Fanfic: O Tal Amor (VONDY) | Tema: Rebelde

Ela mal pode olhar para conferir se havia alguém no quarto, apenas pareceu correr até sua cama e jogou-se nela. Agora estava sentindo todo o cansaço que carregava consigo, sua fome era grande, seus músculos pareciam estar quebrados, sua pele ardia.

Annie: Mas então, qual explicação vai nos dar agora? — seus olhos estavam arregalados, aproximou-se da cama, parecia analisar o estado da amiga. — Por onde pensa que andou, Dulce María? — passou a mão no rosto da amiga. — Oh, Dul... — seu olhar era preocupante. — Você está muito pálida!

O olhar de Dulce parecia ir e vir, estava sonolenta, Annie segurou suas mãos, estavam frias, seus olhos pareciam sem vida e totalmente perdidos.

Annie: Nós vamos ter que ir a enfermaria para checar se está bem! — segurou forte as mãos da amiga.— Consegue levantar? — Dulce não respondeu nada, mas parecia querer tentar.

Mesmo parecendo que todos seus ossos estavam estilhaçados, mesmo parecendo que todos seus músculos estavam rígidos demais para fazer algum movimento, mesmo sua pele parecer estar queimando, seus olhos ofuscando a cada piscada que dava, seus pés estavam dormentes e sua coluna, latejando. Ela tinha que estar bem. Ela tinha que fingir estar bem.

Fez força para levantar — a força que sequer sabia se tinha —, apertou as mãos de Anahí, tentando se equilibrar delas. Ergueu-se. Encarou-a. Quando pensou em sorrir, transferindo confiança.

Dulce: Annie.. — falou, mais alto. Em um tom desesperador. O mundo pareceu dar duas voltas e meia.

Annie: Dulce, calma! Olha, é melhor você se sentar. — estudava o olhar dela.

Mas Dulce não reagiu. Quer dizer, ela reagiu da maneira pior possível. Suas pernas fraquejaram, sua cor mudou, seu pescoço amoleceu, suas pálpebras cerraram.

Dulce tinha desmaiado.

Novamente.

A loira então, não pode conter o grito de desespero enquanto tentava equilibrar Dulce em seu colo até levá-la para a cama, enquanto olhava de um lado para outro se perguntando onde estaria Maite em um momento desses. A colocou na cama, ajeitando-a o máximo que pode. Pegou o celular, ligou para o último número sequer sabendo de quem era. Andava de um lado pro outro, sem saber o que fazer enquanto ninguém atendia o celular. Chegou perto dela de novo, a observou. Ouviu a voz dele no outro lado da linha.

Cara, cadê vocês? D: 

Já podem parar de brincar de esconde-esconde aushauhsuahsuahs 

Sdds :C