Fanfics Brasil - 18 - E AS LUZES SE APAGAM, MAS POR MAIS QUE O CÉU ESTEJA NUBLADO, HÁ SEMPRE UMA ESTRELA BRILHANDO Final Stelena

Fanfic: Final Stelena | Tema: The Vampire Diaries


Capítulo: 18 - E AS LUZES SE APAGAM, MAS POR MAIS QUE O CÉU ESTEJA NUBLADO, HÁ SEMPRE UMA ESTRELA BRILHANDO

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Capitulo final:


Que eu estava apaixonado, eu já sabia há muito tempo, que eu amava aquela garota que destruiu meu mundo criando um lugar onde eu tivesse vontade de viver, isso eu também já sabia, o que eu não sabia é que era possível que eu pudesse ama-la ainda mais, com ainda mais necessidade e fúria!


Ela havia ido embora, e deixado um vazio dentro de meu peito, eu olhava o celular em minha mão a cada cinco em cinco minutos e o balançava no ar com raiva de não encontrar nada, não era apenas preocupação, não era apenas medo, era pavor, era pânico, o ar cheirava a perigo e culpa... Eu deveria ter ido com ela!



Ela já deveria ter chegado em casa e eu bem sabia disso, e quando eu disquei os números dela em meu celular e coloquei o celular no ouvido, lágrimas já enchiam meus olhos. O primeiro toque foi dado, chamou duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito vezes, até cair e eu rediscar para tocar uma, duas, três, quatro, cinco vezes, mas desta vez, alguém me atendeu...


 



 


- Damon para de ligar para Elena! – eu reclamei, já não aguentava mais ver ele com aquele celular na orelha, andando de um lado para o outro como uma barata tonta de olhos azuis.


- Shiii. – ele colocou o dedo indicador da mão esquerda sobre os lábios para que eu me calasse.


- Ah! – eu resmunguei e arregalei os olhos – Eu posso com isso Tyler?! – eu perguntei para Tyler que abraçava minha cintura.


- Não liga Caroline, é dor de cotovelo! – Tyler deu um sorrisinho charmoso.


- Sou team Stefan! – eu sussurrei.


- Ah ninguém percebe! – ele brincou.


E eu pulei em seu pescoço, abraçando-o com força e ri.


- Você vai me esganar Caroline! – ele riu.


Eu me afastei, afastei o cabelo de meu rosto e sorri, em seguida aproximando meus lábios dos dele, seus lábios se abriram para os meus em uma explosão de desejo, sua boca selvagem abraçando a minha, sua língua em minha boca me fazendo enlouquecer, e eu que quis fazer amor ali mesmo, e quando percebi isso afastei-me rindo e respirei fundo, Tyler riu.


- Ela não me atende! – Damon gritou.


- Ela e Stefan devem estar fazendo coisa melhor do que atender você Damon! – eu ri.


Damon olhou para mim e revirou os olhos.


- Ela está com o Stefan, Damon, não vai atender você! – Bonnie falou com calma.


Damon então assustando a todos nós jogou o celular contra a parede e colocou as mãos sobre a cabeça soltando um grunhido de raiva, eu sabia que meus olhos estavam arregalados e que eu tinha acabado de engolir em seco aquela cena. Katherine que o tempo todo havia ficado quieta olhando Damon andar de lado para o outro, começou a falar.


- Nervosinho né! – ela provocou.


- Cala sua boca Katherine! – Damon gritou.


- Ok! – ela deu de ombros com um sorriso zombeteiro no rosto.


- O que você tem a dizer Katherine? – Damon semicerrou os olhos encarando os olhos dela.


- Bom... – ela começou a rebolar pela casa passando as mãos pelo cabelo ondulado – Eu tenho uma coisinha para contar...


- Que coisa? – Bonnie se intrometeu.


- É que quando eu ia embora me esquecendo de despedir-me do Damon, desculpe, - ela sorriu – eu encontrei um certo... Caçador de vampiros e... Ele me confundiu com a Elena, mas não foi muito difícil de esclarecer... – Damon arregalou os olhos e começou a ir em direção a ela – Afinal a Elena não tem tanto charme, enfim... Eu tive que fazer um favorzinho para ele... Afinal eu sempre vou salvar a mim mesma, e tinha muitos humanos ali, para que eu tivesse que matar todos e depois vir contar a história, então, eu tomei a minha decisão!


