Fanfic: KISSES TO GO - Noiva De Aluguel (adaptada) - {Vondy} | Tema: Vondy
bida: Muito Obrigado!
Calma chicas eu gosto de deixar vcs curiosas! rsrs
Capítulo 6
Ucker parou de beber depois de três doses de uísque. O álcool entorpeceu parte de sua raiva. Queria esmurrar Fred Walsh. Ele não merecia um soco, merecia um pontapé no traseiro. E Rodrigo. Esse merecia outro soco e um chute nas bolas. Tia Phillipa merecia uma descompostura, mas ouvira o que merecia. E tio Clark... o que faria com aquele ali?
Nada. Ou, talvez devesse fazer alguma coisa. O sujeito era uma sanguessuga. E aquela esposa? Pensando bem, eram feitos um para o outro, um casamento dos céus. Não como o dele. Não como... Dulce.
Ah, aqueles cabelos cacheados, os olhos maravilhosos. Ela era tão cheia de vida. Tão apaixonada. Tão generosa...
Então, lembrou-se de que ela quebrara sua confiança. Contara aos Walsh sobre Luis fizera dele um objeto de pena... Iriam ajudar o "pobre pedinte" por causa do "coitado" do irmão morto. Pervertidos.
Não, aqueles dois queriam algo em troca também, queriam que ele se prostituísse, malbaratasse sua herança, recriasse Uckermann Hall nos Estados Unidos para gozo deles.
Para o inferno!
A raiva correu por suas veias, obrigando-o a fazer alguma coisa. Quando levantou-se, porém, as pernas vacilaram e os braços penderam, como se adormecidos. Arrastou-se até o corredor, parando no meio do caminho entre o banheiro e a cama, tentando saber onde se amontoar.
O estômago tomou a decisão por ele.
Ucker acordou no escuro. Sua cabeça martelava. A boca tinha gosto de cabo de guarda-chuva. Ao se erguer, um gemido ecoou pelo quarto. Custou um pouco até que percebesse que viera de sua garganta. Com um andar arrastado, seguiu para o banheiro e lavou o rosto com água fria. O homem no espelho tinha um ar cansado e desditoso. A barba crescida o fazia pensar num ladrão, não num conde.
Se não tivesse tão aborrecido consigo mesmo, ele se barbearia para aparecer diante dos hóspedes que continuavam em Uckermann Hall.
Céus! Nem sabia que horas eram! Devia ser tarde. Talvez todos estivessem na cama. Talvez pudesse entrar sorrateiro no quarto de Dulce. Fazê-la explicar a perfídia, a parte que tivera naquele desastre. Quem sabe isso servisse para tirá-la da cabeça. Expurgasse seus sentimentos por ela.
Faça isso. Assim, quando ela for embora, não vai deixar um buraco em seu coração. Ele poderia preenchê-lo de raiva. Poderia descarregar sua frustração na única pessoa com quem remotamente se sentira ligado além dos laços de sangue. Talvez funcionasse.
Ela não estava no quarto.
Ucker parou diante da porta aberta, a raiva vulcânica fazendo sua cabeça latejar.
Entrou. Verificou o armário no quarto. As poucas roupas que ela trouxera estavam lá... aquele vestido preto que se agarrava aos seios, modelava os quadris roliços... Escorregou os dedos pelo tecido sedoso. O cheiro prendeu-se à sua mão e, apesar da raiva, aquilo o excitou.
Onde estava Dulce?
Correu para a cozinha e, depois, para fora. Nada se movia nos jardins. Apressou o passo. O cascalho cantava sob seus pés, e o fez recordar-se daquela primeira noite quando encontrara Dulce na trilha. Ela deixara uma marca de dentes em sua mão, que começava a formigar agora.
Mais alguns passos apressados, e ele parou. Um ruído. Um murmúrio? Um suspiro? Talvez uma coruja, um rato-do-mato. Não. Apurou os ouvidos.
Ucker saiu correndo e, então, estava na tumba. Olhou ao redor da pequena clareira, esperando encontrar Dulce de pé no meio. Esperando por ele. Pronta para enfrentar sua ira.
O que ele não esperava era uma figura agachada contra as grades que protegiam o túmulo de Arthur
A lua iluminou-lhe o contorno com um brilho azulado. Dulce ergueu o rosto, e Ucker ficou paralisado.
Mesmo seu coração parou de bater ao ver os rastros das lágrimas como dedos de prata ao luar.
— Se escondendo de mim?
