Fanfic: Entre nós dois. - AyA

Alfonso pisava no aeroporto do Rio de Janeiro , olhou ao seu redor, respirou fundo, fechou os olhos, e os abriu com Dulce gritando seu nome.

Dulce: - Poncho! Seu patético. – Seguiu para abraçá-lo.

Poncho respondeu frio: - Oi Dulce. - Ele deu um falso sorriso e foi até as bagagens. Depois de cerca de 1 hora,
estavam a caminho do apartamento de Dulce.

 Ah claro! Que falta de educação a minha. Dulce era uma antiga amiga do colegial de Poncho, eles haviam passado os melhores anos juntos, ela havia conhecido Laura, e eram melhores amigas. Depois que recebeu seu diploma se mudou para o Brasil, faz faculdade lá, e divide o apartamento com Anahí.

 Dulce: - Poxa vida Poncho, eu soube da Laura, você acha que eu não estou mal?

Poncho sarcástico: - Não é o que parece!

Dulce: - Não fala assim. – Já entraram no apartamento, Dulce o guiou até o quarto de hospedes.

Poncho: - Pensei que morasse só! – Parou em frente a um quarto bem bagunçado, mas possivelmente visível.

Dulce: - Até semana passada eu morava só, mas uma amiga da faculdade tava querendo um lugar pra ficar. Ela é gente
boa, você vai gostar!

Poncho disse incrédulo: - Não acho isso, mas vamos ver. – Passou a diante, e foi até o quarto de hóspedes, se instalou, e foi dormir.

Dulce estava na sala de som, assistia a MTV, quando ouviu um barulho na sala ao lado. Olhou para o relógio, que marcava 3 da manhã, teve a certeza de que era Anny chegando de mais uma de suas baladas. Ela foi até lá, e pediu a Anny que fizesse silêncio.

Dulce: - Eu sei que você não é muito disso, mas tenta ser silenciosa ta? – Anny se pôs a rir.

Anny: - Por que?

Dulce: - Temos um convidado! Ele é inglês como eu, um antigo amigo, que não está nada legal.

Anny: - Mais um europeu chato é?

Dulce: - Você só precisa saber que ele odeia desorganização.

Anny: - Que bom, pelo menos se ele for um tarado, não vai entrar no meu quarto de noite! – As duas riram, Anahí foi a cozinha, fez um copo de leite, e a curiosidade a levou até a porta em frente a sua, abriu-a devagar, e se admirou com aquele corpo deitado na cama, de calça jeans, mas sem camisa. Ao sair do transe, foi ao seu quarto, tomou um banho demorado, e se deitou.

Era sábado, umas 8 horas, Poncho levantou, ficou um bom tempo na banheira, saiu do quarto, e encontrou Dulce na cozinha preparando o café.

Poncho: - Você cozinhando? As coisas mudaram!

Dulce: - Quando se mora no Rio, você aprende a se virar. – Poncho deixou escapar um sorriso. – Está melhor?

Poncho: - To sim Dul. Ah, eu fui dormir ontem e nem vi a sua amiga.

Dulce: - Ela chega tarde em casa, ou melhor, cedo! (sorriu) 3 da manhã é tarde ou cedo pra você?

Poncho: - Ah, já entendi. Dulce, perdão se eu fui um tanto grosso ontem! Eu não tenho um senso de humor como o
de antes.

Dulce: - Não se preocupa Poncho. Somos amigos, e amigos não pedem perdão! – Ela sorriu e foi até a geladeira. – Torrada, ovos ou o que?

Poncho: - Então é sério? Aqui comem mesmo essas coisas no café? – Dulce se pôs a rir. - Eu prefiro uma torrada, obrigado! (risos)

Dulce: - Bom, eu acho que posso fazer isso. – Dulce pegou algumas coisas no armário. – Vencido, vencido e
vencido! (sorriu sem graça) Na verdade, acho que vamos tomar café fora, o que você acha?

Poncho: - Não esquenta Dul, eu não costumo ter fome pela manhã.

Dulce: - Nada disso, moço! Você é meu hóspede. Vamos até a lanchonete de um amigo meu aqui perto, você vai amar a
comida de lá!

Poncho: - Sendo assim, tudo bem.

Dulce: - Espera que eu vou pegar meu casaco!

Poncho: - Ok. – Poncho foi até a varanda, observou a cidade mais bela do mundo, a sua volta. Para todos os cantos onde olhava, ele lembrava dela, sentia como se uma parte de si estivesse faltando, ele não se sentia completo a muito tempo.

***: - Ah, você é o gostosão certo? – Até uma voz que lhe interrompeu os pensamentos. Ele a olhou dos pés a cabeça, estava em sua frente a mais bela jovem que já havia visto na vida. Seus cabelos loiros caíam sobre seu rosto, seu sorriso contagiante, e aquele corpo vestido em um short jeans, e uma blusa branca, que deixava exposta sua tatuagem no pé da barriga, e o piercing no umbigo também. Sua pele bronzeada brilhava, e seus olhos azuis iluminavam a sala.

Poncho: - Como? – Ela começou a rir.