Fanfics Brasil - Capítulo I KISSES TO GO - Noiva De Aluguel (adaptada) - {Vondy}

Fanfic: KISSES TO GO - Noiva De Aluguel (adaptada) - {Vondy} | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo I

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— Oh, não — protestou Any. — Eu disse apenas que queria algo para fazer... uma experiência com que me ocupar agora que terminei o colégio.


— Any, você sabe que tenho tido problemas em conseguir os fundos para o projeto de Rivendell. Ninguém quer me emprestar o dinheiro para um empreendimento perfeitamente sólido. Nunca enfrentei esse problema antes. Agora, se acontece de Celina espalhar que minha irmã está aceitando hóspedes, toda a Inglaterra irá pensar que estou passando por problemas financeiros. E absolutamente ninguém apoiará o meu projeto.


— O que posso fazer, Christopher ?


— Teremos de devolver o dinheiro à americana e pedir que ela faça as malas.


— Não podemos. O dinheiro... o dinheiro de Dulce já foi gasto nos encanamentos.


Os ombros de Christopher desabaram. Parecia exausto e abatido. A palidez da pele, azulada pela barba, dava-lhe uma aparência doentia. Será que ele aguentaria mais um choque?


— Christopher , tem mais uma coisa. Só Dulce apareceu, sem bagagem nem nada. É uma longa história... mas a outra pessoa, a que não veio... Vamos ter de devolver o dinheiro.


— Não posso devolver cinco mil dólares nesse momento.


A garota seguiu para a porta e então parou. Fez meia-volta.


— Podemos vender alguma coisa. Dulce disse que algumas peças do mobiliário valem uma pequena fortuna. Que as pessoas dos Estados Unidos pagariam rios de dinheiro para ter algumas daquelas velhas mesas e camas e castiçais em suas casas.


— Eu não saberia como conduzir isso, Any, e não tenho tempo agora.


— Fui eu que nos coloquei nessa confusão, posso nos tirar dela.


Christopher ergueu a cabeça.


— Deixe-me pensar. Talvez possamos arranjar um piano melhor. Aliviada, Any reluziu de alegria.


— Vou conversar com Dulce.


— Any, sob nenhuma circunstância, você vai deixar que ela saiba que não podemos devolver o dinheiro agora. Nosso nome é suficiente para que mostre a região a ela sem muito custo. Teremos de pedir alguns favores, mas não iremos... não podemos deixar que saibam que precisamos de dinheiro.


— Venha comigo, então — Any pediu, agarrando-o pela mão. — Se tiver sorte, e pedir desculpas por estragar a manhã de Dulce com seu mau humor, ela vai cozinhar para você. Ela é muito boa nisso. Vamos... use um pouco de seu charme. Talvez ela esqueça do dinheiro se você for o belo conde Uckermann dos jornais.


Com um suspiro pesado, Christopher olhou para o trabalho empilhado sobre a escrivaninha, remexeu nos lápis e, então, cedeu.


— Tudo bem. Verei o que posso fazer, embora eu duvide que possa corresponder às expectativas do que escrevem sobre mim. Dê-me alguns minutos, porém.


Mesmo depois de toda aquela confusão, Any sentiu-se orgulhosa dele.


 


Dulce ficou aliviada quando Any entrou na cozinha sozinha. Ela seguira o cardápio de Darcy para o desjejum e, embora o fogão estivesse cheio de panelas e a pia lotada de tigelas e utensílios, havia travessas de salsichas, bacon, ovos mexidos, torradas e tomates grelhados sobre a bancada, prontos para o conde e a irmã. Mas, cadê o conde?


— Maravilhoso! Darcy ficará feliz em saber que sua cozinha está em tão boas mãos.


Livre da ansiedade inconsciente, Dulce começou a conversar com Any sobre os Estados Unidos, os estudos de Belas-Artes, a necessidade de um emprego e, depois, a escola de culinária.


— Aprendi que não posso comer com a História da Arte. Não existe muito campo, mas os chefs são muito procurados. Assim, sou uma cozinheira, uma chef de cuisine.


O todo-poderoso conde de Uckermann surgiu no limiar da porta. Num esforço consciente para ser agradável, Dulce esboçou um ligeiro sorriso.


