Fanfic: O Tal Amor (VONDY) | Tema: Rebelde

Angel: Mas como assim, Annie? Em relação a nós? — estranhou totalmente, Enrique não parecia gostar muito das amigas de Anahí.

Maite: Também não entendi essa, nós estamos incomodando? — concluiu adiantadamente.

Annie: Não, gente. Não é nada disso! — negou totalmente. — Vamos sair daqui primeiro, não quero ficar aqui nem mais um minuto. — rezingou. — Depois explico. — acresceu.

As três deram de ombros, e respeitaram a decisão de não falar mais no assunto. Saíram da casa de Annie e foram em direção ao shopping. O caminho até lá foi silencioso. Até que, o telefone de Annie toca, ela imediatamente atende juntamente com um suspiro implorando paciência.

Annie: Oi, pai. — falou, totalmente sem animo.

Enrique: Aonde está? Posso saber? Ou não sou mais seu pai?

Annie: Eu havia avisado que iria sair. — tentava manter a calma, sua voz era indiferente.

Enrique: Mas não disse que iria sair agora. — impaciente. — Volte pra casa! Não sairá hoje.

Annie: Não farei isso. — decidida. — Não posso furar com as meninas, pai. Me desculpe, mas Dulce não teve todo o trabalho para receber altas para depois irmos para casa por sua culpa.

Enrique: Não há só você aí, ela pode muito bem ficar com as outras! Agora venha, rápido. — ordenou.

Annie: Não vou! Que coisa. Ah, não dormirei em casa, ficarei na casa de minha mãe. Você não está com cabeça hoje pra ser “pai” . Já percebi. Beijos, tchau. Boa noite. — desligou o telefone, não permitindo que Enrique pronunciasse uma só palavra antes disso.

Dulce: O que é isso, em loira? — parecia surpresa. — Está revoltada?

Annie: Pior que estou. — devolveu. — Meu pai é um velho chato mesmo! — rolou os olhos., xingando outras palavras sutis ao vento.

As meninas preferiram não interferir nas reclamações em vão de Anahí, já que não adiantaria de nada. Ao chegar no shopping, as meninas fizeram tudo que tinha que fazer —  compras para a excursão, lancharam, se divertiram. —  Annie estava um pouco sem graça, porém não deixou-se abater por causa de seu pai, seria perca de tempo e pedido para mais dores de cabeça. Preocupar com o que ele falava agora só iria deixá-la ainda mais chateada e amargurada.

Estavam em frente á uma clinica veterinária, onde na vitrine era cheio de cãezinhos fofos. Elas não resistiram, após pararem durante algum tempo os mimando pela vitrine, finalmente entraram.

Angel: Eu sou doida por um bulldog. — disse para Maite, enquanto paparicava um filhote da raça totalmente desajeitado.

Maite: Quando eu era criança eu tive um. — sorriu, colocando suas mãos no vidro para que ele tentasse pegar — Mas eu tive que me mudar então ele ficou morando na casa da minha avó.  Um ano depois ele morreu. Só fiquei sabendo disso depois de um tempo, quase morri de tanto chorar.

Angel: Eu nunca tive um cãozinho. — lamentou-se.

Dulce olhava um filhote labrador, sempre fora louca por essa raça, estava segurando-se para não comprar um, pois sabia que não tinha tempo para cuidar dele.

Dulce: Eles são muito fofos. — os observou. — Sempre quis ter um labrador ou um husck. São lindos demais!

Annie: Meu tio tinha um Husck, ele morreu de velhice. Era muito lindo! — sorriu. — Tenho foto com ele lá em casa, depois mostro. 

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