Fanfics Brasil - AMOR DEMONÍACO DYC

Fanfic: AMOR DEMONÍACO DYC


Capítulo: 16? Capítulo

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**

No dia seguinte, Dulce resolveu fazer uma visita aos pais.Logo cedo, se vestiu, tomou um café rápido, e aproveitando que o marido não estava em casa pediu à um dos criados que a levasse numa carruagem.
-Minha querida!-Blanca exclamou, ao receber a filha.-Fernando, venha cá!-Chamou, enquanto abraçava Dulce.
O pai da ruiva apareceu momentos depois, fumando um charuto, a expressão séria.
-Olá papai.-Dulce foi abraçá-lo.
-O que faz aqui?E seu marido?
A ruiva recuou, um pouco sem jeito.
-Christopher está resolvendo alguns assuntos e não pôde vir comigo, papai.Mas não está feliz em me ver?-Ela o olhou.
Fernando fez um gesto impaciente com a mão, dando uma tragada no charuto.
-Sim.
-Claro que ele está, meu amor.-Blanca sorriu para Dulce.-Mas venha tomar um chá conosco.Como vai a vida de casada?
Dulce acompanhou a mãe, contente.Fernando seguiu-as logo atrás.Durante o chá, mãe e filha ficaram conversando alegremente.Fernando só comentava alguma coisa ou outra, e somente quando Blanca lhe dirigia a palavra, ou quando ele tinha uma oportunidade de criticar Dulce.
-Com licença, vou para o meu escritório.-Ele disse em certo momento, se levantando, colocando o copo de whisky na mesinha e saindo.
-Acho que ele não está muito feliz com a minha visita.-Dulce murmurou para Blanca.
-Não diga bobeiras, Dulce.Ele é seu pai.
-Isso não quer dizer nada.-A ruiva franziu a testa.
Blanca balançou a cabeça e deu um jeito de puxar outro assunto banal com a filha.
Decorrida meia hora, a mulher disse que precisava providenciar o almoço com os criados, e pediu que Dulce a esperasse e ficasse à vontade.
Quando a mãe saiu, Dulce encarou as chamas da lareira acesa da sala de estar.Logo se levantou, e decidiu ir até o escritório da casa.
Deu duas leves batidas e entrou.
Fernando estava sentado numa poltrona, de frente para a janela e observando o lado de fora.
Ele olhou para trás e quando viu Dulce não falou nada. -Posso entrar?-Ela perguntou, hesitante, já fechando a porta atrás de si.
-Já entrou.-Ele respondeu com frieza, voltando a encarar a janela.
Dulce engoliu em seco e se aproximou...já estava na hora de ignorar seus medos em relação ao pai e enfrentá-lo.E aquilo seria agora.
-Não parece muito contente com minha visita hoje.-Murmurou de forma banal.
Fernando deu de ombros.
-Estou normal, Dulce.
-Sim, normal.-Ela soltou o ar.-Normal porque você sempre me tratou assim, desde pequena.Mas somente é normal para você, papai.Não para outros pais.
-Do que está falando, menina?
-Eu quero dizer que o normal é um pai amar seus filhos.-Ela respondeu, distante.-Dar carinho, atenção, e querê-los bem.
-Agora vai querer dizer que eu não a trato bem, é isso?
Dulce soltou um suspiro.
-Só quero dizer que você não age como os pais normais.Você me faz sentir uma completa estranha aqui.Me faz sentir indesejada, como algo que incomoda.E me sinto assim desde pequena, papai.
Ele não respondeu, e a ruiva se aproximou, tocando o braço de Fernando.
-Porquê?Porquê me trata assim?Eu sou sua filha!
Dulce estava com vontade de chorar, mas estava prendendo todas as suas emoções.Fernando voltou-se para trás, encarando a ruiva.Pareceu avaliar o que diria por um segundo, e logo voltou a virar para frente, ficando de costas para ela.
-Você foi um acidente.-Ele disse de repente.-Eu e Blanca não havíamos planejado você...na época éramos muito jovens e não estávamos preparados.Eu não queria filhos tão cedo.-Ele disse em tom distante.Dulce ficou estática.-Mal havíamos casado, um filho iria atrapalhar tudo.Eu...pedi para Blanca tirar, quando ela engravidou, mas ela não quis.-Ele confessou.Falava tudo sem olhar para Dulce, como se falasse sozinho.A ruiva começou a sentir os olhos arderem.-As pessoas começaram a tentar mudar meus pensamentos...começaram a dizer que se Blanca tivesse um menino, ele seria o herdeiro e que eu poderia ensiná-lo muitas coisas.E era verdade.Aos poucos eu me animei a ter um filho.
Dulce sentou-se numa cadeira, calada.
-E foi aí que você nasceu.-Fernando pela primeira vez olhou para trás e olhou no fundo dos olhos amêndoas de Dulce.-Tem noção da decepção que foi para mim?
A ruiva engoliu em seco, a garganta ardendo pelo nó que havia se formado.
-Uma menina...-Ele continuou, amargurado.-Destruiu todas as minhas esperanças de poder ao menos ter um herdeiro.Você é minha maior decepção, Dulce.-Ele murmurou, sem pena.
A ruiva ofegou, os olhos rasos pelas lágrimas.Mas não ia chorar na frente do pai.
-Agora eu entendo.-Ela sussurrou.-É uma pena que eu tenha te decepcionado tanto, mesmo que sem querer, papai.
Dizendo isso, Dulce se levantou da cadeira e saiu do escritório sem olhar para trás.Passou pela sala de estar, e saiu da casa sem se despedir de ninguém.Somente entrou na carruagem que a esperava do lado de fora, querendo sair dali o mais rápido possível.

