Fanfic: Droga! A Lavínia não... | Tema: Romance, comédia, sexo.

16/10, Quinta às 14:10

Aff, hoje não vou conseguir ver a Lavínia na praia! Tenho piscólogo. São as duas horas mais demoradas que tem, aposto! Pelo menos eu consegui vê-la hoje de manhã indo pra escola. Linda, com cheirinho de morango... Ah, e tive um bônus: Sara está resfriada e não foi hoje. Tive que andar até a metade do caminho sozinho com Lavínia. Depois do que aconteceu ontem, eu fico até tonto em só lembrar. Acho que ninguém queria começar a falar, mas como eu sou o cara então tem que ser eu né?

– Bom dia. - Eu sei, mas eu tinha que começar por algum lugar né?

– Bom dia! - Disse ela, sorrindo. - E tudo bem com você?

– Tudo... Porque?

– Ontem você ficou tão vermelho que eu me assustei!

– Também né. - Falei sem pensar.

– Ham?

– N-nada.

– Foi muito fofo você tentar me proteger do frio.

– Fofa é você! - Quis gritar! - Que nada.

– Agente se vê hoje na praia? - Perguntou ela.

– Putz, hoje eu tenho consulta com o psicólogo!

– O-oque você tem? - Perguntou ela, me olhando da cabeça aos pés.

– Você nem imagina. Quer dizer, na verdade nada de ruim, é que minha mãe é psiquiátra e disse que eu preciso visitar esse cara uma vez por semana.

– Ahh, e seu pai é o que?

– Arquiteto, mas sempre anda ocupado. Na verdade acho que os meus dois pais sempre andam ocupados.

– Hmm, pelo menos eles são felizes.

– É... - Lembrei do que ela me disse da briga dos pais dela.

– Quer? - Me ofereceu um bolinho que tirou da mochila.

Era de mel. Nossa ficha caiu só quando lemos juntos o sabor que vinha escrito na embalagem. Comemos em silêncio. Se você não sabe caderno, a primeira vez que ela me beijou teve gosto de mel. Ela deve ter lembrado, porque ficou rosa. Nos despedimos com acenos e fomos por ruas diferentes.

16/10, quinta às 20:30

Cara, como é chato aquele velho! O meu psicólogo se chama Doutor Gerúsio e acho que é o pior de todos os psicólogos do mundo! Ele fica lá sentado na sua poltrona com um caderninho na mão anotando coisas que eu duvido muito que sejam palavras. Aposto que fica desenhando, porque se eu não digo nada toda vez que vou, o que ele escreve então? Por causa dele eu não vi Lavínia na praia hoje! Droga! Calma aê que o Tiago está me chamando. Voltei! Você sabe que ele e eu somos vizinhos né? Então, nossas sacadas são uma de frente pra outra. Quando tinhamos uns 5 anos fizemos nossos pais mudarem de quarto só pra gente ficar batento papo pela varanda. E sabe de uma coisa? Ela perguntou por mim! Tiago disse que não sabia a hora que eu ia voltar e dissse que ela ficou meio pra baixo. POR MIM! Cara eu- já volto! Oh Santo Deus! Ela tava AQUI! Bem, vou explicar melhor. Como estou sozinho em casa (o que não é nenhuma novidade), tive que abrir a porta. Os Deuses só podem estar de bom humor porque era Lavínia ali. Pensei no motivo óbvio e disse:

– A Sara não tá em casa.

– Eu espero. - Disse ela.

– Mas ela vai demorar. - Insisti, babaca.

– Por mim tudo bem. - Disse ela já ficando nervosa.

– Ah! Entra aí então! - Entendi finalmente a indireta.

Ficamos sentados no sofá por um tempão! Fiquei pensando no que ela estava pensando e no que eu deveria pensar, já que ela devia estar pensando no que eu estou pensando e eu tenho que pensar no que ela pensa que eu estou pensando porque né, não quero pensar diferente do que ela pensa que eu estou pensando entende? Eu sou maluco, só pode. Coloquei num canal de clipes e ficamos ali parados.

– Você quer conhecer a casa? - Perguntei, com as mãos suadas.

– Claro! - Suspirou de alívio por eu ter falado alguma coisa.

– Aqui é o banheiro. - Disse pra ela, abrindo a porta.

– Bonito.

– Aqui é a cozinha.

– Linda! - Ela parecia estar gostando.

– E aqui trás é piscina e a churrasqueira.