— Dulce — Any apressou-se em dizer. — Este é meu irmão, Christopher Uckermann


— Bom dia — ele resmungou.


Que formalidade, pensou Dulce. Impulsivamente, ela esticou a mão.


— Dulce Maria Saviñón.


O conde pareceu surpreso. Então, o canto de sua boca arqueou-se num sorriso enviesado quando ele lhe tomou a mão.


— Não sei como gosta de... Pensei que poderíamos tomar o café aqui — ela disse, a confusão fazendo com que falasse depressa demais.


— Acho que minha irmã se esqueceu de lhe mostrar a sala de refeições, mas tudo bem, faremos o desjejum aqui.


 


Christopher olhou ao redor. A chaleira fervia, o bule de chá esperava pela água quente, sua lata favorita de chá Earl Grey estava aberta... Aquela situação insustentável, fazer o desjejum na cozinha, comendo com uma hóspede pagante, deixava-o absolutamente constrangido.


Mantenha-se calmo!


Com um último calafrio, empertigou-se.


Fez o prato e colocou-o sobre a mesa. Despejou a água quente no bule de chá, virou-se, esvaziou o bule na pia e continuou a preparar a bebida segundo o costume inglês. Sem dúvida aquela americana tinha saquinhos de chá em casa, mas ele não permitiria tamanho sacrilégio em seus domínios.


Ela usava os mesmos trajes que vestia no avião, ele percebeu. Um suéter diferente, talvez. Ah, sim, Any dissera algo sobre não haver bagagem. Isso explicava que ela estivesse usando o vestido de Darcy quando a vira.


Quando se sentaram à velha mesa onde os criados tomavam as refeições em tempos idos, Christopher sentiu o pé da irmã cutucando-o na canela e inclinando a cabeça na direção da americana.


— Srta. Saviñón, devo me desculpar. Eu a confundi a princípio com Darcy... pelas costas. Não estava ciente dos arranjos de minha irmã. Sinto muito por tudo.


Dulce deixou o talher de lado, passou o guardanapo delicadamente na boca e retrucou:


— Aceito.


Então, virou-se e começou a conversar com Any. Christopher sentiu-se arrasado. Como é? Aceito? Era tudo que ela ia dizer, que aceitava as desculpas, como se ele estivesse errado?


Ela deveria pedir desculpas de volta, ficariam empatados e caso encerrado. Em vez disso, lá estava ela, ignorando-o ostensivamente!


Ao olhar para o prato, Christopher percebeu que comera tudo. Embora não conseguisse nem se lembrar do quê, não estava nada mau. Um desjejum inglês normal, tal como Darcy faria. Ora essa, a americana sabia cozinhar...


Ela e Any conversavam sobre o que fariam pelo resto do dia. Então, começaram a falar dos planos para o jantar. E a boca de Christopher encheu-se de água, apesar de seus esforços para controlar a reação. Bife em croute, batatas, pontas de aspargos...


As duas levaram os pratos para a pia. Ian as seguiu até a bancada. Queria um pouco mais. Serviu-se de mais ovos e salsicha, enquanto a americana e a irmã ajeitavam as louças. Logo depois, a estranha, Dulce, fez uma lista de coisas para Jack apanhar na vila antes que voltassem de Bath. Bath!


Então, sem trocarem mais palavras, as duas saíram.


 


Christopher andava pelo escritório como uma fera enjaulada. Seu olhar caiu sobre a escrivaninha. Um envelope estava aberto sobre o tampo, uma carta de um advogado de Londres. Pegou-o de novo, tirou a carta de dentro e leu-a mais uma vez.


Setecentos e cinquenta mil libras poderiam ser suas.


Tudo que isso lhe custaria era seu título.


Um desconhecido queria o título hereditário transmitido à sua família desde quando os romanos governavam a Britânia. O título que lhe fora legado por vikings, saxões e normandos.


Bastava ceder, abdicar do velho título enferrujado de conde Uckermann, e suas preces seriam atendidas. O projeto de Rivendell seria concluído; o bem que faria poderia difundir-se como modelo pelo país, pela Europa. A revitalização da vila poderia trazer-lhe satisfação com o dever cumprido, além de fama e fortuna.


O reverso da medalha, claro, era que ele não mais seria o conde, nem seu filho herdaria o título, caso ele algum dia tivesse um.


