Fanfic: Entre nós dois. - AyA

O relógio da imensa casa de Marília e João, os gêmeos da faculdade, marcava vinte e três horas e dois minutos, a festa já estava bombando. Os djs eram os melhores e comida era o que não faltava. Os amigos chegaram e se dirigiram para falar com os anfitriãs da rave. Logo mais, Dulce, Anny e Poncho seguiram para a área da piscina, onde ficaram conversando, até Derrick aparecer, e rapidamente tirar Dulce dali.

Anny: - Então, Ponchito... Por que não vai até aquelas meninas? – Disse apontando para duas garotas que os olhavam e cochichavam. – São a Angelique e a Fernanda, não aconselho a segunda porque ela é super insuportável, mas a outra até dá pra
agüentar.

Poncho: - Não, muito obrigado pela preocupação! – Disse irônico.

Anny: - Olha, eu to começando a achar que você não curte muito mulheres! – Riu.

Poncho: - Muito engraçada.

Anny: - Fala sério, Ponchito! O que custa?

Poncho: - Meu tempo perdido.

Anny rindo: - Você é muito trouxa!

Poncho: - Tenho coisas melhores pra fazer. – Ele piscou pra ela, e saiu. Anahí ficou rindo.

Já se passavam das duas da manhã, Poncho acabara de se livrar de uma menina que havia ficado, querendo ou não, é meramente impossível não ficar com ninguém em festas de
faculdade. Ele procurava caras conhecidas, mas só via aqueles caras do futsal, ou do basquete, e as meninas do vôlei, nenhum perfil se encaixava com seus amigos. Até que avistou uma jovem de cabelos loiros e lisos, que voavam de acordo com a brisa vinda da praia, que ficava visível do quintal daquela mansão. Ela estava sentada em um batente, apenas olhando as ondas baterem nas pedras, usava um vestido branco e curto, mas obviamente já estava cansada de tantas cantadas. Ele se aproximou, e se sentou ao seu lado.

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Dulce já cansara de tentar explicar a Derrick que ele era insuportavelmente metido, e que ela não queria nada com ele. Mas de uma maneira delicada.

Dulce: - Dé, eu conheci alguém. E ele é meio ciumento, e ele ta na festa! – Ela sorriu. – Não podemos ficar conversando, eu tenho que encontrá-lo, sabe? – Tudo bem, Dulce não era boa atriz, mas o suficiente para enganá-lo, e acabar o despistando.

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Maite já ficara com vários rapazes diferentes, mas um não lhe saia da mente por motivo algum.

Maite: - Mas afinal, Ucker... Por que simplesmente não aceita o fato da Anny querer ter independência, e segue sua vida?

Ucker: - É que eu não quero que nada de mal aconteça a minha irmã, ela querendo ou não ainda é muito inocente, e muito frágil pra ter tanta liberdade!

Maite: - Que gracinha Ucker! *-*

Ele realmente não se importava com o bem-estar de Anny, pelo menos não era o motivo maior, a resposta correta, mas se ele queria ganhar crédito com Maite, era viável que parecesse um bom rapaz. O que ela não sabia era as milhões de faces que Christopher poderia adquirir quando o convinha, e talvez ela caíra naquela armadilha.

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Todos se divertiam afinal, e quanto a Anny e Poncho? Esse é um casal interessante, digo, se eles fossem um casal, então eles são um não-casal interessante! Pode-se dizer que
até mesmo incompreensível.

Anny: - E aí, foi a Angelique, a Zoraida, a Fernanda ou a Fuzz que você pegou? – Ele riu.

Poncho: - Nenhuma, acho que o nome dela era Juliana ou alguma coisa assim. (risos)

Anny: - Ora, ora, será mesmo o santinho Alfonso que tenho em minha frente? O que você fez com ele?

Poncho: - A pergunta seria: O que você fez com ele Anahí Portilla? – Ele colocou ênfase no “você”, que fez Anny corar.

Anny: - O chamei de trouxa e ele se sentiu! – Ela riu.

Poncho: - Ah é. – Alguns minutos permaneceram calados, até os dois caírem na gargalhada. – Nunca pensei que fosse me incomodar tanto com o silêncio. Primeira vez que estou perto de você e ouço esse som agradável. (risos)

Anny: - Eu acho super desagradável, por isso nunca faço parte dessas lembranças. – Eles conversavam animados, a muito tempo, Poncho não se sentia tão a vontade com alguém, e isso talvez não fosse uma boa notícia, estaria ele se envolvendo emocionalmente outra vez? Nem que fosse apenas amizade, não deixava de rolar sentimento, e aquilo parecia algo novo diante de Alfonso. Já haviam pessoas caindo na piscina, algumas muito bêbadas, outras nem mesmo na festa mais estavam, já subiram para os quartos. Quando entrou pela porta da frente da imensa casa,
dezenas de seguranças, acompanhados dele, Christopher. Maite recebeu um reflexo em sua mente.

Ucker: - Mas afinal, que faz aqui no shopping sozinha May?

Maite: - To querendo comprar alguma coisa pra uma festa que vai ter hoje na casa dos gêmeos da faculdade, as festas deles são as melhores.

Ucker: - Interessante... Por um acaso, são os irmãos do Lucas?

Maite: - São eles mesmos!

Ucker: - Ah, já fui a festas lá antes de trancar a matrícula na faculdade. – Ele coçou o queixo. – Anny estará lá?

Maite: - Claro. Todos estarão lá! – Ela acabara de entregar a amiga, mas como reagir a isso? Não poderia crer que ele a havia usado.