Fanfics Brasil - AMOR DEMONÍACO DYC

Fanfic: AMOR DEMONÍACO DYC


Capítulo: 9? Capítulo

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-Uckermann...-Ela exclamou, quase sem voz.
Com medo, Dulce voltou a olhar o quadro, e depois se afastou.
-O que faz AQUI?-Christopher gritou a última palavra de um modo rasgante.Dulce deu um pulo, sentindo as veias congeladas de temor.
-Eu...-Ela continuou se afastando, o máximo que podia.
Christopher bufou, feito um leão que acabara de ver outro animal querendo roubar sua caça.Ele foi até o quadro, jogou-o no chão provocando um estrondo que assustou Dulce ainda mais, e em seguida puxou o tapete para cobrir.
-Será que não prestou atenção quando eu disse que você JAMAIS poderia vir aqui sozinha?-Ele urrou, agora indo na direção de Dulce.Parecia querer matá-la; sua expressão estava congestionada de ira, e seu pescoço forte latejava.
-Prestei, mas...-De olhos arregalados, ela começou a correr de costas (de ré) ainda virada de frente para o marido.
-Você NÃO TINHA O DIREITO de se meter na minha vida!-Christopher, com três passadas largas, foi até a ruiva e a pegou com tanta força pelos ombros que ela achou que seus braços partiriam.Ele a sacudiu com força.
-Uckermann, me perdoe!Eu só...não havia ninguém e a porta estava aberta...
-E POR ISSO achou que podia vir se INTROMETER?-Ele parecia fora de si.Tinha os olhos saltados.
-Quem é a mulher do quadro?-Dulce arriscou, observando-o.
Foi o maior erro que poderia ter cometido.Christopher ao ouvir aquilo ficou pálido feito uma parede, e de repente desferiu um tapa no rosto delicado de Dulce.
A força foi tanta, que a ruiva caiu no chão e ficou atordoada por uns instantes.
-Uckermann!-Ela o olhou chocada, com os olhos brilhantes pelas lágrimas e a mão pequena em cima da bochecha vermelha e quente.
-NUNCA mais ouse falar deste quadro!Você não tinha o direito, Dulce Maria!NÃO TINHA!
Quando a ruiva levantou-se do chão, Christopher foi para cima dela de novo.Ela o olhou, chorando de susto e medo.
-Uckermann, pare!Parece um demônio!-Ela gritou, tremendo, ao vê-lo tão fora de si.Os olhos de Christopher pareciam vermelhos, iguais aos de um lobisomen, e a expressão de fúria no rosto era igual ao de um diabo que acabava de ser provocado no inferno.
-ESPERO QUE ESQUEÇA o que viu aqui!!-Ele berrou, empurrando-a.Dulce se desequilibrou.
-O que está acontecendo, por Deus?-Adelaide apareceu, pálida e nervosa.Viu Christopher empurrando Dulce com força e a ruiva chorando.-Patrão, deixe a moça!!!
Ele a olhou, quase soltando fumaça pelo nariz.Dulce aproveitou a distração e escapou dos braços do marido, que a machucavam, e saiu correndo em puro desespero.Christopher foi atrás dela.
-Me deixe!-Ela gritou, tremendo e olhando para trás.
-Volte aqui!Você vai aprender uma lição, e agora!!
Ele a alcançou e a agarrou pela cintura, derrubando-a no chão.Quando ficou por cima dela, começou a tirar o cinto da calça.
Dulce arregalou os olhos, se debatendo.
-O que vai fazer??
-Vou fazer você aprender uma coisa, e NUNCA mais ousar fazer algo parecido com o que fez!Jamais irá passar por cima de uma ordem minha de novo!!
Ela gritou, tentando sair debaixo dele.Mas Christopher já tinha tirado o cinto e o segurava firmemente na mão.
-Não pode me bater!-Ela urrou.
