Fanfic: Meu Protetor ♥ ` Dul & Chris` | Tema: Rebelde

  – Ela é boa? – Ele disse frio. – Eu falei que não queria qualquer porcaria.

– Não vê? Queria eu estar no seu lugar, iria fazer um belo estrago nela. – Ele passou a mão na minha perna, eu recuei. – Só é um pouco teimosa.

– Ela vai ser boazinha comigo, não vai? – Ele segurou o meu queixo com força, chorei mais. – Não vai? – Ele apertou.

– S... Sim. – Gaguejei.

– Boa garota. – Ele sorriu e deu um tapinha na minha bunda. – Acho que já pode ir agora. – Ele disse me encarando. – Quero ver se ela é boa mesmo.

– Escolhemos bem.. Aproveita. – Ele olhou novamente para mim e saiu. O homem do quarto foi até a porta e a trancou, depois se virou e olhou para mim. Fiquei desesperada e chorei mais ainda.

– P-por f-favor, não faça isso. – Ele se aproximou de mim. – Eu te dou o que quiser, mas não faça isso, minha família tem dinheiro. – Ele continuou se aproximando de mim. – Eu não vou te denunciar, por favor. – Eu implorei. Ele ficou em frente a mim.                                                                                             

 – Shiii! Não grite! Qual é o seu nome?

– Dul..Dulce. – Falei confusa, ele não estava mais frio.

– Preciso que me escute. Posso confiar em você Dulce?

– Pode. – Estava mais calma.

– Meu nome é Christopher Uckerman, sou investigador. – Ele me mostrou um distintivo. – Estou aqui para observá-los, para descobri o ponto fraco deles, descobri uma forma de pegá-los. Eles seqüestram garotas bonitas para ganhar dinheiro com elas, algumas são vendidas, outras são obrigadas a serem prostitutas e outras são apenas para dar prazer a eles. Além disso, eles são traficantes de armas e drogas. E já mataram muitas mulheres por aqui. Pacheco é o chefão, e no momento sou o braço direito dele. Por isso ele me deu você.

– Então eu fui seqüestrada para te satisfazer? – Estava chocada, com medo, querendo sair daquele lugar.

– É essa a intenção, mas você é bonita demais, os outros não vão te deixar em paz. – Tremi, uma lágrima desceu do meu olho. – Vou fazer o possível para que isso não aconteça, mas não garanto nada e não posso sair do meu papel, tem muita coisa em jogo aqui. Acho que conheceu o Alfonso, ele é meu parceiro e acho que ele não te tratou bem, foi ele quem te trouxe aqui, seu nome falso é Miguel. Então, não posso te tratar bem na frente deles, ou eles irão desconfiar. Entende?

– Sim. – Encostei-me na cama e abracei minhas pernas e voltei a chorar. Eu queria ir para casa. Queria ver a minha irmã, minha sobrinha, o meu pai, eles deviam estar preocupados. Como fui tão burra ao ponto de aceitar uma bebida, como? Levantei a cabeça e Christopher me encarava.

– Desculpe-me, sei que é horrível, sei que quer voltar para casa, que quer sair daqui. – Ele sentou ao meu lado. – Mas chorar não é o melhor caminho, se não quiser sofrer muito. Eles não gostam de ver as mulheres chorando, então seja forte. – Limpei minhas lágrimas e respirei fundo, ele sorriu. – Isso, ao menos tente.