Ela encarou-o, assustada e, então, levantou-se devagar
— Precisamos parar de nos encontrar assim. O que faz aqui a essas horas da noite?
— Vim procurá-la. Há algumas coisas que tenho de lhe dizer e dizer agora.
Dulce enxugou as lágrimas com o dorso da mão. Ucker ia pegar o lenço, mas lembrou-se de que estava zangado e deixou a mão cair. Dulce recuou, parecendo assustada.
— Que inferno, mulher Não vou bater em você! Não resolvo as coisas aos murros. Nem com aqueles que se voltam contra mim.
— Que se voltam contra você?
— Quem lhe deu o direito de contar a eles sobre Luis?
— O quê?
Como se ela não soubesse.
— Meu irmão, Luis Por que contou aos Walsh sobre ele? Ninguém sabe dele, ninguém precisava saber Ele era meu irmão. Morreu. Herdei o título de meu pai. Ponto final, fim da história. — Ucker enterrou as mãos nos cabelos. — Eu lhe contei sobre Luis em confiança.
— Falei sobre Luis para que eles pudessem compreender por que era tão importante terminar Rivendell. Não dei todos os detalhes.
— Não tinha esse direito. Como pôde mencionar meu irmão a eles?
— Pensei que os Walsh precisavam saber da história de Luis para que entendessem o quanto o projeto significava para você.
Ele saltou um palavrão.
— Você fez com que tivessem pena de mim.
— Oh, não, eu só quis ajudar.
— O que deu em você para falar de mim e de minha... situação?
A raiva o espicaçou, e Ucker levantou-se, olhando para o céu noturno. Um grito de sofrimento e angústia brotou de sua alma.
— Vá embora, Dulce. Somos de dois mundos diferentes. Não consigo entender o seu e você por certo não pode compreender o meu.
A faca verbal transpassou o coração de Dulce. Talvez fosse melhor que ele dissesse tudo o que tinha a dizer.
Mas ela também tinha umas poucas coisas para desabafar.
— Olhe aqui, seu emproado. Você me pergunta o que me deu o direito de contar aos Walsh sobre Luis. Eu lhe direi, por que você jamais descobriria por si próprio. Fiz isso porque quando a gente ama alguém, é isso o que se faz. A gente tenta endireitar as coisas, tenta ajudar, não importa como. Tudo que se quer é que a outra pessoa seja feliz. Pelo menos, eu acho que deve ser assim. Por isso, eu fiz o que fiz, seu asno.
Ela socou-o no peito. Com força. Então, derreteu-se em lágrimas e se afastou.
— Estava fazendo o papel de noiva?
— Você disse que eu deveria agir como se o amasse. Foi isso que me veio á mente. Pensei que estava certa. Senti que tinha de fazê-lo. Os Walsh entendem o amor, mesmo que você não entenda. E não precisa me mandar embora. Eu vou, amanhã.
Seus joelhos tremiam tanto que precisou sentar-se na lápide.
— Não posso pagá-la de volta, Dulce. Terei de arranjar uma venda particular de algumas coisas.
— Não se preocupe. Voltarei para casa para morar com meus pais enquanto procuro emprego. Você pode me mandar o dinheiro quando o conseguir.
— Você me disse que o emprego de seus sonhos começava na semana que vem.
— Acabou.
Ucker aproximou-se, estendeu a mão e segurou-a pelo queixo, para fitá-la dentro dos olhos.
— O que aconteceu?
— O restaurante abriu uma semana antes do programado. Tentaram entrar em contato comigo, evidentemente, e não puderam. Rodrigo deve ter atendido o telefone, e é provável que tenha dito que eu não morava mais lá. Quem sabe? Recebi uma carta, e o gerente disse que tentaram me localizar e, quando não conseguiram, tiveram de contratar outro chef.
— Como recebeu a carta?
— Rosalinda me trouxe. Pegou na caixa do correio antes de Rodrigo.
Expurgada toda a raiva, Ucker sentiu que algo restava dentro dele... algo que não sentia fazia um longo tempo. Ao fitar os olhos cheios de lágrimas de Dulce, teve a impressão de ver o seu próprio coração. O amor ao qual mal se adaptara transbordou. O que ele interpretara como um comportamento indigno fora motivado por amor, ou pelo menos um falso amor. Será que lá no fundo, bem no fundo, Dulce sentiria algo por ele? Poderia amá-lo, mesmo que um pouquinho?
— Dulce — ele murmurou. — Sinto muito. Dulce fungou.