– Nossa, que grande!! - Exclamou ela.

– Um pouco. - Tentei parecer não estar nem aí, porque também achava a parte de trás da minha casa enorme.

– Ué, vocês moram pertinho de uma praia linda e ainda tem uma piscina? - Perguntou ela, de queixo caído.

– É que às veze uns parentes vem pra cá e meu pai faz um churrasco.

– Hmmm, e seus pais vão demorar? - Perguntou ela, com uma cara de... Sabe quando uma criança está de pirraça e vai fazer algo que não pode? É essa cara!

– Bastante. - Olhei pro meu relógio de pulso.

– Então VEEEEEEEEMM!! - Lavínia pulou na piscina!

– M-meu Deus! O-o-oque você tá fazendo?! - Arregalei meus olhos o máximo que dava.

– Que foi? Você não quer? - Perguntou ela com a mesma cara que antes, só que agora com o corpo todo molhado. Seu sutiã era branco como a blusa.

– E-e-eu..

– Vem cá! - Disse ela travessa. Travessa! É isso!

– M-melhor não. - Respondi, olhando para o outro lado pra não ver seus peitos com a blusa transparente.

– Hahaha, está mestruada é? - Perguntou ela rindo muito.

– Ham?! - Estava muito assustado.

– Ops, você nem deve saber o que é isso! - Riu mais ainda ela.

– Claro que eu sei! - Vermelho fiquei, eu tinha feito umas pesquisas na internet...

– Então vem cá! - Insistiu ela.

– S-sério, melhor não. - Garota, só de olhar muito pra você o meu Júnior já fica grande! Imagina se eu tomar banho de piscina com você assim?!

– Que peninha... - Fez uma cara forçada de triste.

– DANEE--SEEEEE!! - Pulei.

Que se dane, pensei. Não era todo dia que tinha a garota mais linda do mundo nadando na minha piscina! Rimos um pouco, depois jogamos água um no outro. Brincando. Alguma coisa entrou no meu olho junto com a água que ela jogou em mim, e Lavínia se desesperou. Esfreguei dizendo que não era nada. Mentira, era uma dor do caramba, mas eu não ia conseguir me controlar com os seus dela daquele jeito tão perto de mim. Fui andando pra trás, esfregando os olhos e dizendo que tava tudo bem, até que não tinha mais pra onde ir, ela estava na minha frente me encurralando. Lavínia encostou seu corpo encharcado no meu. Meu olho ardendo não importava mais, nem se eu quisesse agarrar ela. Ela também queria, sabia disso. Ela abaixou um pouco o rosto, vindo me beijar. Pude ver todo seu rostinho de perto, ela tinha buraquinhos por causa das covinhas, seu olhos de avelã... Daí uma tsuname caí!

– Nossa que chuva! - Exclamou ela.

– Caraca!

Saímos da piscina muito chatiados. Quer dizer, eu pelo menos estava com uma raiva do caramba! Droga universo, precisa tascar um dilúvio pra eu não beijar ela?! Peguei toalhas e entreguei pra ela.

– Se secar logo pra não ficar dodói. - Falei sem pensar.

– Dodói é? - Disse Lavínia, rindo.

– Hran, quer dizer, doente. - Droga mãe, porque você fala dodói comigo?!

Nos secamos um pouco e eu a levei pro quarto da Sara pra tomar um banho e se trocar. Deixei ela no banheiro do quarto e na hora que estava saindo, ouvi o barulho de alguma coisa caindo no chão.

– Lavínia, cê tá legal? - Perguntei.

– A-aham, okay... - Acho que percebeu a parada da blusa molhada.

Fui pro meu quarto, tomei banho quente, coloquei uma roupa seca, tudo isso. Mas minha cabeça tava lá naquele outro banheiro. Tentei, juro, mas não consegui, tive que entrar no quarto da minha irmã. Fiquei olhando pra porta, escutando o barulho do chuveiro ligado. Imaginei tudo que estava acontecendo ali, tudo MESMO! Não dava pra aguentar, ela estava do outro lado da porta sem nada! Estou de ter feito isso, mas na hora não dava pra segurar! Apoiei minha cabeça no braço que estava encostado na porta, olhei pra baixo, pro fecho um pouco alto demais. Enfiei a mão lá rápido, com a respiração dificil, não tava acreditando que ia fazer mesmo aquilo! Segurei o meu pênis firmemente e comecei a levantar e abaixar a pele envolta dele. Estava gostoso, principalmente na hora que eu abaixava a pele. Enquanto fazia isso, fiquei pensando nela na piscina com a blusa e o sutiã transparentes, ela naquele momento debaixo do chuveiro... É, não deu 2 minutos e tinha porra em toda a minha mão.

