Fanfics Brasil - Prólogo - Parte IV Agora E Sempre - Vondy (Finalizada)

Fanfic: Agora E Sempre - Vondy (Finalizada)


Capítulo: Prólogo - Parte IV

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Depois de 48 horas, quando estava trancada no escritório do avô, Dulce percebeu que estava muito enganada.


- Venha comigo. - Os traços do velho eram de vitória. – Christopher Uckermann espera por você na sala. Encontrei o pai dele e os advogados hoje cedo. Todos os termos foram acordados. As dívidas de sua mãe serão sanadas. Você e Christopher se casam em um mês.


- Se... casam? - Dulce estava chocada. Seu avô estava certo. Christopher iria se casar com ela para salvar os negócios. Será que sentia-se tão pressionado quanto ela? Dulce sabia que não poderia dar as costas à mãe, deixando Blanca se afundar sem tratamento... Finalmente, ela percebeu que tanto ela quanto Christopher estavam presos por lealdade e boas intenções com a família. Seu coração encolheu quando ela teve certeza de que ele não queria casar-se com ela. Dulce também não queria ser a esposa indesejada.


- Que jovem de sorte você é! Não deixe seu noivo esperando. - sorrindo ironicamente, Theo Saviñón conduziu a neta pelo corredor. - Agora que o fisgamos, não deixe sua presa escapar!


 


No momento em que Dulce entrou na sala, deparou-se com os olhos arregalados de Christopher,certificando-se de que ele ouvira as palavras do avô dela. Mesmo tentando desviar o olhar, um outro lado menos sensível queria aproveitar cada pedaço da aparência dele. O terno bem-cortado que ele vestia com uma camisa branca dava a ele um ar intimidador. Ela nunca o vira com trajes tão formais, parecia vestido para um enterro, pensou, analisando a impassividade de Christopher. O nervosismo fez com que ela esbarrasse em uma mesa.


- Oh, Deus... desculpe. - murmurou, ajeitando a mesa.


Christopher já tinha percebido isso, ela pedia desculpas mesmo quando não fazia nada de errado. Ele a analisou dos pés à cabeça com rigor. No verdadeiro estilo Saviñón, ela era baixa, batendo na altura de seu peito.


Era baixa e atarracada. Vestia-se em camadas, como uma velha senhora: uma saia marrom que quase chegava aos tornozelos, uma camiseta branca larga e comprida, um cardigã preto na altura dos joelhos. Era impossível descrever qual era a camada inferior de tecido. Ele pensou em pedir para que Dulce tirassetudo, de forma que pudesse ver o. que estava levando. O avô dela não seria contra. Saviñón era um canalha.


O velho falou que sua neta estava apaixonada e ávida para casar-se com o objeto de sua paixão.


- Precisa me olhar assim? - Dulce estava ofegante.


- Nunca olhei você antes.


Christopher continuou a analisá-la intensamente. Ela seria sua esposa. Devia entender que agora as coisas seriam como ele quisesse. Ela não era gorda, ele dizia a si mesmo, apenas um pouco arredondada. Ele continuava a dar-lhe atributos mentalmente. Fartos cabelos longos e castanhos, a cor do outono inglês. Um ponto positivo. A pele era perfeita, como pêssego, outro ponto positivo. Olhos de um azul-claro em dia de inverno, muito tristes.


- Por favor... - ela implorou.


Christopher viu o brilho das lágrimas e desviou-se dela. Por que estaria triste? Pela falta de romantismo?O que mais poderia pedir a ele? Theo Saviñón não comprou o marido para ela? Esse pensamento humilhante era como uma faca cravada em seu corpo.


 


Dulce tremia. Sentia-se como uma moça escravizada à venda em um mercado. A segurança dele a surpreendeu, pois ela presumia que a situação derrubaria as barreiras de reserva que havia entre os dois.


- Eu não quis isso... se houvesse outra forma... - A voz nervosa e com pedidos de desculpas logo perdeu a força.


A linda boca dele se curvou, como se ele não se importasse com as palavras dela.


- Mas não tem. Devemos conversar sobre os termos.


- Termos? - ela questionou perplexa.


- Este casamento foi arranjado e somos praticamente estranhos. Funcionará melhor se formos honestos.