Christopher jogou o papel de volta sobre a mesa, e observou-o deslizar pelo tampo, cair e aterrissar no chão. Não se deu ao trabalho de pegá-lo.


 


— Você está linda, Darcy! — Christopherexclamou, ao ver a velha senhora recostada aos travesseiros da cama. — Como a estão tratando? Não a torturaram?


— Estive pensando, Christopher — Darcy murmurou, com seu sotaque suave do oeste do país. — Não gosto de estar no hospital. Se fossemos para casa, eu poderia andar muito bem numa cadeira de rodas...


— Não, ainda não, O médico disse que você precisa ficar aqui pelos menos por mais um dia, meu coração. Ele a conhece, Darcy. Sabe que no minuto que voltar para casa, você vai querer trabalhar, e isso não lhe fará bem.


— A casa vai desabar sem mim! E quem está cozinhando? O que tem comido?


Christopher virou a cabeça, sem desejo de admitir que a "hóspede" estava se saindo muito bem.


— Eu sabia! Vocês estão morrendo de fome! Aquela sua irmã não sabe nem cozinhar um ovo...


Ele dirigiu-se até a janela, e brincou com as flores que trouxera.


— Não se preocupe, Darcy, estamos nos arranjando muito bem. A americana se acha uma chef.


— Não! Vocês puseram aquela mocinha adorável para cozinhar? Oh, Christopher, ela pagou por umas férias maravilhosas em Uckermann Hall! O que deve estar pensando de mim?


Ao ver as lágrimas escorrerem pelas faces enrugadas de Darcy, ele correu até ela e, tomando-lhe a mão, sentou-se na beirada da cama.


— Não tem de se preocupar com isso. Ela disse a Any que gosta de cozinhar e está tirando algumas idéias maravilhosas de seus livros secretos de receitas.


Darcy desfez a expressão horrorizada.


— Oh, puxa, Anahi achou que resolveria todos os nossos problemas. Agora, arranjou mais um.


christopher afagou-lhe a mão.


— Ora, não vamos falar sobre isso. O que está feito, está feito. Any a levou para Bath hoje. Devem estar se divertindo.


— Se pelo menos...


— Não é o fim do mundo. Algo sempre pode surgir Trate de melhorar e voltar para casa e para nós... inteira. Depois, cuidaremos do resto. — Levantou-se. — É melhor eu voltar para Uckermann Hall. Tio Clark e a nova esposa virão para o jantar. Se Any e a americana não voltaram de Bath, devem estar chegando.


Darcy levou a mão à boca.


— Oh, nossa, o que fará se elas se atrasarem? E se Anahi sumir pela região com sua hóspede?


— Não se aflija, Darcy. Tenho um plano, caso minha irmã me falte.


— Vai cozinhar?


— Não, mas tenho o número do chinês em Glastonbury em algum lugar de minha agenda.


 


Lorde Clark Uckermann saiu do Rolls-Royce, e segurou a porta para a esposa. Não viu o sorriso estampado no rosto radiante da mulher porque olhava a casa de sua infância, Uckermann Hall.



Impressionante, pensou. Adequada até mesmo para um rei.


 


Bienvenidos!


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Autor(a): girlcandyhive

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 27



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  • beatris Postado em 11/12/2017 - 23:12:16

    amei mto msm foi otm

  • stellabarcelos Postado em 19/12/2015 - 13:13:37

    Amei muito! Linda! Parabéns

  • bida Postado em 27/07/2012 - 18:21:03

    parabens..queria ver os filhos deles :(..mas amei a web

  • onlydm Postado em 27/07/2012 - 14:30:25

    Que lindo o final da web, gosti. Parabéns muito boa

  • onlydm Postado em 25/07/2012 - 21:40:43

    Posta amor

  • breco Postado em 24/07/2012 - 23:23:28

    Ansiedade modo ON! Continua!

  • breco Postado em 24/07/2012 - 23:22:47

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  • breco Postado em 24/07/2012 - 23:22:33

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  • onlydm Postado em 23/07/2012 - 16:58:13

    Tomara que ela não vá. Divulguei

  • thallesdias Postado em 23/07/2012 - 12:03:14

    site de web novelas precisando de autores Link historiasmarcantesweb.webnode.com email hmarcantes@hotmail.com


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