Fanfics Brasil - Imprevisto. O amor de William Bonner e Fátima Bernardes II, a flor de Andrômeda

Fanfic: O amor de William Bonner e Fátima Bernardes II, a flor de Andrômeda


Capítulo: Imprevisto.

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Laura sorriu e deu um grito de felicidade. Correu até Renesmee e a abraçou com força. Renesmee quase se sufocou, mas entendeu e não se queixou do abraço. Quando Laura a largou, não conteu o choro de felicidade quando falou:


-Eu nem sei como agradecer! Onde você a encontrou?!


-Minha mãe. Comprou ela há quatro dias.


-Cara... a gente nem sabe como agradecer.-Falou Beatriz no mesmo estado que a irmã.


-Não precisa agradecer.


Porém, Vinícius falou, aborrecido:


-VOCÊ DEVIA MESMO PEDIR DESCULPAS! TEM NOÇÃO DO DESESPERO QUE A GENTE PASSOU?!!!!


-Desculpe...-Renesmee falou rindo da cena.-É que vocês deviam continuar dando o truque. Não podia contar nada pra vocês. E se a Jéssica desconfiasse de alguma coisa?


-Poxa... mas você deixou a gente chorar as pitangas! Mas mesmo assim, obrigado. A gente já tinha perdido completamente as esperanças.-Falou Vinícius indo até ela, começando a se emocionar.


Renesmee abraçou Vinícius em uma tentativa de confortá-lo. Ele retribuiu o abraço da amiga. Quando se soltaram, Renesmee falou:


-Eu gosto muito de vocês. Nunca deixaria de ajudar se for do meu alcance. Vamos, temos que preparar logo esse remédio. Ele demora muito para ficar pronto.


-Ótimo. Mas como a gente prepara?-Perguntou Beatriz.


-O modo de preparo está no livro. Mas eu sei que precisamos pegar flores de acordo com os dias que a pessoa está em coma. Nesse caso, cinco flores. Laura, você pode pegá-las?


-Claro.-Falou ela entregando o livro à Renesmee.-Com o quê?


-Tem uma tesoura de podar atrás daquele canteiro de tulipas brancas.


-Tá.


Laura foi até o canteiro, pegou a tesoura, se aproximou da planta e cortou as flores. Mas sem machucá-las. Sabia que precisariam delas inteiras.


-Muito bem. Agora, vamos entrar.


Os três entraram na mansão. Foram direto para a cozinha onde se sentaram na mesa que os empregados costumavam fazer as refeições.


-Ninguém vai reclamar que estamos aqui, com um livro tipo de misticismo, cinco flores de Andrômeda e com um jeito que vamos fazer algum tipo de bruxaria?-Perguntou Vinícius, olhando para todos os lados.


-Não. Mamãe dispensou os empregados cedo. Ela saiu com o papai para jantar em um restaurante e não tem hora pra voltar.


-Então quer dizer que só nós estamos aqui?-Perguntou ele.


-Uhum. Na verdade, a receita é simples. É só colocar a quantidade de água certa que a pessoa vai tomar em uma peneira, colocar no fogo e, quando estiver fervendo, despetalar as flores e colocar na água. Depois disso, ter que esperar quatro horas.


-Mas não vai evaporar?-Perguntou Laura.


-Não. Existe um componente da flor que não deixa a água evaporar. Uma das características da flor de Andrômeda.


-Beleza. Deixa que eu ponho a água no fogo.-Beatriz se levantou e pegou um copo de vidro transparente. Encheu até a metade de água mineral e mostrou para os outros, perguntando.-Está bom a quantidade?


-Mais um pouquinho.-Renesmee falou, indicando com os dedos uma pequena quantidade.


Beatriz se virou novamente e colocou mais água no copo. Depois, virou-se novamente e mostrou o copo.


-Está bom.-Aprovou Renesmee.


Beatriz se virou de novo e pegou uma peneira. Despejou a água do copo nela e colocou em cima do fogão. Apertou o botão que acendia o fogão eletricamente e instantaneamente o fogo se acendeu em baixo da peneira. Ela se virou de novo e se sentou na mesa.