- Quê decisão? – Damon vociferou.


- Eu hipnotizei o Jeremy, que não tomava verbena há um tempo, vocês deveriam saber... Aquele garoto é muito depressivo, enfim... Eu disse a ele que ele deveria ligar para Elena em um determinado horário e atrai-la até sua casa para que fosse pega! – ela disse como se fosse nada e sorriu largo.


Damon se apressou contra ela, agarrando seu pescoço e pressionou-a contra a parede, mas ela agarrou a mão de Damon apertando-a como se fosse palitos de fósforo e ele começou a gemer de dor, largou o pescoço dela e ela torceu a mão dele.


- Você é muito teimoso Damon, por isso ainda vai morrer tentando dar uma de durão, eu sou centenas de anos mais velha do que você e eu posso arrancar esse seu braço como se fosse um graveto, então não coloque essas suas mãos sujas em cima de mim se quiser permanecer com  os dois braços! – ela soltou seu braço e ele ainda grunhiu de raiva.


Ela me dava medo!


- Vagabunda! – Damon vociferou.


- Isso é um elogio para mim Damon, e isso é uma sorte sua, porque se você me deixar mais irritada vai se arrepender! – ela sorriu com ironia.


- Porque você fez isso? – perguntei e antes que eu terminasse a pergunta eu já estava arrependida, eu e minha língua grande!


- Por quê? – ela riu – Porque eu estou pouco me lixando para Elena, ou para você, ou para qualquer um nessa sala, eu Katherine Pierce luto por mim mesma, eu sempre vou me colocar em primeiro lugar, isso é o que me manteve viva até hoje, se vocês fossem espertos começaram a treinar, porque essa luta vai exterminar vocês e eu não vou estar aqui para ver! Eu estou indo embora, deveriam me agradecer por ter avisado, eu ajudei vocês, mas agora eu preciso fazer umas comprinhas em Vegas, conhecer uns homens gostosos de olhos azuis, deixar minha marca no mundo! – ela deu de ombros.


- Você é uma vadia, egoísta e manipuladora! – Damon vociferou.


Ela riu – Não se faça de ingênuo Damon, – ela colocou a mão direita sobre o peito dele, abriu um botão da camisa, e deslizou suas mãos por seu peito nu – o Damon ingênuo que eu conheci no passado se foi, não se faça de bonzinho, você é como eu, não seja hipócrita! – ela disse em voz carinhosa.


Ele olhava o tempo todo para ela com uma sobrancelha erguida e um sorriso torto e irônico no rosto.


- Você não tem mais poder sobre mim Katherine!


- Bom não foi o que pareceu alguns dias atrás! – ela sorriu, isso o irritou, ele arrancou a mão dela de seu peito e a segurou com força na dele.


- Um péssimo passeio por Vegas! – ele praguejou e soltou a mão dela.


Ela sorriu, jogou o cabelo para trás.


- Você é tão sexy quando está bravinho!


Ela sorriu e saiu rebolando em seus saltos altos para fora da casa.


Olhei para Tyler, que por muitas vezes me lembrava do Klaus, e isso me enlouquecia e em desespero perguntei:


- Como vamos salvar a Elena?



 



 


- Stefan Salvatore! – disse a voz do outro lado da linha, e com certeza não era a voz de Elena.


- Onde está a Elena? – eu vociferei, a raiva já subindo a minha cabeça, minhas mãos tremiam e meu corpo parecia pesado demais para que eu pudesse carregar.


- Está aí uma resposta que eu quero lhe dar... Mas depende de uma série de questões.


- Que maldito jogo é esse?! Quem é você e o que quer? – eu sabia quem ele era, mas eu não podia acreditar.


- Você sabe quem eu sou e o que eu quero, quero matar todos vocês. – ele disse como se fosse simples, como se não fosse nada!


- O que nós fizemos contra você, contra a cidade? Nós só queremos viver aqui...


