Fanfic: Final Stelena | Tema: The Vampire Diaries

Eu regozijava neste momento, no momento em que seus lábios tocaram os meus tão totalmente entregues, eu pensei que poderia morrer, eu poderia morrer naquele momento que tudo teria valido à pena, e agora que seus dedos roçavam meu rosto, e aquele sorriso iluminado transmitia sua luz para mim, com seus olhos profundos e apaixonantes aprofundando-se em mim, eu quase poderia me perder, esquecer-me de quem eu era ou o que eu era, porque já não tinha importância, eu era alguém quando estava com ele, alguém de quem gostava, de quem me orgulhava, e quem eu era além disso não importava, porque esta era eu de verdade, era a única maneira de me sentir inteira.

Ele pegou minha mão direita na sua esquerda e começou a me levar com ele para a sala para irmos embora dali, e ele poderia estar me levando para qualquer lugar, eu teria ido, minha mão agarrava a dele como se a qualquer momento ele pudesse fugir, como se tudo aquilo não passasse de um sonho bom e a qualquer instante eu pudesse acordar e ver que o pesadelo não havia acabado.

Quando chegamos ao andar de baixo, vi todos eles ainda sentados no sofá, debatendo sobre o que fazer, e eu sabia quão sério era aquilo, mas eu tinha coisas mais importantes para resolver.

- Parece que tudo voltou ao seu lugar, o herói e a mocinha voltaram a ficar juntos! – Damon ironizou, soltando aquele sorrisinho torto.

- Você não pode perder a chance de ser imbecil, não é?! – eu reclamei.

- AUT! – ele riu.

- Vamos Elena! – Stefan começou a me levar em direção a porta, eu simplesmente sorri e acenei afirmativamente com a cabeça.

- Esperem! – Damon nos parou – Já vão, tão cedo?! – ele sorriu irônico.

Stefan riu e abaixou a cabeça por um instante, levantou novamente a cabeça ainda sorrindo e respondeu – Bom, eu pensei que eu não era bem vindo a reunião!

- Mudei de ideia! – Damon sorriu.

- O que você quer Damon? – eu perguntei irritada.

- Só queria atualizar o Stef sobre as novidades, Elena, você não acha isso importante? – ele arregalou os olhos com ironia.

- Eu posso fazer isso sozinha. – eu respondi também irônica.

Damon veio então até nós e puxou Stefan pelo braço, fazendo com que ele soltasse minha mão, então o virou de frente para ele e segurou em seus ombros.

- Sabe o caçador de vampiros? – Damon começou.

- O que tem o caçador de vampiros? Klaus o matou, não é? – Stefan respondeu irritado.

- Pois é! – Damon comprimiu os lábios e franziu a testa antes de continuar – Era o que nós pensávamos, a Elena pensou ter visto isso, mas... Seja lá qual for o motivo, o Klaus deixou o cara vivo, e adivinha... 10 pontos...

- Ele quer vingança. – Stefan completou.

- Quanta inteligência Stefan, parabéns! – Damon ironizou - E adivinha contra quem... – Damon semicerrou os olhos enquanto esperava uma resposta.

- Elena?! – Stefan encarou meu rosto completamente assustado, mas Damon o fez olhar de volta para ele.

- Perfeito Stefan! – Damon soltou seus ombros.

- Como você sabe disso? – Stefan indagou.

- Porque eu sou incrível, Stefan! – Damon semicerrou os olhos e sorriu com a boca fechada.

- Isso é sério, Damon! – Stefan gritou.

- Sim, é muito sério Stefan! – Damon arregalou os olhos com ódio – E qual é a sua ideia estupida?

- Só quero saber como sabe disso! – Stefan repetiu quase gritando.

- Stefan calma! – eu pedi, e fui até ele, peguei seu braço direito entre minhas mãos – Todos querem me matar o tempo todo, não é nada em que não possamos dar um jeito! – eu encarei seus olhos.

- Ok. – ele concordou e se aproximou mais de mim para me abraçar, e eu mal poderia descrever como aquilo era bom, como era incrivelmente maravilhoso, o toque de seu corpo junto ao meu.

- Ok?! – Damon continuou provocando – É isso o que não entendo em você irmãozinho, como pode se conformar com isso? – Damon arregalou os olhos novamente.

- E o que mais eu posso fazer?! – Stefan perguntou alterando a voz.

- O Stefan está certo Damon! – Caroline se intrometeu, e ela sorria quando olhava para mim e para Stefan juntos – Não adianta nos desesperarmos agora, precisamos dar um jeito nisso, como sempre! E respondendo sua pergunta ao Damon, Stefan, sabemos disso porque o caçador mandou um recado pelo Matt!

