Fanfic: Droga! O meu irmão não... | Tema: Romance, comédia, incesto

18/02, Domingo às 17:10 - Casa

"I`m Back" (imitando o shuazeneger no filme do esterminador do futuro, HUAHAUAHUA). Sei que você não está interessado nisso, mas o sorvete estava ótimo! A tarde também foi maravilhosa, pois fazia tempo que eu, Cassiane e Drika não saiamos juntas. Contei a elas tudo que aconteceu na festa. LÓGICO, que omitindo o fato de estar fazendo essas coisas só pra deixar o Lipe enciúmado. Ah! E Cá está toda tristinha porque terminou com Marcus. Ela tenta esconder, mas eu e Dri sabemos muito bem que ela esta sofrendo muito; Mas agora, vou te contar o resto da noite de ontem, se não, sei você enlouquece!

Levantei minha cabeça, enquanto murmurava um "Ai...", para ver que era Ângelo com uma taça de vinho meio vazia na mão.

– Oh! - Exclamei ao vê-lo.

– O que você faz aqui? - Perguntou ele, ignorando a topada.

– Err...han... É que essa casa é m-muito grande e eu não conseguia achar o branheiro. - Disse eu, mentindo. - Oh! Desculpa!

– Não, está tudo bem, essa casa é muito grande mesmo. - Disse ele

– Não isso, mas sim o seu Paletó! - Disse eu, reparando que seu paletó cinza e aparentemente caro, estava todo manchado de vinho.

– Ah...é isso... Não se preocup-

– Me dá ele. - Disse eu, intorrempendo-o.

Tirei rapidamente seu paletó, e fui andando sozinha pelo corredor, procurando de porta em porta um banheiro. Ângelo me olhou confuso. Acho que isso não acontece muito com ele. Bom, pra mim isso é normal, porque as pessoas vivem esbarrando comida em mim sem querer (ou não).

– O que você esta fazendo? - Perguntou ele, sem entender.

– Procurando um banheiro pra lavar isso aqui antes que manche, oras, não está vendo?! - Perguntei a ele, nervosa, com medo de não conseguir salvar o paletó.

– Ow! Não! Por favor, não se preocupe. Me da isto aqui. - Disse ele pegando o Paletó manchado de vinho da minha mão. - É só colocar no cesto de roupa suja que a empregada lava. É o trabalho dela.

– Ah... - Apenas disse, não sabendo agora o que fazer, já que não tinha planejado isso.

– Peraí... Você não é a garota fralda? É sim! Carol, acho. E você estava com a sua mãe. - Disse ele, olhando fixadamente para o meu rosto.

– Garota o quê? Não, ela não é, é a minha madastra. - Respondi, morrendo de vergonha por ele lembrar de mim naquela situação.

– Hm.... Você quer dançar? Estou sozinho hoje. - Me perguntou Ângelo.

– Então, você só está me convidando porque está sozinho Hoje? - Respondi a ele, com outra pergunta.

– Não. Estou te convidando porque gostei de você. - Respondeu Ângelo.

Ângelo segurou na minha mão delicadamente, me levando para o salão de baixo, onde já estavam todos dançando. Vi Lipe "dançando" patéticamente com Fanojenta, tentei não rir, pois até ela estava se irritando com a falta de cordenação motora dele; Tentei também não fazer feio na dança, pois não queria que Ângelo tivesse Mais uma visão vergonhosa minha. Ele não tirou os olhos de mim em nenhum momento. Olhava profundamente nos meus olhos, só parando pra piscar. Corei com toda essa atenção, e ele percebeu, porque sorriu. Desviei meu olhar dele, para Lipe e Fanny, que estavam nos olhando com cara de desgostosos. Ângelo também se virou, para ver o que eu estava olhando.

– Infelizmente ele é seu irmão. - Disse Ângelo, agora olhando pra mim com o cenho franzido.

– Não diga isso. Sei como você se sente, pois eu também não gosto dele com a sua irmã. Mas ele não está fazendo nada de errado. Pelo menos nada do que possamos acusá-lo na justiça.

– Hahaha, é verdade. Você é engraçada - Disse ele, rindo e desfazendo o franzir de cenho.

– E... isso é bom ou é ruim? - Perguntei a ele, já sabendo a resposta.