-Posso.Sou seu marido e vou fazê-lo.-Dizendo isso, Christopher agarrou uma coxa de Dulce, segurando-a por debaixo da perna e subindo-a até sua cintura, e com a outra mão desceu o cinto até a coxa dela (perto da nádega) com um estalo.
Dulce gritou.
-Nunca mais vai me desobedecer, ouviu?-Ele disse, subindo o corpo de Dulce (com uma mão pelas costas dela) até que o rosto dela ficasse à centímetros do seu.
Subiu o vestido que ela usava com uma mão, deixando a coxa exposta, e ia descer o cinto em cima da pele fina quando Adelaide voltou com mais um criado.
-Senhor, largue-a! POR DEUS!
-Não se meta, Adelaide!-Ele urrou, virando a cabeça para a criada.
-Me solte, seu demônio!-Dulce berrou, se debatendo e se soltando.
Christopher a olhou.
-Você vai sair daqui...-Ele se levantou e foi puxando-a pelo braço.
-O quê?-Dulce o olhou, atônita.
-QUERO QUE SAIA!-Quando chegaram no portão da Mansão, Christopher abriu com violência e jogou Dulce para fora, como se fosse uma tralha.-Não suporto te olhar!Você foi longe demais!
-Mas para onde eu vou?-Ela gritou, assustada.
-Não me importa, SUMA daqui antes que eu a mate!-Ele gritou alto.Dulce pulou de susto por causa do grito e saiu correndo.Chorando, e com o coração aos pulos, só queria ir para longe dali...
Ainda pôde ouvir as exclamações de Adelaide (“Mas ela não sabia, patrão!Vá atrás dela!”), e as respostas de Christopher aos gritos, mas aos poucos os sons diminuíram...e quando Dulce viu, tinha corrido muito.Lágrimas e suor se misturavam em seu rosto.Olhou para os lados e se viu sozinha. Finalmente mais calma ao constatar que estava bem longe da Mansão dos Uckermann, Dulce puxou o ar.Estava sem fôlego por causa da corrida e por causa do choro compulsivo.
Quando conseguiu retomar o ar, a ruiva enxugou os cabelos e a testa, que estavam molhados.Olhou para o céu e o viu escurecendo...ia ficar de noite logo, logo.
Perdida, Dulce voltou a caminhar.Não sabia para onde iria.Não sabia sequer onde estava!
Olhou para os lados, e viu-se numa rua gelada e deserta.Alguns poucos mendigos passavam por ali, e começaram a olhá-la.
Começando a ficar temerosa, Dulce andou mais rápido.Quando as horas foram se passando e a noite escura e fria caiu, Dulce começou a se desesperar.Não tinha como ir até a casa dos pais, não podia voltar...e estava perdida naquelas ruas!
Viu dois mendigos passarem por ela, com olhares cúmplices, e sentiu o coração acelerar de medo.
Limpando o rosto, quase chorando, Dulce voltou-se para o outro lado e sem que visse que estava no meio da rua uma carruagem quase passou por cima dela.
-Dulce??-A carruagem parou.
A ruiva franziu o cenho, assustada com tudo aquilo, e olhou.Foi com enorme alívio que viu Maite descer da carruagem e caminhar até ela.
-Dulce, o que faz aqui esta hora?Sozinha no meio da rua?-Maite perguntou cheia de preocupação, se aproximando.
-Maite!Que bom te ver!-Dulce estava à beira das lágrimas.
-O que aconteceu?-Maite acenou para a carruagem, para que esperasse, e olhou para a ruiva, tocando-a no braço.-Nossa, você está gelada!!Deve estar morrendo de frio sozinha nessas ruas, querida!O que aconteceu?
-É que...-Dulce começou a chorar, soluçando.-Eu e Uckermann discutimos...ele ficou fora de si...me pôs para fora e...
-O quê?-Maite arregalou os olhos.
-S-Sim...e agora eu não tenho para onde ir...
-Como?Você vai comigo para minha casa!
Dulce a olhou, confusa.
-Como?Mas...seu marido...
