Fanfic: Lost in Paradise | Tema: Big Time Rush, iCarly e Victorious - Brilhante Vitoria

– Me devolve ou eu quebro suas pernas. – eu gritava enquanto torcia a perna do menino mais chato que havia ali.
– Não! É meu por direito. – ele gritava em meio do choro.
– Então ta, foi assim que você pediu. – quando eu estava para quebrar a perna dele eu ouvi uma voz conhecida. Srtª McLand. Vaca!
– Srtª Abby. – ela disse me tirando de cima dele. – Não quebre as pernas do Theodore. – ela deu dois tapam bem doloridos na minha mão.
– Tudo bem. – eu disse de contra gosto e me afastei de Theodore, ou Ted como gostamos de chamá-lo. Assim que ela saiu da sala onde estávamos, olhei para cada um que estava ali. – Quem me dedurou? – eu perguntei e todos se encolheram. Todos tinham medo de mim. – Vamos me diga, antes que eu bata em cada um aqui. – eu disse e todos apontaram para a pequena Lucy. Ela era como uma irmã para mim. Decepcionei-me. – Não esperava isso de você Lucy.

Fui até minha cama e me deitei. Eu tinha acabado de completar 16 anos. A cada dia ser adotada ficava mais difícil. Mas eu não posso perder as esperanças. Eu tenho certeza que a família certeza estava me procurando agora mesmo e a qualquer momento me acharia então eu viveria feliz. Adormeci com esse pensamento ainda fresco na minha memória.

Acordei com o toque do jantar, eu não queria comer, mas se ficasse no quarto, Srtª McLand iria presa por tentativa de assassinato. Levantei-me lentamente e fui até o refeitório, me sentei na mesa mais distante e ali comi sozinha. Naquele lugar não se podia fazer amigos, pois na primeira chance de serem adotados que eles tivessem, eles te apunhalariam nas costas e te esqueceriam. Aprendi isso da maneira mais difícil. Eu nunca tive amigos de verdade, nunca contei nada sobre minha vida antes do sistema para ninguém. Eu tive família antes disso aqui. Não era bem uma família, era só eu e minha mãe e no dia que ela morreu, eu vim parar aqui. Quase não tenho lembranças da época que ela era viva, pois era muito nova quando aconteceu, mas ainda guardo o pequeno pingente da família, que é um pequeno coração com a letra A de Aldrin, que já teve inúmeras de tentativas de roubo, mas eu quebrei as pernas de todos os ladrões.

Voltei para o dormitório das garotas e me deitei. Fiquei ali, de olhos abertos no escuro, pensando na vida que me aguardava. Meu sonho era viajar pelo mundo, conhecer todos os países. Ser uma antropóloga famosa. Mas como, se eu estava presa a um internado imundo em um bairro qualquer de Washington. Argh, esse era meu mundo. As garotas voltaram para o quarto, elas só se importavam com a maquiagem e a roupa de vagabunda que usariam para ir para aquele inferno que chamamos de escola. Nunca me encaixei nesse padrão.

– Você ouviu? – disse Rosely, a mais vagaba de todas. Eu a odiava. – Amanhã vai ter uma visita surpresa. Um casal de Los Angeles está vindo para adotar alguém daqui. – ela disse dando gritinhos de alegria.
– Isso é ótimo. – disse Marie, a mais burra de toda. – Mas onde fica Los Angeles mesmo? – eu não me segurei e ri.
– Porque está rindo, Aldrin? – ela disse me chamando pelo sobrenome.
– Porque a Julian – Julian era a Marie. Nós nos chamamos pelo sobrenome, pois não queremos intimidade. – é muito burra, Rosner. – Rosner era a Rosely.
– Ei, eu não sou burra. – ela disse em protesto.
– Me desculpe Marie. Mas você é. – disse Rosely.
– Viu, até a sua amiguinha concorda comigo. Você é burra. – eu disse e Marie gritou, ela se levantou e veio na minha direção.
– Não me chame mais de burra, Maria-homem. – ela disse e me deu um tapa. Eu devolvi. Segundos depois estávamos rolando no chão.
– Parem! – disse Rosely. – Marie não pode estar machucada e nem você. Amanhã é o dia da grande visita. Pode ser que eu não goste de você, mas você tem que parecer civilizada amanhã. Pois se esse casal escolher qualquer uma de nós, nossa vida muda. Então parem.
– Bom discurso, Rosner. – eu disse e voltei para minha cama. Segundos depois estava dormindo.