Fanfics Brasil - Capítulo 3 KISSES TO GO - Noiva De Aluguel (adaptada) - {Vondy}

Fanfic: KISSES TO GO - Noiva De Aluguel (adaptada) - {Vondy} | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 3

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seleneluna Obg! 



— Eles haverão de querer um breakfast inglês no primeiro dia, sem dúvida. Depois disso, os americanos normalmente não se dão ao trabalho de experimentar tudo, eu descobri. Bastam broinhas e "muffins", eu acho. Ou ovos mexidos ou mingau. O Conde, contudo, gosta de todos os acompanhamentos.


— Toda manhã?


— Claro, às vezes ele vai logo cedo para Londres e só prova um pouco de salsicha ou bacon no sanduíche. Mas só se estiver com pressa.


Dulce calculou as calorias de um típico desjejum inglês, e sentiu as coxas se estufarem só de pensar nisso. E o colesterol! Cruzes! Como os ingleses comiam aquilo e não caíam duros de enfarte?


— O desjejum é fácil. Parece que há um estoque imenso de ovos, salsichas e bacon na geladeira.


— Claro — disse Darcy. — É o que fazemos aqui em Uckermann.


— Ah... E a carne fresca? Os frangos? O salmão? Não me fale do queijo!


Darcy estufou o peito, cheia de orgulho.


— É tudo nosso. Produção dos arrendatários. É como pagam para viver da terra. E ajudam na casa quando precisamos, e cuidam dos jardins e arrumam as cercas e tratam dos animais.


— E Christopher ...o conde cuida de tudo o mais?


— Ora, naturalmente. Sua firma vai bem, tenho certeza. Ele é responsável por tanta gente... e faz o melhor para cuidar bem de todos que vivem nos domínios.


Tudo começou a fazer sentido para Dulce.


— E a tia-avó de Christopher , ele cuida dela também, não cuida?


— Oh, sim. E dos outros. Alguns primos pedem ajuda de vez em quando.


Christopher provavelmente fazia isso por senso de dever. Dulce podia entendê-lo melhor agora.


— Então, o que poderíamos fazer no almoço, dona Darcy? Quando Dulce saiu para fazer o jantar, sabia exatamente o que faria para os convidados do conde. Só esperava que o resultado valesse o esforço.


 


Alguém estava assando pão. Christopher sentiu aquele cheiro delicioso e saiu atrás do rastro. O aroma despertara lembranças de infância e o estômago vazio.


Ter algo novo e inesperado todo dia esperando por ele era excitante.


Dulce o excitava.


Deus do céu! Ter Dulce Maria Saviñón em sua casa era simplesmente um meio para atingir um fim. Ela iria embora em breve.


Darcy logo se recuperaria, e sua adorada governanta voltaria a cozinhar para ele. A boa comida inglesa, do tipo substanciosa. Altamente sem imaginação, mas...


Mudanças abruptas nunca fizeram bem a ninguém. Constância. Persistência. Regularidade. Esses eram os pilares de uma vida feliz.


E como eram assustadoramente chatos...


Ele jamais deveria tê-la beijado.


Christopher ouviu a risada de Any do corredor. E o riso um pouco mais rouco de Dulce. Uma alegria sem freios o invadiu. Ao chegar perto da porta da cozinha, percebeu que as risadas entremeavam-se de gritos agudos.


— Que diabos?...


Any e Dulce, cobertas de farinha, com pedaços de massa pelos cabelos e roupas, atiravam bolotas grudentas uma na outra. Os olhos esplêndidos de Dulce se destacavam em meio ao rosto branco. E os cabelos loiros de Any pareciam cobertos de neve.


— Que bagunça! — Christopher­­explodiu, indignado. Aquela era a sua cozinha, afinal. Virou-se para a irmã. — Mocinha, não pense que pedirei a Susan para dar um jeito nessa... nessa... — fez um gesto largo — ...abominação!