- Está aí o problema Stefan Salvatore... Vocês não estão vivos para viver aqui, vocês estão mortos, isso é uma aberração, você, essa garota linda ao meu lado, todos vocês, são monstros.


- Deixa a Elena em paz! – eu gritei a plenos pulmões com toda a minha alma e desespero.



- É... Está aí algo que podemos negociar Stefan... Eu devolvo a Elena para você, talvez não exatamente para você, mas... Devolvo-a viva e em troca...


 



 


- Você topa?! Ah isso muito me alegra, fico feliz por isso Stefan Salvatore, foi ótimo negociar com você! – eu podia ouvir aquela voz no fundo de minha mente, aquele lugar escuro e confuso que era minha mente ainda com um pouco de verbena, meu corpo doía, e o local onde a bala tinha acertado ainda doía, eu podia sentir a bala alojada em meu peito. Fiz esforço para abrir os olhos, tudo estava torto e nublado, demorei algum tempo para ver as coisas nítidas a minha frente... Um local escuro e com cheiro de mofo ao meu redor, uma cadeira dura onde eu estava sentada, correntes com verbena queimavam minha pele fazendo-a arder e queimar, mas eu quase nem sentia mais, meu corpo estava dormente.


Varri o lugar com meus olhos que ainda se ajustavam a escuridão, e vi logo Jeremy a meu lado, olhava para mim com lágrimas nos olhos, correntes prendiam seus braços e pernas.


- Perdoe-me Elena, eu não sei por que chamei você, não sei por que fiz isso! – ele declarou.


- Alguém hipnotizou você Jeremy. – eu disse e minha voz estava rouca e tremula – Você estava tomando verbena?


- Não, desculpe. – ele pediu.


- Tudo bem Jeremy. – eu disse, mas nada estava bem, meu corpo inteiro doía, as correntes em meus braços e pernas me queimavam, e Stefan devia estar me procurando.


Procurando?! “Você topa?! Ah isso muito me alegra, fico feliz por isso Stefan Salvatore, foi ótimo negociar com você!”


O que Stefan havia feito para me tirar daqui?


- Olá Elena. – ouvi a voz do caçador de vampiros a minha frente e olhei para ele.


- Eu deveria cumprimentar você?!– eu ironizei.


- Não se fazem mais pessoas educadas como antigamente... Opa, espera aí... Você não é uma pessoa!


- Ela é uma pessoa! – Jeremy gritou.


- Eles são sedutores garoto, mas um dia você vai perceber que a sua irmã já não é mais a sua irmã!


- O que você quer de mim? – eu indaguei.


- Eu queria matar você. – ele olhou em meus olhos enquanto falava e eu tive medo – Mas por sorte, eu preciso de outras coisas, e o seu namorado tem uma grande disposição em fazer todas elas quando colocam sua “vida” – ele fez aspas com os dedos – em risco!


- Deixa o Stefan fora disso. – eu vociferei.


- Humm – ele torceu a boca ironicamente – tarde demais, eu já pedi alguns favores a ele.


- Quê favores? – eu indaguei.


- Não seja apressada, uma surpresa só é boa, quando você descobre qual ela é no momento certo.


Eu ri sem humor – Você me lembra do meu pai John, ele odiava os vampiros tanto quanto você.


- Bom... Ele deve estar muito infeliz seja onde estiver vendo a filha dele se tornar um monstro.


Eu simplesmente abaixei a cabeça e suspirei, eu não tinha resposta para aquilo, porque ele tinha razão, ele havia morrido para me impedir de ser vampira e olha onde eu estava agora, mas esta é a minha vida, e ninguém pode me impedir de ser e amar quem eu quiser!



Stefan, onde você está? – eu pensei.


 



 


- O quê? Esse é seu plano? Ir até lá, e pega-lo de surpresa? – Damon indagou – Se der errado a Elena morre!


- E se não fizermos nada ela também morre, você tem uma ideia melhor Damon? – eu indaguei... Eu não tinha tempo para isso!


- Não, a melhor ideia, é o suicídio em massa! – Damon arregalou os olhos com ironia.