- E o que ele disse? – Stefan perguntou nervoso.

- Que para exterminar qualquer coisa, ou qualquer pessoa não importa quais sejam seus pontos fortes, basta atacar suas fraquezas! – Caroline respondeu.

- Elena. – Stefan murmurou para si mesmo, em seguida levantou os olhos novamente para Caroline e disse – Então matamos ele, ele é apenas humano, nós somos 4 vampiros, 1 hibrido e 1 bruxa, não tem como sermos vencidos.

- O matamos, e todo o conselho dos fundadores que estarão com ele, cheios de seringas de verbena, estacas de madeira, ótima ideia Stefan! – Damon ironizou mais uma vez – Isso fora alguns problemas internos que temos aqui! – Damon encarou Stefan, ele claramente o estava acusando de algo.

- O que está insinuando?! – Stefan indagou.

- Acho melhor conversarmos lá fora. – Damon sorriu torto e apontou para a porta de saída.

Eu segurei-me em Stefan.

- Tudo bem Elena, seja o que for, eu preciso ouvir. – Stefan encarou meus olhos.

- Ele não tem nada a dizer. – eu protestei.

- É aí que se engana Eleninha! – Damon ironizou.

- Eu só acho que se você está magoado comigo, deveria tirar satisfações comigo! – eu reclamei.

- Eu não estou magoado, Elena, eu não me importo, eu já superei, aliás, eu nem me lembro do que aconteceu.

- Você finge que não se importa, e joga sua fúria em cima de quem não merece! – eu gritei.

- Deixa o Damon conversar com o Stefan, Elena. – Bonnie defendeu, eu olhei para ela de olhos arregalados, era a primeira vez que eu via aquilo acontecer, Bonnie defendendo o Damon?! Eu estava maluca, só podia ser!

- Tudo bem, Elena. – Stefan sorriu para mim.

Eu confirmei com um aceno de cabeça, mas eu não queria deixar, aquilo me incomodava, me irritava, de tal forma que eu mal podia acreditar, eu tinha maus pressentimentos sobre aquilo, como se os dois pudessem se matar a qualquer momento! Mas ele se foi com Damon, deu uma ultima olhada em mim antes de sair pela porta e eu tive de lutar para não ir atrás dele.

- Vai mesmo deixar isso acontecer? – eu ouvi a voz critica de Katherine entrar por meus ouvidos antes de poder olhar para ela, as duas mãos sobre a cintura, e uma postura autoritária.

- Deixar o quê acontecer, Katherine? – eu indaguei em resposta.

- Vocês são lentos mesmo, né?! – ela riu olhando para todos na sala.

- Não estou entendendo! – eu reclamei.

- Bom... Primeiro a bruxa ali está apaixonada pelo Damon! – eu arregalei os olhos com aquela afirmação, Bonnie apaixonada por Damon? Nunca! Era mais fácil ela querer se tornar vampira se isso fosse possível! Bonnie estava estática, olhando para Katherine, completamente indignada.

- Eu não estou apaixonada pelo Damon! – Bonnie vociferou.

- Claro que não, por isso os olhares furtivos para ele e a defesa a ele neste instante, isso porque você o odeia! – Katherine ironizou, Bonnie estava horrorizada – Segundo e mais importante, você Elena, sabe que o Stefan parou de beber sangue humano, não sabe? Então sobre o que o Damon vai conversar com o Stefan?

- Talvez seja bom para o Stefan conversar com o irmão sobre o assunto, talvez o Damon possa ensina-lo a se controlar. – Caroline se intrometeu.

- Não sei, eu acho que o Damon não tem boas intenções neste momento. – Tyler comentou.

- E porque está me dizendo isso? – perguntei desconfiada à Katherine.

- Tenho meus momentos de fofura, Elena, aproveite-os, não são muitos. – ela sorriu.

- Eu vou atrás deles! – eu resolvi naquele instante. Eu não conseguiria ficar sem entender aquilo, talvez fosse bom para os dois terem uma conversa a sós, talvez o Damon fosse a única pessoa que pudesse ajudar Stefan com seu problema com sangue e eu sempre achei que seria ele, sempre achei que seria o amor de Stefan pelo irmão e não por mim que iria ajuda-lo com isso, mas eu também sabia que aquele não era o melhor momento para isso!

Saí em disparada em direção à porta, mas parei quando Bonnie gritou:

- Eu vou com você!

- Não precisa fazer isso Bonnie. – eu respondi agora voltando meus olhos para ela.