A irmã o encarou de olhos arregalados. Com um traço de medo. ótimo. Ela merecia. Depois de um olhar carrancudo, ela baixou a cabeça e passou a mão pela mesa para recolher a farinha.


A americana a impediu.


— Não, Any, é minha culpa. Eu farei isso... assim que tirar os primeiros pães do forno.


— Pode ter certeza que sim! — Christopher exclamou. Dulce virou-se para ele.


— Ora, dê um tempo. Estamos brincando. Não faz mal nenhum, e não é nada que não se possa arrumar num piscar de olhos.


Em sua vida inteira, Christopher nunca fora tratado daquela maneira. Avançou para a americana, apontando o dedo para o avental coberto de farinha e em seguida para o rosto e os cabelos.


— Está um pavor, srta. Saviñón


— E daí? Grande coisa.


Christopher viu um fogo naqueles olhos que nunca vira antes.


— Está uma bagunça. Ela deu de ombros.


— Vou limpar


Ele não gostou do tom.


— Vai mesmo. É assim que se comporta em sua própria casa? Isso é algum tipo de ideia americana de diversão?


— Estava divertido antes de você chegar, majestade.


— Pare com isso! — ele exclamou, cruzando os braços no peito.


Dulce começara a limpar a bancada de trabalho, recolhendo a farinha solta e os pedaços de massa, mas parou diante daquela ordem.


— Parar com quê?


— Com isso! — O tom de voz de Christopher elevou-se ainda mais. Dulce jogou o pano sobre a mesa e cutucou-o no peito com o dedo em riste.


— De falar? É contra a lei aqui? Tem coisas a aprender, Vossa Alteza. Lutamos pelo direito de poder dizer o que queremos, sempre que quisermos. Também conquistamos o direito de perseguir a felicidade como algo de extrema importância, e você poderia usar um pouco desses conceitos por aqui.


— Dulce, não force a barra — Any manifestou-se, pela primeira vez. — Christopher não é agradável quando se zanga.


— Seu irmão, o senhor do condado aqui, é um esnobe arrogante. Precisa abaixar a cabeça e se divertir um pouco de vez em quando.


— Um arrogante? Me chamou de arrogante?


— É o que você é.


— E você, srta. Saviñón ,é emocionalmente instável. —Dulce revirou os olhos.


— Bem, pelo menos tenho emoções.


Christopher retesou de ódio. Aquilo era demais. Não iria tolerar ofensas em sua própria casa.


— Selvagem!


Christopher viu quando a cabeça da americana se empinou, e a vermelhidão atingiu-lhe as faces.


— Almofadinha!


— Ianque!


— Isso é para ser considerado um insulto? Acontece que estou contente de ser uma ianque É melhor que ser um esnobe degenerado... Oh, perdão, você é nobre. Acho que um asno degenerado assentaria melhor. É provável que nunca tenha tido um momento de espontaneidade nessa sua vida pavorosa, bem-comportada e, positivamente, sem graça!


Foi à gota d`água.


— Grossa!


— Antiquado!


— Pretensiosa!


— Puritano!


Dulce encarou-o com um olhar furioso no rosto manchado de branco. Christopher conteve um riso que lutou para pousar nos lábios, mas foi quase impossível. E percebeu que a vontade de rir aliviava a raiva interna.


Soltou um rosnado feroz e avançou um passo.


Os olhos de Dulce faiscaram. Ela recuou, virando a cabeça como se procurasse por alguma coisa. Uma faca? Christopher nem teve tempo para um segundo pensamento. Num movimento rápido, a ianque ergueu a mão e jogou um punhado de massa grudenta que pegara da mesa em sua cara.


 


O olhar de choque com que o conde a encarara valera a pena ser visto. Finalmente! Uma emoção real! Dulce riu consigo mesma enquanto terminava de limpar o resto da bagunça que fizera.