- Bom, se você não tem uma ideia melhor, eu sugiro que pare de fazer cena e comece a se mexer para ir comigo nessa.


Ele respirou fundo, deitou a cabeça de lado por alguns instantes e balançou a cabeça afirmativamente para mim.


- Ok... Caroline, Tyler? – eu encarei ambos.


- Estamos com você Stefan. – Caroline respondeu.


- Eu também vou. – Bonnie disse.


- Você não vai bruxa, não vai se suicidar junto conosco, tem mais chances de morrer lá do que um rato! – Damon zombou, mas o que ele estava tentando fazer era protege-la, ao seu modo.


- Eu sou uma bruxa Damon, já esqueceu o que faço com o seu cérebro? – Bonnie sorriu ironicamente.


- Pois é! – ele apontou para ela, sorriu torto e arregalou os olhos – Eu sou um vampiro! Você não pode fazer nada contra humanos!


- É a Elena, Damon, eu quero ir!


- Ele está certo Bonnie, fique aqui e nos dê qualquer noticia nova! – eu encarei os olhos dela.


Ela suspirou e concordou com um aceno de cabeça.


Rapidamente estávamos saindo da mansão para ir de encontro ao caçador, eu não me orgulhava do que estava fazendo, não me orgulhava de ter de fazer aquilo, mas eu faria tudo por ela, tudo para salva-la, desta vez eu não cometeria o erro de coloca-la em perigo.


- Você está quieto demais Stefan, mais do que o comum! – Damon comentou enquanto eu dirigia o carro na maior velocidade que podia.


- A Elena está em perigo, você quer conversar agora?! – eu indaguei em resposta.


- Não... A melhor ideia é chegarmos lá sem saber o que fazer! – Damon ironizou.


- Sabemos o que fazer... Vamos matar todos eles! – eu respondi e encarei seus olhos.


- Quem diria Stefan matando humanos, eu estou passado Stefan, acho que vou ter uma sincope! – Damon ironizou.


Eu não respondi, apenas ignorei-o e suspirei alto.


- Mas é verdade Stefan, chegaremos lá assim? Sem nenhum plano? – Caroline perguntou.


- Existe um plano, eu apenas o manterei em segredo até o momento certo. – Meu coração doía com a culpa, com a dor por estar mentindo para ela, tudo poderia dar muito errado.


- Porque tenho a impressão de que há algo errado nisso Stefan? – Damon indagou.


- Talvez... Porque realmente haja. – quando eu disse isso, eu já encostava o carro no local de encontro, um casarão abandonado, no meio do nada, um casarão de madeiras velhas prestes a desabar. Saí do carro com os outros atrás de mim, eu já sabia o que ia acontecer a seguir, só não estava preparado.


- Perdoem-me! – eu pedi antes de sentir as balas de madeira entrando em meu corpo, a dor lancinante cortando minha consciência, caí no chão sem poder manter-me em pé, e em seguida senti a verbena penetrando em meu corpo, como se mil agulhas estivessem sendo enfiadas em minhas veias, em cada parte de meu corpo!


- Sacrificou todos nós! - foi a ultima coisa que ouvi antes de perder a consciência.



 



 


Eu ainda tentava me soltar das correntes que prendiam meu corpo, Katherine havia tomado verbena durante anos para adquirir resistência, talvez se eu lutasse, eu pudesse me soltar dessas correntes!


- Olá Elena! – ouvi de repente a voz suave e cortês que eu tanto conhecia entrar por meus ouvidos, Elijah!


- Elijah! – eu indaguei e olhei para ele, ainda me debatendo contra as correntes.


- Vim tirar você e seus amigos daqui, devia isso ao Stefan. – ele explicou.


- Onde está o Stefan? – eu perguntei em pânico.


- Vai ficar bem, nós vamos solta-lo, enquanto você e Jeremy correm para longe daqui.


- Espera aí, nós quem? Se eu e Elena vamos correr daqui, quem está com você? – Jeremy perguntou antes que eu pudesse fazê-lo.


- Olá Elena! – ouvi a voz de trás de Elijah, Klaus.


- Klaus! – eu exclamei.