- Sim, eu preciso. – ela respondeu e me seguiu, mesmo que eu não conseguisse entender o porquê de ela estar fazendo aquilo.

Quando chegamos à frente da mansão, nenhum dos dois estava à vista, eles não estavam ali, olhamo-nos por um instante, e ambas parecíamos preocupadas, mas eu entendia meu motivo, o dela tampouco, não!

- Onde eles foram? – ela murmurou.

- Espere! – eu respondi.

Deixei que meus ouvidos procurassem, me concentrei em qualquer barulho que escutasse, primeiro vieram carros passando pelas ruas próximas, pessoas conversando no final da rua, um cachorro latindo em uma casa na rua vizinha, e finalmente os gritos de uma garota, implorava para que a soltassem, e a voz de Damon em seguida:

- Vamos Stefan, quando vai aprender a controlar a si mesmo?! Precisa fazer isso, ou vai acabar matando a Elena!

- Chega Damon! – Stefan implorou – Eu não vou beber dela! – ele vociferou.

Voltei a mim, e já sabia onde encontra-los, comecei a correr, e Bonnie tentava me seguir, mas meus pensamentos voltavam à uma cena parecida, onde eu ainda era humana, Damon estava influenciando Stefan a beber sangue humano, quando eu cheguei, ele estava se alimentando dela, lembro-me de tê-lo culpado pelo que fez, de ter tido raiva, e agora tudo acontecia novamente, mas eu era uma vampira, e sabia bem como era ter de controlar minha sede, sabia que já havia feito coisas terríveis também, e que jamais poderia culpa-lo pelo que faria antes que eu chegasse, mas do que mais tinha certeza neste momento era de que Damon era o responsável por tudo isso, ele tinha transformado a vida de Stefan em um inferno em vingança, Stefan havia se culpado e se isolado, se tornando o estripador, em seguida começou uma luta contra suas necessidades, uma luta excessiva por perfeição, pois Stefan tem um coração lindo demais, puro e altruísta, e ser vampiro é sua maldição, sempre será, assim como é para mim!

 Corri o mais rápido que pude para chegar a ele, Bonnie ficou para trás, e quando cheguei a cena, Stefan já se alimentava da garota, o sangue escorria pelo corte no pescoço da garota, sujando sua roupa, enquanto Stefan bebia avidamente, loucamente, descontroladamente.

- Stefan! – eu chamei.

Ele soltou a menina e olhou em meus olhos, com grande tristeza e desespero, eu via a raiva por ter sido derrotado em suas lágrimas, Damon também olhava para mim e eu sabia disso, mas não me importava, eu estava com raiva, e eu o odiava neste momento.

- Não pare Stefan, ela fez coisa muito pior, ela quer que você seja um santo, mas isso não é o que você é, você é meu irmão e é um vampiro!

Stefan pressionou as têmporas com as duas mãos.

- Perdoe-me Elena! – ele implorou, olhou para a menina novamente e vi sua vontade de se jogar em seu pescoço e terminar de suga-la, até mata-la, Stefan não sabia parar.

- Tudo bem. – eu respondi e me aproximei dele, Bonnie chegou neste instante arfando.

- Entregue-se Stefan, só assim vai aprender a controlar isso, quando aceitar que é um vampiro! – Damon disse.

- Me deixa em paz Damon! – Stefan gritou.

No momento seguinte, Stefan havia sumido.

- Stefan! – eu gritei, e comecei a chorar, não podendo mais guardar as lágrimas que me assolavam!

Bonnie foi até Damon, e afastou a garota de seus braços, Damon parecia devastado, como se estivesse arrependido, como se quisesse desfazer o que havia acabado de fazer. A menina agora nos braços de Bonnie chorava em pânico, fraca e branca, o sangue escorrendo em seu pescoço era quase irresistível, mas eu havia aprendido a me controlar, ao contrário de Stefan eu conseguia parar, e resistir ao sangue.

Respirei fundo por um segundo, ajustando a raiva dentro de mim, assentando o ódio, e com a voz calma, como se tudo estivesse bem eu disse:

- Eu odeio você Damon!

- Eu sei disso Elena. – ele me respondeu com tristeza.

E vi quando Bonnie pegou seu braço, o fazendo olhar para ela, antes que eu sumisse atrás de Stefan.

Eu sabia onde ele provavelmente estaria, ou para onde estaria indo, nós sempre fugimos para onde poderá ficar sozinhos quando não nos sentimos bem para olhar nos olhos de outra pessoa, mas não precisei ir muito longe para avista-lo, vi quando seu corpo ficou nítido a minha frente, ele havia parado de correr, sabia que eu estava atrás dele, e agora eu quase poderia toca-lo de tão próximos que estávamos.