-Falta pouco.-Falou ela para os outros.


Os outros apenas  assentiram. Laura estendeu as duas mãos e Vinícius e Renesmee a pegaram. Beatriz fez a mesma coisa e Renesmee e Vinícius também a pegaram. E assim fiacaram, de mãos dadas, como se estivessem prontos para um terremoto ou um desastre do tipo.


 


Jéssica estava andando de um lado para o outro da cozinha. Estava impaciente, quase caindo no desespero. Sentou-se na mesa, com as mãos na cabeça.


Fazia tempo que se arrependera da maldade que havia feito. Percebera tarde demais que aquela família era uma família feliz, unida. Coisa que ela jamais tivera com sua família.


Jéssica era uma das três filhas de sua mãe, Flávia, e de seu pai, Santiago. Sua infância foi muito perturbadora com as brigas frequentes de seus pais e das surras que ele dava nela, bêbado. Quando tinha sete anos, sua irmã, Não aguentando aquela situação, muito menos as irmãs, elas fugiram, quando eram adolescentes.  Luana conseguiu estudar e se tornar enfermeira. Já Jéssica conheceu um homem muito misterioso que a levou para Rússia e a treinou para ser uma espécie de mercenária. Matava por muito dinheiro. Tanto que já tinha uma pequena fortuna guardada em Moscou. Quanto ao homem misterioso... Bom, ele foi morto por uma gangue rival.


Jéssica devia muito a ele. Sabia disso. Um dia, vingaria a sua morte. ( N/A: Vai entender bandidos...) Mas, no momento, estava preocupada com a saúde de Fátima. Sabia que ela iria morrer á 00:00. Também sabia que o remédio que curaria ela não existia mais. Ah! Se eu pudesse voltar no tempo, não pegaria essa missão. Pensou ela lamentando-se daquele ocorrido.


 


-Vinícius, voce pode começar a separar as pétalas?-Perguntou Renesmee enquanto ela se levantava e ia até o fogão cujo a água da peneira estava fervendo.


Vinícius, Laura e Beatriz começaram a separar as pétalas, para o trabalho concluir mais rápido. Assim que terminaram, Renesmee foi até eles, pegou as pétalas e foi até o fogão. Ficou olhando alguns segundos para a água. Por fim, jogou as pétalas dentro da peneira. Pegou uma tampa e tampou a peneira.


-Agora...-Falou Beatriz olhando para o relógio.-É só esperar.


-Enquanto isso vamos conversar um pouco?-Sugeriu Laura.


-Vamos.-Concordou Vinícius enquanto Renesmee se sentava ao seu lado.


Eles então começaram a papear. Discutiram vários assuntos. A escola, a família, os outros amigos.... enfim, passaram o tempo tentando distrair a suas cabeças que estavam à mil. Quando o assunto virou de menina, Vinícius saiu da conversa e foi para à sala de estar, que mais parecia um mini salão de festas.


-É... Imagina o trabalho que dá limpar essa casa.-Pensou alto.


Ele olhou para uma das janelas da sala e viu, na rua do condomínio, um carro estacionado na frente da casa de Renesmee. Primeiramente pensou que eram os pais da amiga que haviam chegado, mas, depois, com a iluminação da rua e os vidros baixos, pôde ver quem era o homem que estava sentado no volante.


Era o mesmo homem que perseguiu ele e as irmãs no shopping e quem a mãe havia batido de frente, Mário. ( Ele ficou em dúvida se era esse o nome. )


-Ai. Meu. Deus. Do. Céu.-Falou pra si mesmo antes de correr a sala inteira até a cozinha.


Ele entrou voando de tanto que correu. As três se assustaram quando ele disse:


-ELE TÁ AQUI!


-PSIU! Fala baixo!-Pediu Renesmee.


-Desculpa. Mas aquele homem que correu atrás da gente no shopping  tá aqui.


-O tal do Mário?-Perguntou Laura.


