Fanfic: The Wizard & The Blood Hunter | Tema: Harry Potter; Twilight
Era cedo. Volterra nunca ficara tão ensolarada. Minha garganta queimava de tanta sede. Era com muito esforço que eu não rasgava o pescoço dessa nova secretária dos Volturi. “Acalme-se Jane!” pensei. “Logo, logo Heidi chegará trazendo os visitantes e terei sangue suficiente para garantir até a sobremesa!”.
– Irmã! Está pensativa! – escuto Alec. Mesmo sendo gêmeos, não somos exatamente confidentes, apesar de não termos tempo para uma vida particular. Mas éramos bem próximos – Não me surpreenderia se o motivo fosse o Wrytiel.
– Não seja estúpido! Não vivo dessas futilidades! – digo.
Wrytiel era um nômade europeu. Estava passando uns meses aqui no covil, a maior parte do tempo ficava junto com Caius no salão principal de reuniões, planejando estratégias. Os boatos sobre sua suposta caçada aos lobisomens Filhos da Lua chegou aos ouvidos Caius, e o mesmo ficou esplendido com isso. Não demorou nem um minuto para ordenar Félix e Demétri trazê-lo até Volterra. O pobre chegou morrendo de medo de passar por minha tortura ou até mesmo morrer, temendo ter chamado muita atenção nos seus ataques aos humanos. Aro me contou.
– E alias, o que faz neste lado da torre? Que eu saiba não é uma área muito frequentada por você!
– Não lhe devo satisfações, mas eu digo o motivo. Aro deseja sua presença em seus aposentos. Não me disse o motivo, mas me parece algo sério!
– Droga! Não estou com paciência para as missões de Aro. Faz horas que eu espero Heidi chegar. Tudo bem, Alec! Pode voltar de onde veio!
Sem dizer uma palavra, ele saiu. Eu sei que não posso negar suas missões, mas não tinha o menor interesse em cumpri-las. Afastei-me da janela e atravessei o longo corredor até a parte central da torre. A garganta ainda estava queimando, não havia algo que mais desejava a não ser um pescoço suculento. Que doentio!
Não demorou muito até encontrar a majestosa porta do salão de Aro. As pessoas geralmente chamariam aquilo de quarto, mas eu preferia chamar aquilo de salão, já que nunca dormíamos. Abri a porta sem bater. Sabia que ele não se importaria de entrar sem me identificar, algo que Marcus prezava em todos os integrantes da guarda Volturi.
– Mestre? O que deseja?
– Jane, querida, entre! – Disse com sua voz suave. Eu o considerava diferente dos outros, às vezes se revelara como um cavalheiro, outra hora se apresentava como um predador letal, assim por dizer.
Assim entrei. Raras vezes eu entrava em algum salão dos três grandes mestres – Aro, Caius e Marcus e suas esposas –, podia ser considerado um desrespeito, e eu seria aniquilada (como o nosso lema, “Os Volturi nunca dão uma segunda chance”). O salão de Aro era bem sofisticado, grandes quadros da pintura renascentista, pelo menos quatro esculturas romanas, móveis espalhados por toda sala, e, como era previsto, nenhuma cama. Era bem iluminado, o que eu achava bem estranho, já que Aro era o mais rígido dos três em relação às regras (era proibido se apresentar em público perante o sol, revelando nossa espécie), mas era no alto da torre, poderia não chamar muito atenção. Sentei-me, como ele me ordenou. Dava para reparar seus olhos num tom cor-de-rosa e sua pele mais macia e leitosa, pelo tempo que passava imóvel, sentado no salão principal de reuniões.
– Está tudo bem, querida?
– Está mestre! O que gostaria que fizesse?
– Há um clã em Londres que está chamando atenção dos moradores. Acreditamos que eles têm uma criança imortal. Mandarei você, Alec, Félix e Chelsea. Você, como líder deve interroga-los e tomar as decisões. Demétri irá rastreá-los, e Chelsea irá atrair os talentosos, se não cometeram o crime, é claro! – Londres... Não acredito que ele me mandará para lá. Mesmo depois que Aro me salvou e fui transformada, nunca me esqueci da dor que senti, nem da raiva que tinha de todos do vilarejo. Se Aro não tivesse matado todos, eu mesmo iria lá e faria isso.
– Jane, me dê sua mão, querida! – mandou, com um olhar desconfiado. Hesitei no começo, mas depois entreguei insegura. Ao tocar sua mão senti o choque atravessando meu corpo, avisando que o poder dele estava agindo. Não demorou muito para Aro arregalar seus olhos para mim. – Você tem se tornado muito vingativa Jane. Mesmo depois de muito tempo, essa tem sido uma característica que marcou sua personalidade. Isso pode ser favorável para nós, mas muitas vezes pode ser nossa maldição.
– Não se preocupe mestre, isso não afetará nossos planos.
– Assim espero, querida. Ande, convoque-os eu explique o que terão que fazer. Precisamos descer. Sinto cheiro de sangue humano, o que me diz que está na hora do almoço.
“Graças a Deus!” penso. Faço uma reverencia e desço pelo elevador ao que denominamos ser a “Sala de Jantar”. Como esperado, Heidi trazia os convidados a conhecer o covil e as torres que separava as parte principal, com a “parte dos fundos”. Metade da guarda, Caius e Wrytiel estavam esperando à chegada de Heidi na sala. Aos poucos apareciam mais vampiros no aguardo. Comecei a ouvir a pulsação do sangue dos visitantes, cada vez mais próxima. Estava na hora, a íris do meu olho deviam estar mais negra do que nunca. Me preparei, quando a porta se abriu. Nessa hora uma pressão passou em volta do meu corpo e eu já estava abocanhando o pescoço de uma mulher, que não parava de gritar.
Autor(a): hpthgtwi
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
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