Fanfic: O Tal Amor (VONDY) | Tema: Rebelde

Depois de suas lágrimas se esgotarem, ela entrou em um profundo sono. Um sono tão pesado que mal pode escutar o barulho do bater das árvores. E então, por fim acordou. Um pouco confusa, claro. Ainda não acreditando que tinha dormido deitada no chão de um lugar que não conhecia bem, que não tinha ninguém próximo. E seu subconsciente não pareceu demonstrar nenhuma preocupação com isso enquanto dormia.

Após abrir e fechar os olhos, ainda sonolenta. Ela levanta subitamente e percebe que era quase noite. Olhou ao redor. Nada a não ser o barulho das árvores se balançando devido ao vento que o horário proporcionava. Procurou o celular no bolso do casaco. Estava sem área. E além disso, quase sem bateria. Quanta falta de sorte!

E ainda tinha mais: o relógio marcava quase cinco e meia da tarde. O que era equivalente á uma hora e meia de sono e menos de meia hora para que a escuridão da noite chegasse totalmente. Respirou fundo, consciente que parecia sumir por tempo demais, o que poderia deixar todos preocupados.

Começou a caminhar e a observar o quão sombrio aquele lugar parecia ficar durante a noite. O que a fez perceber que tinha que acelerar o passo para não ter que presenciá-lo. Por alguns instantes, olhou para cima. As árvores acobertavam o céu, e parecia ficar cada vez mais escuro á medida que ela andava, quando a quantidade de árvores eram maiores, ela sentia mais medo. Um frio na espinha lhe subia invonluntariamente.

Um vento mais forte soprou, fazendo-a se arrepiar. E apertar os braços contra si. Fechou o zíper do casaco e continuou o trajeto que parecia ser um pouco longo.

O tempo parecia correr contra ela. Já faziam vinte minutos que estava andando depressa e mesmo que as árvores pareciam ter diminuido em quantidade, elas ainda existiam. E aparentavam não querer acabar.

Um barulho pretensioso vindo das entranhas daquele lugar lhe veio aos ouvidos de forma temerosa. Sua respiração ficou ofegante as batidas do seu coração aumentaram. Tinha levado um susto enorme. E por isso, começou a correr.

Seu estômago anunciava fome e sede, a deixando em mais ritmo de desespero possível. Ela realmente havia sido irresponsável de ter deixado Mauricio ir. Agora estava sozinha e desnorteada. Mas, por outro lado, aquele momento sozinha fez um pouco de bem. A fez refletir. Mas agora precisava mais que nunca entrar no colégio, antes que fossem a sua procura — se é que já não tinham realizado isso.

Depois de uns dez metros andando, finalmente conseguiu perceber uma abertura entre as árvores. O que significava felizmente o fim daquele ambiente. Uma ansiedade a moveu ainda mais rápido, o que não demorou muito tempo para que já avistasse o colégio. Mesmo sabendo que iria chegar lá em pouco tempo, continuou correndo. Mesmo fraca, mesmo não tendo condições. Continou.

Entrou cautelosamente, subiu para seu quarto tentando — e conseguindo — passar despercebido pelos outros alunos que estavam distraidos em alguma coisa. Só buscava uma coisa naquele momento: seu quarto. Os corredores pareciam também não ter saída, por um instante não os reconheceu mais. Esse pensamento apenas foi-se quando conseguiu visualizar aliviada. Seu quarto.

Vocês realmente fazem muuuuita falta, sabia? Mas eu to postando, porque eu sei que uma hora alguém vai aparecer. (é o que eu espero) Então, APAREÇAM, please *-*

Continua, comentem.