Fanfics Brasil - Capítulo 11 - Parte 2 O Preço de uma Conquista - Vondy Adapatada.

Fanfic: O Preço de uma Conquista - Vondy Adapatada. | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 11 - Parte 2

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Dulce gostou de uma das garotas, baixinha, agitada e com rosto expressivo. Chamava-se Kate Reid, era morena e tinha grandes olhos verdes, inteligentes, que brilhavam ao contar:


— Estou no último ano na Faculdade de Artes e trabalho desenhando tecidos e roupas.


— Um dia desses ela terá sua própria etiqueta e será famosa — disse outra das garotas,rindo. — Não é, Kate?


— Quero ver você rir quando isso acontecer e não tiver dinheiro para comprar minhas


criações! — retorquiu Kate, bem humorada.


Dulce lembrou-se de Paula Stafford e afastou o pensamento: era coisa do passado.


Quando Kate perguntou se queria ver seus desenhos, concordou; seria uma boa distração e achava que talvez ficassem amigas.


O apartamentinho de Kate era uma revelação quanto a como as acomodações minúsculas podiam ser embelezadas. Ela mesma pintara o tecido para a cortina e a colcha, tipo batik, com estampas em tons de amarelo, roxo e verde. Além da máquina de costura num canto, a mesa estava coberta de pastas com desenhos que pareceram fabulosos para Dulce.


— Puxa, você tem talento! — exclamou ela, com sinceridade. Kate sorriu.


— Pode ser, só não tenho capital para entrar no negócio. Mas não vou desistir até chegar lá.


— De onde você veio?


Kate tivera uma infância parecida com a dela, o que as aproximou. Trocaram confidências,Dulce não contou sobre Christopher, mas achou que não havia sentido em esconder algo que logo seria visível.


— Estou grávida de quatro meses — confidenciou.


— E, pelo jeito — comentou Kate —, o pai não quer nem saber.


— É, não quer mesmo.


— Igualzinho ao meu pai: ele sempre quis prazer sem responsabilidade... Olha, Dulce, eu posso bolar umas roupas para você, que vão disfarçar a gravidez por um bom tempo e irão transformá-la em uma grávida elegante. Podemos comprar tecidos e nos divertir costurando, no fim de semana. Assim, você economiza.


— Mas, Kate, não posso...


— Pode, sim! — impôs a outra, rindo. — Deixe comigo, sou especialista em máquina de costura.


— Só se você me deixar pagar — exigiu Dulce.


— Você cozinha bem?


— Sim, mas o que...


— Vamos fazer assim: adoro comida caseira, mas não sei cozinhar. Você faz um jantar decente para mim, de vez em quando, e tudo bem.


— Isso não me parece muito justo — protestou Dulce.


— Sem discussão! Vai ser boa experiência para mim criar uma linha para grávidas e você daria uma ótima modelo, Dulce! É tão bonita que os fotógrafos fariam fila para registrar a maternidade em flor.


Dulce riu, emocionada.


— Concorda? — perguntou Kate.


— Concordo — cedeu ela. — Obrigada. Vou fazer os melhores jantares do mundo para você!


As duas tornaram-se inseparáveis, conversando sobre arte ou moda, quando Dulce não estava estudando para o curso, que chegava ao fim.


Assim, quando se encontrou com Marlee, Dulce teve coisas boas para contar. Percebeu que a amiga a observava com intensidade e que apesar de não falar em Christopher, ele parecia estar presente. Fez tudo para se mostrar animada e Marlee fingiu acreditar, mas seus olhos estavam tristes.


Dulce voltou do almoço pensando se conseguiriam superar a barreira que Christopher se tornara entre elas. Se pelo menos o marido de Marlee não fosse irmão dele...


Por fim chegou o dia em que começaria no escritório de Ray. Usou uma das criações de Kate, um vestido azul e branco, largo o suficiente para lhe dar espaço para crescer e desenhado de tal modo que ninguém diria que era de grávida. Sentia-se bem com ele.


Quando deu seu nome, a recepcionista disse que era esperada e minutos depois Ray


aparecia para levá-la à sala onde iria trabalhar. Apresentou-a à secretária que ia substituir, que era um pouco mais velha do que ela e estava grávida de oito meses. Depois de lhe explicar todos os aspectos do trabalho, a secretária passou apenas a orientar, enquanto Dulce desempenhava as funções dela.No final do expediente, Dulce estava convencida de que conseguiria se sair bem. Ray apareceu na hora em que ia embora, parecendo preocupado e ansioso, o que era natural, já que lhe dera o trabalho por causa de Marlee.


