Fanfic: Entre nós dois. - AyA

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Anny: - Ta bem Bá, também te amo. –
Ela desligou o celular e caminhou até a cozinha.

Poncho abrindo a porta: - Oi.

Anny sorri: - Oi Ponchito. E aí?

Poncho: - Nada de emprego, nada de
dinheiro. – Disse desanimado.

Anny: - Num se preocupa, vai dar
tudo certo. – Ela sorri e ele retribui. – Hum... Que tal sairmos hoje pra
espairecer? Podíamos ir a um lugar que eu conheço e é muito legal lá, dá pra
relaxar e tudo mais.

Poncho: - Tudo bem. Só porque você
pediu! – Ela sorriu e se levantou da cadeira.

Anny: - Ok. Eu vou me trocar! – Eles
trocaram olhares mais uma vez, e Anny caminhou até seu quarto. Poncho tomou um
banho e logo já estavam na sala. Poncho nunca vira imagem mais perfeita em sua
frente. Ele observou detalhadamente cada detalhe, cada curva, cada delineação
de Anny e sentiu seu coração bater mais rápido. Ela sorriu envergonhada, mas em
seu pensamento também admirava quão belo era aquele homem. Mas claro que Anahí
era melhor atriz que Poncho, e sabia disfarçar sua vontade de provar aquele
beijo que haviam dado a semanas atrás novamente.

Anny quebrou o silêncio: - Vamos? –
Ela sorriu, o despertando do transe e automaticamente o fazendo voltar ao
mesmo. Ela riu da situação de Poncho, e o puxou pelo braço. Pegou a chave em
cima da bancada e foram para o estacionamento do prédio.

Poncho: - Eu me sinto um idiota
quando to contigo. – Disse rindo.

Anny: - Continue assim! – Ela sorriu
de canto pra ele, e pegou o capacete que ele acabara de jogar. Poncho subiu na
moto, e logo Anny o acompanhou. – Onde você conseguiu a moto?

Poncho: - Meu pai me deu. – Ele
sorriu. – É horrível ter 21 anos e ainda ganhar moto do pai.

Anny: - Que besteira! – Ela pousou
seus braços envoltos na cintura de Poncho e ele deu partida.

Anny apontava a direção pra Poncho e
ele seguia a encontro do lugar que Anny o queria levar. Depois de um tempo,
chegaram a um lindo campo, “talvez um sítio” – pensou Poncho.

Anny: - Deveria ter me deixado
dirigir. – Implicou.

Poncho: - Nós chegamos, não
chegamos? – Eles riram e colocaram uma corrente em volta da moto a prendendo em
uma árvore. – Mas eae, que lugar é esse? – Disse dando uma volta e observando
as belas montanhas cobertas por grama verde, e as mais altas árvores que já
vira. Abriu um sorriso encantador que deixou Anny calada por alguns segundos.

Anny: - Uma parte da fazenda de
Henrique Portilla. Bom... é uma parte mais abandonada por que a outra. – Ela
sorriu e ele a mirou intrigado.

Poncho: - É muita terra. Ele não se
interessa em vender?

Anny: - Não agora. Ele anda muito
ocupado transformando o filho em uma cópia idêntica e corrupta como ele
próprio. – Ela deu um riso meio amarelo, e Poncho a olhou ternamente. Ela
balançou a cabeça tentando espantar aqueles pensamentos chatos. Ela o puxou
pela mão até o estábulo. – E aí, sabe galopar? – Ele sorriu e acentiu com a
cabeça. – Sidney! – Ela abraçou o rapaz com um enorme sorriso. – Que saudades.

Sidney: - Que surpresa você por
aqui.

Anny: - Que meu pai não saiba ok?

Sidney: - Sem problema. Nossa, você
ta uma gata, muito mais do que da ultima vez que nos vimos. – Anny corou, e
agradeceu, ele a olhou cúmplice e observou Poncho dos pés à cabeça.

Anny: - Esse aqui é o Poncho. – Eles
apertaram as mãos, e Anny tentou encontrar alguém com o olhar. Sorriu ao ver de
longe um animal rinchando meio inquieto, sua visão se tornou um pouco turva e
se aproximou do cavalo que teimava em querer sair dali.

Sidney sorriu ao ver Anny se
aproximar de Carlisle: - Ele sentiu sua falta.

Anny o mirou rapidamente e depois
voltou o olhar para o animal: - Meu garanhão! – Ela se aproximou mais e tocou o
corpo dele que se acalmou no mesmo instante.

Sidney: - É incrível o poder que
você tem sobre esses cavalos Anahí. Nos últimos meses, esse garanhão aí tem me
dado bastante trabalho para que continue em
forma. Está muito rebelde!

Anny: - Puxou a mim. – Ela riu do
próprio comentário, e alisou-o.

Poncho: - Não sabia que você era
apaixonada por cavalos Anny.

Anny: - Tem muita coisa que você não
sabe sobre mim, Ponchito. – Ela piscou pra ele que riu. – Bom... – Virou-se
para Sidney. – Eu quero cavalgar com meu menino aqui. Pega o Hunter pro Poncho
ta?

Sidney: - Ah, claro. O Hunter anda
bastante comportado, não vai ser difícil pra você manejá-lo Poncho. – Sorriu
com cara de poucos amigos pra ele.

Poncho: - Na verdade, me dou muito
bem com cavalos. Não precisa me ensinar Sidney!

Sidney: - Que bom, só que os cavalos
daqui são pra profissionais, se é que você me entende. – Ele lançou um olhar
vitorioso sobre Poncho, que riu.

“O Sidney era filho de um dos
empregados que meu pai mais confiava, todos os verões eu ia passar na fazenda,
sendo assim somos amigos de infância, e ele sempre fora afim de mim, também não
posso negar que ele é TUDO DE BOM, só que diferente do Rodrigo que também é
super gato, o Sidney tem conteúdo, ele é um fofo, e já quis ficar comigo.
Hahaha, eu devo ser muito gata mesmo.” – Anahí

Anny: - Tudo bem Sidney, acho que o
Poncho pode controlar o Hunter.

Sidney: - Tudo bem então. Venham! –
Ele os guiou até a cela dos cavalos, arrumaram tudo e resolveram o que tinha
pra resolver. Anahí subiu no animal, e Poncho fez o mesmo em seguida. Saíram os
dois floresta adentro. Depois de quase uma hora, o tempo começara a mudar. Anny
chamou Poncho para voltar, mas ele estava tão encantado, que queria ir um pouco
mais além, ela sem pestanejar foi com ele. Não demorou muito e já começaram a
sentir algumas gotas de chuva que caiam sobre suas peles.

Anny: - Poncho... Vai cair um toró!

Poncho olhou pro céu: - Tem razão, o
tempo ta todo fechado.

Anny: - Temos que voltar. – Ela eu a
volta, e Poncho foi atrás. Carlisle tinha um pequeno problema, ele não
suportava cobras, o que ali não era nada bom. Ao avistar uma, ele perdeu o
controle e se levantou bruscamente, deixando Anny cair no chão por não estar
preparada.