Fanfics Brasil - parte final cap. 2 KISSES TO GO - Noiva De Aluguel (adaptada) - {Vondy}

Fanfic: KISSES TO GO - Noiva De Aluguel (adaptada) - {Vondy} | Tema: Vondy


Capítulo: parte final cap. 2

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Christopher não perdeu tempo em procurar a tia. Normalmente deixaria o assunto morrer, mas aquela noite era muito importante para que ele deixasse a questão no ar.


Encontrou-a na biblioteca, com um copo de seu uísque escocês na mão. A postura não era mais dura como um espeto, e ela parecia curvada, velha, frágil... frágil demais para ser sua tia-avó Phillipa.


Ela não o ouviu entrar e teve um sobressalto, quase derrubando o uísque do copo.


— Quando deu para entrar de fininho pelas portas, Christopher ?


— Não me venha com esse tom, tia Phillipa. Pode ter funcionado comigo quando eu era menino, mas não adianta nada agora.


— Que pena.


— A senhora foi rude com minha convidada.


— Fui? Não percebi.


— Sabe muito bem que foi.


— E daí?


— Aquela moça está conosco faz quase duas semanas. É bem-educada e gentil, e não creio que a senhora devesse ser indelicada com ela. Não combina com sua posição e idade.


— Quem é você para me dizer como me comportar? Tenho sapatos mais velhos que você, Christopher Uckermann. Ora, como se atreve a trazer essa meretriz americana à minha presença?


— Tia Phillipa, isso é algo insultante demais. A srta. Saviñón não é uma meretriz. Na verdade, mal toleramos a presença um do outro. Porém, infelizmente, estou em débito para com ela. E, neste exato momento, não posso pagá-la.


A velha tomou um gole do uísque. Christopher continuou:


— Preciso de dinheiro para terminar o projeto de Rivendell, tia Phillipa. Preciso de um empréstimo e ninguém na Inglaterra fará isso para mim.


— Ridículo.


— Não, não é. Estou tentando há mais de seis meses conseguir um, mas ninguém quer me ouvir, não convenci nenhum empreendedor de que o projeto vale a pena.


— O que você fez? Andou implorando, Christopher ? Trouxe a vergonha para nosso nome de família?


— Não, tia. Mas aparentemente nosso nome de família não vale muito nos círculos financeiros.


— Bobagem. Nós, os Uckermann, somos donos da maior parte do condado de Somerset e uma boa porção de Devonshire.


— Infelizmente, todos sabem que não podem ser vendidos. Em outros tempos minha palavra seria mais que suficiente. Mas agora, as coisas mudaram.


— O que pretende fazer?


— Tenho um investidor americano interessado em me ajudar. Vai chegar na próxima semana. Se tudo parecer bom no papel e no campo em Rivendell, estou confiante de que ele fará o investimento. Ele é um homem de negócios, antes de tudo, e não pode ser tratado de qualquer jeito. A visita precisa transcorrer como um relógio, com o melhor que Uckermann Hall pode oferecer. Eu quero... eu preciso que tudo seja perfeito. E tenho de convencer a srta. Saviñón a continuar conosco, com Any e comigo.


— Por quê? O que quer dela? Vai usá-la, Christopher? Por mais que eu deteste os americanos, não posso compactuar com isso, que use aquela mulher em seu próprio benefício e depois a descarte. Nunca pensei em você como um "aproveitador", Christopher .


— Não é essa a minha intenção, tia Phillipa. Qualquer arranjo será em nosso mútuo benefício, eu lhe asseguro. Ainda tenho de convencer a srta. Saviñón a ficar. Agora, eu lhe peço, por favor, se a vir outra vez, seja educada.


— Não posso prometer, Christopher . Você sabe disso.


— Então, tia Phillipa... acho que deve voltar para Wessex.


Ela colocou o copo na beirada da escrivaninha, girou nos calcanhares e saiu da biblioteca. Ian sentou-se, pensando no que acabara de fazer. Sua tia provavelmente o deserdaria. E ele descobriu que não se importava.