**

“Você é minha maior decepção, Dulce.”

Aquilo martelava violentamente a cabeça da ruiva.Quando chegou na Mansão, Dulce desceu da carruagem sem ao menos prestar atenção onde estava.
Os olhos estavam marejados e sua expressão estava pálida, quase mórbida.Precisava de um lugar tranqüilo, somente isso...
Entrou na mansão Uckermann, de cabeça baixa e rosto triste.Foi andando pelo jardim.Ia entrar na casa, mas mudou de idéia e foi atrás de algum lugar escondido e solitário no jardim.
Logo achou...um lugar escondido perto da Fonte da mansão.Sentou-se no chão, pouco se importando se ia sujar o vestido, e momentos depois não segurou mais o pranto que lhe assolava por dentro.
Todas as tristezas que lhe remoíam por dentro saíam através de lágrimas e soluços.
Estava com as pequenas pernas dobradas, e a cabeça enterrada entre os braços, toda encolhida, quando uma mão quente lhe tocou o ombro.
Dulce estava tão mal que sequer se deu ao trabalho de levantar o rosto para ver quem era.Adelaide, talvez... -O que foi?-Ela ouviu uma voz grossa e hesitante perguntar.
Dulce se assustou e ergueu os olhos molhados para cima.Christopher a observava, ainda com a mão em seu ombro.
A ruiva soluçou, e percebendo que sua voz não saía, voltou a deitar o rosto nos braços.
Christopher sentou ao lado dela.Ele parecia meio incerto, Dulce nunca o vira daquele jeito.
-Que aconteceu, Dulce Maria?-Ele pressionou.
Ela escondeu o rosto nas pequenas mãos.
-N-Nada...
-Então pare com esse choro.
-Ela não parou.Dava para notar que ela não conseguiria parar.
De repente, antes que Christopher pudesse reagir, Dulce se virou para ele e engatinhou até seu colo, sentando-se nas pernas dele e o abraçando como se pedisse consolo.
Ela soluçou, escondendo o rosto no pescoço de Christopher.
Ele piscou, incrédulo pela atitude da ruiva e sem saber como agir.Estava desnorteado.Ela estava procurando consolo e proteção...com ele?
Logo com quem ela odiava?
-Quero ir e-embora, Christopher...-Ela soluçou, agarrando-se à ele como se fosse um salva-vidas.-M-Me leve d-daqui.
Ele apertou-a com força de repente, como que movido por um novo instinto.
-Deus, se acalme.
-N-Não...
-Vamos aonde quiser, até outro país se for de seu desejo, mas pare de chorar.Não suporto isso, meu anjo.Dulce estava num pranto tão profundo, que nem se deu conta do que o marido havia chamado-a.
-Me conte o que você tem.Porquê está assim?-Christopher murmurou nervosamente, afastando-se um pouco para que pudesse pegar gentilmente no rosto de Dulce e fazê-la olhar para ele.
A ruiva soluçou, sem conseguir falar, as lágrimas escorrendo pelo rosto pequeno e delicado.
-É que...anh..
-Shhh..-Ele lhe beijou os cabelos, balançando-a em seu colo.-Calminha, estou aqui.Só me diga o que têm, por Deus...está assim por mim?-Ele perguntou, temeroso.
Dulce tentou se acalmar, balançando a cabeça.
-Então porquê?-Ele insistiu, apertando-a levemente e passando o dedo pelo cabelos macios.
-Meu pai...
Com muito esforço, ela contou o que tinha acontecido entre ela e o pai.No momento o único consolo que havia em sua frente era Christopher, e ela necessitava desabafar pois a mágoa e a tristeza estavam corroendo-a por dentro. Quando a ruiva terminou de falar, Christopher se levantou com uma expressão extremamente dura.
Ela o olhou com dúvida.
-Porque está assim?Ficou bravo comigo?-Ela limpou o rosto com a mão pequena.
A expressão dele suavizou momentaneamente.
-Claro que não, porque eu ficaria?-Ele puxou-a pela mão.-Venha, vou te levar para dentro.
Dulce já tinha parado de chorar, mas ainda soluçava.Christopher rodeou-a com os braços e levou-a para dentro da casa como se ela fosse uma porcelana.
-Adelaide!-Ele gritou.
A mulher apareceu alguns segundos depois, apressada.
-Senhor Christopher?-Quando ela olhou para Dulce, emudeceu.-O que aconteceu?
-Leve Dulce para dentro, lhe dê um chá calmante, e depois volte aqui.-Ele ordenou.
A ruiva agarrou-se ao braço de Christopher quando ele fez menção de passá-la para frente.
-Já, já volto para ficar com você.-Ele a tranqüilizou.-Mas agora precisa ir com Adelaide, Dul...
Era a primeira vez que ele a chamava daquela maneira. Dul...
Talvez por ele estar usando seu nome daquela forma terna, a ruiva relaxou.Algo no marido estava lhe passando calma e proteção... por isso, dando um último olhar para Christopher, Dulce se deixou levar por Adelaide.Três minutos depois, a mulher regressou, encontrando um Christopher totalmente agitado andando de um lado para outro.Os olhos estavam gelados, porém com um brilho levemente animal..
-Senhor, o que fez à senhora?-Adelaide perguntou nervosamente.
-Eu não fiz nada desta vez.-Ele respondeu rudemente.
-E então..?
-O bastardo do pai dela é que fez.-Ele se virou para a criada ferozmente.Esta se assustou e andou para trás.-Teve a coragem de dizer à Dulce que ela é sua maior decepção, por ter nascido em uma hora inapropriada há anos atrás, e ainda por cima ter nascido mulher.
Adelaide tapou a boca com as mãos, indignada.
-De verdade ele fez algo assim?
Christopher assentiu friamente.
-Mas que crueldade!-A mulher balançou a cabeça.-Pois então a pobrezinha têm razão para ficar assim!Isso não se faz...especialmente com esta moça!Senhora Dulce é a criatura mais meiga e frágil que já conheci.-Ela elevou os olhos para o patrão.-É de toda doçura e delicadeza, feri-la é a coisa mais fácil de se fazer.
Christopher ficou quieto ouvindo.Logo, ergueu os olhos.
-Pois quem mexe com Dulce, é como se mexesse comigo.Cuide dela por mim, Adelaide.-Dizendo isso, Christopher se virou abruptamente e saiu apressado.Sua presença poderosa abandonou a casa, antes que Adelaide pudesse impedir.
-Deus meu!-A mulher murmurou.

