Fanfic: Entre nós dois. - AyA

Anny: - Posso?

Poncho: - Precisa perguntar?

Anny: - Eu vim, te agradecer sabe? Por hoje cedo no armário.

Poncho: - Que isso Anny.

Anny: - Você podia ser terapeuta. – Ele riu.

Poncho: - Na verdade... Deixa eu te contar! Eu também sou claustrofóbico.

Anny: - Que?

Poncho: - É, essa técnica de pensar em coisas boas, foi minha terapeuta que me ensinou um dia, e eu nunca esqueci.

Anny: - Ah... E no que você pensou?

Poncho: - Primeiro diz você.

Anny: - Hum... Lembrei da minha mãe, claro. E você?

Poncho: - Eu não precisei pensar. Você tava na minha frente. – Anny sorriu, e suas bochechas ficaram vermelhas. – Foi mal, não quis te constranger.

Anny: - Não. Não me constrangeu. Sabe Poncho, você é bastante diferente da primeira impressão que tive. Você tem me feito bem!

Poncho: - Eu e o Rodrigo né?

Anny riu: - Não... O Rodrigo é só um cara que eu conheço! Nada além disso.

Poncho: - É que vocês pareciam tão íntimos.

Anny: - Já namoramos, mas ficou no passado! – Anny sorriu. – Por um acaso, está com ciúmes Alfonso?

Poncho: - Não desse cara. – Ela riu, e se levantou da cama.

Anny: - Boa noite, e feliz natal!

Poncho: - Feliz natal. – Anny saiu do quarto e Poncho ficou rindo feito um bobo pra trás.

No dia seguinte, era 26 de dezembro, Poncho chegou na cozinha falando ao celular e se juntou para o café junto à Dulce, Anny e Clara.

Anny: - Você foi muito má ontem!

Clara: - Nossa, que drama.
(revirando os olhos) – Poncho desligou o telefone, e sorriu alegremente.

Dulce: - Que foi?

Poncho: - Tava falando com a Lali!

Dulce: - Ah, como ela ta?

Poncho: - Super bem. Te mandou um beijo!

Dulce: - Que saudades da pirralha. – Sorriu.

Anny: - Quem é essa Lali?

Dulce: - Irmã do Poncho.

Poncho: - E tem mais. Novidades, ela a mãe e o pai tão vindo passar o ano novo com a gente.

Dulce: - Não brinca, ta falando sério né?

Poncho: - Claro que to Dul.

Dulce: - Que maneiro! A mãe também vai vir né Clara?

Clara: - Ahã!

Poncho: - Como antigamente. – Ele sorriu. – Lali ta trabalhando, e conseguiu pagar a passagem dela e da mãe, o pai pagou a dele com a aposentadoria.

Dulce: - E quanto tempo eles vão ficar?

Poncho: - Não sei não, mas espero que seja bastante.

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Enquanto isso, na Inglaterra.

Lali: - Já falei com ele mãe, ta tudo certo!

Lúcia: - E como ele está Mariana?

Lali: - Na verdade, me pareceu muito bem. Acho que essa mudança fez bem a ele.

Lúcia: - Graças a Deus! – Sorriu aliviada.

Chega Alfonso: - E então?
Conversaram com ele?

Lali: - Já sim pai. – Nesse momento alguém bateu na porta da humilde casa do interior de Londres, e Mariana correu para ver quem era, ao abrir sorriu e abraçou o namorado.

***: - Minha princesa!

Lali: - Você não sabe da nova, meu amor... Eu vou pro Brasil! – Ela disse após enchê-los de beijos.

***: - Nossa, que recepção hein? – Augusto fechou a cara.

Lali: - Ai bebê, já chega ok? – Começou a beijar seu pescoço e ele riu.

Augusto: - Tudo bem, mas acabei de voltar de viagem e você vai embora pro Brasil?

Lali: - Ai amor, é que o Poncho ta lá.

Augusto: - Já vi que vai me
abandonar no ano novo, né?

Lali: - Não vou te abandonar, sempre passamos juntos. Mas esse ano é exceção vai!

Augusto: - Ta bom, minha vida. Eu entendo! Mas então, temos muita saudade pra matar atrasada e antecipadamente né? – Ele começou a beijá-la, e a deitá-la no sofá, mas por pouco tempo.

***: - Ahn, ahan.

Lali: - Pai. O que foi agora?

Alfonso: - Ainda somos uma casa de família ok?

Augusto: - Foi mal sogrão!

Lali: - Ta bem! – Ela foi até o pai, estendeu a mão e ele lhe entregou um pacote de camisinhas, ela puxou Augusto pela mão até a porta. – Não me espere pro jantar!

Alfonso: - Quem vai colocar juízo na cabeça dessa garota, meu Deus? – Ele virou-se e foi tomar um copo d`água.

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