-Não me importa!Vamos, você está tremendo...pobrezinha!-Maite conduziu Dulce até o interior da carruagem, colocando um pesado casaco nas costas da ruiva.
-Obrigada.
Dulce fungou, aconchegando-se mais ao casaco.
-Que marca é essa no seu rosto?-Maite perguntou de repente.
Dulce suspirou.
-Uckermann ficou descontrolado.Parecia um diabo atiçado.Acabou me batendo.
-O quê??-Maite abriu a boca, indignada.-Mas...que absurdo!Ele não tem o direito!Nenhum homem tem!Eu irei até a Mansão Uckermann!!Vou acertar umas contas...
Dulce acabou sorrindo.
-Não é necessário, Maite.Já conhece Uckermann, ele acabaria com você.Você nasceu na época errada, não?-Brincou.
De cara fechada, Maite disse:
-Não suporto o machismo destes tempos.
-Muito menos eu.-Dulce suspirou.-Sempre lutei contra estas coisas, mas agora que estou casada com aquele demônio minha vida está insuportável.
-Uckermann não tem piedade.-Maite murmurou com um rápido suspiro.-Eu a avisei.Mas porquê afinal foi a discussão de vocês?Deve ter sido muito sério para deixá-lo tão nervoso...
Dulce hesitou.Confiava muito em Maite, mesmo só tendo a visto duas vezes, mas sua mente lhe disse que seria melhor não contar nada do quadro.Poderia piorar a situação.
-Sim...eu fiz algo que Uckermann tinha proibido terminantemente.Eu não deveria ter feito, conhecendo-o tão bem.
-Mas o que você fez de tão grave?-A morena a olhou, curiosa.
-Desculpe, Maite.Confio em você, mas isso não poderei contar.
-Bem...tudo bem.Mas como Uckermann teve coragem de fazer isto com você?Você é tão inofensiva!!Nada justifica o ato dele!
-Ele é um monstro.-Dulce sussurrou, lembrando-se de toda a briga.O tapa, os empurrões, os gritos, e a quase surra que ele lhe dera de cinto.-Nunca mais quero vê-lo!Pelo menos agora estou livre...
Maite a olhou com preocupação.
-Eu não queria assustá-la, Dulce, mas não creio que Uckermann te deixará livre.A raiva dele vai passar, e quando passar ele quererá você de volta.
-NÃO!-Dulce tremeu.-Não vou suportar mais isto!
Maite suspirou.A carruagem parou.A morena ajudou Dulce a descer, e ambas entraram na Mansão.
-Meu marido está em casa?-Ela perguntou à uma criada, assim que entraram.
-Não, senhora.
-Melhor assim.-Maite disse para Dulce, girando os olhos.-Esta é uma amiga que irá passar a noite aqui.Arrume um quarto para ela, sim?-Pediu à criada, que assentiu e saiu.
-Maite, nem tenho como agradecer tudo isto.Não vou dar trabalho?-Dulce perguntou.
-Claro que não!E se por acaso Alan voltar hoje, eu explicarei tudo a ele.Não se preocupe.Agora creio que você irá querer um banho, para depois dormir, não?-Perguntou, gentil.
-Definitivamente.
-Ah sim, e pode me chamar de Mai.-A morena sorriu.
-Ok, Mai.
-Você não tem um apelido?Vou te chamar de Dul!
A ruiva sorriu de volta.
-Está bem.
-O quarto está pronto, senhora.-A criada voltou.
-Obrigada.-Maite sorriu para a velha.-Eu a levo, Dul, venha.
Quando chegaram ao quarto, Dulce vislumbrou a cama e só teve vontade de se jogar ali e adormecer sem pensar em nada.
-Pronto, descanse, Dul.Amanhã decidimos o que faremos.-Maite disse.
-Obrigada de novo, Mai.-A ruiva abraçou Maite num impulso.
A morena sorriu.
-Pare de me agradecer, senhorita.Durma bem!
Maite se afastou.Dulce entrou no quarto, e foi direto tomar um banho.Sentia o corpo pesado como chumbo pelo cansaço.Quando se deitou, adormeceu imediatamente.