**Christopher esperou o criado abrir o portão da mansão dos pais de Dulce, e entrou sem pedir licença, quase atropelando o mordomo.
Caminhou firmemente, e logo que entrou na casa Blanca veio ao seu encontro.
-Christopher?-Ela sorriu.-O que o traz aqui?Se veio encontrar-se com Dulce, ela já foi.
-Não, não vim para isso.Seu marido está?-Ele perguntou brevemente.
-Sim.-A mulher franziu o cenho.-No escritório.
-Com licença...-Ele passou por ela sem mais explicações.
Christopher nem bateu na porta, simplesmente entrou de forma brusca no escritório.
Fernando estava sentado, com os braços cruzados sobre a mesa e a cabeça baixa.
-Fernando.-Christopher chamou de forma dura e fria.
O homem ergueu a cabeça.
-Christopher!-Levantou-se e acenou cansadamente, indo até ele para cumprimentá-lo.-Como vai, à que devemos a honra de sua presença inesperada?
Ele sorriu e estendeu a mão.Christopher olhou para a mão do homem mais velho por um segundo, e depois avançou contra ele, agarrando-o pelo colarinho.
Fernando levou um susto pelo ato brusco e arregalou os olhos, tentando se soltar.
-Por Deus, o que te passa? -Não, a questão aqui não sou eu.A questão é o que te passa?-Christopher devolveu, sacudindo o homem.
-Não estou entendendo!
-Pois eu vou explicar...olhe bem para mim e me responda seriamente, ok?
Fernando assentiu.
-Que tipo de pai tem a coragem de falar para a própria filha que ela é sua maior decepção...somente pelo fato dela não ter nascido numa hora mais apropriada, ou por ter nascido mulher.Diga com sinceridade, acha que um homem que faz isto com a única filha que têm merece respeito?-Christopher cerrou os olhos a apertou ainda mais a gola de Fernando.O homem engoliu em seco.
-Então aquela menina saiu correndo para lhe contar o que aconteceu?
-Ela não saiu correndo para contar à ninguém.-Christopher o observava com frieza e desprezo.-Mas sou seu marido e tenho que protegê-la.A vi chorando com desespero e exigi saber o que havia acontecido.E o que ela me contou foi quase um choque.Eu não acreditava que pudesse haver um pai desse tipo. -Você não sabe do que está falando!-Fernando tentou se soltar.
-Sei perfeitamente!Porém não me interessa ouvir sua versão da história...só vim lhe dar um aviso, Fernando.-Christopher subiu a gola do homem, quase enforcando-o.-Dulce é minha esposa, por isso quem se atrever a fazê-la chorar vai ter que se acertar comigo.Entendo que você e ela podem ter problemas familiares, mas a partir do momento em que ela se tornou minha esposa tudo o que lhe passa é da minha conta.Por isso não me faça perder o pouco de respeito que me sobrou por você, somente por ser pai da minha mulher.-Ele o olhou com nojo.-Mude de atitude.Dulce não merece ter um pai como você.
Christopher o soltou, e Fernando quase caiu.
-E me permita dizer...hoje ficou claro que não é Dulce a sua decepção.-Ele completou.-Você é a maior decepção para ela.
Christopher virou as costas e saiu.Fernando tentou se acalmar, sentando-se na cadeira mais próxima..as palavras de Christopher agora fixas em sua mente.