Percebeu uma tempestade naquele olhar. A face do conde estava vermelha como um rabanete e ele, parado ali, com os pedaços de massa caindo em sua camisa impecável. Lamentavelmente, só um pouco de farinha lhe acertara o nariz.


Dulce julgara que ele teria um acesso de raiva. Que nada! Que estoicismo. Christopher simplesmente se limpou um pouco com gestos duros. E a farinha sumiu dos cabelos, deixando apenas um leve traço de branco.


Um leve vestígio de farinha no rosto dele deixou-a fascinada. Dulce reprimiu uma risadinha, ergueu a mão e limpou a mancha com um pano de prato.


O conde não se moveu quando ela estendeu o pano, não se encolheu quando ela tirou o resíduo de farinha. Continuou a olhar feio para ela do alto de sua imponência, mas se a intenção era intimidá-la, não atingiu o objetivo. Em vez disso, Dulce o fitou dentro dos olhos e viu seu próprio reflexo nas pupilas. Aquilo a enervou.


Quando ela afastou a mão, Christopher surpreendeu-a ao segurá-la pelo pulso e pegar o pano de prato. E ainda mais depois, quando começou a limpar a máscara branca em seu rosto com uma paciência exagerada.


O contato da mão quente provocou um calafrio pela espinha de Dulce... mas não era de medo.


Por uma fração de segundo, ela pensou que a expressão de Christopher realmente se suavizara. Então, o ar carrancudo reapareceu, e ele fez uma cara condizente com seu título e saiu da cozinha.


O que teria se passado na mente do conde? , Dulcepensou.


E o que dizer da emoção de adolescente que ela experimentara quando os dedos de Christopher tinham roçado seu rosto? Claro que não fora apenas o contato inesperado que fizera suas faces queimarem.


Estava na Inglaterra fazia quase duas semanas. Saíra de casa num estado de ânimo terrível, sem roupas, sem dinheiro, e sem que ninguém, a não ser Rosalinda, soubesse onde ela estava. A soma ridícula em sua conta bancária fora praticamente zerada no caixa eletrônico. Porém, todas as suas necessidades estavam supridas... exceto, talvez, uma delas.


 


Christopher andava pelo escritório, fazendo uma trilha pelo tapete persa. O que tinha na cabeça? Quase beijara Dulce Maria Saviñón! Outra vez!


E não apenas quase fizera isso, quisera realmente beijá-la, tomá-la nos braços, carregá-la para o quarto, e passar o resto da tarde fazendo amor com ela.


Um pensamento fortuito perpassou por sua mente, carregada de erotismo: como ficariam os cabelos de Dulce espalhados por seu peito, o ouro avermelhado do fogo reluzindo entremeado com seus pelos escuros?


Bolas! Que diabos estava acontecendo com ele?


Olhou pela janela para o quintal, procurando inconscientemente a cozinha. Será que ela saíra? Limpara tudo sozinha? Mulherzinha danada.


Aquela não era hora para ele se distrair com os olhos cor de avelã ou com o narizinho empinado de sua hóspede. Mas continuou imaginando... Como aqueles seios se encaixariam em sua mão? De um jeito delicioso, do tamanho certo para que os tomasse, acariciasse, admirasse?


— Maldição! — ele bradou.


Por mais agradáveis que fossem, Christopher expulsou os pensamentos para longe e tentou concentrar-se no croqui à sua frente. As mudanças que fora forçado a fazer nas rampas em Rivendell tinham de ser acrescentadas antes que Walsh aparecesse. Um dia a mais. Ele havia cuidado de tudo que pudera, colocara todas as coisas no lugar para a chegada do americano, a não ser aquele pequeno detalhe. O planejamento fora elaborado e distribuído para aqueles que estariam lá para ajudá-lo a fazer as coisas correrem sem tropeços.


O primeiro dia seria passado em Uckermann, talvez com uma pescaria, um passeio a cavalo, um tour pela casa e pelos jardins. Depois, o jantar fantástico de Dulce, seguido de uma rodada de sinuca, quem sabe?


