Fanfic: Acompanhada pelo Frio | Tema: American Horror Story

- Elas são sempre assim, ou a escola teve uma intoxicação recente? - E ele riu.. 
- Essa foi a primeira coisa realmente inteligente e realmente engraçada que eu já ouvi nessa escola. Tire suas próprias conclusões. - E ri, pela primeira vez em anos. 
"Seu sorriso era realmente lindo, e claro, para a pequena Cinderela aqui, a atenção dispensada estava sendo ótima, obrigada"
- Eu estou te encomodando, né? Deve ser um saco ficar tendo que falar com o menino novo. - Disse, dando um sorriso torto, um pouco sem graça dava para se notar.
E ai eu percebi que eu havia ficado um bom tempo pensando, e havia deixado o assunto morrer. Uma falta de educação , e uma idiotice de minha parte, tenho que admitir. Mas eu também não estava muito lembrada de como era uma conversa normal.
-Não!-Eu disse, um pouco alto demais, e percebi isso a tempo de ver as vadias da sala me olhando com cara de nojo. - Desculpa. - eu disse para ele, fazendo-as notar com quem eu estava falando.
E aí, ele sorriu aquele sorriso de novo, e não pude deixar de notar como tudo nele combinava, seu olhos, seu cabelo, e aí tinha aquele sorriso.

Não que eu não fosse uma garota decente, e que não soubesse me controlar. Mas já era uma grande novidade alguém vir falar comigo, quem dirá alguém como ele, sorrindo aquele sorriso.

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- Você parece ser a única pessoa com cérebro aqui. - Ele disse durante o intervalo, olhando com desdém para as pessoas à sua volta. E aí, ele imitou os gestos de cada uma das pessoas à nossa volta.
Ele deu uma jogada, um tanto exagerada, de cabelo, imitando a Kelly. Deu uma gingada na cadeira, imitando o rebolado forçado da Claúdia, e imitou o modo como Allan se exibia para as líderes de torcida.
E tudo o que eu fiz foi rir. Rir como não ria há tempos. 
- E você - eu disse - Você é totalmente diferente do que eu havia pensado. 
- Você quer dizer que eu não posso ser assim? - e disse, imitando mais uma vez os gestos de Allan. 
- Não que não possa. - Eu respondi - Mas você parece diferente de tudo o que eu já vi passar por essa cidade. Você não quer se exibir, não quer ser assim. - e apontei para o resto das pessoas - Quando você chegou, eu realmente pensei que passaria o rodo. E não sobraria uma única alma viva resistente aos encantos de Tate. - disse, imitando a voz de um locutor de filmes extra-românticos.
- Isso não quer dizer que eu não tenha alguém em mente - Ele disse, sério. 
- Oh. Claro. - e ri uma risada um tanto forçada.