar.


— Você falou em oportunidade... Se uma fada lhe concedesse três desejos, o que pediria,Dulce?


Ela riu:


— Posso fazer qualquer pedido? — Ele assentiu. — Queria dividir minha vida com alguém que me amasse como sou e que compartilhasse sua vida comigo.



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Autor(a): latinamica

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— Chega de solidão — sintetizou Christopher, sorrindo. — Segundo desejo? — Não queria ser rica, mas ter dinheiro bastante para viver sem temer a pobreza e fazer o que quisesse. — E no que gastaria seu dinheiro? — interessou-se ele. Ela sorriu, sabendo que nem em um milhão de anos ele conseguiria adivinhar. — ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 362



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  • larivondy Postado em 09/08/2013 - 19:06:16

    achei a web aqui e li mesmo atrazada u.u, amei *-*

  • souzalorrany Postado em 12/10/2012 - 21:36:53

    Acabou mesmo?! No creio!

  • franzinhasiemprerbd Postado em 12/10/2012 - 14:22:57

    ahhhhhhhhhh amanhã acaba que pena ficou muito legal...espero que vc ja tenha outra querida autora!!! se não vou morrer de saudades!

  • mia_mendes Postado em 12/10/2012 - 00:05:54

    Posta maisssssssssssssssss, to amandoooooooooooooooo

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  • mia_mendes Postado em 12/10/2012 - 00:05:53

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