– Que nojo! - Falei.

– Lucas?! É você? - Gritou ela, fechando o chuveiro.

– É-é-é sim! Quer dizer, sou sim! - Me desesperei.

– Ata, que susto!

– Ha-haha, hehe, é só p-egar qualque roupa aqui da Sara tá?

– Okay!

Voltei pro banheiro do meu quarto e fiquei pensando no que fiz. Cara, tirando a parte meio nojenta da goza, que coisa!!!! Meu Deus, eu sei que fui visitar você por 5 segundos e voltei! Porque eu nunca tinha sentido isso até agora? Não dá pra escrever o que eu senti, não dá! Fiquei a esperando no sofá da sala, e quando desceu... Jesus, que linda. Estava com vestido vermelho da minha irmã, mas que nela (Lavínia) ficou perfeito!

– Que banho gostoso! - Disse ela, sentando do meu lado.

– Né. - Disse, mais pra mim do que pra ela.

– Brigada por tudo isso, foi legal! - Disse Lavínia, animada.

– Nada... A Sara sabe que você e eu... - Tentei dizer.

– Eu e você o que? - Vi um sorriso de canto de boca.

– Q-q-ue agente se fala sabe... - Uffa, escapei dessa.

– Ahh isso, acho que não.

– Hmmm.

– Isso ali é uma biblioteca? - Perguntei Lavínia, apontando pra uma porta meio aberta.

– Mais ou menos, mas se quiser dar uma olhada pode sim.

– Sério?! - Disse ela já animada. - Nossa, quantos livros!

– Aqui é o escritório do meu pai, mas ele e minha mãe guardam seus livros aqui.

– Nossa, que show! Eu adoro livros, adoro ler todos!

– Hmmm.

– E você?

– Eu lia bastante porque minha mãe me forçava, mas aí comecei a gostar aí depois eu me enchi e não leio muito agora.

– Sei... Nossa, quantos livros de românce! - Exclamou Lavínia.

– São da minha mãe, ela não me deixa ler esses daí.

– Porque não? - Perguntou a garota mais linda do mundo pra mim, curiosa.

– Porque ela diz que não é pra minha idade, aí combinamos que quando eu tivesse 11 anos e meio eu ia poder ler.

– Hahaha, entendo porque.

– Tsk.

– É brincadeira Lucas.

– Eu não sabia que você era tão palhaça. - Disse a verdade.

– Hahaha, é que só quem passa muito tempo comigo sabe como eu sou bobona... Você gosta?

– Gosto! - Disse rápido. - Hey, por que você não escolhe um?

– O que? Um livro?

– É, depois que você ler você devolve.

– Sério? - Sorriu. - Mas seus pais não vão brigar? Não vai dar problema?

– Não não.

– Vou confiar hein! Acho que vou levar esse aqui! - Lavínia pegou um Livro grosso com uma capa branca com dourado.

– E é o que? - Perguntei, curioso por saber o tipo de livro que ela gosta.

– É um romance bem pesado que eu já estava de olho. Porque eu tenho 14 anos eu não posso comprar nas lojas nem alugar numa biblioteca pública.

– Hm, e o que tem nesse românce pesado? - Perguntei.

– Coisas que você e eu só vamos saber daqui a um tempo.

– E vai demorar? - Me atrevi.

– Talvez sim, talvez não. Hahaha. - Brincou.

– Querida, CHEGUEI! - Disse meu pai, entrando na biblioteca. - Opa, olá.

– O-oi. - Disse Lavínia, envergonhada.

– Hey pai, essa é a Lavínia. - Não fiquei com vergonha, era meu pai e ele é meneiro. O problema é minha mãe.

– Oww, saquei. - Disse meu pai, entendendo o rolo e tentando parecer jovem. - Sua mãe já chegou?

– Ainda não.

– Luquinhas, eu tenho que ir. - Disse Lavínia, na cara que tava com vergonha.

Levei ela até a porta e ela se despediu com um beijo na minha bochecha, bem perto da boca!

– Eu adorei hoje!

Lavínia colocou um dedo na boca, meio que dizendo que era ficar em segredo. Tanto faz, segredo ou não, foi... foi... Ah sei lá! Foi FODA!!!!