**Christopher bateu na porta e entrou.Encontrou Dulce na cama, sentada com as pernas dobradas na frente do peito e o olhar fixo na parede.Parecia desanimada...pequena e frágil.
Ele se aproximou da cama e sentou-se ao lado dela.Observou-a, e logo ergueu o queixo pequeno de Dulce, para que ela o encarasse.
-Está melhor?-Perguntou suavemente.
A ruiva tirou uma mexa vermelha do rosto e assentiu.
-Tem certeza?
-Sim.-Ela sorriu brevemente.-Aonde foi?
Christopher tirou a mão do rosto da moça e soltou um longo suspiro.
-Apenas resolver algo que estava incomodando à nós todos.Agora acho que pela primeira vez tudo vai ficar melhor.
Dulce não entendeu do que ele falava, mas aquilo lhe passou certa confiança.Por isso sorriu docemente para o marido.
Ele devolveu o sorriso.Um sorriso muito leve e momentâneo, mas verdadeiro.O primeiro sorriso verdadeiro que Dulce o via dar.
-Vamos descer?-Ele se ergueu da cama e estendeu-lhe a mão.
Dulce olhou para a mão dele.Então assentiu e se levantou também, colocando a mão pequenina sobre a dele.
Christopher a conduziu para fora do quarto, ambos de mãos dadas.


