Fanfics Brasil - Parte final do Capítulo 4 KISSES TO GO - Noiva De Aluguel (adaptada) - {Vondy}

Fanfic: KISSES TO GO - Noiva De Aluguel (adaptada) - {Vondy} | Tema: Vondy


Capítulo: Parte final do Capítulo 4

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— Maravilhosa.


 


Com esforço, Clark tentou disfarçar o desprazer. Dulce percebeu os olhares de canto de olho e a ruga permanente na testa do lorde, algo que ninguém pareceu notar. Os Walsh comiam com uma voracidade impressionante, pouco falando. Talvez se sentissem culpados de desfrutar da comida do conde quando pretendiam lhe dar uma banana. As coisas haviam mudado drasticamente desde a ida até Rivendell.


Ucker recolhera-se à sua armadura de proteção emocional, e Clark entediava a todos com suas baboseiras. Mas, finalmente, o jantar chegou ao fim. Duxbury e Susan tiraram a mesa, enquanto o conde e seus convidados retiravam-se para a sala de estar.


— Creio que esta é a ocasião adequada para informá-lo, tio Clark, que pedi a mão da srta. Saviñón e, para minha satisfação, ela concordou em ser minha esposa.


Clark engasgou com o conhaque que saboreava, e ficou vermelho por falta de ar. Dulce, mais próxima, deu-lhe um tapa com força nas costas. Ele soltou um perdigoto, respirou e depois tossiu várias vezes até recuperar o fôlego.


As faces perderam a cor, não mais vermelhas como estavam.


— Muito grato mocinha. — Tomou vários goles do conhaque, devagar.


— De nada. Acontece muito em meu trabalho, e todos os chefs sabem como lidar com isso. Fico contente de ter podido ajudar.


Se julgara que receberia os parabéns diante do anúncio de Ucker , esperou em vão. E isso, por alguma razão, a aborreceu, mesmo que não estivesse realmente noiva. Então, recordou-se de como os Wincott detestavam os americanos. Com a sala cheia deles, talvez Clark não quisesse mostrar qualquer gentileza.


E os olhos de Daisy em seu anel! Ô, raça! Que gente!


A conversa morreu. O grupinho parecia saído de um filme antigo, na parte em que um dos convidados da festa caía morto. Dulce pensou em sugerir algum tipo de brincadeira, mas abandonou a idéia. Logo, logo, alguém morreria ali — de tédio.


Levantou-se.


— Gostaria de dar uma volta pelo jardim, minha querida? — Ucker murmurou ao seu ouvido. O calor da respiração eriçou os cabelos na nuca de Dulce. E de outras partes também.


Ela riu, baixinho.


— Dou-lhe uma nota se me tirar daqui.


Ucker pousou a mão em suas costas e a conduziu para a porta.


— Se nos derem licença... — disse, a ninguém em particular, e saiu com Dulce.


Ela soltou um suspiro de alívio.


— Parece que a coisa está ficando feia — murmurou.


— Fred, como ele insiste em ser chamado, tem idéia de transformar Rivendell numa "fábrica de fazer dinheiro", o que vai totalmente contra o que eu tinha em mente para o projeto. Não investirá, a menos que eu torne minha vila um condomínio para aposentados ricos.


— Puxa, Chris , isso é tão errado... Eu... sinto muito.


Ele viu a sinceridade tão fácil de ler no rosto de Dulce. Oh, ela o fazia querer puxá-la para mais perto. Parada ali, abraçando os braços nus, fitando-o com tanta simpatia, era a imagem da compaixão.


Ele tirou o paletó e ajeitou-o sobre os ombros dela.


— Parece que tenho de buscar outro financiamento.


Calaram-se, olhando o vento sacudir a folhagem enquanto a lua brilhava como um arco de platina no céu.


Ucker obrigou-se a manter os braços de lado. Por mais que desejasse abraçá-la, não poderia se reconfortar com a noiva de aluguel.


 


Ao seguir para o quarto pelos longos corredores, Dulce ficou remoendo a conversa que tivera com Ucker. Ponderou sobre a linguagem corporal de Fred, o jeito que ele se virava para Dee, buscando apoio, constrangido por ficar debaixo do teto do conde depois de resolver não apoiar o projeto.


Ao passar pela sala de bilhar, Dulce ouviu o baque das bolas, e a voz de lorde Clark.


— Devo admitir, fiquei um pouco chocado por saber que meu sobrinho ficou noivo.


— Seu sobrinho é impulsivo? Parece um homem bastante sereno.


— Sempre pensei que ele tivesse a cabeça no lugar. Mas... E isso fica aqui entre nós... ele extrapolou com esse seu projeto. A idéia de Rivendell se apossou dele e, por mais que eu deteste dizer, tornou-se uma obsessão. Perda de tempo e dinheiro, por certo.


Dulce gostaria de ver a expressão dos dois homens, mas estavam de costas. Então Clark mudou de posição para a tacada. E algo em seus olhos a preocupou. Matreiros. E sombrios.


— Nenhum inglês em sã consciência iria se aventurar a financiar esse projeto, você sabe disso.


As costas de Fred se inteiriçaram. O ar afável desaparecera. A expressão era dura.


Dulce quase podia ouvir as engrenagens girando naquele cérebro empresarial e depois se acomodando no lugar quando a decisão de Fred foi tomada.


Ucker era assunto encerrado; não haveria nenhum aporte americano.


 


Quando Any sentou-se para o desjejum, Dulce puxou uma cadeira e acomodou-se em frente a ela.


