Fanfic: Entre nós dois. - AyA

Poncho: - Se troca logo ta? – Ele ia sair quando Anny falou algo se virando.

Anny: - Alfonso! É só curtição, e eu não mordo. – Ela riu, e foi pro banheiro, ele ficou pensativo, e se retirou do quarto. Anny tomou um banho rápido, vestiu um vestidinho de casa rosa claro, e foi pra cozinha ajudar com as compras, tinha
os cabelos presos por uma piranha, já que não tinha molhado o, Dulce acabara de chegar do café do Chris, havia ido conferir o resultado de seu teste vocacional.

Anny: - Oi Dul.

Dulce desanimada: - Oi.

Poncho: - Que houve?

Dulce: - Mineração! – Sentou emburrada no sofá. – Minha vocação é mineração! – Anny se pôs a rir, e Dulce a encarou com seu olhar ameaçador.

Poncho: - O que tem contra mineração?

Anny: - O ex dela, passou em um concurso da Petrobras e se mudou.

Dulce: - E minha vocação é a profissão que eu mais odeio? Não mesmo, eu vou fazer outro, eu tenho que fazer outro! – Ela pegou o celular e começou a digitar o número, indo ao seu quarto. Anny ficou rindo, e Poncho chegou por trás dela, pegou em seu ombro, afastou sua mecha solta sobre sua face, encostou seus lábios no ouvido dela e falou baixo.

Poncho: - Imagine-se no lugar dela. (sorriu) Você apaixonada, louca por alguém, alguém que faça seu coração acelerar, que se encaixe perfeitamente em seu corpo, alguém que além de te atrair, sabe te manter atraída, alguém que jamais vá
encontrar igual, pois cada peça de um quebra-cabeça tem sua exata combinação, que nem cópias ficam tão perfeitas juntas, e aí do nada, você perder a única opção que tinha de ser livre, de amar de verdade. – Anahí estava arrepiada, e a forma como ele se referia a amor no seu ponto de vista era admirável. Anny se
virou pra ele, ficaram em um proximidade razoável, ela o olhou nos olhos.

Anny: - Está falando daquela garota não é? A que faleceu. – Nesse momento, Poncho se afastou, estava fugindo, como sempre fazia. Ele sorriu nervoso, e a ofereceu uns biscoitos que tinha em cima da mesa da cozinha, ela não insistiu, apenas balançou a cabeça negativamente, mas manteve-se o fitando.

Os dias foram se passando lentamente, e depois de uma longa semana, chegou o sábado. Maite estava no shopping a procura de algo para usar na festa de logo mais a noite, até que observou um certo tumultuo perto de uma seguradora de automóveis que ficava dentro do shopping, ao se aproximar um pouco mais, percebeu que se tratava de Henrique Portilla, acompanhado por seus seguranças, e claro, seu fiel escudeiro, Christopher Uckermann. O mesmo notou de leve a presença da jovem, pediu ao pai para se retirar, e caminhou até Maite.

Ucker: - Ora, ora. Eu tenho impressão que te conheço!

May: - Conhece sim, sou amiga de sua irmã.

Ucker: - Ah, que maravilha! – Ucker deu um sorriso malicioso. Ele não é mau, apenas não queria decepcionar seu pai, que havia lhe dado a maior tarefa que poderia ter, a qual parecia inalcançável para ele apenas, porém acabara de conseguir uma suposta aliada.