Fanfic: Meu Protetor ♥ ` Dul & Chris` | Tema: Rebelde

– O nome dela é Dulce Maria Espinoza, o pai dela chega logo de viagem e vai ser um choque saber que a filha sumiu, ele não irá gostar de saber que a polícia não está fazendo nada. Aqui está uma foto dela. – Ele entregou a foto deDulce, rindo no aniversário da Claire, chorei mais ainda ao pensar que ela não deveria estar sorrindo agora.

– Dulce Espinoza? Bem, deviam ter dito que ela era importante. Pessoas de grande poder político ou econômico tem atenção especial, pois os riscos de seqüestros são maiores. – Ele ligou para alguém e pediu que buscasse o nome de Dulce em delegacias e hospitais. – Nosso investigador está em um caso agora, mas iremos contatá-lo.

– Só existe ele? Podemos contratar outro detetive. – Chris estava se saindo melhor do que eu.

– Ele é o melhor, trabalha nessa área. Se estiver muito ocupado, iremos chamar outro. Precisamos que descreva o homem moreno. Já ouvimos falar de mulheres que sumiram após serem vistas com um homem moreno e acreditamos que tenha uma ligação com um tráfico de mulheres que está em alta.

– Tráfico de mulheres? Minha irmã pode ser vendida? – Estremeci.

– Calma. Não sabemos nem se ela foi mesmo seqüestrada, é cedo para dizer. Mas estamos investigando uma quadrilha que seqüestram mulheres para fins libidinosos.

– Como assim? – Não era o que estava pensando, não era.

– Algumas são vendidas para homens, outras são obrigadas a se prostituir e outras servem para satisfazê-los. Nunca conseguimos achar uma garota, que pelas características foram levadas por eles.

– E como sabe disso tudo? – Chris estava mais calmo do que eu.

– Temos homens trabalhando com isso, estão fazendo um ótimo trabalho. Agora preciso que as amigas venham até aqui e contem o que aconteceu e como era esse cara moreno. Que roupa ela usava e se estava sóbria. Meus homens estão procurando em hospitais, delegacias e no Instituto Médico Legal. Chamem as amigas e esperem lá fora, enquanto falo com elas. – Assenti com a cabeça e liguei para o número da amiga de Dulce, falei que viesse até aqui o mais rápido possível, ela disse que chegaria com a outra amiga em instantes.

Fui para fora da sala, e sentei num banco. Como iria contar ao papai? Dul era tudo para ele, depois que a mamãe se foi. Precisava encontrá-la, saber se estava bem. Chris saiu logo depois, sentou-se ao meu lado e me abraçou.

– Não a encontraram em nenhum lugar. Ele avisou a imprensa. É melhor que avise, caso alguém tenha  a visto em algum lugar, irão entrar em contato. Tudo bem? – Fazia carinho no meu rosto, não sei o que seria de mim sem ele.

– Vão ficar feitos loucos atrás de nós, vai ser um inferno. É melhor ligar para o papai, antes que ele veja na televisão. – Ele assentiu com a cabeça e ligou para o meu pai.

As meninas logo chegaram e foram dar o depoimento para o delegado. Não demoraram muito, mas para mim parecia uma eternidade. Parte de mim jurava que era só um pesadelo e que iria ver Dulce logo no aeroporto. Quando meu pai soube, ficou desesperado e disse que viria com o jatinho particular. Não demorou muito e ele chegou, aflito, me abraçou e disse que tudo ficaria bem.

O delegado veio até nós e falou que as características combinavam com a de outras mulheres seqüestradas por aquela quadrilha, mas não poderia confirmar. E o pior ainda estava por vim, eles não pedem dinheiro ou algo do tipo para libertá-la, não querem nada disso. Ganham mais vendendo para algum homem rico ou para traficantes de outros países. Eu não tinha forças para nada, já tinha amanhecido e não tinha sinais dela, eu estava exausta e a Claire dormia tranquilamente no meu colo. Chris disse que deveríamos ir para a casa, que o delegado iria avisar se descobrisse algo, acabamos indo para a casa do meu pai.

Dormi no caminho, com a cabeça no colo do Chris. Lembro de ele ter me levado para o quarto e de ter deitado ao meu lado, falando que tudo ficaria bem. Dormi implorando acordar e descobri que tudo isso foi um engano, que ela estaria aqui logo cedo, fazendo omeletes e brincando com minha filha. Infelizmente, por mais que eu não quisesse isso era real, era um pesadelo que estava só começando.