– Stefan é meu amigo, bom, Damon me matou e seus outros amiguinhos também, mas eu deixo minha vingança para depois, primeiro temos de destruir esse caçador de vampiros.


- E sua filhinha! – Completou Rebekah que entrou com um sorriso na sala escura – Mas eu faria mais gosto em deixar você aí!


- Não tenho dúvidas disso! – eu respondi.


Elijah foi então até Jeremy e retirou as correntes de seus pés e mãos.


- Agora solte a sua irmã, eu não posso, a verbena. – Elijah sorriu sutilmente.


Jeremy obedeceu, vindo até mim, retirou as correntes de meus pulsos e de minha panturrilha, e a dor das correntes grudadas a minha pele sendo arrancadas quase me fez gritar! Eu me levantei em seguida e arranquei a bala de madeira de meu peito com um único puxão e em seguida me coloquei à frente de Elijah.


- Eu não quero ir embora, não sem o Stefan. – eu disse.


- Precisa ir, precisa tirar seu irmão daqui, somos três originais Elena, acredite, podemos cuidar do Stefan.


- Quem mais está aqui? – eu perguntei, ignorando a resposta dele.


- Stefan teve que fingir sacrificar Damon, Caroline e Tyler, mas nós vamos ajuda-los, e vamos matar todos os humanos neste lugar!


- Promete que vai levar o Stefan até mim, intacto?! – eu implorei, meus olhos já cheios de lágrimas.


- Lhe dou minha palavra Elena! – ele respondeu. Com verdade nos olhos.


- Ok, vamos Jeremy. – eu puxei Jeremy pela mão e comecei a correr com ele para longe dali.


E eu queria sair dali, eu queria tirar Jeremy dali, mas uma parte de mim queria voltar, queria voltar para Stefan, porque eu estava convicta de que podia confiar em Elijah, mas será que eu podia confiar em Klaus e em Rebekah? Meu coração se partia em dois enquanto eu corria para longe daquele lugar com Jeremy bem atrás de mim, mas eu sabia que precisava tirar Jeremy dali, essa era minha prioridade, mas quando chegamos ao lado de fora demos de cara com Bonnie, eu quase trombei com ela, ela arregalou os olhos a me ver bem a frente dela, e correu para me abraçar, me apertando com força em um abraço de amigas, de irmãs, e eu não pude mais sustentar as lágrimas, elas vieram de uma só vez, junto aos soluços de meu desespero.


- Onde estão os outros? – Bonnie perguntou logo depois de nos afastarmos.


- Estão lá dentro. O Elijah, a Rabekah, e o Klaus estão nos ajudando, eles vão tirar o Stefan, a Caroline, o Damon e o Tyler de lá, isso tudo é loucura! Eu quero voltar lá! – eu tagarelei.


- Espera, me explica isso direito Elena! – ela balançou a cabeça negativamente como se estivesse confusa.


- Depois... Leva o Jeremy para longe daqui Bonnie, eu vou tirar o Stefan e o Damon de lá de dentro! – eu me decidi.


Ela confirmou com um aceno de cabeça, e olhou para Jeremy, que estava nervoso e irritado.


- Eu quero ajudar, quero fazer alguma coisa! – ele reclamou, e neste momento nós ouvimos a explosão, todos viramos a cabeça de volta para o barracão de madeira velha, e vimos a fumaça saindo pela janela quebrada, tinham botado fogo lá dentro!


Rebekah saiu quase em seguida correndo, e tossindo, olhou para mim.


- O que ainda faz aqui? – ela indagou.


Eu não respondi, apenas fui em direção ao casarão em chamas e entrei no local, que agora se enchia de fumaça.


- ELENA! – ouvi o berro de Bonnie lá fora, mas o ignorei completamente.


Mas continuei andando, pela fumaça que se espeçava, o cheiro quente de fogo no ar, haviam diversas portas no casarão que davam em diversos quartos, vasculhei todas elas, sem encontrar nada, subi as escadas em caracol para a parte de cima do casarão, mas o fogo me compelia para o lado de fora, as chamas vermelhas quase tocavam minha pele, e eu nunca tinha visto nada tão assustador, as chamas dançando como a morte a minha frente, era quase impossível ver a frente, a fumaça entrando por minhas narinas me avisando de que eu deveria correr!