Ele se virou para me olhar, seus olhos marejados, sua expressão dolorosamente triste e derrotada. Eu me apressei até ele e o abracei, apertando-o contra mim, deitei sua cabeça em meu ombro, e acariciei suas costas e sua nuca.

- Está tudo bem! – eu murmurei.

- Eu te amo tanto! – ele disse e meu coração se encheu de alegria, um sorriso encheu meu rosto, minhas mãos começaram a tremer com a emoção de ouvir aquilo pela primeira vez depois de muito tempo!

- Eu também amo você! – eu respondi.

Ele então se afastou um pouco de mim, seus olhos verdes encontraram os meus em uma explosão de amor, de desejo, de necessidade, senti quando lágrimas caíram de meus olhos.

- Fico feliz por você ser mais forte do que eu. – ele disse de repente em voz baixa, quase um sussurro.

- Não sou. – eu respondi e sorri – Todos nós temos nossas fraquezas Stefan, o sangue é a sua...

Ele suspirou e assentiu com um aceno de cabeça.

- E qual é a sua? – ele perguntou.

- A minha é você. – eu respondi olhando fundo em seus olhos.

Seus olhos deixaram que uma lágrima caísse, ele fechou os olhos com força e os abriu novamente, antes de me apertar contra ele e me levar em uma rajada de vento para longe dali.

Quando vi eu estava em seu apartamento, especificamente em seu quarto, Stefan encarava meus olhos, suas mãos acariciavam meu rosto, coloquei minhas mãos sobre as suas em meu rosto e aproximei meus lábios dos dele devagar, e o toque quente de seus lábios foi doce como mel, suas mãos se enfiando por baixo de meus cabelos faziam com que meu corpo inteiro formigasse, seus lábios abraçaram meu lábio superior entre eles, em seguida beijando meu rosto, meu pescoço, sua respiração próxima a meu ouvido soava como música, ele desceu suas mãos pela linha de minha cintura se enfiando por baixo de minha blusa, minha pele se arrepiava ao seu toque, meus lábios beijavam seu pescoço, seus ombros largos, enquanto minhas mãos passeavam por seu peito até se enfiarem por baixo de sua camiseta para tira-la, enquanto ele retirava a minha.

Eu procurei novamente seus lábios, suas mãos passando por meus seios e finalmente tirando meu sutiã, minha língua se entrelaçava a dele, meu coração poderia estar batendo junto ao dele se fosse possível, meu sangue fluía irregularmente por minhas veias, enquanto seus lábios acariciavam os meus, e suas mãos arrancavam a minha calça, agora nem tão delicadamente assim, nós necessitávamos um do outro, com urgência, eu também arranquei sua calça.

Ele desceu seus lábios, por meus seios, minha barriga, beijando todo o meu corpo, enquanto nossas mãos se uniam, nossos dedos se entrelaçavam, seus lábios aqueciam cada local em que beijavam!

Ele me pressionou contra a parede, me erguendo entre seus braços, minhas mãos agarraram sua nuca e seus cabelos, trazendo-o para mais perto de mim, nossos lábios unidos em um só, suas mãos retirando minha calcinha, eu desci uma de minhas mãos por suas costas, apertando-a trazendo-o ainda mais para perto de mim, retirei sua cueca e em seguida o joguei na cama, como se ele fosse menos pesado do que eu, ele sorriu, eu pulei em cima dele e voltei a beijar seu pescoço, cada parte de seu peito forte. E quando ele penetrou em mim, cada parte de meu corpo estremecia, e respondia aquilo, e nada nunca havia sido tão bom, eu nunca havia me sentido daquela maneira, era como se o mundo pudesse acabar e nós ainda estaríamos ali.

Minha respiração ofegante, transpassava alegria e amor, os orgasmos gritavam por meu corpo deixando-o ainda mais alerta e cheio de desejo, nossos corpos agora próximos novamente, seus dedos enroscados aos meus, nossos lábios juntos, e lágrimas de alegria deixando meus olhos.

- Eu amo você Stefan! – eu sussurrei em seu ouvido, e ele sorriu como se fosse do que precisasse para viver, para lutar.

- Eu também amo você! – ele respondeu e seus olhos encaravam os meus, verdes e profundos, como da primeira vez que os vi, eu me apaixonei por aqueles olhos, tão lindos e verdadeiros que mais pareciam os de um galã de cinema, eu os amava, eu amava cada parte dele, mas amava principalmente sua alma, seu coração!

