Fanfic: αмσя є ѕσfяιмєитσ - A

Any estava nas suas semanas de prova na faculdade então quase não via Poncho, já que agora só ia mexer com as coisas do desfile nas férias.

Ela havia decidido que mesmo que sua vida ficasse corrida ela ia fazer sua faculdade de arte, e tbm com a ajuda de Susana, conseguiu convencer Rodrigo a deixar Chris fazer sua Faculdade de musica e Poncho tbm, depois de fazer suas contas viu que dava pra ele fazer sua faculdade.

O semestre acabava e todos estavam de férias, agora era trabalhar e trabalhar. Dul havia ficado de ajudar a prima, então agora direto estava na fabrica, mas sempre dava uma escapada e ia namorar um pouco.

Poncho não conseguia esquecer Any e nem Any conseguia esquece-lo. Agora quando Poncho pensava em Any ele a chama de Baby Blue, devido a um sonho que ele tinha tido em que a chamava assim.
O tempo passava e os preparativos do desfile estavam a todo vapor e tudo estava saindo muito bem.

O vestibular estava se aproximando, e já que era na mesma faculdade, Poncho, Any e Chris iam fazer prova no mesmo dia. Eles fizeram a prova e agora era esperar o resultado.
O resultado sai e os três foram aprovados, eles ficam muito felizes.

*_* Terça feira de manha

Any estava em sua sala trabalhando. Dul não havia ido naquele dia, estava viajando, havia ido a uma cidade vizinha com sua mãe comprar algumas coisas. Any estava meio triste, estava se aproximando os 5 anos da morte dos seus pais e do seu tio.

Bia: Any – disse entrando na sua sala – sua avó está ai...posso mandar entrar?

Any: claro Bia

***Any: ai meu deus...o que ela quer?...ela tava sumida...o que será que ela quer agora?

Kátia: oi Anahí

Any: oi...o que devo a honra da sua visita?

Kátia: bom vim saber como andava as coisas aqui na fabrica e tbm pra saber como vc está

Any: ta...pra saber da fabrica eu até entendo...mas vc? Querendo saber como eu estou?

Kátia: isso mesmo...queria saber se vc já se conformou de ter matado seus pais?

Any: pode parar...eu não tive culpa da morte deles...

Kátia: teve sim...Anahí aquele dia eu tbm estava voltando da fazenda, e estava na frente do carro do seu pai, eu desviei do carro e seu pai só não desviou pq, assim como vc falou quando eles morreram, vc estava conversando com ele, e não deu tempo dele desviar...então eles só morreram por sua culpa...

Any já havia começado a chorar. Ela não gostava de lembra dessas coisas.

Any: para...eu não tive culpa...

Any gritava com sua avó. Kátia nem se abalava.

Kátia: sabe Anahí...sempre quis saber se sua prima te perdoou por vc ter matado o pai dela!!!

Any: não....para...eu não matei ninguém....

Any chorava e foi ate a porta, abriu e chamou Bia.

Any: por favor tira ela daqui...

Kátia: o que foi Anahi? A verdade dói...pq vc sabe que é verdade isso...

Any: some da minha frente... – ela gritava muito e chorava

Poncho estava indo a sala dela e viu toda a cena.

Bia: por favor senhora queira me acompanhar – disse apontando pra porta

Poncho entrou na sala e foi em direção a Any, antes de sair sua avó ainda lhe disse mais coisas.

Kátia: vc é uma assassina Anahí...deveria ter te denunciado por ter matado meu filho...sua mãe eu não me importo de ter morrido...e sua prima tbm não te denunciou por pena...

Any: tira ela daqui...por favor...- ela já estava quase sem voz de tanto chorar

Kátia: assassina – disse enquanto saia da sala

Bia saiu e Poncho pediu a ela que fechasse a porta e foi em direção a Any que estava ajoelhada no chão chorando muito. Poncho se ajoelha ao seu lado.

Any: eu não matei ninguém...eu juro...eu não sou assassina...

Poncho: calma Baby Blue – disse e a abraçou

Ele nem percebeu que a tinha chamado de Baby Blue, mas nem Any prestou atenção.

Poncho: vc não matou ninguém...eu sei disso...sihhhh....nao de ouvidos a sua avó...

Any escutava Poncho e chorava, o abraçava com muita força como se não quisesse perdê-lo. Em seus braços ela se sentia protegida.Os dois ficaram ali abraçados um bom tempo. Poncho fazia carinho nos seus cabelos, Any foi se acalmando aos poucos.

Ela foi se soltando de Poncho bem devagar, e seus rostos ficaram muito próximos. Era tão próximo que um sentia a respiração do outro. Any sentiu seu coração acelerar, sua respiração ficou ofegante e Poncho não agüentou ter Any ali tão próxima e foi se aproximando dela e deixou seus lábios se tocarem.

Any correspondeu ao beijo, foi um beijo meigo, lento mas intenso, cheio de amor, como se fosse o ultimo beijo dos dois. Eles foram se separando, Any ainda tinha os olhos fechados, Poncho a olha e não acredita no que acabara de acontecer. Ela se levanta, vira de costas pra ele e coloca a mão na boca, ainda sentia o gosto da boca dele.

Any: é...eu...

Poncho a vira de frente pra ele e a interrompe.

Poncho: sihh – colocou o dedo em seus lábios – não fala nada...deixa acontecer

Any sorriu e se aproximou de Poncho novamente para beija-lo.

`` O beijo, foi uma interessante estratégia inventada pela natureza para ser posto em prática quando as palavras se tornam supérfluas´´