-É. Esse aí. Ele tá com um carro estacionado na frente da casa.


-O que será que ele faz aqui?-Perguntou Renesmee.


-Ele tem um amigo que mora aqui.-Falou Laura, sem mais nem menos.


-Como você sabe disso?-Perguntou Beatriz, impressionada com a resposta da irmã.


-Ué, a falta de timidez e o lado de querer e ter a necessidade de saber tudo está no nosso sangue. Perguntei pra ele já tem um tempinho.


-Ah... certo.-Disse Beatriz.


-Ele é um homem perigoso?-Perguntou Renesmee.


-Bom, ele não é bonzinho. A mamãe tem uma raiva muito grande dele. A gente não sabe o porquê, ela nunca fala do assunto.-Contou Vinícius.


Laura olhou para o relógio. Faltavam cinco minutos para às onze horas. Ela olhou para o s outros e falou pensativa:


-No dia em que a gente se encontrou com esse cara no shopping e a mamãe o viu, eu lembro. Instantaneamente ela expressou medo no olhar. Acho que esse cara fez alguma coisa, muito, mas muito ruim pra ela. Uma coisa tão ruim que ela carregue um trauma ou não queira falar sobre o assunto. Meu sexto sentido diz... que a gente não deve mostrar pra ele a poção que a gente vai levar pra mamãe tomar.


-Concordo. A gente tem que sair daqui sem que ele nos veja.-Ponderou Beatriz.


-Tem alguma saída que não seja à da frente?-Perguntou Vinícius para Renesmee.


-Tem. A saída de serviço. Vão lá ver se ele já foi embora enquanto que eu coloco a poção no copo.


Os três assentiram e foram para à sala. Renesmee desligou o fogo, pegou a peneira e despejou todo o conteúdo no mesmo copo de antes. As pétalas haviam se desfeito com a quentura. Ela olhou o líquido. Que não era mais transparente. E sim era uma líquido lilás claro.


 


Os trigêmeos  foram até a sala e cada um se escondeu em um ponto estratégico do local onde podia-se ver à janela que dava para o lado de fora, tanto da casa, quanto da propriedade. É claro que apesar da fonte que tinha em frente à casa e o muro alto dificultava a visibilidade da mansão. Mas o portão, que era de grandes e grossas barras de ferro toda trabalhada facilitava a visão da mansão. Mário podia não vê-los, mas podia vê-los, se examinasse mais atentamente. Então eles não queriam arriscar ser vistos.


-Olha lá.-Falou Laura não se preocupando em diminuir o tom da voz, já que estava fora dos campos de audição de Mário.-Parece que ele está falando no telefone.


Os outros dois apenas concordaram alegando  que haviam percebido. Ficaram uns cinco minutos escondidos até que Renesmee apareceu na sala.


-Ele não vai sair dali tão cedo. E não podemos esperar. Temos que ser rápidos. Eu vou levar o copo com o antídoto para a casa de vocês.


-Enquanto nós?-Perguntou Vinícius.


-Vocês vão pelo portão da frente. Vamos dizer que vão ser uma espécie de isca para ele. Eu desconfio que ele saiba que vocês estão aqui e que esteja esperando por vocês. Vocês saem, tranquilamente, enquanto eu saio pelos fundos e levo o antídoto para a mãe de vocês beber.


-Beleza, vamos sair então.-Falou Beatriz.


Renesmee foi até a porta de entrada de casa e apertou, na parede, um botão que abria eletricamente o portão grande. Ouviu-se um grande estalar lá fora.


-Painel de controle?-Perguntou Laura.


-Sim. Controla todas as portas e janelas da casa por comando de voz e eletricamente. Por enquanto só está programado com as vozes dos meus pais. Eles vão programar a minha amanhã.


-Ok. Vamos então.-Falou Vinícius.


-Boa sorte.-Falou Beatriz para Renesmee enquanto saíam da mansão


Os três caminharam pelo jardim iluminado. Eles passaram pela grande fonte que jorrava água fracamente. Eles foram até o portão e o puxaram. Cada um saiu.