**-Dul, me desculpe, mas eu não te entendo.-Maite disse.-Há algumas semanas atrás você abominava seu marido.O odiava.Até tentou fugir dele!E agora você me diz que tudo mudou?
-Maite...-A ruiva sorriu.-Christopher está diferente.Antes eu só o conhecia como todos o conhecem, de forma superficial e enganosa.Eu sempre o tomei por um homem que na verdade ele não é.Eu nunca busquei saber o porquê dele ser do jeito que é...só quando descobri a verdade é que o compreendi.E te digo que por baixo de toda a frieza, ferocidade e crueldade..há um bom homem, porém com a alma machucada.
Maite soltou o ar, erguendo as sobrancelhas.
-Bom, se você diz...é porquê deve ser.Afinal você desvendou o passado dele, e ninguém melhor para conhecê-lo do que a esposa.Mas eu ainda acho quase impossível de acreditar que Christopher Uckermann, o homem mais temido e maldoso da cidade, é na verdade um homem generoso.
Dulce sorriu e tomou seu último gole de chá.
-Eu sei que parece difícil acreditar.Eu no seu lugar tampouco acreditaria...mas agora que conheço o verdadeiro Christopher, posso lhe dizer que é exatamente assim.Bem, mas está na minha hora, Mai.Preciso ir pois hoje o jantar será mais cedo.
-Está bem.-A morena sorriu.
-Não precisa me acompanhar até a porta.-Dulce murmurou gentilmente.
As duas se despediram, e Maite pediu que um criado acompanhasse Dulce.
A ruiva estava quase na porta, quando Alan apareceu, inclinado na parede e com um sorriso malicioso. -Ora ora...não sabia que estava nos fazendo uma visita.
-Vim visitar Maite, não você.-Dulce respondeu.
Ele riu e se aproximou dela.
-Pode ir.-Ele fez um abano para o criado.
Dulce assentiu e o criado saiu.Depois a ruiva virou-se para Alan de queixo empinado.
-Porquê tanta grosseria, docinho?-Ele perguntou com um olhar irônico.
-Sem sarcasmo, por favor.Agora se me permite...-Dulce se adiantou para a porta, mas Alan a deteve.
-Porquê a pressa?Como anda o casamento com Ucker?
Dulce apertou os olhos e se afastou dele.
-Cada dia melhor, obrigada.
-Ora..-Ele sorriu.-Não me diga que a princesa por fim se rendeu ao monstro?
-Não vou permitir que fale assim do meu marido.Christopher não é um monstro..é muito melhor do que você foi por todos estes anos, tenho certeza.-Dulce replicou, indignada.
Alan gargalhou com surpresa.
-Veja como o defende!Pelo que vejo se apaixonou por ele...
-Não apenas me apaixonei..eu o amo.-Dulce respondeu.
-Mas...-Ele pareceu confuso.-Como uma moça tão jovem e bonita pode amar uma criatura tão frívola e isolada?
-Não acho que o senhor entenderia.-Dulce sorriu.-Creio que amar não consta em seu vocabulário.Eu o amo sim.Amo o verdadeiro Christopher...pelo que é realmente.E não o Christopher que todos vêem.
-E como seria o verdadeiro Christopher?-Alan zombou.-Não se engane, moça.Eu o conheço há anos.Ucker não tem sentimentos, apenas ódio e maldade por dentro.
-Christopher passou por coisas na vida que você e os outros sequer sonham.Ele não é mau.É apenas um homem ferido.No fundo é generoso e possui sim sentimentos...-Dulce o olhou de cima a baixo.-Ao contrário de muitos homens que conheço.
Alan ergueu a sobrancelha com zombaria.
-Deus meu...realmente fico surpreso.Como pode uma beleza como você querer ficar presa à uma vida limitada ao lado de um homem como Uckermann?-Ele se aproximou.-Quando ao invés disto poderia aproveitar a vida de outras formas...-Ele a pegou pela cintura.
-A melhor forma para mim, é ao lado dele.-Dulce frisou as palavras, soltando-se.-Agora preciso ir, não posso mais perder tempo.
Dulce caminhou até a porta.Depois se virou para trás mais uma vez.
-Tenho pena de Maite.-Deu de ombros e saiu, deixando Alan chocado e irritado.