– Muito bom! Agora... Me fale de você. - Disse ele, enquanto me conduzia na dança.

– Eu sou normal - "Ops! Ele gosta de garotas diferentes..." pensei na hora.

– Agora é a sua vez. - Disse a ele.

– Também sou normal. Já temos algo em comum, não?

– É sim... - Respondi.

– Você é linda. - Disse Ângelo, colocando uma mecha do meu cabelo, que estava caindo na frente, atrás da minha orelha.

– Brigada - Disse eu, envergonhada e corando mais uma vez.

Até que não foi tão ruim. A musica era lenta, o meu companheiro de dança me conduzia bem e eu estava me sentindo uma dessas ricassas que agente vê na tv. Quando a música acabou, Ângelo me levou pra tomar algo. Morri de vergonha, por ter que beber refrigerante enquanto ele, vinho! Ele não deixou eu me servir de vinho! Ele disse que como eu era de menor e não sabia o quanto eu poderia beber, era melhor eu ficar no resfrigerante.Não sou chegada a uma pinga, mas gosto de molhar o bico de vez enquanto. Me senti uma criança perto dele. Estávamos conversando, quando um silêncio tomou o lugar. Olhei para a escada e vi um Senhor elegante de Smoking e uma Mulher alta, "mageéerrima" e de cabelos pretos descendo a escada. Fiquei uns minutos parada olhando, impressionada, aquele casal lindo e elegante. Quando acordei de meus pensamentos, vi que o casal estava vindo até nós.

– Boa noite. - Disse o Senhor.

– A-ah, Boa noite. - Respondi eu, não sabendo como agir perto de um homem importante como ele.

– Não vai me dizer quem é essa Linda Dama? - Perguntou o Senhor, para Ângelo, sem tirar os olhos de mim.

– Essa é Carol, uma ótima parceira de dança. - Respondeu ele, ao pai.

– Prazer. - Me apressei em dizer, ao senhor.

– O prazer é todo meu. - Disse ele, pegando gentilmente minha mão, e beijando as costas dela.

– Prazer - Disse eu, agora para a senhora, que tinha uma cara de nojo muito familiar.

– Oi. Arrr, como isso está cheio. Querido, vou pegar algo para bebermos.

Um pouco depois, quando já estávamos sozinhos de novo, Ângelo se desculpou pela falta de interesse da sua mãe. Eu, claro, disse que estava tudo bem e contei-lhe um pouco sobre a minha complicada familia. E por incrivel que pareça, ele disse entender. Realmente achei que estava mentindo, porque olhando para todos eles juntos, dá a entender que são uma familia perfeita; No final da festa, Patrick apareceu e disse que arrumou uma carona com Luciano (um cara que conheceu hoje). Até me convidou pra ir com eles, mas no fundo eu sabia que Patrick queria ficar mais a sós com ele. Felipe também veio até mim, ignorando Ângelo, para irmos embora juntos.

– Carol! Onde você mora? Como posso te encontrar de novo? - Perguntou Ângelo, ignorando também Felipe.

– Você vai saber. - Respondi a ele, sorrindo misteriosa.

O caminho de casa foi bem tranquilo, pelo menos da minha parte. Porque estava muito feliz com tudo o que aconteceu na festa. Ângelo gostou de mim, Felipe e Fanojenta não gostaram de nos ver juntos (combo!) e Patrick conheceu um cara. PERFECT! Quando já estávamos na porta de casa, Felipe para subtamente. Perguntei a ele o que houve, mas nada me respondeu. Do nada, ele segurou fortemente meus ombros e estava aproximando seu rosto. Percebi que seu objetivo era minha boca. Pensei em fazer o mesmo para abreviar a espera, mas lembrei do que Patrick me disse: Parar de correr atrás dele, para que assim, ele corra atrás de mim. Me sacudi, forçando-o a me soltar, e entrei dentro de casa, indo para o meu quarto, sem dizer nada; Hoje cedo, ele tentou se aproximar de mim, chamando-me para jogar videogame, como faziamo a um tempo atrás. Dei uma desculpa bem esfarrapada. De tarde, ele voltou a me convidar para o mesmo, mas voltei a recusar, indo para a sorveteria com as meninas.

Depois eu volto Diário! Lipe está batendo na porta do meu quarto.