Fanfic: Entre nós dois. - AyA

Logo, já eram 4 e meia da manhã, e só estavam os amigos reunidos no jardim da casa de Chris, que ficava perto de uma colina. O sol estava pra nascer, e todos subiram até o ponto mais alto de lá.

Dulce: - Chris, se eu morasse na sua casa, viria ver o sol nascer todos os dias, é lindo!

Chris: - O convite está de pe. – Ele riu, e Dulce deu uma tapa em seu ombro.

Mais pro outro lado, estavam Anny e Poncho conversando.

Anny: - O que você quis dizer com “Reencontrei a luz no olhar de alguém” ?

Poncho: - No seu olhar, existe uma luz linda Anny. – Ela sorriu envergonhada.

Anny: - Como faz isso?

Poncho: - O que?

Anny: - Me deixar assim, só você consegue! – O silêncio pairou entre o dois, até Rodrigo chegar.

Rodrigo: - To interrompendo?

Anny: - Ah, na verdade... – Poncho falou antes que ela pudesse prosseguir.

Poncho: - Claro que não! – Ele saiu, e deixou Anny e Rodrigo conversando.

Mais tarde, chegaram Anny, Dulce e Poncho em casa. Mandaram a mulher ranzinza embora, e foram dormir. Anny acordou com Clara a chamando na cama.

Anny: - Que foi? – Bocejando.

Clara: - É natal ué!

Anny: - Clarinha... Que horas são?

Clara: - 5 da tarde.

Anny pulou da cama: - O que? Mas já? – Ela olhou no relógio e sim, eram mesmo 5 da tarde.

Clara: - Anny, eu queria fazer uma surpresinha pra Dul pra me desculpar por tratá-la mal sabe? Pode me ajudar?

Anny: - Claro que sim.

Clara: - Lá no armário, eu não alcanço umas coisas, pode pegar pra mim?

Anny: - Ahã! – Anny ia sair do quarto, quando Clara a empurrou até o banheiro.

Clara: - Mas primeiro vai tomar um banho né? Num tem pressa não!

Anny: - Ok. – Clara foi até a sala, onde Poncho estava deitado no sofá.

Clara: - Ponchito!

Poncho: - Que foi agora?

Clara: - A Anny ta te procurando.

Poncho: - Ah é? Onde ela ta? – Ele levantou rapidamente do sofá, e Clara riu.

Clara: - Vem, eu te levo até ela. Mas antes, toma uma água ok? – Empurrou Poncho até a cozinha e ele estranhou, mas não questionou. Clara correu até o quarto de Anny esbarrando com ela na porta.

Anny: - Clara, ce ta bem?

Clara: - To ótima! Anda... – Puxou Anny até o pequeno armário. – Entra aí, é uns papéis que estão bem lá atrás. – Anny ficou na ponta dos pés tentando ver algo, enquanto Clara chamou Poncho na cozinha e o levou até o armário. – Ela ta aí! – Ela empurrou Poncho, e fechou rapidamente a porta, trancando-a por fora. Anny que já estava em cima de um
banco, caiu com o susto que o barulho da porta a proporcionou, e Poncho a segurou. Ele a pôs no chão, e acendeu a luz do armário.

Poncho: - Você está bem?

Anny: - O que faz aqui?

Poncho: - Clara armou uma. – Anny percebeu que estava trancada.

Anny: - Eu te mato, Clara Espinoza Saviñón. – Anny começou a respirar ofegante, e ficar sem ar. – Eu tenho claustrofobia.

Poncho: - Calma Anny... Calma, fica calma ok? – Poncho começou a se desesperar, mas era impossível que alguém lhe ouvisse, Clara havia colocado o som alto na casa. – Já sei. Anny... Olha pra mim! – Ela o fitou. – Pensa em coisas boas ok? Pensa em sua mãe, pensa no que você gosta de fazer, pensa nas boas lembranças. Onde é o lugar que você mais ama?

Anny: - No Lago perto da casa de campo de meu pai, minha mãe sempre me levava lá nos fins de tarde, dávamos comida aos patos. – Poncho se ajoelhou com Anny.

Poncho: - Ótimo! Imagina que você está lá agora, com sua mãe, imagina que você ainda tem 7 anos de idade, que está alimentando os patos, e que agora sua mãe ta te abraçando. – A respiração de Anny foi se acalmando lentamente, até que ela encostou a cabeça no peito dele, e fechou os olhos. Depois de uns minutos naquela situação, Dulce foi
guardar o casaco, e abriu a porta.

Dulce: - O que vocês estão fazendo aqui?

Poncho: - Sua irmã! – Ele se
levantou, e ofereceu a mão a Anny que aceitou.

Anny: - Eu mato ela!

Dulce: - O que ela fez? trancou você aqui?anc

Anny: - O que você acha? – Irônica.

Dulce: - Você não parecia que não estava gostando. – Rindo.

Poncho: - A Anny é claustrofóbica Dulce!

Dulce: - Xii! Ué, num era pra você, meio que ta desesperada não?

Anny: - O Poncho me ajudou. – Ela olhou pra ele, que sorriu. Mais tarde, Poncho estava no quarto ouvindo uma música, e Anny chegou.