**
**

No dia seguinte, Dulce despertou um pouco mais tarde do que de costume.
Banhou-se, colocou um vestido rosa escuro, e desceu para o café.
-Onde está meu marido, Adelaide?-Perguntou ao sentar na mesa.
A mulher lhe serviu um copo de suco.
-Creio que no Borboletário, madame.
Dulce assentiu, comendo uma uva.
-Depois irei falar com ele.
Quando terminou o café-da-manhã, a ruiva se levantou e foi lentamente em direção aos jardins.
Aspirou o ar da manhã com um sorriso, e andou até o Borboletário.Estava destrancado.
Entrou calmamente no recinto.
-Christopher?
Não houve resposta.
Dulce franziu o cenho e adentrou, procurando o marido com os olhos.
-Christopher??
Ela então o viu..sentado num pedaço de tronco de árvore , de frente para o quadro de Ilana.Ele observava fixamente a pintura, sem mover nenhum músculo do rosto.
Dulce tocou-lhe o ombro suavemente, e Christopher olhou para a mão branca e delicada dela.Depois ergueu os olhos para o rosto da esposa.
Dulce viu tanta tristeza e solidão nos olhos amendoados do homem, que seu peito apertou. A ruiva se aproximou e se ajoelhou ao lado do marido.Ele voltou a olhar para o retrato da irmã.
-Eu estava aqui relembrando.-Ele murmurou, distante.-Essa pintura é tão parecida com minha irmã, que é como eu seu pudesse vê-la na minha frente de novo.
Dulce sorriu e olhou para o quadro.
-Sua irmã era muito bonita.
-Sim, ela era.Pelo que Adelaide costumava nos contar quando éramos menores, Ilana era muito parecida com minha mãe.Eu não me lembro porque perdi meus pais muito cedo.
-Você..deve ter sofrido muito.-Dulce disse, baixinho.
Christopher não respondeu.Parecia não querer concordar com aquilo.
-Bem, você deve querer ficar sozinho...-A ruiva fez menção de se levantar, mas Christopher a segurou no lugar.
-Não, fique aqui.
Dulce olhou nos olhos dele, surpresa.Então sorriu e assentiu.
-Ok. Ele ficou observando o retrato de Ilana por mais alguns minutos, sem dizer nada.Dulce suspirou, comentando:
-Você deve sentir muito falta dela, verdade?
-Sim.-Ele concordou.-Ilana era tudo para mim.
Dulce olhou para as mãos.Não sabia se era melhor falar o que achava, ou ficar calada.
-Sabe...pelo que Adelaide contou-me...você nunca pensou em si próprio, Christopher.-Ela ergueu os olhos para ele.-Quando Ilana era viva, era sua responsabilidade...mesmo sem ser esta a intenção dela, acabava sendo uma barreira para sua vida.Você se via na obrigação de cuidar de sua irmã, por ela não ter mais ninguém, e por isso nunca pôde viver sua própria vida.
Christopher olhou irritadamente para a esposa.
-Do que está falando, Dulce?Não fale do que não sabe...são bobagens!
-Não são, é a pura verdade!-Ela replicou com intensidade.-Você no fundo sabe que é verdade, Christopher.Não pôde viver sua vida quando Ilana era viva..e tampouco pôde viver quando ela se foi, pois se trancou numa solidão, culpando-se pela tragédia!
-Cale-se, não permito que fale de minha irmã!Eu a amava mais do que tudo.
-Eu sei.-Dulce disse com compreensão.-E por amar tanto sua irmã, e se dedicar tanto à ela, foi que largou sua vida para trás.Eu admiro isso em ti, Christopher.-Ele ergueu os olhos para ela.-Acho que toda pessoa com amor verdadeiro no coração faria isto.Por isso eu sei que você na verdade não pode ser tão maldoso e frívolo como quer demonstrar à todos.-A ruiva murmurou. Christopher tirou os olhos dela.
-Eu sei que o verdadeiro Christopher...o aí de dentro...é totalmente o oposto do que todos acham.-Ela continuou.-É bom e generoso.
-Está enganada.-Ele disse de forma dura.-Sou exatamente como todos vêem.
-Não é.-Ela sorriu.-Eu sei que não é.Você só é um homem que sofreu e que perdeu as esperanças de voltar à vida.Só lhe digo três coisas, Chris.
Ele levantou os olhos.
-Chris?Você nunca me chamou assim...Quem costumava usar este nome era Ilana.-Ele murmurou.
Dulce sorriu.
-Em primeiro lugar: você nunca foi o culpado pela morte de sua irmã.Tudo foi um acidente, e não havia como impedir.Em segundo lugar, nunca se esqueça disso: eu acredito em você.
Christopher piscou, sem entender muito bem o que ela queria dizer.
-E em terceiro.-Dulce pegou a mão dele ternamente, assustando-o e surpreendendo-o.-Lembre-se que agora você têm a mim, e que estou do seu lado.
Antes que ele pudesse responder, a ruiva sorriu gentilmente e se retirou.O rastro de seu perfume leve e floral ficou para trás e se misturou ao perfume das flores perto de Christopher.Ele logo voltou o olhar para o retrato da irmã, pensativo.