— Vai cavalgar com Ian agora de manhã? De boca cheia, Any fez que sim com a cabeça.


— Pode levá-lo para um longo passeio? A garota olhou para Dulce de um jeito pensativo.


— Posso perguntar por que precisa que ele fique longe? Opa! Entendi! Está preparando uma surpresa! Que bom! Posso mantê-lo afastado por umas duas horas, se quiser.


— Isso deve bastar. Talvez uma hora e meia. E não é uma surpresa especial, Any. Só preciso cuidar de um assunto, algo que tenho de fazer. Agora, vá para o seu passeio. E leve Ucker com você.


Assim que Any saiu da cozinha, Dulce deu um murro na mesa.


Farei o que precisa ser feito...


 


Como Dulce esperava, Dee e Fred se atrasaram para o café da manhã. Clark e a esposa preferiram fazer o desjejum no quarto. Ótimo. Estavam fora do caminho.


O apetite dos americanos não diminuíra.


— Delicioso. — Dee limpou os lábios no guardanapo de linho. — Se algum dia resolver cozinhar para viver, por favor, avise, Dulce. Ficaremos na fila para entrar no restaurante.


— É bom saber. Gosto de deixar as pessoas felizes com minha comida. — Dulce sorriu com um ar caloroso que não sentia. Se aqueles dois pretendiam dar o cano em Ucker, ela não precisava trocar amabilidades com eles. Mas tinha outras coisas em mente. — Ucker é um homem maravilho. Eu faria qualquer coisa para vê-lo feliz.


— É o que devemos fazer, manter nossos homens num caminho suave. E quando há filhos, a coisa fica ainda mais dura.


Dulce não vacilou em pegar a isca.


— Eu e Ucker queremos muitos filhos. Ele adora crianças. Por causa do irmão, vocês sabem.


A cabeça de Fred se ergueu de supetão, e ele cravou os olhos em Dulce.


— Que irmão?


— Ucker não mencionou Luis?


— Quem?


— Luis, seu irmão mais velho.


— Mais velho? Como pode ser? Ucker tem o título... pensei que o título fosse para o mais velho. — Dee pareceu perplexa.


— Oh, vocês não sabiam... É uma história triste. Vamos para o escritório de Ucker. É mais privativo.


Eles a seguiram pelos corredores até a ala que não tinham visitado. Dulce rezou para que Ucker não tivesse trancado a porta do escritório. Com um giro, a maçaneta abriu, e ela fez Fred e Dee entrarem.


— Então, é aqui a toca do dragão... — Fred começou a olhar para a mobília, as armas antigas em vitrines de vidro, e os croquis na parede.


Dee acomodou-se numa poltrona, enquanto Fred xeretava pelo aposento, examinando tudo. Dulce empoleirou-se na escrivaninha.


— Que negócio é esse de um irmão mais velho? — indagou Dee.


Dulce se pôs a relatar toda a história sobre o irmão mais velho de Ucker, com riqueza de detalhes.


— Oh, que coisa horrível! Quer dizer que o mais velho, Luis, nunca vinha para casa, nem mesmo nos feriados? — Dee arquejou ao final da história.


— Pelo que pude deduzir, o pai jamais pôs os olhos no filho, nem mesmo no funeral.


A expressão de Fred iluminou-se de compreensão.


— Ah... o mais velho foi deixado para morrer... Dulce suspirou.


— É o que eu diria, Fred. O conde tirou o filho deficiente da vista até que morresse. Sei que existem complicações médicas associadas à síndrome de Down. Ele deve ter morrido de qualquer uma delas.


Dulce viu quando uma lágrima escorreu dos olhos de Dee.


— Tive um sobrinho com síndrome de Down. Não passou dos dez anos, pobre menino. Uma coisinha adorável, ele era. Um doce.


Fred correu para o lado da esposa no mesmo instante.


— Calma, calma, minha querida. — Estendeu-lhe ura lenço. Dulce avaliou a situação. Era agora ou nunca.



— Rivendell não seria uma instituição assim....


 


 


Talvez a noite poste mais...Isso se tiver comentarios! ainda ñ terminei de adptar tenho preguiça! rs


Comentem  muito!



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Autor(a): girlcandyhive

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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onlydm estou postando!.. ñ sei... vamos ler p/ descobrir!   Capítulo V O velho carro de passeio de tia Phillipa estava parado na calçada como um sapo abominável. O primeiro impulso de Ucker foi fazer meia-volta com a montaria e sair a galope na direção oposta. O que dera na cabeça de seus parentes? Não o ab ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 27



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  • beatris Postado em 11/12/2017 - 23:12:16

    amei mto msm foi otm

  • stellabarcelos Postado em 19/12/2015 - 13:13:37

    Amei muito! Linda! Parabéns

  • bida Postado em 27/07/2012 - 18:21:03

    parabens..queria ver os filhos deles :(..mas amei a web

  • onlydm Postado em 27/07/2012 - 14:30:25

    Que lindo o final da web, gosti. Parabéns muito boa

  • onlydm Postado em 25/07/2012 - 21:40:43

    Posta amor

  • breco Postado em 24/07/2012 - 23:23:28

    Ansiedade modo ON! Continua!

  • breco Postado em 24/07/2012 - 23:22:47

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  • onlydm Postado em 23/07/2012 - 16:58:13

    Tomara que ela não vá. Divulguei

  • thallesdias Postado em 23/07/2012 - 12:03:14

    site de web novelas precisando de autores Link historiasmarcantesweb.webnode.com email hmarcantes@hotmail.com


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