Fanfics Brasil - Capítulo 4 KISSES TO GO - Noiva De Aluguel (adaptada) - {Vondy}

Fanfic: KISSES TO GO - Noiva De Aluguel (adaptada) - {Vondy} | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 4

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— Está no seguro. E você não vai perdê-lo. Use-o, por favor. Quando era menininha em New Jersey, tenho certeza de que sonhou em ser uma princesa e viver num castelo. Esta é a sua chance.


Um ligeiro sorriso surgiu nos lábios de Dulce. Talvez ela tivesse sonhado em ser princesa. Toda mulher gostaria de viver um conto de fadas. Como sua mãe.


— Tudo bem, Chris usarei o anel, mas vai ficar coberto de massa de pão daqui a meia hora.


— Dul, mais uma coisa. Teremos de fingir que estamos apaixonados. Para os Walsh. Espero que não seja muito difícil para você. Não pedirei muito, já que não sou um homem muito expansivo, em geral.


A cor tingiu o rosto de Dulce. Ela abriu a boca para dizer alguma coisa e então se calou.


— O que é?


— Eu me sinto engraçada usando este anel, Ucker . Deveria ser de seu amor verdadeiro, da mulher com quem você realmente quer se casar... Não tem algo menor, mais simples? Menos significativo, talvez?


— Eu lhe disse por que quero que use o anel. E parece que foi feito para você. Serve em seu dedo perfeitamente. Não me importo que pensem que estou vinculado a você. A maioria das damas de meu conhecimento não hesitaria nem um segundo em colocar esse anel e tudo que ele representa no dedo. É reconfortante saber que uma em um milhão tem consciência.


Com isso, ele se levantou, pegou-lhe a mão esquerda e pousou um beijo no pulso, sentindo, ao fazer isso, o calor de Dulce, e deliciando-se com ele. Saiu tão silenciosamente como entrara.


Precisava urgentemente de um banho frio.


 


— Não posso trabalhar com esta coisa no dedo! — Dulce resmungou e torceu o anel até que o tirou. Enfiou-o no bolso das calças, e lavou as mãos mais uma vez, para depois pegar as bolas de massa, achatá-las e pincelar com gema. Enquanto passava os pãezinhos por nozes moídas e açúcar mascavo perfumado de canela, ela ficou remoendo a cena em seu quarto, logo cedo.


Sentia-se culpada por fingir estar noiva de Ucker , e, pior ainda, de impingir essa mentira aos Walsh, não obstante a causa, por mais nobre que fosse.


O que acontecera que o impedira de conseguir o dinheiro nos bancos? Alguma coisa suspeita estava rolando. Por que alguém não saltaria de satisfação diante da chance de ajudar o conde de Uckermann?


As coisas não se encaixavam.


E Ucker ? Era um sujeito estranho. Um corpo fantástico, ah, sim. Dulce dera uma bela olhada. Tinha belas pernas, cabelos lindos, e um traseiro realmente de chamar a atenção. Percebera quando o surpreendera naquela armadura. Ninguém em sã consciência se enfiaria naquela roupa estúpida a menos que houvesse um dever de família por trás. Principalmente alguém tão reservado e arrogante como Ucker . Mas só de pensar no Rei Arthur e no segredo, Dulce sentiu o couro cabeludo arrepiar-se.


Será que poderia fingir que o amava? Ele era o homem dos sonhos de toda mulher. Mas aquela coisa toda provavelmente se transformaria num pesadelo.


— Bom dia, Dulce. Que cheiro maravilhoso é esse?


Dulce viu Any entrar na cozinha. Sorriu.


— Uma especialidade de Jersey, com açúcar e canela. Os olhos de Any faiscaram.


— Falta muito para ficarem prontos?


— Não, saem logo.


— Vamos fazer um passeio hoje, Dulce. Irá conosco?


— Não sei. Ninguém me falou nada sobre esse passeio.


— Dulce, sobre a noite passada... no jantar... — Any ficou vermelha.


— Acho que é melhor conversar com seu irmão sobre isso, Any.


— Está feliz?


— Feliz?


— Oh, me conte! Estou tão emocionada! — Any correu para Dulce e abraçou-a com força.


— Any, talvez seja melhor conversar mesmo com Ucker .


— Claro que vou falar com ele. E, devo dizer, estou tão empolgada e feliz! Não sei o que houve entre vocês dois, mas... estou tão contente em receber você na família! — Any abraçou-a de novo, até as costelas doerem.


Quando a garota a soltou, Dulce fitou-a com franqueza.