Quando já estavam na rua, caminhando para casa deles, ouviram uma voz falar:


-Aonde vocês pensam que vão?


 


 


Renesmee havia saído pelo portão de serviço da casa. Com o copo na mão, ( que estava morno ), andou pela rua silenciosamente.


Aquela era a rua dos fundos. Onde os empregados entravam e saíam da casa dos patrões. Toda casa que passava, via um portão de serviço diferente. Ali só eram os fundos das grandes mansões do condomínio de luxo. Ela andou mais alguns metros e reconheceu o portão dos fundos da casa dos trigêmeos. Ela se aproximou do portão e o abriu.


Por sorte, ele estava destrancado. Ela entrou na propriedade e caminhou pela área de trás até entrar pela cozinha.


Tudo estava silencioso. Jéssica já tinha ido embora. Ela saiu da cozinha, entrou na copa de jantar, depois entrou na grande sala de estar e subiu as escadas.


Foi andando pelo corredor onde entrou no quarto de Fátima. Pela primeira vez viu ela depois de ter entrado em coma. Estava quase branca, a boca seca, e a pele gélida.


Renesmee se aproximou dela e levantou um pouco a sua cabeça com uma das mãos. Sentiu sua espinha arrepiar-se com a frieza de sua pele. Olhou para o relógio de pulso e viu que era 23:30.


-Tomare que dê cetro.-Falou para si mesma.


Renesmee tomou fôlego, encostou a borda do copo na boca de Fátima, inclinou-o e a fez beber todo o antídoto lentamente.



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Autor(a): DLReal

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Renesmee sabia que o subconsciente de Fátima lutava pela vida. Por isso, ela fez força para engolir todo o antídoto. Lentamente, o copo ia se esvaziando. Fazia pequenas pausas, para que Fátima pudesse respirar. Quando o copo já estava vazio, ela se sentou na poltrona e disse: -Isso tem que funcionar. Por favor, que exista ainda uma esperan ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 25



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  • susani Postado em 06/12/2012 - 23:17:09

    Incrível !!! continua por favor.

  • giovana74 Postado em 12/11/2012 - 22:57:10

    +++++++ PFV!!!

  • brennanlunar Postado em 14/10/2012 - 17:16:43

    ai meu deus cara....... ai meu deussss estou com medoooooooo meninda que escrita mara!! estou cabreira com o capítulo sad sad!!!

  • zero2guardawb Postado em 13/10/2012 - 19:49:50

    Gente, tá muito foda essa fanfic! Tá empatando com a avenida brasil! FODA! Parabens Domi!

  • brennanlunar Postado em 24/09/2012 - 20:17:22

    Menina, pára! está me matando... li a fic todinha gritando!! -Não!!! Ela vai morrerrrr.....(cry,cry) você trem o dom de me prender minha amiga!!! adorei... estou morrendo e amando ao mesmo tempo!

  • brennanlunar Postado em 17/09/2012 - 13:35:34

    Ah, não vai ter capítulo especial de niver da Fá?

  • brennanlunar Postado em 17/09/2012 - 08:41:47

    Ai meu Deus do céu, cara me diga que a Romanov vai ajudar a família.. estou com medo!!!! Essa Fátima, fica revelando os segrdos... mein gott! obrigada por escrever!!!

  • brennanlunar Postado em 15/09/2012 - 00:57:11

    Olá, nossa, você tem o dom para escrever.. sou fã desse casal há muito tempo, e eu tinha os deixado meio de lado durante uns anos, mas como sou viciada em fanfic, tive a esperança de que algoém tivesse feito uma fic deles, e via a sua, a primeira eu achei muito linda mesmo... Mas essa, essa é digna de estatueta do Oscar, amei os tri... amei a Fá e o Wi também... estou com medo do que virá, mas acredito que tudo acabará bem.. volte logo! sua fã.... naná

  • manolorhcp Postado em 28/08/2012 - 14:02:49

    Muito bom, também adoro eles (=

  • neucj Postado em 19/08/2012 - 13:04:39

    *Ansiosa....


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