Fanfics Brasil - Capítulo 4 KISSES TO GO - Noiva De Aluguel (adaptada) - {Vondy}

Fanfic: KISSES TO GO - Noiva De Aluguel (adaptada) - {Vondy} | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 4

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onlydm e liliam Bem vindas!




Capítulo IV



 


 


 


A noite na Inglaterra era mais negra que qualquer coisa que Dulce já vira em sua vida. Crescera nos arredores de Nova York e suas noites eram cheias de mais luz ambiente do que de luz das estrelas. Os americanos usavam iluminação potente para poder ler um mapa dentro de um carro sem acender a luz interna, Na Inglaterra, o escuro era muito mais... escuro.


Dulce não se deu ao trabalho de acender o abajur. Precisava pensar. E pensava melhor quando se isolava das pessoas e do resto do mundo. Naquela noite, porém, ela precisava decidir muita coisa em pouco tempo antes de se enfiar debaixo dos lençóis.


Noiva de Christopher Uckermann, Que absurdo. Jamais deveria ter se metido nisso. Como poderia se comportar como se o amasse loucamente?


Puxa, precisava pensar sobre isso! Para ser convincente, teria de deixar que ele a apalpasse. Tocasse sua mão, seu braço, suas costas... Os pensamentos tornaram-se confusos quando ela se lembrou dos poucos momentos de contato físico ocorridos.


Sua mente zuniu como sempre acontecia quando tomava uma decisão. Sabia que não conseguiria dormir naquele instante. Sentia-se cheia de energia, não com sono. Precisava sair e andar, sentir o ar limpo do campo. Chovera um pouco depois do jantar, mas o tempo abrira. Uma fatia de lua brincava de esconde-esconde entre as nuvens.


Ao sair, evitou os olhos atentos e o focinho curioso de Potter,e logo pisava no cascalho da trilha. Então, ouviu um eco. Outro passo, só que mais adiante. Ela parou. As passadas continuaram. Opa. Alguém mais estava lá fora.


 


Ucker apoiou a espada no ombro. Seguiu pela trilha como fazia todos os meses de sua vida desde que assumira o título. Se pensasse no que fazia e no porquê, jamais estaria ali, mas dever era dever, e os Wincott jamais se furtavam de suas responsabilidades.


A armadura antiga não fazia muito ruído, mas o bronze raspava em sua pele de vez em quando. Ele precisaria trocar as tiras de couro e a túnica em breve. Algo mais para cuidar, algo mais para atrapalhar sua vida. Rezou para que ninguém na casa olhasse pelas janelas do fundo. Os Walsh ocupavam uma suíte na frente, longe dos jardins dos fundos. A menos que estivessem andando pelos corredores, não o veriam, se chegassem à janela. De qualquer forma, ele estava fora da vista.


Mas já estivera naquela trilha antes, felizmente sem a armadura, e dera de cara com nada mais nada menos que com sua "noiva". Ucker teve de rir. Em que confusão se metera. E não era culpa dela. Pobre coitada.


Contudo, refletiu, ela fizera uma troca.


Ele tinha certeza de que Dulce cooperaria com a farsa. Afinal ninguém sairia magoado. E havia muito a ganhar.


Ao se aproximar da colina, olhou para trás. A trilha estava livre. Nenhum som também. Ele poderia realizar o ritual e voltar para a cama num instante.


A grade de ferro rangeu quando ele a sacudiu. Pousou a mão entre as barras do alto, contornando com os dedos as letras gravadas na pedra que lacrava a tumba.


Hic Iacet Sepultus Rex Arturus. Aqui Jaz Sepultado o Rei Arthur.


— Meu Deus!


Ucker girou o corpo, a espada em riste, pronto para a luta. O berro de Dulce cortou a noite.


Ucker lançou-se sobre ela, a mão livre a lhe cobrir a boca, com força.


— Pode ficar quieta?


Dulce bateu as pálpebras, as palavras abafadas pela palma quente sobre seus lábios. Ele a soltou.


— Ucker ...o que é...?


Ela examinou o corpo vestido de bronze, de olhos arregalados.


— Dul, que diabos está fazendo aqui a esta hora da noite? Pensei tê-la avisado para não sair da casa assim.


          Dulce plantou as mãos nos quadris.


