Fanfic: Entre nós dois. - AyA

Anny: - Para! Já chega. Você... – Apontou pra Ucker – Vai sumir daqui. E você, vem comigo! – Anny levantou Poncho do chão, e voltaram para onde estavam com os outros, enquanto Ucker subia em sua moto indo contar o ocorrido para seu pai, ou seria patrão? Anny voltara com lágrimas nos olhos, mas ela estava sempre sorrindo, não gostava de demonstrar os sentimentos, ela era forte, pois transformava em luz o que era escuridão. Pegou sua bolsa, e em apenas duas palavras se despediu dos amigos.

Anny: - Vamos Dul? – Dulce pegou suas coisas, e elas saíram enquanto May e Chris as olhavam ir.

Chegaram no apartamento, Anny já havia voltado a sorrir novamente, havia prometido que jamais nada que viesse daquela casa, ou daquela família a iria interessar, somente a empregada Marichello lhe era importante. Ela deixou sua bolsa em qualquer canto como de costume, e mais seguiu Poncho até seu quarto.

Anny: - Eu sinto muito, o Christopher é um monstro! – Disse ela se sentando na cama, onde ele já estava.

Poncho: - Não esquenta!

Anny: - Poncho, valeu por ter me defendido. Ninguém nunca fez isso por mim!

Poncho: - Os amigos fazem esse tipo de coisa, né? – Anny riu.

Anny: - É, eles fazem sim. E amigos também cuidam dos amigos quando eles precisam! – Sorriu e se levantou a procura do kit de primeiro socorros. – Anda, vai passar uma água nisso. – Ele se levantou, lavou se rosto, fez um expressão a qual franziu a testa, em sinônimo de dor. Voltou para a cama onde se sentou ao lado de Anny.

Poncho: - Por favor, me diz que sabe o que ta fazendo! (risos)

Anny: - Engraçadinho. Vai, ajeita essa cabeça Alfonso!

Poncho: - Sim senhora! – Ele riu, e seguiu as instruções ditadas por Anahí. Logo sua ferida estava adequadamente tratada, em questão de poucos dias, sumiria. Anny se retirou do quarto, e deixou um Poncho diferente daquele que havia entrado a um tempo no mesmo apartamento, um Poncho sorridente. Naquele mesmo dia mais tarde, Poncho foi até o centro, fazer compras sem que as meninas soubessem, afinal se sentia na obrigação. Anny estava dormindo, precisava descansar, sempre que encontrava com seu irmão, brigavam e ela se sentia mal, talvez porque no fundo sentisse como se ele não fosse mal, apenas queria arranjar uma forma de imaginar que aquele “acidente” jamais acontecera. Quando Poncho chegou, pôs as coisas em cima da mesa, e foi ver se tinha alguém em casa, ele foi até o quarto de Anny, que estava apenas com um blusão por cima das roupas íntimas, ele foi se aproximando. Como alguém conseguia ser tão perfeita? O clima de um início de noite pairava todo o quarto, as estrelas eram visíveis, e a luz da lua cheia encadeavam por todo o local, Poncho ficou de coca ao lado da cama, olhando pra ela, sorria como uma criança que acabara de ganhar um presente, ela era linda. Ela se mexeu, que o fez levantar rapidamente, e acabou deixando cair algo que estava em cima do criado-mudo, algo que no impacto ao chão, fez Anny despertar. Ela abriu os olhos com a mais perfeita visão do paraíso, Poncho sorria sem graça pra ela, ela retribuiu o sorriso, e se levantou após um bocejo.

Anny: - Que foi gostosão? Ainda tentando resistir a mim? – Foi andando até o banheiro.

Poncho disse baixo: - Até agora tou indo bem.

Anny rindo: - Que?

Poncho: An, que o que? – Os dois riram.

Anny: - Você é meio batido da cabeça né? Acho que a surra que levou do meu irmão só pioraram as coisas! – Ela sorriu, e ele saiu do transe.

Poncho: - Eu disse que você se acha demais.

Anny: - Ah é, eu ainda sou qualquer uma! – Ela caiu na gargalhada, e Poncho deixou sair um riso, então se dirigiu a porta do banheiro, onde Anny o olhava pelo espelho o qual molhava seu rosto.

Poncho: - Vim só ver se tinha alguém em casa.

Anny: - Pois é, já viu.

Poncho: - Fiz compras! Depois me ajuda a arrumá-las no armário ta?

Anny: - Ok Ponchito. (sorriu) Mas antes eu vou me trocar, você quer ver? – Poncho riu e Anny permaneceu séria.

Poncho: - Ce ta falando sério é?

Anny: - E por que não? – Ela chegava perto dele, estava se insinuando e aquilo era óbvio. Poncho realmente estava tentado, mas não queria se envolver novamente, ele sempre fora homem de uma só, não costumava ficar só por ficar, e todas as garotas com quem teve alguma coisa, sem exceção, foram suas namoradas, e com o tempo, ele havia descoberto que as pessoas levam anos pra se tornarem especiais, mas que em frações de segundo, elas podem ser tiradas de você. Poncho já podia sentir a respiração dela, seus lábios já estavam para se tocar, quando ele desviou seu corpo, e deixou Anahí ali parada.