— Como foi seu dia? — perguntou ele.


— Tudo certo, Ray. Creio que dou conta.


— Eu não tinha dúvidas quanto a isso, Dulce. Marlee diz que você faz qualquer coisa que decida fazer.


Dulce riu:


— Marlee é muito parcial quanto a mim. Mas prometo que não vou decepcioná-lo, Ray.


— Dulce — começou ele, hesitante —, não se esqueça que Marlee e eu gostamos muito de você.


— Não, claro que não vou esquecer e agradeço muito a oportunidade.


— Não precisa agradecer... — Ele hesitou. — Sabe, Marlee ficaria muito triste se você não a procurasse mais.


— Eu nunca faria isso, Ray.


— Então, tudo bem — sorriu ele, voltando para sua sala. Ela notou que havia mais alguma coisa e a cisma ficou em sua mente ao descer pelo elevador. Ligaria para Marlee quando chegasse em casa, contaria o primeiro dia de trabalho e se houvesse algum problema ela lhe diria.


A empresa de Ray ficava num grande prédio no centro da cidade. Havia muita gente no saguão quando ela saiu do elevador, todos apressados em ir para casa, pensou ela. Era novidade fazer parte daquela gente e estranho terminar o trabalho às cinco da tarde.Quando passou pelas portas giratórias que davam para a rua, sentiu o bebê se mover.Parou de andar e levou a mão ao ventre, esperando que ele se mexesse de novo, o que aconteceu logo depois. Ela sorriu. Então, percebeu alguém perto dela impedindo-lhe a passagem.


Ergueu os olhos e lá estava Christopher parado, olhando-a. Uma onda de calor passou pelo seu corpo. Forçou-se a caminhar para o ponto de ônibus, na esquina seguinte.


Aí entendeu o nervosismo de Ray: ele contara ao irmão que ela ia trabalhar em sua firma!


Marlee saberia disso?


— Dulce! — chamou Christopher, sem disfarçar o nervosismo.


Ela manteve o olhar fixo à frente, ignorando-o, mas ele a alcançou. Seu coração estava acelerado e o odiava por invadir assim sua nova vida.


— Dulce, preciso falar com você.


— Não quero falar com você, Christopher!


— Então, escute! — insistiu ele, determinado.


— Não quero escutar. Não gostei do que ouvi da última vez. Por favor me deixe em paz!


Mais trinta metros e chegaria ao ponto de ônibus. Ele não desistia:


— Não condeno você por se sentir assim, mas juro que vai ser diferente desta vez, Dulce.


— Como poderia, com as suas atitudes?


Olhar para ele foi um erro. Voltou rapidamente o rosto para a frente, mas a imagem a


acompanhou. Aqueles olhos cheios de dor... O que ele queria agora? Não via que era


impossível?


— Eu estava errado, Dulce!


A admissão a deixou curiosa e ela indagou:


— Sobre o quê?


— Sobre tudo!


Genérico demais pensou ela. Christopher era sempre muito confiante em relação a tudo. Mas nesse momento ele não parecia confiante. Parecia desesperado e sua voz soava desesperada:


— Sinto muito ter reagido daquele modo estúpido e destrutivo na outra noite. Era tão bom quando estávamos juntos, Dulce! Você não pode negar isso.


— Foi um sonho tolo, Christopher.


— Eu te amo — declarou ele, rouco.




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Autor(a): latinamica

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Ela hesitou, depois continuou andando. O que não teria dado para escutar isso quando realmente importava! — Não, não ama — reagiu, ácida. — Você não sabe o que é amor, Christopher. — Sei que minha vida não vale nada sem você, Dulce. — Está se esquecendo de um pequeno deta ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 362



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  • larivondy Postado em 09/08/2013 - 19:06:16

    achei a web aqui e li mesmo atrazada u.u, amei *-*

  • souzalorrany Postado em 12/10/2012 - 21:36:53

    Acabou mesmo?! No creio!

  • franzinhasiemprerbd Postado em 12/10/2012 - 14:22:57

    ahhhhhhhhhh amanhã acaba que pena ficou muito legal...espero que vc ja tenha outra querida autora!!! se não vou morrer de saudades!

  • mia_mendes Postado em 12/10/2012 - 00:05:54

    Posta maisssssssssssssssss, to amandoooooooooooooooo

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  • mia_mendes Postado em 12/10/2012 - 00:05:53

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