Cada parte do meu corpo me avisava do perigo, mas eu queria estar ali, comecei a atravessar as chamas tentando me esquivar delas, mas antes que eu fosse muito longe, vi Elijah, praticamente arrastando Damon de um lado e Tyler do outro de seu corpo, abraçava os ombros dos dois e praticamente os carregava, tentei enxergar logo atrás para ver se alguém os seguia, mas apenas Caroline vinha sendo carregada por Klaus em seu colo, ele não tirava os olhos dela, mas não era isso que me importava.


Assim que eles me viram, e chegaram a minha frente, Elijah olhou para mim, com aqueles olhos que pedem perdão, quando uma pessoa decepciona você, não porque ela quis, mas sim porque não houve outra maneira, era aquele olhar.


- Onde está o Stefan? – eu gritei.


- Eu não sei Elena, ele não acordava, Stefan não se alimenta de sangue humano há muito tempo, a verbena demora mais para sair de seu sistema por ele estar fraco, ele não acordava, o caçador de vampiros o levou para algum lugar, mas não sei onde, nenhum dos dois foi visto Elena! – foi Damon quem respondeu com olhar de culpa.


- Não! – eu vociferei já aos prantos.


- Elena temos de sair daqui! – no mesmo instante uma parte do teto quase caiu sobre nossas cabeças.


- NÃO! – eu berrei a plenos pulmões e comecei a correr contra as chamas do fogo que queimavam minhas roupas e minha pele, mas senti que alguém agarrou minha cintura e começou a me puxar para trás, era Elijah, me levou para longe, me segurando para que eu não corresse, apagaram o fogo de meu corpo, gritando coisas como, como eu era idiota, se queria me matar, todos gritavam ao mesmo tempo, menos Klaus que parecia mais triste do que Damon olhando para mim.


- NÃO, ME SOLTEM, ME SOLTEM! – eu berrava lutando nos braços de Elijah que me prendia.


Vi que Klaus começou a ajudar Damon e Tyler a andar em direção a saída, enquanto Elijah me levava presa em seus braços enquanto eu berrava sem parar, e lutava, e berrava sem saber como extravasar o que eu sentia... Não, aquilo não era verdade! Não, Stefan, não!


- NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!


Mas quando me vi, eu estava fora do barracão com todos aqueles vampiros ao meu lado, o barracão caia em chamas, cada parte dele se despedaçava, a fumaça preta enchia o ar, enquanto minhas lágrimas não podiam suprir minha dor!


- ELE NÃO PODE ESTAR MORTO, NÃO PODE! – Eu  me prostrei de joelhos no chão, e senti quando Damon abraçou minha cabeça, deitando-a em seu peito.


- Ele não pode ter feito isso! – ele sussurrou para si mesmo, e percebi quão arrasado ele estava e o quanto buscava esconder.


Mas ainda assim eu o afastei de mim, eu não queria ninguém próximo a mim, ninguém, aquilo não podia estar acontecendo, só podia ser um pesadelo, a vida não podia ser tão cruel!


- ELE NÃO ESTÁ MORTO, DEVE ESTAR EM ALGUM LUGAR! NINGUÉM O VIU, ELE PODE ESTAR VIVO! – eu berrei.


- Elena, é improvável! – Caroline disse.


- NÃO, NÃO, NÃO, NÃO, NÃO!


- Elena! – Damon pegou meu rosto em suas mãos – Ele não tem como estar vivo!


- Tem sim, vocês não sabem onde ele está!


- Elena! Elena, ele estava desacordado, qualquer um poderia tê-lo matado, ele não precisava estar nesse barracão. – Damon disse devagar, encarando meus olhos, observando com cautela minha reação.


- Não, não pode ser. – eu murmurei em desespero.


- Vamos sair daqui! Não adianta ficarmos aqui Elena! – Damon me olhou sem ironia, e como se uma grande dor também o estivesse tomando – Merda, Stefan! – ele gritou e se levantou de repente, colocando as mãos sobre a cabeça e vi quando começou a chorar, e a socar a própria cabeça com as duas mãos.