**Depois da conversa entre Dulce e Christopher no Borboletário, o homem se tornara muito mais ameno.Até mesmo as expressões de maldade, frieza e amargura que antes eram constantes no belo rosto dele, deram lugar à expressões mais relaxadas e leves.
Estava mais generoso e calmo com todos; até mesmo com os criados, que antes eram tratados na mais pura indiferença.
“Ele mudou com todo mundo.Porém comigo continua com certa frieza”, Dulce pensou, observando o marido sentado numa poltrona em frente à lareira, brincando com Clark.
Ultimamente os dois estavam se dando muito bem.
Com um leve sorriso, Dulce se aproximou.
-Vocês já não parecem mais inimigos como antes.-Disse baixinho, parando perto de Christopher.
Ele sorriu, sem levantar os olhos, e fez uma carícia no pêlo do gato.
-Digamos que um ergueu a bandeira branca para o outro.
Dulce riu.
Christopher ergueu os olhos risonhos para ela.Mas assim que os olhares encontraram, ele desviou e ficou mais sério.
Com o coração acelerado, Dulce se aproximou para pegar Clark no colo.Os cachos vermelhos foram para frente, espalhando o perfume bem perto de Christopher.Ele se levantou, quase apressado.
-Se prepare para o almoço.-Ele disse, e logo saiu da sala.
Dulce suspirou, afagando o gatinho em seus braços.
Para completa surpresa da ruiva, o almoço não foi feito em silêncio, ou em meio há uma discussão, como era de costume.
Ao contrário.Christopher puxou um assunto que fosse do interesse da esposa, e logo ela se esqueceu de todo o resto, conversando animadamente na mesa, enquanto ambos comiam.
Quando Dulce riu de uma besteira qualquer, Christopher sorriu de leve e observou-a.
Dulce era o retrato dos anjos quando ria.
-Tive uma idéia.-Ela disse afobadamente, quando dois criados lhes serviram a sobremesa.-Vamos comer os doces no jardim?
Christopher se retraiu, parecendo se assustar com a idéia.
-No...jardim?
-Sim!-Os olhos da ruiva brilharam quando ela se levantou, já embalando as sobremesas em guardanapos.-Como um piquenique!Nunca fez isto?
-Há muito tempo não faço.-Ele respondeu, com um suspiro.
-Então hoje será uma ótima oportunidade.-Ela sorriu, indo até ele e puxando-o pela mão. Quando os dois sentaram em cima da toalha que Dulce levara para o jardim, Christopher deu um risinho irônico.
-Deus, há tanto tempo eu não fazia algo do tipo.
Dulce sorriu, animada, espalhando as sobremesas, uma jarra de suco e copos em cima da toalha.
Os dois voltaram a conversar, degustando dos doces e se divertindo.Nem mesmo Christopher percebia, mas ele ali estava relaxado e alegre como nunca estivera antes.
-Tem noção de que nos últimos minutos sorriu mais do que em todos os meses que passaram?-Dulce murmurou, brincando com a colher entre os dedos.
Christopher parou de sorrir.
-Nunca perca isso.-Dulce recomendou.-Um sorriso vale mais do que mil palavras ou gestos.E devo dizer que seu sorriso o deixa mais bonito.-Ela acrescentou, tímida e sem encará-lo.
Christopher riu baixinho, de forma rouca e sensual, deixando os sentidos de Dulce eriçados.
-Bem, agora que terminamos vamos entrar?-Ela disse.
Quando se levantou, um vento transpassou as árvores, fazendo flores e folhas pequenas voarem ao redor de Dulce.
Ela sorriu, dando um pequeno giro e estendendo uma pequena mão para pegar as folhas no ar.
Christopher continuou sentado, admirando-a.
Dulce parecia uma visão celestial, as faces coradas e os cabelos ruivos esvoaçando, juntamente com a barra do vestido.
Mas ela não parecia fazer idéia de como estava angelicalmente bela naquele momento.
-Vamos de uma vez, tenho...coisas para fazer na biblioteca.-Christopher disse se levantando e pegando a toalha do chão.
Dulce assentiu, com um suspiro, e acompanhou o marido de volta para dentro da casa.

**-Adelaide, preciso ir à cidade fazer umas compras.-Dulce disse no dia seguinte, pela manhã, arrumando o chapéu delicado na cabeça.
-Mas...não será melhor ir com o patrão?
-Não, ele parece ocupado na biblioteca.-Ela respondeu com um suspiro.-Melhor não incomodá-lo.
-Então vou pedir a algum criado que...
-Não é necessário.-A ruiva interrompeu.-Por favor, eu sei me cuidar Adelaide.Christopher me deixa numa redoma de vidro, mas me sufoca.Vou sozinha, até mais tarde.
-Mas senhora!
Dulce acenou com um sorriso e saiu.
Passou cerca de duas horas fazendo compras na cidade.Comprou livros, e até um presentinho para Adelaide, Maite..e algo para Christopher.
A ruiva enfiou a mão na sacola, enquanto se afastava da multidão na calçada.Pegou na mão o que tinha comprado para o marido e sorriu.
Ia recolocar na sacola, quando alguém a agarrou brutamente por trás e lhe tapou a boca com um lenço.
Dulce se debateu e gritou, mas a força da outra pessoa era infinitamente maior.
Ela tentou olhar para trás, e então viu o rosto de Alan.
-Olá, doçura.Dulce não pôde falar nada, pois a mão do homem lhe apertava a boca.E só então começou a sentir um cheiro forte penetrando suas narinas.
Tinha algo naquele lenço!
Tentou gritar, fechar a respiração, mas logo seus sentidos ficaram lentos...e Dulce foi caindo, sem forças.

**

Abriu os olhos e sua cabeça latejou.Se viu numa escuridão.Tentou gritar, mas sua garganta doía.
Dulce se ergueu com certo esforço e ficou de pé, olhando ao redor em busca de uma saída.
-A bela adormecida despertou enfim?-Ela ouviu uma voz logo atrás de si e pulou de susto, se afastando para longe com medo.
Alan riu e se aproximou.A leve luz que saía da porta entreaberta lhe iluminou o rosto, e Dulce achou que ele parecia um louco naquele momento.