**
Dulce acordou no dia seguinte sentindo-se desnorteada.Lembrou-se de todos os fatos do dia anterior e suspirou, voltando a fechar os olhos.
-Mas você não tinha o direito!Eu a estou protegendo!
Abriu os olhos quando ouviu a voz de Maite.Parecia uma discussão no andar de baixo.
-Você não pode protegê-la do próprio marido, Maite, não seja estúpida!
Dulce ouviu a voz de Alan replicando.
-Alan, quem está fazendo uma estupidez é você...
-Não levante a voz comigo!
Dulce sentou-se, confusa.Será que estavam brigando por causa dela?
A ruiva ouviu mais alguns resmungos no andar de baixo, e alguns minutos depois sua porta foi aberta abruptamente por Maite, que parecia furiosa.
-O que aconteceu?-Dulce perguntou.
-Alan disse à Uckermann que você está aqui.-A morena respondeu de mau grado.
-O quê?Mas...
-Eu nem tive tempo de impedir!O maldito o fez pelas minhas costas.-Maite disse baixinho, rogando uma praga em seguida.
-Mas não creio que Uckermann virá aqui atrás de mim.-Dulce murmurou, incerta.-Ele mandou-me embora como se fosse uma tralha!Acho que não vai me querer mais depois do que eu fiz...
-Acho que está bem enganada.-Maite disse sombriamente.
-Senhora!-Uma criada chamou Maite, na porta.
-Sim?
-Há uma lady lá embaixo que deseja ver sua amiga.-A criada apontou para Dulce gentilmente.
Maite e Dulce se entreolharam.
-Disse a alguém que estava aqui?
-Não.-Dulce franziu o cenho.
-Posso mandá-la subir?-A empregada perguntou.
Maite deu de ombros.
-Mande.Dormiu bem, Dul?-Perguntou quando a criada saiu.
-Como uma pedra.Só espero não ter que voltar para aquela casa.
Maite apertou-lhe os ombros.
-Não se preocupe.Estou aqui.Qualquer coisa, eu ajudarei você a fugir.
-Faria isso por mim?-Os olhos de Dulce brilharam.
-Claro!-A morena sorriu, e Dulce soube que pela primeira vez fizera uma amizade verdadeira.
A porta se abriu novamente, e Adelaide entrou, surpreendendo Dulce.
-Ah, senhora!Como está?-A mulher se aproximou, parecendo aliviada e ao mesmo tempo terna.
-Adelaide!-Dulce sorriu.-O que faz aqui?
-Senhor Uckermann mandou-me.-Adelaide disse timidamente.-Mas mesmo se não tivesse mandado, eu viria!Estive muito preocupada, senhora!O patrão estava nervoso quando fez o que fez!
-Se não fosse por Maite eu teria dormido na rua.-Dulce respondeu, olhando para a amiga.
-Coitadinha.-Adelaide balançou a cabeça.-Eu achei uma barbaridade, tentei procurá-la mas o patrão não permitiu que eu fizesse nada.Tive medo que algo acontecesse com você naquelas ruas.
-Graças que não houve nada, mas obrigada por se preocupar comigo.-Dulce sorriu.-Para quê ele lhe mandou?-Perguntou temerosa.
-Para levá-la de volta.
Dulce se ergueu.
-Gosto muito de você, Adelaide.Foi a única coisa que me manteve naquela casa, agüentando tudo.Mas eu não irei voltar, nunca mais.
Adelaide balançou a cabeça.Parecia meio desolada.
-Eu imaginei que a senhora ia dizer isso.Mas por favor, madame, tenha um pouco de bom senso.Eu sei que o que o patrão fez foi imperdoável, eu compreendo tudo o que a senhora deve estar sentindo agora...mas se não voltar, vai para onde?Agora sua casa é a Mansão Uckermann!
-Eu arranjarei outro lugar para ficar.Qualquer lugar, menos ao lado daquele homem!-Dulce respondeu.
-Mas senhora...
-E seus pais, Dulce?-Maite perguntou, interrompendo.
A ruiva de um leve sorriso irônico.
-Eles nunca vão me aceitar de volta agora que casei.Creio que meu pai nem me ouviria, e já me colocaria para fora..ou me mandaria de volta para Uckermann.
-Eu entendo.-Maite deu um sorriso meio triste, como se lembrasse de algo.-Bem, mas eu não deixarei Dulce voltar, tampouco!-A morena informou à Adelaide.-Se for preciso eu a ajudo a fugir!
-Não!-Adelaide pareceu horrorizada.
-Sim, e acabei de decidir que é isso que irei fazer.-Dulce disse abruptamente, como se uma luz a tivesse iluminado.-Adelaide, sinto muito, mas seu senhor não me verá mais.Vou sair daqui agora mesmo.
-Fará mesmo, Dulce?-Maite sorriu, animada.
-Senhora, não faça uma besteira!-Adelaide pediu, desesperada.-O senhor irá...
-Quando ele souber, eu estarei muito longe daqui, Adelaide.-Dulce interrompeu, e depois olhou para Maite.-Você me ajuda a escapar, Mai?
-Pode contar comigo!-A outra respondeu sorrindo, já começando a fazer uma pequena mala improvisada para a amiga.
-Senhora, eu imploro, não faça isso!-Adelaide segurou Dulce.-O senhor ficará furioso...
Dulce sorriu.
-Não me importa.A fúria dele vai estar bem longe de mim.E eu ficarei muito grata se você puder enrolar Uckermann um pouco enquanto eu parto!
-O quê???Mas...
-Por favor, Adelaide!-Dulce a olhou com súplica.
A mulher suspirou, travando uma batalha por dentro.
-Oh!!Está bem!
Dulce pulou e a abraçou abruptamente.Adelaide arregalou os olhos.
-Obrigada!-E a ruiva foi ajudar Maite a fazer a maleta.
A morena estava emprestando algumas roupas e pertences para a fuga de Dulce, e a ruiva ficou muito grata por não ter que partir só com a roupa do corpo.
-Vai precisar de dinheiro.-Maite lembrou, correndo até uma gaveta escondida do quarto, abrindo-a com uma chave e tirando algumas notas.-Tome.
Dulce hesitou.
-Mas, Mai...
-Tome!Quer se ver livre de Uckermann ou não?
Dulce pegou o dinheiro.
-Maite, você é um anjo.
A morena sorriu, convencida.
-Ok, mas agora não é hora para elogios...Você tem que ir!Eu a acompanharei até o porto.
-Eu ainda acho uma loucura.-Adelaide comentou.
-Loucura seria Dulce voltar para o marido!-Maite disse.
-Estou pronta.-A ruiva disse, pegando a maleta, apressada.-Vamos, Mai.Adelaide, não se esqueça de atrasar a notícia de minha fuga para Uckermann.Conto com você.
Sem que a mulher pudesse responder, Dulce e Maite já tinham saído do quarto.
-O que é isto?-Alan perguntou, assim que viu as duas moças descendo as escadas.
-Ah, só vamos dar uma volta.-Maite respondeu, passando rápido pelo marido.-Logo eu estarei de volta, sim?
-Mas...aonde está levando Dulce, Maite?Uckermann está procurando-a!
-Então deixe ele continuar procurando.-Maite respondeu baixinho, abrindo a porta para Dulce e saindo logo atrás da ruiva.