- Ele não está morto! – eu repeti me levantando em seguida. Todos me olhavam. – Não pode, não pode ser assim que esta história vai terminar, não pode! Não pode! – eu gritei as ultimas palavras e saí correndo contra o vento, o vento frio tocava minha pele como agulhas perfurando-me inteira, meus pulsos e panturrilhas ainda ardiam, mas nada, nada, nenhuma dor era maior do que a que eu sentia em meu coração, eu não podia acreditar, eu não podia aceder aquilo, não, não o Stefan! Não, por favor, não o Stefan!


Eu me dirigi a minha casa, era o único lugar onde eu poderia ficar sozinha, em paz, sem ninguém para me dizer o que pensar, ou no que devia acreditar, ou em quanto eu poderia chorar. Entrei na casa com tamanha velocidade, que talvez nem mesmo um vampiro pudesse ter me ouvido, fechei a porta de meu quarto e sentei-me em minha janela, a que sempre ficava quando precisava pensar, inicialmente peguei meu diário pensando em escrever alguma coisa que eu não pudesse transferir para minhas lágrimas, mas percebi que eu não conseguiria escrever, não, não agora, eu simplesmente não conseguia nem saber o que sentir, eu estava  devastada, desesperada, acabada, aquilo não podia estar acontecendo!


Eu não conseguia acreditar, cada parte de mim lutava contra aquela informação, as lágrimas que agora caiam não eram suficientes para acabar com a minha imensa infelicidade, com o meu imenso abismo, eu não podia acreditar... Porque se não era por Stefan, para quê eu viveria uma eternidade de miséria?


Abri um pouco a cortina da janela para olhar o mundo lá fora, para observar o mundo que agora parecia tão sem cor, tão sem sentido, não era apenas como se eu não tivesse mais ninguém, era como se eu não fosse mais ninguém!


Percebi que eu esperava vê-lo lá fora, ou no reflexo do vidro da janela, mas ele não apareceu, eu fechei a cortina da janela, e olhei em direção à minha porta fe... Entreaberta!


Vi a mão que abria a porta devagar, enquanto meus pés se punham no chão devagar, seu braço apareceu para mim, em seguida seu peito, e por fim, seu rosto: Stefan!


Ele sorriu levemente para mim, e eu corri para ele, me jogando em seus braços, chorando como se o mundo tivesse sido retirado de mim e devolvido novamente, eu o apertei contra mim, meus braços em torno de seus ombros trazendo-o para mais perto de mim, e ele devolveu o abraço com força, como se fosse a única coisa que quisesse fazer.


- Stefan! – eu murmurei aos prantos.


- Está tudo bem, Elena! – ele respondeu.


- Eu pensei... – eu comecei.


- Shhh... – ele afastou meu rosto para poder me olhar – Eu amo você, é só o que você precisa saber agora, eu poderia ter perdido você, não quero falar sobre isso! – seus olhos verdes estavam imensamente penetrantes e cheios de desespero.


Eu concordei com um aceno de cabeça, antes de jogar meus lábios contra os dele, sua boca abraçou a minha como se fizessem parte uma da outra, suas mãos se apertaram a minha cintura, enquanto eu agarrava seus cabelos com meus dedos, e trouxe seu rosto para ainda mais perto do meu, suas mãos caminharam pela linha de minha coluna, enfiando-se por baixo de minha blusa, eu levei uma de minhas mãos a seu rosto e acariciei-o sentindo os traços de seu rosto em meus dedos, enquanto sua língua se entrelaçava a minha, ele então pegou meu lábio inferior entre os dele e os mordeu levemente, antes de afastar sua boca da minha e descer sua boca quente para meu queixo, beijou-o, beijou minhas bochechas, minha testa, meu pescoço, descendo para meus ombros, enquanto minhas mãos delineavam seus ombros e em seguida desciam por seu peito, sentindo ainda as feridas abertas em seu peito mesmo por cima de sua camisa branca e fina.