— Eu adoraria ser parte de sua família, mas... converse com seu irmão.


— O que está acontecendo? Não vai se casar com Ucker ? É isso? Vai fugir de nós do jeito que nossa...


— Não! — Dulce sabia que pisara em terreno perigoso. — Não vou a lugar nenhum.


Para provar, enfiou a mão no bolso e tirou o anel.


A boca de Any escancarou-se e depois os olhos brilharam.


— Oh, meu Deus, que maravilha! O anel Uckermann! É perfeito. Maravilhoso. Ah, Dulce, você me fez tão feliz!


— Any, os pãezinhos estão quase prontos. Por que não vê se Ucker pode vir tomar o café da manhã?


Com um gritinho de felicidade, a garota saiu correndo da cozinha, deixando Dulce parada, girando o anel de noivado e com vontade de esganar Christopher Uckermann.


 


Dee e Fred escarafuncharam as ruínas de Tintagel, rindo e gritando como crianças. Dulce jamais vira duas pessoas mais radiantes de felicidade em toda a vida. O exemplo perfeito do casamento venturoso. Ganhavam até de seus próprios pais. Estavam em completa sintonia um com o outro.


— Vai chover novamente — eles disseram, ao se aproximar Ucker , vindo por trás, tocou-lhe o braço e quase a fez gritar de susto.


— Ai... vai me matar qualquer hora.


Ele riu. E Dulce notou que, pela primeira vez, o sorriso chegava aos olhos de Ian . Faiscavam de alegria. Covinhas, que ela nunca vira, apareciam nas faces.


Se tivermos filhos, as crianças sem dúvida herdarão as covinhas.


A simples ideia a fez estremecer A magia e o mistério ancestral de Tintagel a afetavam. O zumbido decrescera agora para um ronco baixo, mas a sensação de formigamento persistia. E o corpo de Ucker apertado contra o seu não ajudava em nada.


Ao dar um passo para se afastar daquela poderosa presença, ela tropeçou e perdeu o equilíbrio.


Ucker a segurou antes que ela aterrissasse de traseiro no chão.


Um calor requeimou as faces quando percebeu que ele a enlaçara com força.


— Quero um beijo, Dul.


Fora o vento ou Ucker que murmurara a seu ouvido?


Os braços fortes a puxavam para mais perto ainda. As bocas se encontraram e, no mesmo instante, nada mais pareceu real. Só a sensação dos lábios macios a roçar os seus, suavemente, hesitantes.


E, então, a faísca. Percorreu-a com tanta força que Dulce teve de saltar para trás. Ucker deve ter sentido também, pois, embora não a soltasse, franziu as sobrancelhas e a encarou por algum tempo, rindo baixinho.


Com um puxão, ele a abraçou, e depois apertou seu nariz com o indicador.


— De novo. Isso é algo especial!


— Devem ser as condições atmosféricas. Tem uma tempestade se formando.


Ucker fitou-a e, mantendo o braço em tomo dos ombros dela, começou a conduzi-la pela trilha de pedras.


— Acho que tem razão. Há algo se formando. O tempo está... mudando.


 


Concentrado na estrada, manobrando o carro pelas mas estreitas e evitando as rodovias principais para dar ao visitante uma visão melhor do interior da Inglaterra, Ian seguia para Rivendell, seu último destino.


O americano parecia detestar o silêncio. E, pela milésima vez, Ucker agradeceu a Deus por ter convencido Dulce a acompanhá-los. Não faltavam palavras, observações e perguntas a ela, que conseguia manter Walsh completamente entretido.


Finalmente, chegaram. Depois de estacionarem, os homens colocaram os capacetes de proteção e foram para o local das obras.


Dulce ficou perto do carro, a observá-los de longe. Walsh parecia falar sem parar, fazendo perguntas, o que ela sabia que irritava Ucker .


Ele não estava acostumado ao estilo do americano. Mas queria que Walsh se envolvesse com o projeto. E era um excelente projeto e precisava ser concluído. O mundo não precisava excluir os velhos e os menos capacitados; não se conseguissem demonstrar que suas vidas poderiam ser úteis e auto suficientes.


A vilazinha de Ucker tinha o charme das cidades antigas. As construções eram projetadas para ter rampas, elevadores e grades para tomar mais fácil a locomoção de todos.


Dulce sentiu que algo não satisfazia Walsh. Ucker, por outro lado, precisava de uma injeção de capital. Os dois caminhavam agora de volta ao carro. Walsh gesticulava, falando sem parar. Ucker reassumira o seu ar de "sou o conde".