 


Os olhos de Dulce se demoraram nas luzes que transformavam as margens do Tâmisa num faiscante pano de fundo bordado de lantejoulas. A água, uma obsidiana líquida, espumava na esteira do barco de turismo de amuradas de vidro. Com o escuro da noite, tudo assumia um ar de mistério e perigo. E romance.


Ela queria desfrutar de cada segundo do que restava de suas férias. Deslizar suavemente pelo rio famoso, ouvindo as explanações do guia, olhando para Londres à noite... talvez fosse assim que Sherlock Holmes a vira. A cidade cintilava.


— Um centavo pelos seus pensamentos.


A voz sensual de Christopher ressoou por dentro de Dulce, o que aumentou o encantamento.


— Meu tempo está quase acabando.


— Eu sei. Gostaria de conversar sobre isso.


Dulce virou-se para encará-lo. Ele sorriu diante do exame.


— Você está imaginando o que eu estou tramando.


— Oh, sim. Foi muito gentil o dia todo.


— Eu lhe devo algum dinheiro — Christopher disse, com toda a franqueza. — E, neste exato momento, não posso pagá-la.


Dulce sentiu as entranhas se liquefazerem e o sangue enregelar.


— Está me dizendo que está quebrado?


— Estou dizendo que, agora, não posso lhe devolver os cinco mil dólares... mas, se ouvir o que tenho a propor, poderá ter seu dinheiro de volta.


Um calor raivoso dissolveu o gelo de seu sangue.


— Você é algum conde megalomaníaco. Não me venha com essa coisa de estar quebrado! Vi sua casa, sua mobília, seus objetos de arte. Você tem toneladas de dinheiro.


— Tudo está vinculado de um jeito ou de outro. Não posso sair vendendo antiguidades e objetos sem preço agora. O país inteiro saberia que estou duro na manhã seguinte. Dulce Maria, escute. Neste exato momento estou numa situação difícil. Tenho um projeto em andamento, a coisa mais importante de minha carreira. Está pela metade. E, por mais que eu deteste confessar isso a você ou a qualquer um, preciso emprestar dinheiro para completá-lo. Assim que estiver terminado, haverá dinheiro aos montes... mais que suficiente para pagá-la de volta várias vezes. Contudo, agora, não há um tostão. E você deve saber que o único meio certo de conseguir dinheiro é agir como se não precisasse dele.


Com o coração na garganta, Dulce lutou para entender o sentido do que Christopher lhe dizia.


— Mas meu dinheiro...?


Os ombros largos do conde despencaram.


— Foi usado para reparar os encanamentos das casas dos arrendatários. Foi-se. Acabou.


A água negra batia contra o casco do barco. Todos os sons da cidade sumiram. Mais uma vez, a milhares de quilômetros de casa, ela fora enganada.


Ao levar as mãos ao rosto, Dulce estremeceu. Christopher tirou o casaco e colocou-o sobre seus ombros. Ela se esquivou, mas ele puxou-a de volta, erguendo-lhe o queixo.


— Nem tudo está perdido. Tenho uma saída. — Ela não queria ouvir, mas Christopher continuou:


— Um investidor vai chegar a Uckermann Hall em poucos dias. Na verdade, no domingo.


— Ótimo. Vou embora no sábado. Pode me enviar um cheque pelo correio. Certo?


Christopher a fitou, a mão ainda a prendê-la dos lados do rosto.


— Não, você ainda vai estar aqui. Isto é, se concordar com o que estou prestes a propor.


Ela se encolheu.


— Oh, não! Não vou fazer algo...


— Não, não, quero apenas que cozinhe para mim. Se me ajudar a receber o homem e a esposa, providenciarei para que tenha seu dinheiro assim que ele transferir os fundos para a minha conta.


Dulce o fitou, só então percebendo o modo com que Christopher a encarava. Ele estava lhe pedindo um favor e vinculando o resultado do negócio à sua ajuda.


— Não posso ficar. Tenho um novo emprego começando daqui a duas semanas. Preciso voltar para casa a tempo.


— Any me contou sobre seu novo emprego. Deve ser a oportunidade de uma vida para você, um hotel de renome no coração de Manhattan. Entendo, mas isso só levará alguns dias, uma semana no máximo. Eu a embarcarei num jato particular de volta, se necessário. Você estará em casa a tempo de começar. Escute, Dulce Maria, sei que não me deve nada. E... digamos que eu não tenha me comportado como um cavalheiro com você.