Devagar ele retirou minha blusa, enquanto encarava meus olhos, seus olhos verdes penetrando os meus de uma maneira que chegava a encher meus olhos de lágrimas de emoção, por ser eu a estar ali, era eu quem esta ali, e era eu que ele queria que estivesse ali, e com certeza era ele que eu queria que estivesse ali para sempre, ele aproximou novamente seus lábios de meu corpo, agora beijando meu colo, devagar beijando e beijando até descer a meus seios, enquanto com suas mãos ele retirava meu sutiã, e continuou a beijar meus seios, enquanto minhas mãos tremulas e nervosas retiravam sua camisa, eu desci meus lábios até seu peito e o beijei diversas vezes antes de joga-lo contra a parede, agora enlouquecendo, meu corpo em chamas e meu coração cheio de amor eram duas partes de mim que se uniam, não era apenas paixão, sexo, era amor, um amor que agora me queimava em desejo.


Nossos lábios se encontraram mais uma vez, e Stefan apertou minha nuca com uma de suas mãos, enquanto a outra descia por meus glúteos, eu abri sua calça e fiz com que ela caísse, e apertei suas coxas com minhas mãos. E quando percebi Stefan me jogava sobre a cama, e já estava em cima de mim, arrancando minha calça, encarei seus olhos por um instante, enquanto ele encarava os meus, e não foi preciso que disséssemos: Eu amo você. Foi preciso apenas que nos olhássemos.


Eu me virei fazendo com que ele ficasse por debaixo de mim, entrelacei os dedos de nossas mãos, e observei seu peito nu e ainda machucado subindo e descendo com a respiração, enquanto ele deslizava suas mãos por minha cintura, voltei meus lábios até os seus, com leveza e carinho, senti sua boca se abrindo para minha, sua respiração dentro de minha boca, seu corpo quente junto ao meu, tiramos o resto de nossas roupas e ele penetrou em mim, e me virou, ficando por cima de mim, seus lábios se afastaram, e seus olhos miraram os meus.


- Eu não poderia viver se perdesse você! – ele murmurou ainda me encarando.


- Nem eu se perdesse você! – eu respondi.


Ele voltou a me beijar, agora com mais urgência, com mais fome, seus lábios tão famintos quantos os meus, nossos corpos se mexendo juntos, nossos medos e mágoas todos esquecidos naquele momento que poderia ter durado a eternidade.


- Eu amo você Stefan! – eu sussurrei em seu ouvido, enquanto minhas mãos apertavam com força suas costas. Enquanto nossos corpos e mentes enlouqueciam juntas, mas não era apenas pelo sexo, mas pelo amor que nos unia, tão grande que poderia parecer impossível!


E quando eu me deitei com ele sobre a cama, com a cabeça dele deitada em meu colo, eu soube que nada estava seguro, e que muito mais ainda viria pela frente, mas eu sabia com ainda mais convicção que o amava e que o amaria para todo o sempre!



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Autor(a): tatiane_carriel

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 82



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  • tatiane_carriel Postado em 30/11/2012 - 19:13:54

    Pessoal que lê minha fanfic, peço desculpas pela demora em postar o ultimo capitulo, mas aí está, espero que gostem! E este é o ultimo capitulo de minha fanfic.

  • tatiane_carriel Postado em 04/09/2012 - 22:58:37

    Obrigada flor! Já foi postado mais um, espero que goste!

  • lirityrbd Postado em 04/09/2012 - 15:26:37

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii os capitulos mega anciosa para o proximo,posta vai,por favor,posta mais,muito mais,eu quero mais,bjs e posta mais!!!

  • lirityrbd Postado em 04/09/2012 - 15:26:37

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii os capitulos mega anciosa para o proximo,posta vai,por favor,posta mais,muito mais,eu quero mais,bjs e posta mais!!!

  • lirityrbd Postado em 04/09/2012 - 15:26:37

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii os capitulos mega anciosa para o proximo,posta vai,por favor,posta mais,muito mais,eu quero mais,bjs e posta mais!!!

  • lirityrbd Postado em 04/09/2012 - 15:26:37

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  • lirityrbd Postado em 04/09/2012 - 15:26:37

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  • lirityrbd Postado em 04/09/2012 - 15:26:36

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