- Não podemos apenas nos comportar como amigos?


- Amigos não se casam e têm filhos. Preciso saber o que espera de mim como marido.


Dulce ficou ainda mais desconcertada com essa referência a filhos.


- Sei que não sou a esposa que você escolheria. Creio que teremos que aprender a lidar com isso. 


- Esta é a receita do caos.


- Mas você não gostaria de ter regras.


Ele ficou surpreso com esse nível de percepção. Christopher pegou a mão dela.


- Tenho um anel... pertencia minha avó. Claro, se você não quiser, pode...


- Não, não... é adorável. Realmente adorável.


As bochechas dela coraram e ela sentiu um grande prazer. O anel de diamante e rubi deslizou nodedo dela perfeitamente. O presente da herança familiar a mexeu com ela.


Quando Christopher se recusou prontamente a comprar um anel de noivado, seu pai o convenceu a levar o anel de rubi.


- Obrigada - a voz dela estava rouca de emoção. Atordoado· com o grau de entusiasmo dela, Christopher encolheu os ombros e ficou em silêncio. De repente, desejou ter trazido um anel mais adequado para ela.


- Pudim... - ele respirou com um constrangimento que não lhe era familiar. - Se importa de eu chamá-la assim?


- Claro que não... sempre detestei meu nome. - O apelido que a constrangia de repente pareceu aceitável nos lábios dele. - Serei a melhor esposa possível...


Christopher quase resmungou. Ele sabia que ela gostaria imensamente de ouvir o mesmo, mas não podia mentir para ela. Estava longe de atingir tal estado de raça, se é que um dia poderia. Não queria casar-se com ela. Nem queria ter filhos. Nada mudaria esses fatos.


 


Três rápidas semanas depois, Dulce caminhou para o altar de braço dado com o avô para tornar-se uma esposa. Apesar de andar lentamente, sentia-se flutuando, muito feliz por estar se casando com o homem que amava.


Conforme o dia passava, no entanto, a dura realidade tratou de nocautear sucessivamente suas esperanças.


Quando seu noivo bebeu até ficar inconsciente e teve que ser carregado para o leito matrimonial, apenas Theo Saviñón teve a falta de tato de rir da situação. Ferida e humilhada, Dulce esqueceu todas as esperanças que um dia teve de ter um casamento verdadeiro, pois estava mortificada por sua ingenuidade.


Apesar da resolução consensual, a noite de núpcias que jamais teve seria a mais longa de sua vida...






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Autor(a): binavondy

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Sejam bem-vindas meu amoores... Seleneluna, minha primeira leitora, esquenta não gatita, eu também sou assim, as vezes ajo como uma paty acéfala u.u E então meninas, prólogo grande, hein?? Besos, Las Amo.  ____________________     - Eu não posso ir a sua festa - Christopher disse para a mulher recostada na cam ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 560



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  • anne_mx Postado em 14/09/2022 - 23:56:58

    Já havia lido essa história há alguns anos e hoje reli, uma história linda, amo o quanto eles evoluíram como seres humanos <3

  • stellabarcelos Postado em 28/11/2015 - 16:45:18

    Linda história

  • Postado em 28/11/2015 - 16:43:50

    Lindaaa

  • PatyMenezes Postado em 28/10/2012 - 12:04:15

    Linda história minha flor! :D Parabéns!

  • PatyMenezes Postado em 28/10/2012 - 12:04:15

    Linda história minha flor! :D Parabéns!

  • PatyMenezes Postado em 28/10/2012 - 12:04:15

    Linda história minha flor! :D Parabéns!

  • PatyMenezes Postado em 28/10/2012 - 12:04:15

    Linda história minha flor! :D Parabéns!

  • PatyMenezes Postado em 28/10/2012 - 12:04:15

    Linda história minha flor! :D Parabéns!

  • luh_webs Postado em 12/10/2012 - 00:28:21

    foi linda a historia,simples,+ linda *--*, Ahhhhhhh,MUITO OBRIGADA *---*,e qndo postar uma nova fic,me avise *--*,e outra coisa: entendo q seja corrido mesmo, + boa sorte como jogadora (:

  • luh_webs Postado em 12/10/2012 - 00:27:00

    q lindo,eles tiveram gemeos *---*


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