Fanfic: As cartas que eu nunca mandei ♦ | Tema: Crepúsculo, PS. Eu te amo, um amor para recordar

Capitulo I - Sapos, eca.

Que Belo dia para um passeio, não é mesmo ? HAHA, Errado!

Prefiro olhar os vidros embaçando, a chaleira esquentando e meu coração congelando, que frio, acho que alguém lá em cima não gosta de mim, só pode! Besteira minha, é dezembro poxa. Ah ... que falta de educação a minha, nem me apresentei. Acho que eu não preciso, você vai entender mais sobre mim, ou não né, *risos*

Acordei um pouco cedo hoje, é véspera de Natal e eu vim passar o esperado dia 25 com meus pais; Isso mesmo, não moro com eles, eles moram no Texas, então é meio difícil conseguir alguma coisa por lá, desde de os meus 16 anos de idade eu me joguei no mundão e decidi morar com a tia Charlote, claro que esse não é o nome dela! Poxa, eu nem sei o nome da velha, ela era muito porra louca, não gostava do nome verdadeiro.

Minha tia morava em New York, mas a coitada morreu de um infarto, então, eu fiquei com a casa e a herança dela! Hoje eu tenho 19 anos, e vivo só desde os meus 17, mas pra o Texas eu não volto, pelo menos não para morar!

Eu estava distraída ouvindo Queen, eu confesso! Mas, ouvi de longe alguns passos, passos calmos, mas que não deixavam de serem escutados, passos que soavam como uma quebra daquele gelo. Os passos pararam, e no lugar deles o que começou foram as batidas na porta do meu quarto, eram batidas bem suaves! E eu com minha preguiça, claro! Não levantei para abrir a porta, cara, eu estou deitada quem precisa levantar ? No lugar de me levantar, eu gritei:

M: - Está só encostada!

Clara: - Bom dia querida! Como foi sua noite ?

M: - Foi ótima mãe! Se não fosse pelo barulho desse ar condicionado tudo estaria perfeito!

Clara: - Oh, minha querida! Vou pedir pra seu pai dar uma olhada. Hoje ele chega de viagem.

M: - Poxa, sério ?  eu disse com um sorriso no rosto.  

Clara: - Sim, e está morrendo de saudades de você! Filha, sentimos tanto a sua falta.

M: - Eu também mãe, eu também.

Clara: - Querida! Vamos ao mercado ? precisamos comprar algumas coisas.

M: - Nesse frio mãe ? reclamei

Clara: - Tudo bem se não for!

M: - Me dê 10 minutos.

Clara: - Te espero lá embaixo

Clara é minha mãe, acho justo o nome dela! É tão meiga, tão delicada.

Mamãe costumava a ser muito gentil, nunca me forçando a fazer nada que eu não quisesse! Sempre pacifica, quis entender o que se passava pela minha cabeça! Quanta inocência! Fazem pouco menos de 48 horas que eu estou em "casa", meu quarto permaneceu como eu o deixei desde a ultima vez que eu estive aqui, quantas saudades eu tenho desse cheiro, cheiro de chuva, cheirinho de passado, ah! 

Eu me levantei da cama, e os 10 minutos que eu havia prometido à mamãe já haviam acabado! poxa, é difícil levantar no frio, ok ?

Me direcionei ao banheiro que ficava no corredor, escovei meus dentes, lavei meu rosto, voltei para meu quarto e troquei de roupa! Me enchi de roupas de inverno, como eu odeio roupas de inverno; não arrumei meu cabelo, ele é um caso perdido, calcei meus sapatos surrados, mas que eu os amo, desci as escadas de madeira que davam na cozinha, HUUUUUUUUM, ovos e bacon! Que cheiro ótimo.

M: - Mãe! sua linda, você sabe que eu adoro.

Clara: - Sim minha querida!

Eu me aproximei da minha querida Clara e à abracei, sim! Eu sinto saudades de verdade, depois disso, ela colocou o meu café da manhã na mesa, como se fosse um banquete:

M: - Assim eu engordo sorri

Clara: - Meio difícil, lá na sua "terra" não engorda com fast food.

M: - Pois é, cadê o Mick?

Clara: - Aquele preguiçoso do seu irmão ainda dorme.

Continuei a comer, enquanto minha mãe lavava a louça; pouco tempo depois eu terminei, me levantei da cadeira e coloquei o prato na pia.

Mamãe olhou pra mim, com um olhar expressivo e falou:

Clara: - Vamos ?

M: Vamos 

Mamãe pegou as chaves do carro e as balançou, me jogou as chaves:

Clara: É com você!

M: Ótimo.

Fomos na direção da garagem.

Eu e a dona Clara entramos no carro, era tão belo! Simples, eu concordo. Mas, era tão bom estar em família, e ter a confiança e as chaves do carro, liguei o som do carro, que ainda no volume baixo eu conseguia ouvir:

Clara: - Centro da cidade, lembrás o caminho ?

M: - Conheço como se fossem minhas mãos sorri

Clara: - Então, vamos. Mamãe fez uma pausa, e deu um grito; - Poxa, minha música

E assim, aumentou o volume do som, eu reconheci, era Aerosmith, Angel.

Eu adoro essa música, cantei juntamente com ela, até a chegada ao centro da cidade, mas especificamente ao mercado, várias músicas tocaram  e nós cantamos, como nos velhos tempo! Até que nós chegamos ao estacionamento, parei o carro,descemos.

Clara: - Venha querida.

Me disse ela puxando-me pela mão.

Grandioso era aquele mercado, sim era o maior daquela cidadezinha de alguns habitantes, uns 30 mil, digamos assim! Fizemos nossas compras, compramos algumas outras coisas para o Natal, não acredito muito nisso, mas adoro o feriado! Concluida a nossa jornada de gastos nós voltamos para casa; me joguei no sofá, onde ali dormi, sem nem lembrar das horas. Sim, algum tempo eu fiquei ali imovel, até que ... ou não! Eu acordei, susto! 

M: - MÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃE, tem um sapo em cima de mim  gritei

Mick: - Não grita, não grita! É o Freddie;

M: - Seu moleque!

Mick: - Tenho mais sapos, que ver ?

M: - Não, eu não quero! Cadê a mãe ?

Mick: - Foi a igreja, logo ela volta!

M: - Que horas são ?

Mick: - 2 horas da tarde!

M: Ah, otimo.

Eu me levantei do sofá, ainda brava! E subi para meu quarto