Seus pensamentos abrangeram os dias vindouros e o resultado esperado. E Dulce Maria Saviñón aos poucos se encaixou em seu devido lugar, fora dos planos do conde.


 


— Ele nunca causará uma boa impressão a esse americano — Dulce resmungou. — Não se ficar todo empertigado e tenso. Ele pode impressionar o bando todo de ingleses com seu título e sua casa enorme e tudo o mais, porém, se eu conheço os americanos, Christopher já está com os dias contados. Falando sozinha. Patético.


Uma das coisas que aprendera no negócio de restaurantes, era que é preciso fazer os clientes se sentirem em casa. E acharem que o que pensam realmente importa, mesmo que você não dê a mínima para eles. Não precisam saber disso, ora. Ganham-se gorjetas maiores quando se joga o jogo do cliente, concordando que há um inseto na sopa ou rolha no vinho ou lesma no escargô.


Ela se ofereceria para ensiná-lo a ser gentil. Gentil à americana.


Poderia fazê-lo soltar-se um pouco para que não ofendesse o tal investidor com sua atitude de "sou melhor do que você". Deveria tentar? Valeria a pena?


Christopher era um arrogante metido, porém... Dulce vira aquele olhar estranho, sentira o calor de seu corpo e tinha vontade de se encostar nele. Contudo, não queria saber mais de homens para complicar as coisas. Jurara não mais se envolver com nenhum. Mas, naquele caso, nada mais seria do que ajudar um parceiro de negócios com um investidor.


Nada de beijinhos, abraços de ursos. Apenas mostrar como se comportar como um... ser humano.


Christopher certamente iria agradecê-la por isso.


Depois de vagar pela mansão por mais de meia hora, Dulce o encontrou caminhando pelo longo corredor da galeria. Observou-o de longe. Costas duras. Ombros numa postura rígida. Olhos focados diretamente ã frente. Ele não pareceu vê-la ou pressenti-la, e ela aproveitou. Apreciativa mente.


Alcançou-o antes que ele descesse as escadas.


— Christopher?


Ele estacou. Ela o surpreendera.


— Ah, Srta. Saviñón.


Uma mulher mais insegura teria tremido, Dulce tinha certeza.


— Estive pensando... Ele fez um ar de enfado.


— Diz respeito a mim?


— Sim, a você e ao investidor americano.



— Por favor, esclareça-me.


 


Por hj é só...


Amanhã tem mais!


 


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Autor(a): girlcandyhive

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Dulce gostaria que ele não fosse tão formal, mas aquela era uma das coisas que iria consertar. Ou tentar, pelo menos. — Você é britânico. Ele tossiu para esconder o ar de riso. — Muito observadora. Continue. — Bem, é que os americanos têm modos diferentes de olhar as coisas... de agir com relaç&atil ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 27



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  • beatris Postado em 11/12/2017 - 23:12:16

    amei mto msm foi otm

  • stellabarcelos Postado em 19/12/2015 - 13:13:37

    Amei muito! Linda! Parabéns

  • bida Postado em 27/07/2012 - 18:21:03

    parabens..queria ver os filhos deles :(..mas amei a web

  • onlydm Postado em 27/07/2012 - 14:30:25

    Que lindo o final da web, gosti. Parabéns muito boa

  • onlydm Postado em 25/07/2012 - 21:40:43

    Posta amor

  • breco Postado em 24/07/2012 - 23:23:28

    Ansiedade modo ON! Continua!

  • breco Postado em 24/07/2012 - 23:22:47

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  • breco Postado em 24/07/2012 - 23:22:33

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  • onlydm Postado em 23/07/2012 - 16:58:13

    Tomara que ela não vá. Divulguei

  • thallesdias Postado em 23/07/2012 - 12:03:14

    site de web novelas precisando de autores Link historiasmarcantesweb.webnode.com email hmarcantes@hotmail.com


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