Não me diga que tudo foi por água abaixo! Ah, por favor, não me diga que Walsh recusou o financiamento!


— Compreendo o que está tentando fazer, Ucker, mas não vejo a coisa como rentável. Agora, se enfocarmos os idosos, que pudessem pagar pelos serviços ou pelo plano médico que houvesse aqui, isso daria dinheiro. Temos instituições assim nos Estados Unidos, com refeições e cuidados médicos, e os velhos vivem em seus próprios lares dentro de uma espécie de condomínio. Funciona muito bem.


Ucker parou. E Dulce percebeu, pela boca apertada e a fúria em seus olhos, que ele tentava desesperadamente manter a calma. A voz, contudo, soou tranquila.


— Nós, os ingleses, temos programas de assistência aos desvalidos há décadas. Rivendell será diferente; um modo de vida. Queremos um núcleo de convivência, como nas pequenas cidades inglesas, com suas igrejas, seus pubs, as confeitarias, onde todos se conhecem. Cada um é parte do todo. Quando os velhos ou os incapazes deixam suas casas para viverem numa instituição impessoal, perdem o senso de comunidade, afastam-se de tudo que conhecem e amam. Se você combinar os dois grupos numa pequena cidadezinha planejada, como Rivendell, todos serão mais felizes. E poderão contar com subsídios do governo para beneficiar a todos.


Chegaram ao lado de Dulce. Pareciam constrangidos. Walsh virou-se para Ucker e disse, simplesmente;


— Terei de pensar a respeito.


Abriu a porta do carro e entrou. Os ombros de Ucker se curvaram por um momento, antes que ele se endireitasse e abrisse à porta para Dulce. Quando os olhos dos dois se encontraram, Dulce só viu uma imensa exaustão nos dele. O que será que dera errado?


Ambos reconheceram o Rolls-Royce na calçada. Dulce ficou tensa, e Ucker encarou-a com firmeza e confiança.


— Olhe quem está aqui, querida. Que coisa boa!


— Não é o carro de seu tio?


Fred desceu e, com um pedido de desculpas, saiu à procura da esposa. Ucker suspirou de alívio, enquanto Dulce se enrijecia. Então, ele tomou-lhe a mão e levou-a aos lábios, pousando um beijo suave nos nós dos dedos.


— Dul, prepare-se para a atuação de sua vida. Não podemos deixar que meu tio suspeite que nosso noivado não é cem por cento legítimo.


Dulce enfiou a mão no bolso e pegou o anel.


— Acho que é melhor vestir as fantasias. — Enfiou o anel no dedo. — É hora do show.


Ucker enlaçou-a pela cintura e puxou-a contra o corpo.


— Você realmente é... maravilhosa, Dulce Maria Saviñón.


Dulce não teve tempo de responder. Ele a ergueu e, quando seus lábios se nivelaram aos dele, Ucker plantou um beijo temo em sua boca. Suas testas se tocaram.



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Autor(a): girlcandyhive

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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— Maravilhosa.   Com esforço, Clark tentou disfarçar o desprazer. Dulce percebeu os olhares de canto de olho e a ruga permanente na testa do lorde, algo que ninguém pareceu notar. Os Walsh comiam com uma voracidade impressionante, pouco falando. Talvez se sentissem culpados de desfrutar da comida do conde quando pretendiam lhe dar uma bana ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 27



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  • beatris Postado em 11/12/2017 - 23:12:16

    amei mto msm foi otm

  • stellabarcelos Postado em 19/12/2015 - 13:13:37

    Amei muito! Linda! Parabéns

  • bida Postado em 27/07/2012 - 18:21:03

    parabens..queria ver os filhos deles :(..mas amei a web

  • onlydm Postado em 27/07/2012 - 14:30:25

    Que lindo o final da web, gosti. Parabéns muito boa

  • onlydm Postado em 25/07/2012 - 21:40:43

    Posta amor

  • breco Postado em 24/07/2012 - 23:23:28

    Ansiedade modo ON! Continua!

  • breco Postado em 24/07/2012 - 23:22:47

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  • breco Postado em 24/07/2012 - 23:22:33

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  • onlydm Postado em 23/07/2012 - 16:58:13

    Tomara que ela não vá. Divulguei

  • thallesdias Postado em 23/07/2012 - 12:03:14

    site de web novelas precisando de autores Link historiasmarcantesweb.webnode.com email hmarcantes@hotmail.com


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