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Autor(a): yasmim

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 80



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  • portisavirroniever Postado em 16/05/2016 - 14:27:01

    Mulher estamos em 2016 e vc ainda n continuou??Faz 8 anos que vc n posta,sim 8 ANOS,n é 8 dias ou 8 meses mais sim 8 anos??Vc desapareceu do nd,espero que n tenha morrido

  • caroline_a. Postado em 11/06/2012 - 20:51:23

    POSTA++++++++++++++++++

  • dulcetalita Postado em 04/12/2009 - 14:24:10

    POSTA+++____________POSTA +++P ______POSTA+++POSTA+_____ __POSTA+++POSTA+++ ____POSTA+++POSTA+++POS__ _POSTA+++POSTA+++POS ___POSTA+++POSTA+++POSTA+ ++POSTA+++_______POST __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++_________POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POST_______POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++______P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POST__POS POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA++_P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA+++P _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++POSTA++ __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++POSTA+++POSTA ____POSTA+++POSTA+++POSTA +++POSTA+++POSTA+++PO ______POSTA+++POSTA+++POS TA+++POSTA+++POSTA _________POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA++ ____________POSTA+++POSTA +++POSTA+++P ______________POSTA+++POS TA+++POST _________________POSTA+++ POSTA ___________________POSTA+ ++P _____________________POST A+ ______________________POS T _______________________PO

  • dulcetalita Postado em 04/12/2009 - 14:24:01

    POSTA+++____________POSTA +++P ______POSTA+++POSTA+_____ __POSTA+++POSTA+++ ____POSTA+++POSTA+++POS__ _POSTA+++POSTA+++POS ___POSTA+++POSTA+++POSTA+ ++POSTA+++_______POST __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++_________POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POST_______POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++______P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POST__POS POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA++_P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA+++P _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++POSTA++ __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++POSTA+++POSTA ____POSTA+++POSTA+++POSTA +++POSTA+++POSTA+++PO ______POSTA+++POSTA+++POS TA+++POSTA+++POSTA _________POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA++ ____________POSTA+++POSTA +++POSTA+++P ______________POSTA+++POS TA+++POST _________________POSTA+++ POSTA ___________________POSTA+ ++P _____________________POST A+ ______________________POS T _______________________PO

  • dulcetalita Postado em 04/12/2009 - 14:23:54

    POSTA+++____________POSTA +++P ______POSTA+++POSTA+_____ __POSTA+++POSTA+++ ____POSTA+++POSTA+++POS__ _POSTA+++POSTA+++POS ___POSTA+++POSTA+++POSTA+ ++POSTA+++_______POST __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++_________POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POST_______POST _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++______P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POST__POS POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA++_P POSTA+++POSTA+++POSTA+++P OSTA+++POSTA+++POSTA+++P _POSTA+++POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA+++POSTA++ __POSTA+++POSTA+++POSTA++ +POSTA+++POSTA+++POSTA ____POSTA+++POSTA+++POSTA +++POSTA+++POSTA+++PO ______POSTA+++POSTA+++POS TA+++POSTA+++POSTA _________POSTA+++POSTA+++ POSTA+++POSTA++ ____________POSTA+++POSTA +++POSTA+++P ______________POSTA+++POS TA+++POST _________________POSTA+++ POSTA ___________________POSTA+ ++P _____________________POST A+ ______________________POS T _______________________PO

  • michelycandy Postado em 16/06/2009 - 11:56:10

    Oieeeeeeee^^..sou leitora nova e vondy assumida...rsrs

    sua web eh PERFECT...ameiiiiii

    posta maissssssssssss...ta muito boa =D

    bjOo

  • dalilagoiabeira Postado em 26/04/2009 - 20:33:24

    olha eu aqui de novo!!!!!!!!!!!
    posta logo porfa!!!!!!!!!

  • dalilagoiabeira Postado em 20/04/2009 - 19:42:43

    ahhhhhhhh, vc ainda ñ postou, mas eu ñ vou desistir!!!!!
    bjinhosss Vondy's

  • dalilagoiabeira Postado em 17/04/2009 - 10:14:19

    hehehehehehehe!!!!!
    voltei, eu disse que eu ia voltar, e ficar pertubando a até tu postar, então aqui estou eu!!!!!
    bjinhosssssssssss

  • dalilagoiabeira Postado em 14/04/2009 - 23:30:11

    olha eu aqui denovo, eu disse q viria encher o saco, mas pra falar a verdade é q eu acabei de ler a web, pelo menos até onde vc parou, pela 3ª vez, se ñ for incomodar demais, quero te pedir q poste mais assim q possivel, por favor!!!!!
    bjinhossssss Vondy's


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