Dulce soltou uma gargalhada.


— Digamos que sim.


Christopher baixou o olhar. E, quando olhou para Dulce, tinha uma expressão de absoluto arrependimento.


— Tenho amigos nos Estados Unidos. Eles poderiam tomar sua estréia como chef notícia de jornal.


— Não preciso da recomendação de ninguém! Sou uma boa chef. Eu mesma construirei minha reputação.


— Mas uma noite de abertura com uma casa cheia de celebridades não seria mau, seria?


Ela não se dignou a responder. Claro que ajudaria. Daria um enorme empurrão em sua carreira e garantiria seu emprego por um longo tempo.


Espere um minuto. Pelo menos ela estava conseguindo algo de um homem. Rodrigo tirara tudo dela e não lhe dera nada em troca.


E Christopher precisava de sua ajuda. Se ela o ajudasse, isso teria de resultar em algo mais para si mesma. Pela primeira vez. Algo em acréscimo ao que ele lhe oferecera. Precisava exigir alguma coisa dele.


— Leve-me a Stonehenge, Uckermann. Christopher a encarou, sobrancelhas arqueadas.


— Desculpe?


Dulce deliciou-se com aquele espanto. Ela o tirara fora do eixo, assumira o comando. O controle era seu, e ela gostou da sensação. Agora, era jogar. E se divertir.


— Eis o trato, Vossa Senhoria. Cozinharei para você e seu investidor. Uma semana. Farei com que o homem coma como um rei e o entregarei a você num prato de sobremesa. Você pega o seu dinheiro, eu pego o meu e o jato particular e a casa cheia na noite de inauguração. E...


Ela ouviu o conde puxar o fôlego.


— E...?


— E você me leva a Stonehenge à noite, quando ninguém estiver por perto, para que eu possa tocar as pedras e dançar ao luar.


Depois que a expressão aturdida sumiu, Christopher comprimiu os lábios, parecendo ponderar sobre o acordo. A princípio, Dulce julgou que ele ia começar com desculpas, por isso a resposta a surpreendeu ainda mais.


— Feito.


Ele estendeu a mão. Dulce segurou o casaco nos ombros com a mão esquerda e esticou a direita. O contato provocou uma fagulha de triunfo que percorreu seu corpo inteiro.


— Normalmente, nos Estados Unidos, cuspimos na mão para selar um acordo.


Diante do olhar chocado de Christopher , Dulce caiu na risada.



— Não gosto de cuspir. Mas temos um acordo. Feito!


 


   Não posto mais hj... claro só se me der vontade!


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Autor(a): girlcandyhive

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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seleneluna obg... vou postar só um pedaço do 3 capitulo! Divulgue a minha web pleace! Capítulo III       Dulce não sabia o que fazer com seu acordo. O jantar no Tâmisa, não obstante elegantemente servido, fora péssimo, isso para ser gentil. Frango seco, uma espécie de batata gratinada, um molho inso ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 27



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  • beatris Postado em 11/12/2017 - 23:12:16

    amei mto msm foi otm

  • stellabarcelos Postado em 19/12/2015 - 13:13:37

    Amei muito! Linda! Parabéns

  • bida Postado em 27/07/2012 - 18:21:03

    parabens..queria ver os filhos deles :(..mas amei a web

  • onlydm Postado em 27/07/2012 - 14:30:25

    Que lindo o final da web, gosti. Parabéns muito boa

  • onlydm Postado em 25/07/2012 - 21:40:43

    Posta amor

  • breco Postado em 24/07/2012 - 23:23:28

    Ansiedade modo ON! Continua!

  • breco Postado em 24/07/2012 - 23:22:47

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  • breco Postado em 24/07/2012 - 23:22:33

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  • onlydm Postado em 23/07/2012 - 16:58:13

    Tomara que ela não vá. Divulguei

  • thallesdias Postado em 23/07/2012 - 12:03:14

    site de web novelas precisando de autores Link historiasmarcantesweb.webnode.com email hmarcantes@hotmail.com


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