E agora eu estava deitada com a cabeça em seu peito, e eu sabia que minha expressão era boba e apaixonada como a de uma adolescente, ele afagava meus cabelos, enquanto eu fazia desenhos com meus dedos em seu peito nu.

- Depois de tudo o que passou estamos juntos novamente, isso deve querer dizer alguma coisa. – ele disse de repente.

- Nós sempre voltamos um para outro, isso quer dizer alguma coisa. – eu sorri, e olhei para ele, ele beijou minha testa.

- E quanto a todo o resto Elena? O D...

- Não existe D... Stefan, não existe mais nada neste instante, só existe você e eu! – eu me ergui para beijar seus lábios.

- Ok, - ele riu – eu prefiro assim!

Neste instante ouvi meu celular começar a tocar jogado no chão, Stefan me apertou contra ele me impedindo de atender, eu comecei a rir tentando me livrar de seus braços fortes, mas eu não estava com tanta vontade assim de atender ao celular, eu gostava da sensação de estar presa.

- Não existe nada lá fora, esqueceu? – ele riu.

- Ok, que se dane o celular! – eu voltei a beija-lo, colocando minhas mãos em volta de seu rosto.

Mas ele voltou a tocar, eu olhei para a direção do celular, sem saber o que deveria fazer, mas Stefan me segurou novamente.

- Deve ser o Damon. – ele disse agora ficando sério.

- Não acho que é o Damon. – eu respondi – É melhor eu atender, Stefan, se for o Damon eu desligo o celular. – eu encarei seus olhos.

Ele aceitou acenando com a cabeça e me soltando. Eu me levantei e enrolei um lençol em volta do corpo.

- Humm isso é sexy! – Stefan brincou. Eu ri sem graça, e fui até o celular o peguei do chão, e era Jeremy.

- É o Jeremy. – eu disse antes de atender - Oi Jeremy. – eu atendi.

- Oi Elena! Por onde você anda? – ele perguntou e parecia nervoso.

- Eu... Eu estou com o Stefan. – eu respondi – Porque, algum problema Jeremy? – eu perguntei.

- Todos Elena! Que tal você parar de andar com vampiros?

- Eu sou vampira Jeremy! – eu indaguei.

- Vem para casa, quero conversar com você! – ele mandou.

- Eu vou amanhã Jeremy, ok?

- Agora Elena, quero você aqui agora! – ele insistiu aos gritos.

- Aconteceu alguma coisa? – perguntei preocupada.

- Vem para cá agora! – ele gritou mais uma vez e desligou o celular, me deixando sem resposta alguma.

Olhei para Stefan, e ele também parecia preocupado.

- O que deu nele?! – eu indaguei.

- É melhor você ir descobrir Elena! – Stefan sorriu e se levantou, vestiu a cueca e veio até mim – Nós temos todo o tempo do mundo!

- Ok. – eu sorri – Obrigada!

- Mas eu vou com você. – ele disse.

- Não, não precisa, é melhor eu ir sozinha, o Jeremy não está me parecendo muito receptivo. Assim que eu chegar em casa eu ligo para você. – eu prometi.

- Promete mesmo que liga? – ele perguntou pegando meu rosto em suas mãos.

- Eu prometo. – eu coloquei minha mão direita sobre o lado esquerdo de seu rosto e aproximei nossos lábios para lhe beijar.

E rápido demais eu estava me vestindo com Stefan, ambos agora sérios, e em seguida estava indo embora, sem vontade alguma, e sem entender o porquê de estar fazendo aquilo. Stefan desceu comigo até a rua e agora tinha meu rosto em suas mãos e um olhar preocupado no rosto.

- Me liga por qualquer que seja o motivo, qualquer coisa de que precisar! – ele disse com aquele olhar sério e penetrante.

- Eu ligo. – eu respondi – Amo você Stefan! – eu declarei.

- Também amo você Elena!

Seus lábios encontraram os meus, e rápido demais se distanciaram e eu fui embora, olhei uma ultima vez para Stefan, sussurrando:

- Eu amo você!

E fui embora, correndo contra o vento até minha casa. Tudo parecia bem e calmo, certo, e correto pelas ruas, não parecia que nada estava errado, andei tranquilamente até minha casa, sem problemas, mas soube que havia algo errado quando vi Jeremy preso pelos braços de alguém, e senti a bala de madeira atravessar meu peito, ouvi meus próprios gritos, e senti meu corpo pesado demais quando a verbena queimou minhas veias, só o que vi antes de cair, foi a imensidão do nada!