— Então não deveria ter surgido com aquela história de me fazer sua noiva. Esperava que eu conseguisse dormir depois que lançou essa bomba? Deveria saber que preciso pensar. E cheguei a uma decisão, mas precisava espairecer, sair, tomar ar fresco, caminhar até cansar. Não tinha intenção de me deparar com você. Saí para ficar sozinha.


— Você não tem nada a fazer aqui. Volte já para dentro.


— Oh, não! Não vou aceitar ordens de um camarada vestido... o que é isso que você está usando?


Ucker sentiu o rosto queimar de constrangimento.


— Uma armadura do século dezesseis. De bronze.


A risada de Dulce vibrou contra o metal, e Ucker encolheu-se diante do ridículo da cena.


— Está brincando... Não é um pouco velho para se fantasiar? Dulce estava se divertindo. Ele podia ver nos lábios curvados no sorriso insinuante, na alegria refletida em sua face. Teve de rir, apesar de tudo.


— É um segredo de família — murmurou, sabendo que a resposta provocaria mais perguntas.


— Oh, por Deus! — Ela o rodeou, tentando chegar ao cercado de ferro. — O que há ali? Por que está trancado?


— Não posso contar.


Ela apertou os olhos para ver se conseguia ler as letras gravadas atrás da grade. Parecia resolvida a descobrir. E Ian só pôde esperar que a americana não soubesse latim.


— Sabe o que quer dizer? — ela indagou, ao se virar para ele. — Está zumbindo, Ucker . Posso sentir minha cabeça... tal como aconteceu em Stonehenge e na abadia em Glastonbury.


— Saia daqui, Dulce! Isso não é da sua conta.


— Oh-oh, é sim, garotão. Não pode pensar em me deixar fora disso. É um mistério, e eu tenho de resolvê-lo. Só me conte o que a inscrição diz, e eu irei embora — emendou, com ar de malandragem. — Senão voltarei de manhã e lerei por mim mesma.


— Isso é chantagem.


— É. Ora, vamos lá. O que é que tem? Como pode ser sério quando você se fantasiou assim para vir aqui?


A risada de Dulce pontuou a noite.


Era inútil. Ucker aproximou-se de uma lápide tombada, deixada ali em tempos antigos, e sentou-se. O frio do granito mordeu-lhe as pernas nuas. Com um suspiro fundo, ele inalou o cheiro da terra molhada de chuva. Não era bom naquelas coisas. Nunca contara a uma alma viva sobre o fardo que herdara.


— Eu lhe contarei o segredo da família Uckermann. O conde só tem permissão para contar à esposa, mas suponho que é melhor eu lhe dizer para mantê-la de boca fechada.


Dulce sorriu, triunfante.


— Vamos, desembuche logo. Estou morrendo de curiosidade.


— Durante os últimos mil e quinhentos anos, minha família teve a responsabilidade de guardar a tumba do Rei Arthur. É aquela, atrás da grade de ferro.


— Naaaaaão! Está falando sério? — Dulce agarrou-lhe o braço. — Eu sabia! Sabia que Arthur não estava enterrado em Glastonbury. Senti em meus ossos.


O júbilo no tom de voz de Dulce provocou uma sensação de profundo desconforto em Ucker . Quando a perna dela roçou a sua, ele se encolheu. Estava perto demais para sua tranquilidade. Um calor começou a subir por seu corpo. Ele a encarou, lutando contra o impulso violento de calá-la com um beijo. Mas limitou-se a pousar o dedo nos lábios rosados, silenciando-a.


— Nós, os Uckermann, somos descendentes diretos de sir Hector e sir Kay. Se você conhece a lenda, sabe que adotaram Arthur. Kay foi um dos cavaleiros da famosa Távola Redonda. Esta é a armadura de sir Kay.


Dulce ficou inquieta. Do corpo dela faiscava aquela eletricidade que Ucker sabia que vinha da terra. Ela já soubera demais, e poderia destruir os quinze séculos de preservação do túmulo de Arthur, dever de sua família.


— Dul, é só uma lenda.


A expressão dela perdeu a animação.


— Você está dizendo isso só para disfarçar. É claro que é verdade. Posso sentir em cada fibra de meu ser. — Ela o encarou com uma frieza que obrigou Ucker a recuar.


— Acha que o rei mítico da Inglaterra está enterrado atrás daquela laje de pedra? Acha que os arqueólogos e historiadores que têm buscado por uma prova real de sua existência teriam passado por cima de algo assim?