— Não, Ucker. Eu sinto muito. Estraguei tudo. Não deveria ter sido tão impulsiva. Depois do que seu tio disse a Fred Walsh, achei que poderia defender sua causa, mas acho que tudo que fiz foi constrangê-lo. Nunca teria agido assim se não sentisse em meu coração que era o certo.
Dulce pensara em tornar as coisas melhores para ele depois que seu tio... espere um pouco. Tio Clark?
— Dulce, o que disse sobre tio Clark?
— Ouvi seu tio e Fred conversando enquanto jogavam sinuca na outra noite. Seu tio estava dizendo a Fred que ninguém emprestaria dinheiro a você aqui na Inglaterra.
— Ele disse isso?
— Disse que nenhum inglês em sã consciência investiria em seu projeto. Achei horrível da parte dele dizer isso.
— Maldição!
Alguém o prejudicar de propósito, tudo bem. Mas seu próprio tio? Clark tinha dinheiro para viver como um nababo. Sempre tivera.
Era ele o traidor. Não Dulce.
Ucker avançou um passo. Respirou fundo. Dulce fizera tanto por ele... Esforçara-se tanto, e sentia-se mal por tudo ter sido em vão. Sem pensar, inclinou-se e beijou-a com ternura.
O ar faiscou em torno dos dois, e a eletricidade aumentou quando ele a puxou para mais perto, para sentir cada curva, cada saliência, os pedaços a se encaixarem num molde perfeito. O gemido que ela deixou escapar o encheu de desejo.
Ucker afastou-se e a fitou. Dulce continuava dentro de seu abraço, de olhos fechados, com as lágrimas a brilharem como diamantes entre os cílios. Tudo pareceu entrar nos eixos. A mulher em seus braços, as sensações maravilhosas que o percorriam, a começar do peito e a descer pela virilha. Ele a desejava; queria possuí-la, arrancar-lhe as roupas e se desnudar e fazer amor com ela... para ela.
Hesitou, porém. Precisava de um sinal, algo que lhe dissesse que ela sentia o mesmo.
Dulce abriu os olhos. Ouviu-o respirar fundo, num arquejo rouco. Percebeu que a ereção se comprimia contra seu ventre. Ucker a desejava. Podia ler em seus olhos toldados, facilmente visíveis com a estranha luz pulsante que os rodeava.
Numa voz estrangulada, Ucker murmurou-lhe o nome. Ela entendeu. Também queria a mesma coisa. Correu os dedos pelos lábios dele. E, então, ergueu-se na ponta dos pés e puxou-lhe a cabeça para baixo, beijando-o com uma ansiedade que surpreendeu a ambos.
Apesar do calor, ela estremeceu.
Ucker pegou-a no colo, beijou-a com uma intensidade selvagem e apertou-a com força contra o peito. E rumou para Uckermann Hall.
Ucker levou-a para seus aposentos. Envolvidos na luz cintilante como estavam, Dulce via tudo e ao mesmo tempo não via nada, aninhada naqueles braços fortes. As nuvens esconderam a lua, lançando o mundo em sombras profundas, mas nada a assustava. Nada.
Todos os sentimentos que negara, irromperam, redemoinhando pelos lugares que ela ansiava que Ucker tocasse. O desejo palpitava, uma coisa viva, independente, em seu sangue apressado.
Ela queria, mesmo que apenas uma vez, que Ucker a tomasse. Mesmo que, pela manhã, retornassem às suas vidas solitárias. Pelo menos teria a lembrança daquela noite mágica.
Chegaram à porta do quarto, ao santuário em que Dulce nunca penetrara. A porta abriu-se sozinha, como se empurrada por mãos invisíveis.
Só podia ser magia. Que outra explicação poderia haver? Aquela luz a circundá-los, movendo-se ondulante como uma coisa viva, aquele sentimento tão forte, tão urgente, de que fizessem amor. Era parte da magia? Ou apenas desespero de sua parte?
Ao entrar, logo depois do limiar, Ucker apertou-a gentilmente contra o peito e depois, lentamente, deixou que ela escorregasse por sua ereção, e desceu-a até que os pés dela tocaram o chão.
Soltou-a devagar
Dulce estendeu a mão por baixo da camisa, tocando a pele macia e quente de seu peito. Aconchegou-se, os seios a se contraírem ao contato. Num gesto lento, ela tirou a mão de sob a camisa e começou a abrir os botões.
Um som rouco escapou da garganta de Ucker. Ele estremeceu, e Dulce sentiu a confiança crescer.
Camisa aberta, Ucker arrancou-a, apressando o passo.
Uma barreira se fora.