**
Já no Porto, onde vários navios zarpavam, Maite olhou para Dulce e sorriu.
-Bom...não gosto muito de despedidas, por isso vou ser breve.Gostei muito de você assim que a vi, Dul, por isso já a considero minha amiga.Mas não vamos considerar isso um adeus, ok?
Dulce sorriu, assentindo.
-Tem razão.Ainda nos veremos de novo.
-Claro! Mas o importante agora é que você saia daqui o mais rápido possível.Ou Uckermann a alcançará e você virará prisioneira dele de novo.
Colocando uma mexa atrás da orelha, Dulce olhou para a passagem em sua mão.Destino: Espanha.
-Espero que dê tudo certo.-A ruiva comentou, suspirando.-Mas qualquer lugar é melhor do que aqui, onde minha família não se importa comigo e meu marido é o homem mais perverso que já vi.
Maite a consolou, pegando na mão da amiga.
-Mas qualquer coisa..você tem a mim agora, ok?
Dulce sorriu e a abraçou.
-Obrigada, Mai.É minha única amiga de verdade.Nunca vou esquecer tudo o que fez.
O navio de Dulce apitou.
-Bem, é sua hora.-Maite a largou, com um sorriso.-Boa sorte!!
Dulce assentiu, nervosa.Pegou sua maleta, sorriu para a morena (que acenou) e foi em direção ao navio.
Após mostrar a passagem para o homem que mandava as pessoas para dentro do navio, Dulce entrou.
Alguns minutos depois o navio começou a zarpar, e a ruiva finalmente sentiu-se livre e feliz como não se sentia há tempos.Tinha conseguido!Estava livre de Uckermann.
Mal acreditando no alívio, Dulce adentrou no navio.Logo encontrou seu quarto (que estava reservado no bilhete da passagem).
Viu que teria duas companheiras de quarto durante a viagem, ambas já arrumavam suas coisas lá dentro.
-Olá.-Dulce cumprimentou com um sorriso, deixando sua maleta perto de uma cama.
-Olá.-Uma respondeu, meio seca, e logo voltando a fazer o que estava fazendo.
Erguendo a sobrancelhas, Dulce sentou-se na cama com um suspiro.Olhou pela pequena janela do quarto, e seu nervosismo por ir sozinha para outro país começou a aparecer.Nunca tinha saído do México, e agora estava abandonando tudo (até os pais) numa fuga impulsiva para a Espanha.
Só esperava que desse tudo certo ao chegar lá.