Apontou para o monte.


Dulce ficou pensativa. Quando Ucker imaginou que a convencera, ela virou-se, radiante.



— Oh, entendi. Agora que você me contou, terá de me matar. Ucker teve um sobressalto. Sacudiu a cabeça com tanta força que seus cabelos soltaram-se e caíram pelos olhos.


— Ah, uma piada de americano.


— Perfeitamente.


Era inútil tentar não sorrir. Ela conseguira outra vez pegá-lo desprevenido.


Que maravilha. Lá estava ele, sentado no escuro, fantasiado para manter uma tradição de quinze séculos que não significava absolutamente nada para ele, e Dulce o fazia rir e, por alguma razão, ansiar em sufocar com um beijo tamanha insolência. Tirar-lhe o fôlego. Deixá-la mole em seus braços. Desmaiada. Se ela soubesse o que ele usava debaixo da armadura, era provável que caísse dura, de qualquer forma. Mas ele não iria permitir que visse.


Mas, por outro lado, ele lhe contara o segredo de família que nem mesmo sua própria irmã conhecia. O que estava acontecendo?


Pressão. Estresse. Hipocrisia. Ele deveria saber.


Dulce aproximou-se mais.


— Sabe, Ucker , já que temos de fingir que estamos noivos, talvez deva me contar algo sobre você, para que eu possa dar respostas mais precisas. — Ela o fitou, os olhos a perscrutá-lo.


Ele recuou um pouco para poder respirar.


— Nós nos conhecemos e foi amor à primeira vista. Acontece o tempo todo. explica uma porção de brechas.


— Claro. Dee Walsh perceberá num segundo. Preciso de alguns detalhes, Ucker . Tipo... quantos anos você tem, que escola cursou... E seria bom se você soubesse onde eu estudei, os nomes de meus pais, de meus irmãos. Coisas assim.


— Devo lhe dar uma breve autobiografia e você me contar sua história de vida em dez minutos?


— Isso.


Ucker pensou por onde deveria começar.


Contou-lhe da escola. Da aversão pela cerimônia e a pompa. Que detestava morangos, pois lhe davam urticária. O que despertara sua paixão pela arquitetura. Dulce fez algumas perguntas, que ele esclareceu superficialmente. Afinal, ela já sabia muito. Sabia até de sua mãe, do pai e de seu irmão mais velho!


— Acho que é suficiente.


— Acho que sim.


— Sua vez.


Ela endireitou o corpo, afastando-se dele.


— Tenho vinte e seis anos, estudei numa escola pública. Fui uma boa aluna. Precisava de boas notas, queria cursar a faculdade e precisava de uma bolsa de estudos porque meu pai não era rico e eu tinha dois irmãos mais velhos que também precisavam estudar.


Contou-lhe do curso de Belas-Artes, assim como por que se tomara uma chef. Falou um pouco do trabalho, preocupada mais uma vez com o emprego que a esperava quando voltasse, e de como era importante para sua carreira. Ucker notou que ela evitara tocar na vida amorosa.


— Minha irmã me disse que você deixou um noivo na América.


— Oh, é... Bem, não era realmente meu noivo; não havia uma aliança ou algo assim. Talvez namorado, seja a palavra certa... e nem isso, na verdade. Compartilhamos um loft por quase dois anos, mas eu...


— Não, não precisa explicar. Ucker não queria ouvir.


— Mas eu preciso desabafar com alguém. Finalmente, esta noite, eu me desvencilhei daquele cretino. Eu... chorei demais por causa de minha estupidez. Custou um longo tempo para eu me dar conta do rato que ele era, mas esta noite... Veja só, esta noite, resolvi que ele não significava nada para mim. Essa viagem era meio que um último esforço para consertar o que havia de errado conosco, mas só agora eu percebi que o que estava errado não era comigo. Era com Rodrigo.


— Ah, Rodrigo.?


— Não, canalha mesmo!


Surpreso com tanta veemência, Ucker perguntou o que acontecera. E quando Dulce contou tudo o que se passara, ele reprimiu o riso.


— Então, você simplesmente sumiu? Veio para a Inglaterra para fugir do imprestável.