Dulce deslizou as palmas das mãos pelo peito forte, pelo plano dos músculos, sentindo cada vale, cada ondulação. A luz faiscou quando ela esfregou os mamilos.
Ucker sentiu-se incendiar por dentro.
— Minha vez — resmungou.
Dulce tirou o casaco, deixando-o cair ao chão. Ucker chutou com o pé para longe e aproximou-se. O suéter subiu devagar, centímetro a centímetro até descobrir o sutiã rendado. Ele puxou o fôlego, e um sorriso surgiu nos lábios de Dulce.
A luz azulada cintilava numa dança misteriosa em tomo dos dois. Ucker tirou-lhe o suéter, deixando-a só com a peça delicada. Lentamente, com cautela, lutou contra o instinto, não querendo assustá-la com seu desejo devorador.
— Deslumbrante — murmurou, rouco de paixão. — Tal como eu imaginava...
Inclinou-se e pousou os lábios nos dela, num beijo voraz em
que percebeu a indisfarçável acolhida. Dulce deixou que ele a invadisse com a língua.
A necessidade, quente e desvairada, o tomou. Os músculos, agora de aço, ansiavam por esmagá-la e sentir toda a gloriosa extensão daquele corpo macio contra o seu. De novo ele a ergueu no colo e, desta vez, levou-a para a imensa cama que ele jamais compartilhara com outra pessoa.
— Quero vê-la por inteiro, Dulce. Quero tocá-la... preciso tocá-la.
Dulce sorriu.
Ucker debruçou-se sobre ela, distribuindo beijos pelas faces, pelo pescoço, pelo vale entre os seios. Depois de soltar o sutiã, admirou os seios perfeitos por um instante, enchendo as mãos com a suavidade quente, beijando os mamilos até que se erguessem, duros. Sugou um primeiro, com força, esperando a reação de Dulce antes de tocar o outro.
E Dulce reagiu arqueando-se para trás, encorajando-o com gemidos ansiosos, e retorcendo o corpo.
Num gesto provocante, ela o puxou pelo cinto. Relutante em desviar a atenção dos seios, ele empurrou-lhe a mão para mais embaixo. Dulce correu os dedos pelo volume pulsante e, com uma lentidão aflitiva, voltou ao cinto. Custou muito tempo para abri-lo, na percepção de Ucker. Apressado, ele cuidou do resto, livrando-se do confinamento das roupas.
Os olhos de Dulce se fecharam, e um sorriso curvou os cantos de sua boca. Ucker retornou à deliciosa tarefa, beijando-a, as mãos agora deslizando pela pele macia. Dulce acariciou-o hesitante. E ele afastou-se para fitá-la.
— Deus do céu, Dul... como eu a quero!
Beijou-lhe o umbigo e sentiu o prazer ondular a musculatura. Mais ousado, enfiou a mão pelo cós da calça e sorriu ao perceber que nada mais bloqueava o caminho.
Com perturbadora lentidão, correu o zíper até embaixo, para depois livrá-la dos jeans e jogá-los por sobre o ombro. Estavam ambos nus. Mas a ansiedade os deixou separados apenas por segundos até que o desejo superasse a repentina hesitação.
Ela era realmente adorável. Minúsculas letras pretas destacavam-se no quadril esquerdo. Uma tatuagem: "Beije a cozinheira!".
Nossa! Exultante com a descoberta, ele a beijou bem ali.
— Chris, não pare...
Dulce deslizou a mão pelo bíceps pronunciado e desceu pelo braço até agarrá-lo pela mão e deslizá-la por seu ventre. Ucker tomou-lhe a boca, num beijo demorado, para depois mordiscar-lhe o pescoço e a curva dos seios, antes de sugar as pontas rosadas e provocá-las com a língua até que Dulce se encolhesse de prazer. Então, sua mão desceu até o triângulo entre as pernas, parando para acariciá-los e escorregar pela fenda úmida, antes de enterrar o dedo na quentura deliciosa.
Dulce reagiu como quem recebe uma descarga de mil volts. E, em poucos movimentos, Ucker levou-a ao êxtase.
Com um suspiro fundo, ela afastou-se, e Ucker a fitou.
— Quero tocá-lo também.
Ele parecia feito de aço envolto em cetim. Os músculos, tensos e impressionantes, convidavam Dulce a explorar aquele corpo másculo e belo. Dulce levantou-se, disposta a marcá-lo com beijos em brasa, como Ucker fizera com ela, e começou a mordiscá-lo pelo pescoço e pelos ombros, pelo peito forte. E o tempo todo, ansiou que ele pudesse amá-la do jeito como o amava.