**

-Imagine!Acha que eu poderia deixar você, tão frágil, sozinha naquela rua gelada?


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Autor(a): yasmim

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 80



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  • portisavirroniever Postado em 16/05/2016 - 14:27:01

    Mulher estamos em 2016 e vc ainda n continuou??Faz 8 anos que vc n posta,sim 8 ANOS,n é 8 dias ou 8 meses mais sim 8 anos??Vc desapareceu do nd,espero que n tenha morrido

  • caroline_a. Postado em 11/06/2012 - 20:51:23

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  • dulcetalita Postado em 04/12/2009 - 14:24:10

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  • dulcetalita Postado em 04/12/2009 - 14:24:01

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  • dulcetalita Postado em 04/12/2009 - 14:23:54

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  • michelycandy Postado em 16/06/2009 - 11:56:10

    Oieeeeeeee^^..sou leitora nova e vondy assumida...rsrs

    sua web eh PERFECT...ameiiiiii

    posta maissssssssssss...ta muito boa =D

    bjOo

  • dalilagoiabeira Postado em 26/04/2009 - 20:33:24

    olha eu aqui de novo!!!!!!!!!!!
    posta logo porfa!!!!!!!!!

  • dalilagoiabeira Postado em 20/04/2009 - 19:42:43

    ahhhhhhhh, vc ainda ñ postou, mas eu ñ vou desistir!!!!!
    bjinhosss Vondy's

  • dalilagoiabeira Postado em 17/04/2009 - 10:14:19

    hehehehehehehe!!!!!
    voltei, eu disse que eu ia voltar, e ficar pertubando a até tu postar, então aqui estou eu!!!!!
    bjinhosssssssssss

  • dalilagoiabeira Postado em 14/04/2009 - 23:30:11

    olha eu aqui denovo, eu disse q viria encher o saco, mas pra falar a verdade é q eu acabei de ler a web, pelo menos até onde vc parou, pela 3ª vez, se ñ for incomodar demais, quero te pedir q poste mais assim q possivel, por favor!!!!!
    bjinhossssss Vondy's


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