— Imprestável? — A risada de Dulce ecoou pela pequena clareira onde se sentavam. — Posso pensar em palavras mais adequadas, mas só direi que, quando o vi pelo postigo, aquele traseiro nu e aqueles pés nos ombros dele, meu primeiro pensamento não foi: "oh, aquele é o meu namorado", foi: "minha bancada de preparo!".


Ucker riu com gosto.


— Acho eu que isso mostrou quais são suas prioridades. Dulce torceu o lábio, mostrando a covinha que tanto o intrigara.


— É, acho que sim.


— Está ficando tarde, Dul. É hora de nos recolhermos. — Ucker ficou de pé, e esticou-se.


Dul riu. Estava cansada.


— Foi um dia danado, não foi, Vossa Senhoria?


Em vez de responder, Ucker puxou-a para mais perto, envolvendo-a nos braços. Com um olhar que fez os joelhos de Dulce virarem geleia, ele baixou a boca e provou-lhe os lábios. Gentilmente, Um mero roçar. E Dulce descobriu-se a se esticar na ponta dos pés, colando-se contra Ucker , buscando a ternura que ele oferecia.


Ela não se afastou; não conseguiria. O beijo tornou-se mais ardente. Dulce estremeceu. Ucker gemeu em sua boca, e ela aconchegou-se ao peito forte. Sua cabeça girava. Aquilo não estava certo. Ela deveria afastar-se, mas estava tão bom...


De repente....tchiiii!


Uma faísca azulada saltou entre os dois. Dulce assustou-se. Ucker recuou, mas continuou ainda a abraçá-la, de olhos arregalados.


Por um segundo, ela não quis erguer os olhos. Mas, para sua surpresa, quando finalmente teve coragem de encará-lo, viu que o conde parecia tão espantado quanto ela própria.


— Obrigado, Dulce. Agora, por favor, vamos voltar para Uckermann Hall.


 


Que diabos ele estava pensando?


Será que o frio nos testículos congelara seu cérebro também?


Ucker sentou-se na cama, os pensamentos desordenados. Finalmente conseguira beijar Dulce Maria Saviñón, e não fora aquele beijo de mentira depois do jantar, quando enlouquecera e a chamara de noiva. E nem aquele em Stonehenge, quando ela sucumbira à magia. Lá fora, diante da tumba sagrada do Rei Arthur, ele tivera o descaramento de beijá-la de verdade. Agora, ao analisar as coisas na segurança de seu quarto, ele se dava conta de que não fora o bastante. Fora demais!


Descaramento? Não, não era a palavra certa. Idiotice? Soava melhor Besteira?


Oh, sim. Deu um tapa na testa. Estava pensando com a cabeça debaixo ao agir assim, impulsivamente.


Contudo, tinha de admitir, e era isso que o matava, fora muito bom. Queria pôr as mãos em Dulce desde que a vira pela primeira vez usando o vestido de Darcy. Pusera, na verdade, embora num contato breve, e a sensação fora ótima.


Ela era macia, e as curvas voluptuosas que sentira a faziam extremamente feminina e... gostosa.


E então, como ele poderia piorar as coisas? Fácil, ele agradecera!


Dulce deveria julgá-lo um grandíssimo paspalho! Com razão. Um cavalheiro não agradece uma dama por um beijo roubado.


Um beijo terno, ele se lembrou. Correspondido com a mesma ternura. E depois... que condição atmosférica mais bizarra fora aquela que provocara a faísca?


Eletricidade estática. Sem dúvida. Talvez gerada pela umidade e o ferro da grade da tumba e o bronze da armadura.


Sim, era isso. Nada sobrenatural.


Apenas a velha luxúria de sua parte. Satisfeito agora? Não aconteceria de novo. Não de verdade, só para fazer de conta. De vez em quando, para mostrar aos Walsh.


Não queria pensar nisso. Jogou-se de costas na cama, de repente dominado por um tipo estranho de langor e uma pitada de satisfação.


 


Ucker bateu com os nós dos dedos à porta. Lá dentro, ouviu sons abafados e um espirro. Ótimo, ela estava acordada.


Bateu de novo, desta vez com mais força.


Um gemido e depois um resmungo. Ele bateu mais uma vez.


— Quem é?


— Sou eu, Ucker . Posso entrar?