Não era uma mera paixão, uma relação íntima como já vivenciara antes. Cada movimento que ela fazia espelhava-se nos olhos de Ucker como algo por muito tempo esperado.
Com toda a lentidão, ela abriu os dedos e deixou-os percorrer a trilha até embaixo, deliciando-se a cada contração, a cada gemido rouco. Ucker tinha os olhos cravados nos seus e, quando ela circundou a ereção rígida, ele arquejou, puxando o fôlego, e gemeu, jogando a cabeça para trás.
Quando ela o tomou na boca, Ucker não conseguiu suportar aquela nova agonia. Mergulhou o dedo dentro da cavidade macia e moveu-o numa cadência ritmada. Debruçou-se sobre ela, e tomou-lhe as mãos.
— Dulce... Dul... abra os olhos — murmurou. Quando ela o atendeu, penetrou-a.
Que quentura! A suavidade escorregadia o rodeou, e a sensação... Ah, a sensação era perfeita. Era onde ele tinha de estar Com aquela mulher.
Tentou controlar-se. Refreou-e e acompanhou-a até que se moviam em sincronia. O tempo perdeu o significado; a realidade não mais existia; nada mais havia do que Dulce e ele, entrelaçados, movendo-se num outro mundo, de luz e calor, paixão e amor.
Explodiram juntos. Fachos de luz prateada mesclados com ouro criaram uma aurora boreal no quarto. Sensações intensas, poderosas, que ameaçavam dilacerar a ambos brotaram de seus corpos.
Ucker gritou-lhe o nome ao mesmo tempo em que Dulce soluçava o seu.
Ondas de choque, como um terremoto secundário o sacudiram, e Ucker pensou que acabara de morrer.
Dulce deixou-se ficar largada e imóvel nos braços de Ucker. Era egoísmo de sua parte ficar ali, sentindo a energia, o calor, respirando o cheiro e provando o gosto de Ucker nos lábios?
Sabia que precisava ir embora enquanto ele dormisse. Não faria bem algum acordá-lo, fazerem amor outra vez para depois se separarem enquanto ela se preparava para deixar a Inglaterra. Contudo, Ucker lhe dera uma paixão que jamais conhecera. Nunca antes ela sentira a junção de corpo e coração que vivenciara com ele. Era tudo que sempre esperava que fosse um ato de amor.
Seu inglês nervosinho tinha um outro lado, um que mantinha escondido, fazia muito tempo. Quem imaginaria que aquele homem que rosnara para ela no avião seria um amante tão maravilhoso? E quem pensaria que ela se apaixonaria pelo dragão empertigado que quase a expulsara daquela casa?
E agora, ela tinha de ir embora. A tristeza minou como um poço, lembrando-a que, desta vez, a culpa era dela. Desta vez, o homem não a atraíra com falsas promessas de amor imorredouro. Fora franco e sincero desde o primeiro instante. Tinham um acordo de negócios. Ela perdera dinheiro, perdera o emprego, mas não se importava. Fizera tudo voluntariamente e sabendo onde se metia. Ucker não a enganara. Não era como Rodrigo ou qualquer um dos outros a quem ela entregara o coração.
Autor(a): girlcandyhive
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Ucker o roubara. E Dulce sabia que ele moveria céus e terras para devolver o dinheiro que lhe devia. Não importava agora; ninguém emprestaria o dinheiro, e ele teria de vender algo precioso. Talvez houvesse um meio de resguardar o bom nome e arranjar dinheiro para pagá-la numa venda particular. Algo bem pequeno e valioso. Como o anel que a ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 27
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beatris Postado em 11/12/2017 - 23:12:16
amei mto msm foi otm
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stellabarcelos Postado em 19/12/2015 - 13:13:37
Amei muito! Linda! Parabéns
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bida Postado em 27/07/2012 - 18:21:03
parabens..queria ver os filhos deles :(..mas amei a web
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onlydm Postado em 27/07/2012 - 14:30:25
Que lindo o final da web, gosti. Parabéns muito boa
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onlydm Postado em 25/07/2012 - 21:40:43
Posta amor
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breco Postado em 24/07/2012 - 23:23:28
Ansiedade modo ON! Continua!
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breco Postado em 24/07/2012 - 23:22:47
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breco Postado em 24/07/2012 - 23:22:33
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onlydm Postado em 23/07/2012 - 16:58:13
Tomara que ela não vá. Divulguei
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thallesdias Postado em 23/07/2012 - 12:03:14
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