— Sim. Só um segundo. — A cama estalou. — Pode entrar. Ucker entrou no quarto e fechou a porta sem ruído. Dulce estava sentada na cama, recostada aos travesseiros. Os cabelos revoltos enroscavam-se em sua face, e ele sentiu o corpo reagir diante da visão.


Ela bocejou.


— Já é hora do café? Nossa, será que dormi demais?


— Não, são só cinco da manhã. Eu queria conversar com você e lhe dar... isto — estendeu a mão — antes que alguém acorde.


Dulce endireitou o corpo, o lençol e o acolchoado caindo até a cintura, mostrando os seios cobertos pela camiseta. Ao vê-los balançar suavemente quando ela inclinou-se para ver o que ele estendia, Ucker desviou os olhos. O desejo devastou seu corpo inteiro. Começou a suar.


— O que é?


Ele virou a mão e abriu os dedos fechados para revelar um brilho reluzente na palma.


— Um anel. Você é minha noiva e precisa de um anel. Este é o que meu avô mandou fazer para minha avó quase setenta e cinco anos atrás. Deve servir, embora esses seus dedinhos...


Dulce pegou o anel. E seus olhos se arregalaram quando deu uma boa olhada nele.


— Oh, Chris ...é a coisa mais linda que já vi! Deve valer uma fortuna. Ei, você poderia vender isto por um bom dinheiro...


— O anel dos Uckermann é particularmente... bem conhecido. Se aparecesse no mercado de repente, eu poderia pendurar um aviso no pescoço dizendo a todos que estava falido.


Ela virou o anel entre os dedos. Vinte pedrinhas de diamantes reluziam como fragmentos de gelo em tomo de uma enorme pedra central de um azul-claro. Um assobio saiu dos lábios de Dulce, e ele sentiu um aperto nas entranhas que ultrapassava a lascívia. Será que ela se dava conta do que fazia com ele? Claro que não. Não seja idiota. Buscou forças para enfrentar a tentação.


— É uma água-marinha. A cor combina com seus olhos. Dulce devolveu a joia.


— Não posso ficar com isso. Mesmo de brincadeira, não posso usar esse anel. É... é muito especial para sua família. Não posso...


Ao se debruçar sobre a cama, Ucker pegou o anel e, com a outra mão segurou a de Dulce. Enfiou a joia no dedo anelar e não se surpreendeu quando serviu direitinho.


— Minha avó nunca teve de fazer nada na vida, mas usava as mãos delicadas para ajudar como pudesse.


Começara a acariciar a mão de Dulce inconscientemente, e só se deu conta disso quando ela a puxou.


— Chris ...isso... não está certo.


— Serve em sua mão, Dul. Faz você parecer uma princesa.


Dulce o encarou, e quase despedaçou o coração de Ucker . As lágrimas, o brilho nos olhos lindos, a tristeza dentro deles emprestava a ela uma beleza trágica que o fez querer abraçá-la e nunca mais soltar.


— Vou perdê-lo. É muito valioso. E eu não poderia substituí-lo.


 


Alguém sabe como almentar a letra?





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Autor(a): girlcandyhive

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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— Está no seguro. E você não vai perdê-lo. Use-o, por favor. Quando era menininha em New Jersey, tenho certeza de que sonhou em ser uma princesa e viver num castelo. Esta é a sua chance. Um ligeiro sorriso surgiu nos lábios de Dulce. Talvez ela tivesse sonhado em ser princesa. Toda mulher gostaria de viver um conto de fadas. C ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 27



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  • beatris Postado em 11/12/2017 - 23:12:16

    amei mto msm foi otm

  • stellabarcelos Postado em 19/12/2015 - 13:13:37

    Amei muito! Linda! Parabéns

  • bida Postado em 27/07/2012 - 18:21:03

    parabens..queria ver os filhos deles :(..mas amei a web

  • onlydm Postado em 27/07/2012 - 14:30:25

    Que lindo o final da web, gosti. Parabéns muito boa

  • onlydm Postado em 25/07/2012 - 21:40:43

    Posta amor

  • breco Postado em 24/07/2012 - 23:23:28

    Ansiedade modo ON! Continua!

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  • onlydm Postado em 23/07/2012 - 16:58:13

    Tomara que ela não vá. Divulguei

  • thallesdias Postado em 23/07/2012 - 12:03:14

    site de web novelas precisando de autores Link historiasmarcantesweb.webnode.com email hmarcantes@hotmail.com


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